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Damn Reincarnation – Capítulo 87

Kristina Rogeris (5)

Depois de derramar uma poção em sua mão, Eugene enrolou um curativo em volta dela. Se quisesse voltar ao castelo, precisava escalar de volta o penhasco íngreme com a mão assim, mas isso não era muito difícil para Eugene.

Depois de subir o penhasco, enquanto se dirigia para o castelo, encontrou Ciel no caminho até lá.

— O que há com a sua mão?! — Ciel gritou com uma expressão alarmada e correu até Eugene.

Ela pegou a mão dele que estava envolta em bandagens e tocou suavemente as costas da mão dele.

— Você brigou com alguém? — Perguntou Ciel.

Eugene ergueu uma sobrancelha.

— Com quem eu teria brigado?

— Com meu pai? — Ciel hesitantemente propôs.

— Você acha que sou louco? — Eugene bufou e tentou soltar sua mão, mas Ciel se recusou a soltar.

Com uma expressão de incredulidade no rosto, ela olhou para as bandagens manchadas de sangue e perguntou:

— Então… Você brigou com o Líder do Conselho?

Eugene suspirou.

— Eu realmente preciso ter entrado em uma briga, só porque minha mão está sangrando?

— Então por que você está sangrando?

— Aconteceu de alguma forma.

A verdade era que ele tinha cerrado o punho com muita força, e então o esmagou em uma árvore em um acesso de raiva. Então definitivamente não poderia dizer a ela por que estava realmente sangrando.

Com Eugene se recusando a dizer qualquer coisa, Ciel também parou de perguntar sobre isso.

Respirando fundo, Ciel desembrulhou as bandagens em volta da mão de Eugene. Graças à poção, o sangue parou de fluir das feridas e já estava começando a cicatrizar. Para Eugene, isso significava que era apenas um arranhão.

No entanto, a reação de Ciel foi diferente. Vendo as feridas que ficaram em suas mãos, ela adivinhou como elas apareceram. Ela viu as marcas de unhas profundamente incrustadas na palma de sua mão, bem como os nós dos dedos abertos.

— Por que você ficou tão bravo? — Ciel perguntou depois que ela juntou as pistas.

— Eu realmente tenho que responder isso? — Eugene se esquivou da pergunta.

— Se não quiser responder, não precisa. E mesmo que eu implorasse, quando foi que você já disse algo que não queria dizer? — Ciel reclamou.

Eugene riu em vez de responder. Ciel olhou para Eugene com um olhar irritado em seus olhos, e então tirou um pequeno kit de primeiros socorros do bolso.

— Apenas deixe assim. Vai ficar tudo bem amanhã. — Eugene disse a ela.

— Sim, parece que sim. — Ciel reconheceu relutantemente: — Desde que éramos jovens, você sempre foi estranhamente rápido para se recuperar. Sabia? Houve um tempo em que meu irmão e eu suspeitamos seriamente que você pudesse ser meio troll.

— Eu realmente não me importo, mas não acha que estava sendo muito rude com meu pai?

Pelo que Eugene conseguia se lembrar, sua mãe era um ser humano perfeitamente normal. Ela faleceu antes que Eugene pudesse dar seus primeiros passos, então não tinha lembranças dela, mas definitivamente não era uma troll.

— Bem, éramos muito jovens, então não é de surpreender que tenhamos uma ou duas ideias sem sentido. — Ciel admitiu enquanto espremia uma quantidade generosa de pomada na ponta do dedo e começava a esfregar nas feridas de Eugene. — Enfim, você não vai me contar o que aconteceu?

— Não quero falar sobre isso, e não é algo que eu possa revelar a você sem permissão. — Confessou Eugene.

— Então não tem jeito mesmo. — Ciel cedeu facilmente.

Qualquer coisa relacionada ao túmulo de seu ancestral tinha que ser mantida em segredo. O que quer que tenha acontecido lá, Ciel não tinha autoridade para ouvir sobre isso. Depois que Ciel terminou de passar a pomada, Eugene puxou sua mão.

Foi a vez de Eugene questionar Ciel.

— Já é tão tarde da noite, então o que você está fazendo aqui?

— Só dando uma volta. — Ciel respondeu alegremente.

— Tudo bem, você pode continuar sua caminhada. Vou entrar e dormir um pouco.

Os lábios de Ciel se projetaram em um beicinho. Naturalmente, a caminhada era apenas uma desculpa. Desde que Kristina tinha arrastado Eugene para algum lugar, ela estava apenas vagando do lado de fora do castelo, tentando descobrir o que estava acontecendo.

Normalmente, ela teria reprimido obstinadamente e grudado nele até obter uma resposta, mas agora Ciel não se atreveu a fazê-lo. Por alguma razão, ela sentiu que o Eugene desta noite estava muito diferente do que normalmente era.

Desse modo, Ciel sorriu suavemente e acenou para Eugene com um:

— Boa noite.

Eugene sorriu com sua consideração falsa e passou por Ciel.

Ele logo foi recebido com outro interrogatório.

— De onde você acabou de voltar?

Cyan, que havia acordado de seu cochilo, estava no ginásio. Vendo como estava suando profusamente, parecia que estava treinando diligentemente, seguindo as instruções do livro que Eugene lhe dera. Normalmente, Eugene teria ficado satisfeito em ver isso e poderia ter lhe dado alguns conselhos, mas esta noite ele apenas deu um tapinha no ombro de Cyan algumas vezes e passou.

— O que há com esse desgraçado? — Cyan xingou com uma expressão de nojo no rosto, mas assim como Ciel, ele não persistiu em procurar uma resposta.

Em vez disso, apenas inclinou a cabeça e olhou para as costas de Eugene com olhos preocupados quando este entrou no castelo.

Sem nem mesmo tomar um banho, Eugene voltou para seu quarto. Depois de jogar casualmente o Manto das Trevas de lado, ele se sentou em sua cama e se perdeu em pensamentos por alguns momentos.

“Ainda não”, ele lembrou a si mesmo.

O Domínio Demoníaco no Norte, também conhecido como Helmuth. Tempest queria que ele o conquistasse. Isso era o que Eugene queria também.

No entanto, não importava o quão ardentemente o vento soprasse em apoio, coisas impossíveis ainda eram impossíveis. Mesmo que Eugene desse tudo de si, como estava agora, ainda era impossível para ele matar Amelia Merwin. Deixando de lado seu orgulho e outras coisas, Eugene tinha certeza disso.

“Dito isso, também é impossível entrar em Helmuth e lentamente tentar aumentar minha força dessa maneira. Porque há mais de um ou dois malditos atualmente me observando.”

Balzac Ludbeth lhe dera um aviso. Havia muitos demônios em Helmuth, e o Rei Demônio do Encarceramento não era o único Rei Demônio à espreita lá. Ainda havia o Rei Demônio da Destruição para ser cauteloso. E mesmo o Rei Demônio do Encarceramento não podia estar completamente confiante em controlar todos aqueles que o serviam.

Mas isso não era tudo, era? Havia muitos outros demônios de alto escalão em Helmuth que queriam ascender ao trono do Rei Demônio. Para eles, um filhote de leão perdido do clã Lionheart certamente seria uma presa atraente.

Ele estava confiante de que seria capaz de se proteger da maioria dos perigos. No entanto, os perigos que poderia enfrentar em Helmuth estariam muito além dos limites do perigo comum. Mesmo naquela época, trezentos anos atrás, ainda era um lugar terrível.

“Mesmo como Hamel.”

Eugene levantou a mão que estava toda manchada de unguento.

“Preciso superar meu antigo eu.”

Trezentos anos era um período de tempo muito longo. Enquanto Hamel estava morto, o povo demônio de Helmuth com certeza ficou ainda mais forte.

“Mas eu não posso fazer isso sozinho.”

Ele precisava de Sienna.

Eugene tirou as folhas da árvore do mundo que guardava em um de seus bolsos.


Na manhã seguinte, Eugene colocou o manto sobre os ombros.

Ele estava se sentindo bem revigorado. Não teve nenhum sonho e dormiu profundamente.

Agora, estava apenas com fome.

— Parece que está tudo melhor. — Disse Eugene com um sorriso malicioso enquanto olhava para sua mão sem marca. Ele arrumou grosseiramente o cabelo desgrenhado e depois saiu do quarto.

Um subordinado estava esperando por ele do lado de fora.

— Jovem Mestre Eugene. O café da manhã está—

— Não precisa. — Eugene interrompeu o homem.

Sem parar, Eugene caminhou pelo corredor, apenas para que o subordinado o seguisse.

— Tem convidados esperando por você no andar de baixo. — Informou-o.

— Eu sei. — Respondeu Eugene com uma risada.

Ele desceu para o primeiro andar e chutou a porta da sala de estar.

Alguém lhe perguntou assim que entrou:

— Dormiu bem?

Como ele esperava. Uma das convidadas era Kristina Rogeris. Gilead e Doynes também estavam esperando na sala com ela. Depois que Eugene inclinou a cabeça para eles, se sentou em frente a Kristina.

— Já não lhe disse que não me tornaria uma espécie de herói? — Eugene a lembrou.

— A revelação divina me confiou esta missão de apoiá-lo. — Insistiu Kristina, pegando sua xícara de chá com um sorriso suave. — Então, não importa quais sejam seus planos, Sir Eugene. Como a Santa, devo acompanhá-lo.

— Não há outras opções? — Eugene perguntou, inclinando a cabeça para o lado. — Prefiro itens de valor material a coisas vazias como reconhecimento. O Império Sagrado não tem nada que possa me dar?

— Já não basta a Espada Sagrada?

— Isso já pertence ao clã Lionheart, para começo de conversa.

— Estritamente falando, a espada ainda pertence ao Império Sagrado, e só está sendo mantida no cofre do tesouro do clã Lionheart por segurança. No entanto, já que o Deus da Luz o aprovou, você deve poder ser reconhecido como o mestre da Espada Sagrada. Depois de tomar outro gole de sua xícara, Kristina pousou a xícara. — Assim como o Grande Vermouth.

— Como eu disse, estou perguntando se há mais alguma coisa além da Espada Sagrada? — Eugene persistiu.

— Eu já lhe disse isso ontem, mas enquanto o Império reconhece Sir Eugene como o próximo herói, para sua própria segurança, eles não podem anunciar ao mundo ainda. — Kristina o lembrou.

Isso era apenas compreensível. Mesmo trezentos anos antes, depois que Vermouth foi proclamado como o herói, teve que enfrentar um monte de problemas irritantes quando se tornou o mestre da Espada Sagrada.

— No entanto, se Sir Eugene vier comigo ao Império Sagrado, tenho certeza de que o Papa, como representante de Deus, lhe concederá o que desejar. — Prometeu Kristina.

— Tudo bem então. — Disse Eugene, estendendo a mão e pegando um dos biscoitos que haviam sido colocados ali como petisco. — Não preciso de mais nada. Mas Senhorita Kristina, você pode me dizer o quão útil você é?

— Hã? — Kristina fez um ruído interrogativo.

— Estou perguntando se você é útil. — Repetiu-se Eugene. — Como candidata a santa, já que até conseguiu se tornar bispa auxiliar, deveria pelo menos ser considerada uma sacerdotisa excepcional, certo? Então, quão boa você é em usar magia sagrada?

— Embora eu não tenha certeza de que tipo de nível Sir Eugene espera de mim, vou tentar. — Kristina aceitou seu desafio e levantou um dedo. Os olhos de Eugene se estreitaram quando olhou para o biscoito que estava segurando. Em algum momento, o biscoito que Eugene estava segurando em suas mãos se transformou em um pão.

— Como Santa, devo ser capaz de realizar milagres de tal nível. — Gabou-se Kristina com orgulho.

— Algo assim é simplesmente inútil. Eugene a criticou duramente.

— Também posso transformar água em vinho. — Argumentou Kristina com pouca confiança.

— Mas você não pode realmente fazer álcool de verdade, pode? Assim como este pão, no final, tudo o que você fez foi mudar um pouco sua aparência. Não vai te encher tanto quanto o pão de verdade.

Anise também conseguia facilmente fazer milagres como esses. Sem os milagres de Anise, eles não seriam capazes de pegar e comer as bestas demoníacas em Helmuth, e não poderiam beber a água contaminada que era encontrada lá.

No entanto, como o que Eugene havia dito, esses milagres não eram realmente uma mudança de vida. Se você não tivesse biscoitos em primeiro lugar, não poderia transformá-los em pão. E Anise, que bebia álcool enquanto afirmava que era água benta, não bebia o vinho que ela mesma havia feito, porque não conseguia realmente embriagá-la.

Eugene continuou seu interrogatório:

— Você é capaz de recolocar membros decepados?

Cristina hesitou.

— Isso…

Eugene continuou.

— Você pode regenerar o sangue perdido de uma ferida?

Kristina ficou estupefata com essas exigências absurdas.

— Você pode reformar um globo ocular despolpado?

— Isso é impossível.

O sorriso desapareceu do rosto de Kristina. O que Eugene havia descrito eram coisas que poderiam ser consideradas verdadeiros milagres. Em toda a história do Império Sagrado, a única capaz de realizar tais milagres era a Fiel Anise, que acompanhou Vermouth em sua jornada.

— Atualmente, é impossível realizar um milagre no mesmo nível da Senhorita Anise. No entanto, também fui nomeada como Santa. Algum dia, poderei realizar milagres tão incríveis quanto os da Senhorita Anise. — Afirmou Kristina, recuperando a confiança.

— É mesmo? — Eugene perguntou em desconfiança.

Anise tinha sido realmente especial. Então, embora isso tenha sido decepcionante, para Eugene, que não era capaz de usar magia de cura, estar acompanhado por Kristina não era uma coisa tão ruim. No mínimo, teria uma mão extra para lidar com lesões.

— Lorde Patriarca. — Disse Eugene, finalmente virando a cabeça para Gilead e Doynes.

Como escolheram entrar sem bater, Eugene respondeu apenas tratando-os como parte do cenário enquanto se dirigia a Kristina.

No entanto, os dois não pareciam estar incomodados com isso. Embora pudessem ter repreendido Eugene por ser rude, nenhum deles parecia querer transformar isso em algo grande. Pelo menos, era isso que Gilead estava pensando. Eugene sempre foi um garoto de espírito livre desde que era jovem. No entanto, agora que uma Santa veio procurá-lo para declará-lo um herói, era natural que suas emoções estivessem um pouco tensas.

Eugene imediatamente pediu:

— Sobre a Espada Sagrada no cofre do tesouro, estaria tudo bem pegá-la emprestada por um tempo?

— Hm. — Gilead poliu sua xícara de chá enquanto considerava isso por alguns momentos.

Ele ainda estava um pouco incerto sobre como deveria lidar com toda essa questão.

Primeiro, havia o fato de que os restos mortais de seu ancestral não foram encontrados em seu túmulo. Gilead e Doynes ficaram discutindo isso até o final da manhã. Os únicos que sabiam disso em todo o clã Lionheart eram Eugene, Gilead e Doynes. Por enquanto, eles definitivamente não poderiam compartilhar esse problema com os outros anciãos.

Embora fosse impossível ter certeza de todos os fatos, eles podiam pelo menos ter certeza de algumas coisas. O funeral de estado foi tudo uma mentira. Seu antepassado fingiu sua morte e desapareceu em algum lugar… Era impossível para seus descendentes adivinhar suas razões para isso agora que trezentos anos já haviam se passado.

No entanto, desde sua suposta morte, a figura de seu ancestral nunca apareceu aos olhos do mundo. Para o clã Lionheart, isso era reconfortante e inquietante.

E agora, pela primeira vez em trezentos anos, o Império Sagrado havia reconhecido o próximo ‘herói’ após o Grande Vermouth. A Espada Sagrada do clã Lionheart originalmente pertencia ao Império Sagrado. Embora o clã pudesse estar usando a espada como seu símbolo pessoal, ninguém foi capaz de se tornar o verdadeiro mestre da Espada Sagrada desde o tempo de seu grande ancestral. Apenas o Patriarca era capaz de ‘sacar’ a Espada Sagrada, mas mesmo assim, era impossível para eles fazerem com que sua espada emitisse uma luz brilhante como nas lendas.

— Você não gosta da ideia de ser o herói, mas ainda quer a Espada Sagrada? — Doynes perguntou com um sorriso.

Só porque os tesouros no cofre pertenciam à família principal, isso não significava que o Patriarca tinha permissão para fazer o que quisesse com eles. Especialmente para aqueles itens importantes como a Espada Sagrada, o Patriarca ainda precisava buscar o consentimento do Conselho.

— Prefiro morrer a aceitar esse título, mas como a Santa ali já me chama de herói sempre que me vê, o que mais posso fazer? Além disso, só porque eles me chamam de herói, não significa que eu precise fazer algo heroico imediatamente, como o que nosso ancestral fez. — Eugene respondeu com um encolher de ombros. — Ah, claro. Mesmo que a Santa tente me forçar a fazer algo heroico, eu definitivamente não vou concordar com isso. Não tenho certeza se o Líder do Conselho já ouviu falar sobre isso, mas sou o único que decide o que vou fazer.

— Mesmo que vá contra o que a família quer que você faça? — Perguntou Doynes.

— Sim. — Respondeu Eugene, sem recuar nem um pouco. — Não farei nada vergonhoso. E não tentarei nada que diminua o prestígio da família. Isso não é bom o suficiente para você?

— Não acredito no Deus da Luz. — Disse Doynes com um aceno de cabeça. — No entanto, não posso duvidar da visão de um deus. Se o deus diz que você é um herói, então deve haver uma boa razão para dizer isso. Como Líder do Conselho, respeitarei sua vontade. Contanto que você… Permaneça fiel ao nome Lionheart. Contanto que você não nos envergonhe ao seguir os passos de seu ancestral, o clã o apoiará.

Embora esta fosse uma declaração de apoio, também era um aviso flagrante. Doynes estava deixando claro que eles não teriam escolha a não ser intervir se ele começasse a se comportar excessivamente arrogante.

— Sim. — Eugene aceitou o aviso com uma risada.

Doynes olhou para Eugene, que não estava nem um pouco intimidado, com um olhar estranho, mas acabou concordando.

— Em circunstâncias normais, isso teria sido discutido com os outros anciãos. Mas parece que não podemos fazer isso com esse problema. Desse modo, Patriarca, nosso conselho terá que manter os olhos fechados durante este próximo mês. — Doynes disse.

— Com essas palavras, você quer dizer… Certo, entendi. — Gilead se virou para olhar para Eugene com um sorriso malicioso. — Se precisar de mais alguma coisa, é só me dizer. Como Patriarca, abrirei com prazer a porta do cofre do tesouro e permitirei que você pegue a Espada Sagrada.

— Tudo bem se eu levar algumas outras coisas também? Eugene perguntou, não querendo perder esta oportunidade. — Já que vou pegar emprestado, gostaria também de pegar algumas das outras armas que nosso ancestral usou.

— Haha! — Doynes caiu na gargalhada, incapaz de se conter por mais tempo. Ele olhou para Eugene enquanto batia no joelho em diversão. — Garoto, você realmente é ganancioso.

— Bem, não é como se elas tivessem muitas chances de serem vistas do lado de fora do cofre do tesouro, não é? — Eugene argumentou.

— Todos os tesouros do cofre pertencem à família principal. Embora possam não estar em uso, porque não há necessidade deles no momento, não há garantia de que a necessidade deles não surgirá no futuro. — Argumentou Doynes.

— Mas não estou dizendo que quero levar tudo, só quero levar — não, pegar emprestado as armas usadas pelo nosso ancestral. Enfim, todas elas não podem escolher seu legítimo dono? — Eugene atirou de volta.

A Lança Demoníaca, Luentos estava atualmente com Doynes, Dominic tinha o Martelo de Aniquilação e até Gilead tinha uma espada que havia sido usada por Vermouth.

— Patriarca, o que você acha? — Depois que Doynes olhou silenciosamente para Eugene por alguns momentos, se virou para falar com Gilead.

Embora a pergunta tenha sido repentina, Gilead não entrou em pânico e esfregou o queixo por alguns momentos enquanto pensava nisso.

Ele estava considerando seus outros filhos. Eward não podia reivindicar nada, mas… Uma vez que se tornassem adultos, Cyan e Ciel também teriam a chance de entrar no cofre do tesouro e pegar uma arma.

— A Espada da Chuva Fantasma deve ir para Ciel. E acho que o Escudo de Gedon seria uma boa opção para Cyan. — Gilead propôs.

— Se for esse o caso, então levarei a Espada Sagrada, a Espada Devoradora, Asphel, o Raio Pernoa e a Lança Dracônica, Kharbos. Dessa forma, estou pegando emprestado apenas quatro das armas. — Eugene prontamente aceitou o acordo.

Até Eugene concordou que a Espada da Chuva Fantasma combinava bem com Ciel. Levaria muito tempo para ela se acostumar, mas contanto que pudesse lidar bem com a arma, seria um bom ajuste para a esgrima de Ciel.

“Embora o escudo de Gedon seja um pouco inesperado para Cyan.”

Sempre que lutavam, Cyan não usava um escudo. Claro, isso não significava que Cyan não estava familiarizado em como usar um escudo.

Isso era em grande parte influência de Eugene. A imagem de Eugene habilmente empunhando uma espada e um escudo enquanto rasgava um Minotauro em pedaços estava indelevelmente gravada na mente de Cyan.

Eugene sentiu que seria um estilo de luta bastante viável se Cyan tivesse o escudo de Gedon em seu braço esquerdo. Uma vez que se tornasse bom em aparar, a defesa de Cyan seria impermeável a praticamente qualquer ataque.

“Não tenho certeza de mais nada, mas preciso pelo menos de Asphel.”

A Espada do Luar era muito forte, mas se queria ser capaz de invocar Tempest corretamente, precisava economizar enormes quantidades de mana. Se usasse Asphel junto com a Fórmula do Anel de Chamas, seria menos propenso a sofrer de esgotamento de mana.

— Essas três armas são extremamente difíceis de usar, e é por isso que não são frequentemente vistas fora do cofre do tesouro. — Doynes aconselhou Gilead.

— Se for Eugene, tenho certeza de que saberá lidar bem com Asphel. Ele também é bom em empunhar várias armas diferentes, então certamente empunhará o Raio e a Lança Dracônica com mais habilidade. Gilead declarou com confiança seu apoio a Eugene.

— Hm… — Doynes esfregou o queixo por alguns segundos enquanto ponderava sobre suas preocupações. — Se é isso que o Patriarca quer, então também darei minha aprovação para isso. No entanto, essas são todas armas valiosas, ele precisa tomar os devidos cuidados ao manuseá-las.

— Claro que vou. — Disse Eugene, balançando a cabeça e sorrindo brilhantemente. — Posso ir buscá-las?

— Você quer dizer imediatamente? — Doynes perguntou duvidosamente.

— A Cerimônia de Maioridade acabou. Existe alguma outra razão pela qual eu deveria ficar no Castelo dos Leões Negros por mais tempo? — Eugene perguntou.

— Pode ser o caso, mas… — Doynes virou-se para olhar Gilead com uma expressão hesitante no rosto. — Para abrir a porta do cofre do tesouro, o Patriarca deve estar acompanhando você. No entanto, ainda há muitas coisas para o Patriarca discutir antes de partir.

— Se é esse o caso, então não tem jeito mesmo. — Eugene concordou facilmente.

— Além disso, o teste pode ter acabado, mas a Cerimônia de Maioridade ainda não terminou. — Doynes o corrigiu. — A Cerimônia de Maioridade em si será realizada no Salão Principal amanhã, então, se você quiser sair o mais rápido possível, ainda precisará esperar pelo menos dois dias.

— Há mais alguma coisa que eu precise fazer para me preparar para a cerimônia? — Eugene verificou.

— Talvez tomar um banho? — Sugeriu Doynes.

— Isso é algo que eu faço todos os dias. Eugene sorriu em advertência, mostrando orgulhosamente todos os dentes.

Doynes sorriu mais uma vez, divertindo-se com o atrevimento de Eugene.

— Depois de sair do castelo, você vai ficar na propriedade principal? — Perguntou Doynes.

— Não. — Respondeu Eugene imediatamente.

Naquele momento, Kristina ainda estava olhando para o pão que Eugene havia colocado na mesa.

Eugene olhou para ela antes de continuar:

— Já que a Santa declarou que vai me acompanhar, gostaria de fazer uma curta viagem.

Doynes repetiu:

— Uma viagem? Para onde?

— Para a Floresta Samar.

— Gah… — Kristina engasgou, e virou-se para Eugene com uma expressão alarmada. — Também ouvi rumores de que a Senhorita Sienna pode ter entrado em reclusão lá. Poderia ser… Você realmente vai procurar por ela, Sir Eugene?

— Bem, eu também sou discípulo da Senhorita Sienna, então por que não? — Eugene respondeu com um aceno de cabeça: — O Deus da Luz não lhe enviou nenhuma revelação sobre ela?

— Não recebi nenhuma revelação assim. — Admitiu Kristina com relutância.

— Você perguntou a ele sobre a Senhorita Anise?

— Os ex-santos e os sacerdotes esperavam receber uma revelação sobre o paradeiro da Senhorita Anise, mas nunca ouviram nada.

— Houve alguma resposta à saudação que enviei a ele ontem?

— Suas palavras são realmente ultrajantes. — Kristina o repreendeu, suas bochechas se contorcendo enquanto tentava manter o sorriso.

— Eu só estava curioso. — Eugene riu maliciosamente enquanto bebia seu chá.

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Qin Shin HuangD
Membro
Qin Shin Huang
1 mês atrás

Cara essa novel é mt boa pprt

Flavin
Membro
Flavin
4 meses atrás

E fd que essa novel não e tão famosa quase não tem gente nos comentários mais ela e realmente boa dms só teve 4 obras que me fizeram vontade de ir pro light novel e essa e uma delas

Saefel
Membro
Saefel
4 meses atrás
Resposta para  Flavin

Quais foram as outras 3?

the kurt wow
Membro
the kurt wow
4 meses atrás
Resposta para  Flavin

Realmente uma obra muito bem escrita, como nn sou muito proficiente no assunto de leitura de novels, digo com supresa que essa obra é genuinamente fácil e divertida de ser lida.

EspantaXota
Visitante
EspantaXota
6 meses atrás

obrigado pelo cap

FuraTripa
Visitante
FuraTripa
1 ano atrás

Obrigado pelo cap

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