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Dao of the Bizarre Immortal – Capítulo 178

Aldeia

Enquanto viajavam, Bai Lingmiao seguiu Li Huowang de perto, ocasionalmente tirando seu lanço para limpar o suor.

Os dias mais quentes do ano estavam por vir e o clima se tornou extremamente complicado e quente. Mesmo que estivessem viajando quando o sol ainda estava fresco, o suor continuou a escorrer por seus corpos.

Após limpar o suor de Li Huowang, Bai Lingmiao propôs: — Sênior Li, está quente demais para viajar à tarde ou à noite. Provavelmente devemos descansar agora e viajar de manhã.

Li Huowang assentiu e tirou o mapa da carruagem antes de examiná-lo cuidadosamente.

Eles ainda estavam na fronteira do Reino de Si Qi. Felizmente, não jogaram o mapa fora.

— Que tal pularmos o almoço hoje? Tem uma aldeia perto daqui. Se não pararmos e aumentarmos o ritmo, poderemos chegar lá e passar a noite.

Todos se animaram quando ouviram que poderiam dormir numa cama.

Após viajar por duas horas, finalmente viram alguns campos. Até agora, suas gargantas estavam completamente secas. Atrás dos campos estavam casas com telhas pretas. Eles finalmente chegaram à aldeia.

— Olha, tem até flores ao lado dos campos. Esta flor vermelha é linda — disse Bai Lingmiao.

Assim que estava prestes a pegar algumas, Li Huowang a impediu: — Espera, essas flores não parecem certas.

Li Huowang inspecionou cuidadosamente as flores vermelhas. As flores tinham pétalas enroladas que se espalhavam para fora.

— Estes são lírios-da-aranha-vermelha — falou Li Huowang.

Mesmo que não lembrasse mais quem contou sobre elas, lembrava que estas flores eram sombrias por natureza.

Ao ouvir suas palavras, todos ficaram sem palavras. Estava claro que ninguém sabia do que Li Huowang estava falando.

— Haha, você é pior que eu em reconhecer flores.

Naquele momento, uma risada animada veio de longe.

Todos se viraram e viram um jovem descalço caminhando com uma cesta de bambu nas costas. Ele parecia ter sete ou oito anos.

— Estas não são lírios-da-aranha-vermelha. São flores caranguejo. Minha mãe me contou que não podemos dar estas flores aos porcos ou terão diarreia — falou o jovem. Então, tirou uma foice da cesta de bambu e cortou algumas flores caranguejo.

Estava claro que o garoto viu as flores várias vezes. Ele provavelmente era alguém da aldeia.

Li Huowang ponderou suas opções e se aproximou do garoto: — Garoto, o que está fazendo?

— Estou colhendo um pouco de grama para os porcos. Temos dois porcos em casa e coleto comida para eles todo dia! Quantos porcos você tem em casa? — perguntou o garoto.

Quando ouviu que Li Huowang não tinha porcos, ele riu: — Haha! Sua casa é muito pobre! Pensar que você é mais pobre que nossa família!

— Sim, minha casa é muito pobre. Você mora na aldeia? Pode nos mostrar o caminho? — pediu Li Huowang.

— É claro! — O garoto não suspeitou deles e os levou até a aldeia.

— Vocês ainda estão em guerra? — perguntou Li Huowang.

— Guerra? Não tem guerra aqui. Meu terceiro tio foi levado, mas voltou recentemente.

— Ah, isso é bom. É ótimo não ter guerra. — Li Huowang obteve facilmente a informação de que precisava da criança.

Esta aldeia se chamava Qianjia. Mal havia cem pessoas morando aqui. Para sobreviver, os aldeões cuidavam dos campos no verão e iam à floresta em busca de alimento no inverno. Havia muitas aldeias nas montanhas no Reino de Si Qi, então não era algo estranho.

As aldeias como estas muitas vezes evitavam forasteiros, mas sob a “força” do dinheiro, Li Huowang e seu grupo conseguiram um local para dormir na casa da criança.

Assim que moveu a mão para pegar os Registros Profundos da cintura, não encontrou nada.

Os Registros Profundos foram perdidos durante a batalha anterior.

— Ai ai.

Li Huowang ficou um pouco triste por perdê-lo. Mesmo que o preço para usá-lo fosse duro, não exigia cultivo ou prática para conseguir usar os poderes sobrenaturais. Contanto que estivesse disposto a pagar o preço, ele conseguiria obter uma quantidade equivalente de poder.

Sem isto, teria que recorrer à espada que a Abadessa deu.

— Ah, e isto também. — Li Huowang tirou a Escritura Ardente coberta de cera branca e começou a estudar as anotações lentamente.

Agora que perdeu os Registros Profundos, precisava aprender mais métodos para preservar sua vida. Pelo menos, a Escritura Ardente o permitiria curar suas feridas.

Bai Lingmiao tinha trazido uma tigela de batata-doce assada, mas saiu de mansinho do quarto quando viu Li Huowang estudando.

Ela pensou sobre isto por um momento e riu antes de caminhar até o quarto de Xiaoman: — Xiaoman, quer comer algumas batatas-doces assadas?

No entanto, Bai Lingmiao tinha acabado de entrar quando viu Xiaoman vomitando profusamente.

Vendo isto, Bai Lingmiao ficou chocada. Ela largou a tigela e começou a afagar rapidamente as costas dela.

Após um tempo, Xiaoman finalmente parou de vomitar e sentou-se na beira da cama enquanto tentava recuperar o fôlego.

— Você comeu algo estragado? Isso não deve ser possível. Todos comeram a mesma coisa, então por que você é a única vomitando? — perguntou Bai Lingmiao.

Xiaoman balançou a cabeça: — Está tudo bem. Provavelmente tirei o cobertor noite passada e fiquei doente.

— Mas você não tira a coberta quando dorme…

Chun Xiaoman desviou o olhar e fez um pedido: — Poderia me ajudar a ferver um pouco de sopa de gengibre? Ajudaria muito.

— Então… tudo bem.

Após um momento de hesitação, Bai Lingmiao saiu do quarto.

Quando Chun Xiaoman a viu sair, suspirou de alívio. Ela levantou a coberta, revelando um pergaminho de bambu vermelho-sangue.

Na caverna, Chun Xiaoman encontrou uma cópia dos Registros Profundos e o escondeu.

Ela viu o Sênior Li usar algumas vezes e sabia os riscos que vinham junto. Contudo, ela superestimou sua própria tolerância. Quando lembrou dos sacrifícios cruéis escritos nos Registros Profundos, ela quase vomitou de novo.

Ela finalmente soube quanto Li Huowang sofreu por todos e quão doloroso tudo isto foi.

Após vomitar novamente, se fortaleceu e leu o conteúdo novamente.

Comparado ao seu sofrimento, ela estava mais preocupada com o quanto estava em dívida com outra pessoa.

Ela odiava como o Sênior Li lutava por eles sempre que algo acontecia — odiava como se sentia fraca.

Após matar seu próprio pai, ela jurou que não continuaria mais sendo uma fraca.

— Se o Sênior Li consegue aguentar, então também consigo! — Chun Xiaoman rangeu os dentes e leu o conteúdo mais uma vez.

Enquanto isso, Bai Lingmiao estava cozinhando um pouco de chá de gengibre na cozinha. Enquanto encarava as chamas, se sentiu preocupada de repente.

Ela estava vomitando muito e seu comportamento parecia estranho. Ela está grávida? Então… quem é o pai? É impossível o Sênior Li ser o pai, já que durmo com ela toda noite. Será que é o Filhote? Gao Zhijian? Sun Baolu? Mas quando a Xiaoman ficou tão próxima…

Quando pensou neste ponto, Bai Lingmiao corou. Ainda assim, estava preocupada com Chun Xiaoman. A jornada ainda era longa e seria difícil para ela se realmente tivesse ficado grávida.

Enquanto se preocupava com Xiaoman, sentiu uma presença repentina atrás de si. Sentindo o seu próprio cheiro nela, franziu a testa: — Qual é o problema?

A voz da Segunda Deidade ressoou de trás: — Traga o tambor. Tem trabalho nesta aldeia.

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