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Genius Warlock – Capítulo 5

Capítulo 5

O supervisor disse com um tom arrogante:

— Por que você se importa?

A supervisora respondeu:

— Eu me importo porque sou uma supervisora também. Você não pode fazer o que quiser.

— Ha! Supervisora também? 

— Sim, sou supervisora também.

A mulher disse sem recuar, mas a atmosfera estava terrível.

Todos pareciam preocupados como se a supervisora tivesse feito algo errado.

Oliver, que não estava ciente da situação, não conseguiu entender o que estava acontecendo.

— Parece que você ainda não entendeu a situação. Não ouviu falar que em breve serei um discípulo formal?

— É só um boato.

— Só um boato? Ouvi isso de um discípulo formal. Se não acredita em boatos, é só ir checar pessoalmente.

Logo, o supervisor reuniu a luz negra em ambas as mãos.

Era uma luz lamentavelmente pequena e instável em comparação com a de Joseph.

Contudo, os outros recuaram com medo, enquanto a supervisora era a única de pé, sem hesitar.

— Cabe ao Mestre decidir quem vai se tornar um discípulo formal. O que acha que o Mestre fará se ele souber que você está se descontrolando sem saber o seu lugar?

Quando Joseph foi mencionado, a atmosfera aquecida diminuiu um pouco.

O supervisor, que parecia feroz como um buldogue, ficou também com uma expressão desconfortável, mas não escondeu sua hostilidade pela supervisora.

— Sim, isso mesmo, cabe ao Mestre decidir. Eu me pergunto como você vai se comportar no final deste mês, quando eu me tornar oficialmente um discípulo formal. Ei, o que estão fazendo? Comecem a limpar.

O supervisor ordenou os trabalhadores a limparem.

Em seguida, os trabalhadores começaram a se mover como um cachorro com o rabo entre as pernas.

Oliver escondeu sua presença como de costume e saiu da bagunça.

Ele normalmente teria desaparecido silenciosamente sem ser notado por ninguém, mas não fez isso hoje.

Em vez de ir embora, estava esperando de um lado pela supervisora que o ajudou a passar mais cedo.

A supervisora estava vindo em sua direção enquanto conversava com os colegas de trabalho.

— Por que você fez isso… Marie? Tenho certeza que esse cara merece.

— Verdade. Não é da nossa conta, por que você se meteu nisso?

— Ouvi dizer que o Tom vai ser um discípulo formal desta vez. Tenho certeza absoluta. Ele vai guardar muito rancor, Marie.

— Chega. Fiquem todos quietos. Nada é certo. É só um boato. Estou aqui há anos, quantas vezes acha que já ouvi coisas assim? Então parem com isso. Só esqueçam… Hã?

Marie, a supervisora, parou de andar.

O motivo foi porque viu Oliver esperando por ela.

Como se visse algo incômodo, Marie suspirou profundamente.

Em seguida, falou friamente com Oliver:

— Só te ajudei porque não gostei do comportamento daquele cara. Não preciso do seu agradecimento. Não te ajudei porque você era bonito. Não pense em nada estranho e saia. Que saco.

Oliver ficou parado com um olhar vazio no rosto.

Marie perguntou novamente, franzindo a testa:

— O que foi? Quer dizer mais alguma coisa?

Oliver fez que sim com a cabeça.

— Sim, o que é um discípulo formal?


— O que aconteceu?

No escritório no porão da fábrica de salsichas.

Joseph, que estava lendo um livro lá, perguntou a um loiro bem bonito que parecia estar nos vinte e poucos anos na frente dele.

O nome do homem era Andrew, o melhor aluno dele e o segundo em comando da família do Joseph.

— Houve uma pequena perturbação na fábrica. Sabe o cara que você trouxe no outro dia? Ele levou uma surra do Tom.

— Ele está bem?

— Está perguntando de quem?

— O que apanhou. É o menino que eu trouxe no outro dia?

— Sim… mas não ao ponto de se preocupar. Marie o ajudou quando estava prestes a ser atingido com força.

— Marie? Que surpreendente. Não é da conta dela. Por que ela o defendeu?

— Ela não é do tipo que não suporta coisas irracionais? Então deve ter ficado irritada quando viu o Tom agindo como o todo poderoso. Você sabe, Tom é um discípulo informal há 2 anos, enquanto ela é há 6 anos, então provavelmente está nervosa.

— Ah… Lembrei. A garota que é uma discípula informal há muito tempo. Humm, pensei que aspiração era tão importante quanto talento para magia negra, mas acho que não. Espere um pouco mais, e se ela não mostrar nenhum resultado, então a rebaixe para serva.

Andrew, o discípulo formal, não se preocupou em dizer nada, já que era a regra deste lugar; aqueles que não têm nenhum talento devem servir aqueles que têm.

— Então, vou indo. Vou relatar se alguma coisa acontecer.

Andrew não saiu depois de falar, só permaneceu parado no mesmo lugar.

Joseph perguntou quando viu seu comportamento incomum.

— O que foi? Você não ia?

— Mestre… Posso fazer uma pergunta?

— Só perguntar…

— Por que quer que eu fique de olho no garoto que você trouxe? Não o colocou como um discípulo informal porque ele não era muito talentoso?

Joseph disse enquanto fechava o livro que estava lendo.

— Por que quer saber?

— Bem, você nunca fez nada assim antes, é por isso que…. escolhe um discípulo informal e ensina uma ou duas vezes, mas depois perde o interesse neles… Mas parece diferente desta vez. E eu sou seu discípulo…

Andrew estava insinuando “Eu sou seu discípulo, então mereço saber”, mas quando viu Joseph e seus olhos, perdeu a coragem e não completou a frase.

Depois de ver através da mente do Andrew, Joseph abriu a boca como um professor benevolente.

— Por quê? Bem, não tem nada de mais nisso. É só porque ele é muito interessante.

— Interessante?

— Sim, ao contrário das outras crianças, que querem aprender magia negra para ficar forte ou ganhar dinheiro, ele só quer aprender magia negra. Não é interessante?

— Então, você quer dizer que ele é um pouco talentoso?

— Não um pouco, mas muito.

A expressão do Andrew se enrijeceu visivelmente quando Joseph disse isso.

— Hahaha. Está com medo?

— Ugh, não. Não, Mestre!

— Não fique com tanto medo. Ele está apenas no estágio inicial, por outro lado, você tem sido meu melhor aluno por anos. Então, não se preocupe com isso, só treine.

— Sim… Mestre.

Andrew ficou aliviado quando seu professor o confortou.

Quando estava com pressa para sair do escritório, a fim de não mostrar seu rosto envergonhado para o professor, Joseph chamou Andrew.

— Espere, eu disse que Tom será promovido a um discípulo formal?

— Sim, você disse da última vez, será anunciado oficialmente no final deste mês… Qual o problema, Mestre?

— Bem…

Joseph não respondeu.

Em vez disso, pensou muito como se tivesse uma ideia interessante.

— Ok, já faz um tempo desde que voltei, então não é ruim mostrar misericórdia uma vez. Andrew, conte para os discípulos informais que darei uma aula em dois dias.

— Aula?

Andrew perguntou de volta, surpreso.

Os discípulos informais sem talento também eram ensinados por Joseph, mas apenas uma vez a cada dois ou três meses.

Quando Joseph não se sentia bem, eles não tinham uma aula nem em seis meses, então era um caso incomum ter uma aula logo após seu retorno da viagem.

Andrew perguntou, suportando o choque.

— Sério, você está bem com isso, Mestre?

— Relaxa. Vou promover um no final deste mês, então não é ruim verificar as habilidades de todos uma última vez.


— Então… somos apenas discípulos, mas não verdadeiros. Se você quer ser um discípulo verdadeiro, tem que, pelo menos, entrar no nível baixo dos formais. Entendeu?

Oliver assentiu com a cabeça para a pergunta da Marie.

No início, era difícil entender, mas a explicação detalhada da Marie lhe deu uma ideia aproximada do que era um discípulo informal e o que era um formal.

Resumindo, um discípulo informal é apenas um discípulo no nome, só que a realidade é que não é um.

Na verdade, estavam mais para um candidato a discípulo e eram um trabalhador ao mesmo tempo.

Não eram ensinados nada corretamente e ainda precisavam cuidar das tarefas, o que foi um choque para Oliver.

Trabalhar não era um problema.

O verdadeiro problema era que não conseguiria aprender magia negra corretamente.

Essa é a única coisa que Oliver ansiava.

Era um assunto seríssimo para ele.

Marie falou quando viu isso: — Não fique tão desapontado. A vida é injusta.

Oliver logo recuperou o ânimo, talvez por causa do consolo da Marie.

Na superfície, seu rosto não estava muito diferente de quando ficava desapontado por causa da aparência de cadáver.

— Então, como posso me tornar um discípulo formal? O tal de Tom disse que estava prestes a se tornar um.

Marie franziu a testa quando a história do Tom foi mencionada.

Combinada com seus olhos ardentes e seu cabelo roxo, ela parecia mais irritada, mas falou com calma em vez de ficar histérica.

— Bem, para ser reconhecido como qualificado para se tornar pelo menos de baixo nível do discípulo formal, você tem que acumular habilidades nas aulas que ocorrem uma vez a cada poucos meses… Não tenha muita esperança. Não é fácil para um discípulo informal se tornar um formal, e o número de vagas é limitado, então levará vários anos. Não é algo que você, que está aqui há apenas uma semana, deveria estar pensando.

— O que devo fazer para ser reconhecido como qualificado para me tornar um discípulo formal?

Marie franziu a testa.

— Você não me ouviu? Não pense nisso… Ahhhh, tem que saber como usar o básico da magia negra. Conhece o Projétil de Ódio? Já ouviu falar do Escudo Negro…?

— …

— É a energia extraída da alma, e ela pode assumir formas como uma arma, um escudo. É muito mais poderosa do que armas. Acontece que vi o Mestre usando quando me escolheu. Em um instante, ele aniquilou com os gângsteres que dominavam minha vizinhança.

Marie ficou com uma expressão complicada.

Oliver podia ver suas emoções misturadas com admiração, ganância e nervosismo, lembrando-se daquele tempo.

Ela também cobiçava magia negra, mas, por algum motivo, não conseguia usar direito e se tornou impaciente.

Marie ponderou por um tempo, mas logo voltou a si e se levantou rapidamente.

— Ahhh… Por que estou explicando isso? Você não é do meu grupo e nem me trouxe nada… Ugh, qual o seu nome?

— Oliver.

— Não sei o que você estava pensando quando me fez essas perguntas, mas esta é a última vez. Não tenho tempo livre o suficiente para responder suas perguntas uma a uma. Estou lhe dando conselhos porque parece que você não sabe de nada. Se quiser obter ajuda a partir de agora, traga alguma coisa pelo menos. Não existe coisa grátis neste mundo, viu?

Oliver assentiu com a cabeça.

Marie não sabia se Oliver entendeu corretamente porque a expressão no rosto dele era sempre a mesma, mas decidiu que não era mais da sua conta.

‘Por que diabos eu respondi a pergunta dele… Acho que fiquei possuída por aquela expressão neutra.’

Assim que Marie estava prestes a voltar, uma trabalhadora sob a supervisão dela veio correndo.

— Marie! Marie! Tenho boas notícias! Boas notícias!

Oliver, que estava ao lado da Marie, não se importou com o que a deixou tão animada e apenas ficou lá para ouvir o que ela tinha a dizer.

— Qual? Se acalme e conte.

— SURPRESA! O Mestre fará uma pausa do trabalho amanhã e vai ministrar uma aula. Você acredita? Aula? Normalmente, quando volta de uma viagem, leva uns 4 meses para ter a próxima aula, certo?

— Sim… Por que essa mudança repentina?!

Marie falou com um olhar surpreso no rosto.

Nunca houve um caso como este nos 6 anos de sua estadia neste lugar.

Quando Marie caiu em pensamentos profundos, Oliver interrompeu sendo insensível.

— Vamos ter aula amanhã?

— Sim…

— Que alívio.

— Você… teve muita sorte.

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