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Dao of the Bizarre Immortal – Capítulo 312

Li Huowang.

Li Huowang balançou a comida enquanto pulava num carro estacionado. Imediatamente, o alarme do carro começou a tocar.

— Sou um lunático! Sou mentalmente doente! — gritou Li Huowang, sua voz chegando longe.

O comportamento de Li Huowang logo atraiu a atenção de todos. Quando o dono do carro correu com uma vassoura para tirar Li Huowang do carro, mais pessoas começaram a se reunir ao redor deles.

Por outro lado, Li Huowang apenas continuou rindo loucamente, parando só quando localizou uma garotinha fofa. Ele viu que a mãe da garota estava a arrastando para longe dele.

A garotinha usava um grampo de cabelo de cereja.

Quando ele a viu, a expressão maníaca no rosto de Li Huowang diminuiu e foi lentamente substituída por dor.

Após um tempo, saltou do carro e saiu com sua comida, ignorando completamente o dono do carro que estava batendo nele com a vassoura.

De volta embaixo da ponte, Li Huowang encheu o copo de chá de bolhas com água do rio e bebeu. Em seguida, comeu o pão. O gosto era estranho por estar estragado, mas ele não se importava. Ele não queria saber o que estava comendo do outro lado também.

Li Huowang comeu o pão lentamente, saboreando o gosto.

— Tio?

Ao ouvir a voz, Li Huowang se virou e viu uma garotinha num vestido branco parada ao lado da ponte. A luz do sol refletiu em seu vestido e a fez parecer que estava brilhando.

Quando Li Huowang olhou para o rosto, chamou inconscientemente: — Décimo Oitavo Lunar?

A garotinha estava visivelmente com medo e falou hesitante: — Não… sou o Décimo Oitavo Lunar. Me chamo Liu Yuhuan e minha mãe me chama de Huanhuan.

Quando Liu Yuhuan viu Li Huowang se levantar, ela recuou alguns passos. Então, abriu apressadamente a mochila, tirou um pedaço de papel, colocou no chão e colocou algo em cima. Após isso, deu uma olhada apressada em Li Huowang e correu.

Li Huowang se aproximou do papel e viu que era um saco de pães. Os pães tinham formato de rosto de porco, algo que seria bastante apelativo para crianças.

Após um momento, Li Huowang sorriu, pegou o saco, abriu e começou a comer os pães.

Os pães estavam quentes, uma indicação clara de que foram assados recentemente. Estas não eram sobras, mas algo que ela comprou especialmente para ele.

Li Huowang se sentou e comeu cuidadosamente os pães cheios de carne. Eles estavam deliciosos.

Enquanto comia os pães, suas redondezas começaram a se mexer novamente. Logo, ele se encontrou sentado ao lado de uma estrada de lama enquanto comia uma bola de lama.

— Hehe… — Li Huowang balançou a cabeça em derrota enquanto comia a bola de lama.

Após terminar a refeição, Li Huowang voltou ao templo e pegou sua espada sob o olhar das quatro ilusões.

Então, ouviu passos e uma carruagem. Ele estava muito familiarizado com aqueles passos.

— Miaomiao?! — Li Huowang sacou a espada só para ver algo inesperado.

Era a Segunda Deidade.

Mesmo que a chuva tivesse parado, o véu vermelho da Segunda Deidade estava molhado. Lágrimas estavam fluindo sob o véu vermelho.

Li Huowang ficou na frente do templo com um olhar complicado. Ele olhou para a carruagem por um instante e então se virou para a Segunda Deidade: — O que está fazendo aqui?

— Au au!

Naquele momento, Pão saiu da traseira da carruagem, balançou o corpo para tirar a água e correu feliz na direção de Li Huowang. Enquanto saltava animado nele, deixou várias pegadas lamacentas na sua camisa.

Então, a Segunda Deidade removeu a lona cobrindo a carruagem, deixando Li Huowang ver o Taisui Preto amarrado dentro. Depois, pegou a carruagem e segurou Li Huowang com as mãos frias antes de levá-lo ao templo.

Quando voltaram ao único local seco no templo, a Segunda Deidade usou uma toalha para secar Li Huowang. Em seguida, tirou novas roupas e sapatos da carruagem e entregou a ele.

Após a Segunda Deidade esperar Li Huowang vestir a camisa, ela tirou seu velho manto de Taoísta vermelho e o vestiu em Li Huowang.

Quando a Segunda Deidade abaixou a cabeça para ajudar Li Huowang a amarrar o cinto, Li Huowang estendeu as mãos e puxou o véu vermelho.

Naquele instante, Li Huowang viu o rosto da Segunda Deidade florescer como uma flor.

O rosto da Segunda Deidade era como uma flor coberta por escamas de serpente, espinhos de porco-espinho e várias outras características animalescas. E no meio da flor estava um rosto, metade que lembrava o rosto de Bai Lingmiao. Ela estava chorando enquanto olhava para Li Huowang. A outra metade lembrava uma criatura parecida com uma raposa. Com o tempo, seu rosto mudou e seus órgãos faciais torceram e contorceram. Algumas vezes, o rosto pareceria mais com um humano, enquanto nas outras parecia mais com uma besta. Até o número de olhos mudava.

A Segunda Deidade abraçou Li Huowang levemente, mas aumentou o aperto aos poucos: — Marido.

Quando falou, a Segunda Deidade chegou atrás de Li Huowang e abriu sua palma cuidadosamente para que a espada caísse de seu aperto. Ela então removeu o pano branco envolvido na sua cintura e usou para cobrir cuidadosamente os olhos de Li Huowang, que não tinham pálpebras.

— Marido, esperaremos por você. Esperaremos até você ser tratado — falou a Segunda Deidade.

Ouvindo aquelas palavras, Li Huowang finalmente retribuiu o abraço. Ele olhou para seus olhos de felino e a abraçou com mais força.

Este mundo bizarro era um poço de desespero para muitos. A vida de Li Huowang até então foi repleta de dor.

Mesmo assim, ninguém realmente queria morrer. Algumas vezes, tudo que precisava era de um puxão de alguém para salvar a vida de uma pessoa.

A Segunda Deidade eventualmente foi embora, mas não antes de entregar a carruagem com o Taisui Preto e o Pão.

Após a Segunda Deidade partir, Li Huowang sentou-se no chão e encarou o teto. Muito tempo se passou até ele pegar a espada mais uma vez.

Olhando para o rosto pelo reflexo da espada, ele grunhiu e apunhalou o ar, mirando bem num pombo preto.

— Espera, um pombo?

Quando Li Huowang começou a pensar no que era, o pombo voou e pousou no seu ombro. Ele então viu que havia uma pequena carta amarrada na perna do pombo preto.

Quando abriu a carta, viu que havia um símbolo no topo. Li Huowang achou que o símbolo se parecia com um olho sob o caractere dos Céus. Quando leu o conteúdo, ficou chocado e montou rapidamente na carruagem para sair do templo.

A carta era de Tuoba Danqing. Ele estava dizendo a Li Huowang para se encontrar com ele novamente em Yinling, no mesmo lugar.

Li Huowang então se lembrou do plano. Ele precisava descobrir mais sobre Bei Feng através do Departamento de Vigilância.

Naquele momento, um forte sentimento de indisposição surgiu do fundo de seu coração e suprimiu toda a dor.

— Pão, vamos lá! Este lugar maldito não me matará tão fácil! Desde que não tenho nada a perder, não vou ter medo de nada! Mesmo que eu morra, vou arrancar um pedaço de carne da própria morte antes de ir! Vou me livrar da minha posição como um Perdido! E então… então eu finalmente…

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