Depois de pagar 10.000 sense para Quince, eu oficialmente me tornei o dono de Carol.
(Quince): “Carol, não cause nenhum problema para seu novo mestre”
(Carol): “Sim. Obrigado por cuidar de mim até agora, Quince-sama”
Quince e Carol se despediram.
Por enquanto, nós precisamos integrar Carol em nosso grupo e preparar seus equipamentos.
Aliás, nós precisamos mudar o emprego de Carol para ⌈Mascate⌋.
Eu quero mudar isso por conta própria, mas nós devemos ir para a igreja. Precisamos do certificado provando que Carol é uma ⌈Mascate⌋, senão, ela não será capaz de trabalhar como uma ⌈Mascate⌋.
(Ichinojo): “Carol, assim que terminarmos nossas preparações para nossa jornada, para onde você acha que devemos ir?”
Como eu vim para esta cidade sem nenhum plano, eu pedi a opinião de Carol.
Por enquanto, nós temos que pegar um navio se quisermos viajar para outro continente.
(Carol): “Para chegar até |Mallegory|, precisamos pegar um navio na cidade portuária |Porto Kobe|, que é parte do território da igreja na região mais ao Sul deste continente. Com esse objetivo em mente, nós precisamos passar ou pelo país de |Korat| ou pelo país de |Dakyat|”
(Ichinojo): “|Korat| ou |Dakyat|, huh. Nenhuma das duas opções é mais rápida do que a outra, certo?”
(Carol): “A distância é praticamente a mesma. Como |Korat| é um país de agricultura enquanto |Dakyat| é um país com muitos nômades, |Korat| tem mais vegetais, enquanto |Dakyat| tem carnes deliciosas e produtos à base de leite. Além disso, |Korat| e |Dakyat| têm relações ruins e não conseguem resistir a pequenos combates, então não é possível viajar entre os dois países e eu não sei se seria uma boa ideia viajar ao longo das fronteiras”
(Ichinojo): “Entendo”
Muito bem. Para onde devemos ir?
Em horas como essas, para escolher nosso caminho, ao invés de seguir as palavras da Deusa-sama, eu vou decidir com as palavras de Haru-sama.
(Ichinojo): “Haru, por favor, olhe para cá”
(Haru): “O que foi?”
Eu fui para trás de Haru…
“|Korat|”, eu falei… a reação de Haru foi fraca. Sua cauda mal se moveu.
“|Dakyat|”… como antes, suas expressões não mudaram. Contudo, a cauda de Haru estava balançando.
(Ichinojo): “Como pensei… eu acho que devemos ir para |Dakyat|. Eu quero comer carnes deliciosas também”
(Carol): “Com certeza foi fácil de entender. Carol também concorda. Já que eu também gosto muito de leite”
Carol concordou e começou a falar sobre isso e aquilo que devíamos comprar se fossemos para |Dakyat|.
(Haru): “Eh? Como essa decisão foi tomada? Apesar de eu não me importar por irmos para |Dakyat|”
Haru estava confusa mesmo que sua cauda continuasse a balançar.
Parece que Haru não está consciente dos movimentos de sua própria cauda.
Muito bem, a partir de agora, a jornada de nós três deve começar.
Mas, por alguma razão, eu olhei para minha própria habilidade e refleti.
⟦ Descrição de Habilidade: ‖Segundo Emprego II‖ ⌈Desempregado⌋ Lv70 ⟧
⟦ Permite escolher um segundo emprego para os membros de seu grupo ⟧
⟦ O segundo emprego escolhido será removido quando a pessoa sair do grupo ⟧
Haaaa. Eu vou ter que explicar isto também.
Mas…
(Haru): “Está tudo bem para eu falar com Carol sem honoríficos?”
(Carol): “Sim, estou aos seus cuidados, Haru-san”
Olhando para as duas sorrindo e falando como irmãs, eu mais uma vez pensei em quão abençoado eu era por viajar com essas garotas fofas e vagamente me sentia triste por Miri, quem eu deixei sozinha no Japão.
Em um quarto de um apartamento familiar.
Mesmo descrevendo ele assim, a visão dentro dele era anormal ao ponto onde ninguém nem iria acreditar.
Sem nem um único móvel, um quarto com apenas o piso, teto, parede e uma porta, além de um lavatório e o ar condicionado. Com apenas isso, você poderia ser convencido se dissessem que era um quarto de uma mansão antes do dono se mudar.
Se não fosse pelas fórmulas escritas muito próximas umas das outras no chão e nas paredes… escritas até uma altura de 1,5 metro.
Além disso, havia marcas e datas escritas em um mapa do Japão esticado no piso.
O lago na base do Monte Osore¹ na Província de Aomori; na frente da loja de animes em Akihabara²; acima da colina parecida com uma montanha-russa na fronteira da Província Shimane e Tottori³; e o prédio atrás da Estação de Polícia de Hirakata, em Hirakata⁴, Osaka. Todos eram pontos que podiam te transferir para o |Outro Mundo|.
Contudo, esses pontos eram algo para o futuro, provavelmente levariam mais de um ano para serem ativados.
Eu descobri a localização onde a próxima transferência seria possível.
Ela aconteceria no dia depois de amanhã.
(Miri): “Casualidade, huh… e pensar que o próximo local de transferência para o lugar onde Onii está seria lá…”
Era o topo da montanha localizada na fronteira entre as Províncias de Shizuoka⁵ e Yamanashi⁶, mas não pertencia a nenhuma das duas.
Tratada como a terra onde Deus reside, tirando as trilhas da montanha, esse lugar era tratado como terreno privado do templo. A propósito, as trilhas da montanha são consideradas estradas da prefeitura.
Qualquer japonês conhecia… assim como muitos não japoneses também… a impressionante beleza da montanha.
O nome desse lugar… o nome dessa montanha… Monte Fuji.
A maior montanha no Japão e o símbolo do Japão certificado como patrimônio cultural do Mundo.
E esse era o local onde uma jovem garota uma vez se aventurou até o |Outro Mundo|.
(Miri): “Espere por mim Onii. Eu logo estarei aí”
Eu não disse isso para o meu irmão que não estava mais por perto, mas para mim mesma.
Assim, da entrada, olhando para a mansão vazia… para o quarto onde uma família de quatro pessoas viveu pacificamente, eu virei minhas costas e parti com meu uniforme escolar.
Sem nenhum equipamento para alpinismo.
Fim do Segundo Livro: Arco de Carol
Palavras finais sobre o Segundo Volume (Yousuke Tokino)
Carol foi integrada como uma nova companheira sem nenhum problema e a história vai prosseguir no terceiro volume.
Os heróis se movendo atrás das cortinas (Histórias Secundárias), Miri se movendo no Japão (Prólogo e Epílogo) e Jofreli e Centauro se movendo sem pensar em nada.
Basicamente, uma história do ponto de vista em primeira pessoa de Ichinojo… primeira pessoa?
- Primeiro = Ichi?
- Pessoa = No? (Tirando uma das pernas do Kanji para “Pessoa”)
- Ponto de Vista = Sho?
- [Ichi] [No] [Jo]?
Ah. Então é por isso que ele se chama Ichinojo… mas é claro que essa não é a razão.
Ah. Me desculpem pelos pensamentos estúpidos. Da próxima vez, eu vou pensar melhor no que devo falar.
De qualquer forma, esta é basicamente uma história com o ponto de vista em primeira pessoa de Ichinojo, mas outros personagens estão se movendo também. Não apenas Jofreli, por exemplo, a heroína descartada Norm, que apareceu antes de Haru no primeiro volume, assim como Margaret com seu forte extinto materno (?) também irão fazer suas aparições.
Muito bem. Será que um inimigo maligno finalmente vai aparecer nos próximos volumes?
Ainda é um mistério se teremos ou não outra heroína, mas eu vou me esforçar para fazer isso ser divertido.
Finalmente, o status no fim do segundo volume.
O status está menor porque ele ativou o ⌈Aprendiz de Ferreiro⌋, mas está consideravelmente mais forte quando comparado com o fim do volume 1.
Para comparação, segue o status de Haru.
Como o ⌈Espadachim Fera⌋ é um emprego avançado, o status é fundamentalmente mais alto.
A propósito, ela está vestindo a echarpe para esconder o [Colar de Escravo], mas ela não aparece porque não é considerada um equipamento.
Notas:
[1] Monte Osore é uma região montanhosa no centro da remota Península de Shimokita na província de Aomori, Japão;
[2] Akihabara é um distrito do bairro de Chiyoda, Tóquio, Japão. Akihabara ganhou o apelido de bairro dos eletrônicos de Akihabara logo após a Segunda Guerra Mundial, por ser um importante centro de compras de eletrodomésticos e um mercado negro do pós-guerra. Hoje em dia, Akihabara é considerada por muitos um centro cultural otaku e um distrito de compras de vídeo games, animes, mangás e computadores. Ícones populares dos animes e mangás são mostrados nas lojas da região, e inúmeros Maid Cafés são encontrados por todo o distrito;
[3] As províncias de Shimane e Tottori são províncias do Japão localizadas na região de Chugoku na ilha principal de Honshu. Shimane é a segunda província menos populosa do Japão, atrás apenas de seu vizinho a leste, Tottori;
[4] Hirakata é uma cidade japonesa localizada na província de Osaka, uma província japonesa, parte da região de Kansai, na ilha de Honshu, a principal do país;
[5] A província japonesa de Shizuoka está localizada na região de Chubu, na ilha Honshu. A sua capital é a cidade de Shizuoka;
[6] A província de Yamanashi localiza-se próximo ao centro da ilha de Honshu, a principal do Japão, e faz divisa com Tóquio, Kanagawa, Saitama, Shizuoka e Nagano.