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Dao of the Bizarre Immortal – Capítulo 39

Selva

Olhando para as peças de prata nas mãos de Bai Lingmiao, Li Huowang imediatamente pegou outra e deu a ela.

No entanto, antes que pudesse dizer algo, Bai Lingmiao falou apressadamente: — A tornozeleira já foi derretida. Vi com meus próprios olhos. Não tem como comprar de volta.

Vendo como Li Huowang ficou chocado, Bai Lingmiao riu como se finalmente vencesse. Ela então colocou as moedas nas mãos de Li Huowang.

— Está tudo bem. A tornozeleira era apenas algo que minha mãe me deu como um acessório. Não era uma herança de família.

Vendo Bai Lingmiao insistir que estava tudo bem, Li Huowang não perguntou mais. Ele contou as peças de prata antes de guardá-las: — Quando tudo acabar, comprarei uma ainda maior para você.

— Ok! Estou ansiosa por isto! — Bai Lingmiao sorriu e assentiu.

Então, a porta abriu e o Filhote entrou. Ele viu que os dois estavam num canto da sala e se virou imediatamente: — Oops, desculpa, quarto errado. Estou saindo agora.

Bai Lingmiao corou antes de empurrar o Filhote e correr.

Por outro lado, Filhote apenas riu enquanto entrava no quarto mais uma vez: — Sênior Li, mesmo que a Sênior Bai tenha albinismo, isso não deveria ser um problema quando se trata de casar com ela. Seu coração e personalidade são muito mais importantes. Por favor, não a deixe para trás.

Li Huowang estava com preguiça demais para discutir: — Pare de tagarelar. Vá tomar banho e depois dormir. Finalmente temos a chance de dormir numa cama.

Em seu sonho, Li Huowang estava caminhando numa floresta enquanto seguia a direção de uma luz. Ele usou a espada para cortar os arbustos e árvores no caminho enquanto se aproximava.

Quando chegou na fonte da luz, percebeu serem Bai Lingmiao, sua mãe e Yang Na. Todas as três estavam assando batata-doce numa fogueira.

Olhando para a cena calorosa, ele suspirou e se aproximou.

Naquele momento, todavia, o céu ficou escuro e Li Huowang viu uma monstruosidade; era Dan Yangzi com três cabeças e corpo emplumado!

— Hahaha! Meu querido discípulo! Nada mau! Você trouxe todos os ingredientes.

A monstruosidade que era Dan Yangzi riu e pegou um pilar de pedra ainda maior que seu corpo. Depois, bateu na fogueira.

— Não, espera!

Naquele momento, Li Huowang acordou, completamente encharcado. Ele ofegou por ar e se acalmou, percebendo que foi um pesadelo.

— Sênior Li, você acordou? Trouxe alguns bolinhos para você. Coma enquanto está quente. — Filhote, que estava olhando para as ruas enquanto Li Huowang dormia, retraiu a cabeça da janela.

— Que horas são? — Li Huowang perguntou enquanto apertava a lateral da cabeça para suavizar e enxaqueca enquanto olhava para os bolinhos na mesa.

— Já passou das nove. Você poderia ter dormido um pouco mais; afinal, não começaremos a viagem tão cedo.

Li Huowang comeu os bolinhos e bebeu a sopa colocada na tigela de porcelana. Ele terminou de comer em pouco tempo: — Quem falou que não temos nada para fazer? Vamos comprar alguns suprimentos que precisaremos para a nossa jornada.

A cena que viu no pesadelo cintilou mais uma vez na sua cabeça. Li Huowang falou ao Filhote: — Vou levar mais alguém para comprar os suprimentos. Enquanto isso, preciso que pergunte ao Lu Zhuangyuan e veja quando começaremos a viagem de novo. Quanto mais cedo, melhor. Se não pudermos viajar de novo tão cedo, então teremos que sair sem ele.

Li Huowang tinha algumas pratas restantes após comprar o burro e a carroça. Somando com as pratas que conseguiu de Bai Lingmiao, não haveria problemas em comprar alguns suprimentos extras. Pelo menos, precisavam comprar algumas cobertas e lenções. Era difícil de dormir na selva sem eles. Com mais frequência do que parece, suas costas ficariam quentes enquanto a frente do corpo geladas ao dormir ao lado da fogueira.

Ele também precisava comprar uma panela. Assim, no mínimo, conseguiriam cozinhar algo e não precisar ficando comendo rações secas.

Li Huowang comprou várias coisas, ao ponto de a carroça não ter espaço. Quando se reuniu novamente com Lu Zhuangyuan no portão da cidade, Li Huowang até comprou outra carroça.

— Hoho? Jovem Taoísta, você é muito talentoso. Seus ativos estão aumentando rápido conforme viaja. Mais um ano e meio e você pode acabar tendo uma caravana inteira. — Lu Zhuangyuan não esqueceu de elogiar Li Huowang enquanto viajavam.

— Velho, a Cidade Capital Ocidental é longe de Jianye? — Li Huowang perguntou enquanto viajava na estrada suja.

— Não é muito longe. Devemos chegar lá em cerca de dez dias. — Lu Zhuangyuan sorriu ao lembrar de algo bom que aconteceu com ele.

Li Huowang assentiu: — Sobre o Monastério, além de que todos que vão lá rezar, o que mais você sabe?

— Haiya… É um Monastério. Eles são todos iguais, com outros monges guiando os jovens monges a serem vegetarianos e cantarem sutras.

Li Huowang suspirou. Parecia que não tinha escolha além de ir checar o local pessoalmente; alguém como Lu Zhuangyuan, que estava ocupado tentando ganhar a vida como plebeu, definitivamente não seria um especialistas nestes tópicos.

— Jovem Taoísta, olhe, tem um Monge na frente. Ele está… urinando na árvore. Por que não pergunta a ele? Talvez ele seja um Monge do Monastério.

— Hã? — Li Huowang se virou na direção que Lu Zhuangyuan estava apontando. Com certeza, havia um Monge.

Quando se aproximou do Monge, este se virou. O manto que o Monge usava estava bastante sujo.

Quando Li Huowang viu o rosto, suas sobrancelhas vincaram incontrolavelmente; em vez de um Monge, a outra pessoa parecia mais com um mendigo careca. Ele absolutamente parecia imundo e esfarrapado. Seu manto até estava recheado de buracos.

— Amitabha. Existe um motivo para se aproximar? — O homem sujo abriu a boca, mostrando seus dentes amarelos. Até faltava um dos dentes da frente.

— Você é um Monge? — perguntou Li Huowang.

— Sim, sou um Monge! — O velho Monge respondeu enquanto segurava contas de oração ao redor do pescoço que eram feitas de sementes de fruta.

— Posso saber de qual Monastério você é? — Li Huowang suspeitou muito dele.

— Não sou de nenhum Monastério. É por isso que estou viajando ao norte. Ouvi que existem muitos Monastérios lá e quero me tornar um Monge lá. Ouvi que podem até te alimentar de graça.

Quando ouviu esta resposta, Li Huowang assentiu e voltou ao grupo. Ele tinha um palpite.

Porém, quando decidiu não incomodar mais o Monge falso, este se aproximou de Li Huowang.

— Você também está procurando um Monastério? Mas você não é um Taoísta? Taoistas não acreditam em Buda, acreditam?

Não me diga que ele está tentando eu fazer abaixar a guarda?

Li Huowang aumentou instantaneamente o alerta enquanto batia na anca dos burros; ele fez todos caminharem mais rápidos e ignorarem o velho Monge.

Infelizmente, Pateta não sabia o que era errado e apenas continuou conversando com o Monge.

— Você… não trouxe… trouxe comida? Você… vai… vai morrer de fome!

— Por que morreria? Existem muitos cogumelos, frutas e vegetais na floresta.

— Eu… comi frutas selvagens antes também! E…

— Pateta, não fale com ele. — Li Huowang os interrompeu.

— Oh! — Pateta assentiu em compreensão.

Sem ninguém para conversar, o Monge saiu. Ao mesmo tempo, Li Huowang suspirou de alívio e liberou o aperto no sino de bronze dentro da manga. Ele precisava permanecer alerta o tempo todo neste mundo esquisito — independente se a outra pessoa fosse idiota de verdade ou não.

Após caminhar por duas horas, finalmente deu meio-dia. Neste ponto, várias pessoas saíram da estrada e sentaram sob as árvores, mastigando sua ração. Li Huowang e seu grupo fez o mesmo. Mesmo que estivesse ansioso para continuar viajando, era seguro viajar num grande grupo.

Ele então passou os pães frescos a todos; eles comeram os pães com alguns vegetais em conversa.

Ele havia acabado de beber um pouco de água da cabaça que Bai Lingmiao passou quando percebeu estar faltando alguém: — Hã? Onde está o Pateta?

— Ele foi mijar na floresta. Porém, por que ainda não voltou? Ele foi fazer o número dois? Pateta! O que está fazendo?

Quando Filhote gritou na floresta, a cabeça grande do Pateta saiu de trás de uma árvore. Ele estava mastigando algo.

— O que você está comendo? — Li Huowang perguntou, sentindo-se confuso.

— Um pouco… um pouco de arroz… arroz grátis… na floresta! Não… não precisa de dinheiro! — Pateta terminou de falar e se escondeu atrás da árvore novamente.

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