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Lightning Is the Only Way – Capítulo 1265

Magnatas Celestiais

Nos séculos seguintes, Gravis passou seu tempo apenas com sua família e o Magnata Negro. Ele não precisava fazer mais nada além de esperar pelo resultado.

Mestre Linus estava consumindo as frutas naquele momento, e logo ele seguiria com tudo o que havia prometido.

Gravis não temia que Mestre Linus voltasse atrás em suas palavras. Afinal, quando ele se tornasse um Magnata Celestial, nem precisaria investir muito tempo nas coisas que havia prometido a Gravis.

Mestre Linus já conhecia a Lei Verdadeira da Matéria, o que significava que poderia criar todos os tipos de matéria com sua Energia. O motivo pelo qual isso não teria funcionado antes era a quantidade limitada de sua Energia. No entanto, como um Magnata Celestial, suas reservas de Energia seriam essencialmente infinitas, a menos que estivesse lutando contra outro Magnata Celestial.

O que o impediria de simplesmente criar tudo o que Gravis precisava?

Assim, Gravis apenas esperou pacientemente e, alguns séculos depois, finalmente chegou a hora.

Gravis percebeu a realidade mudar. Algo havia afetado a realidade na Cidade Opositora.

No entanto, apenas pouquíssimas pessoas notaram a mudança.

Gravis, seu pai, sua mãe e o Magnata Negro foram alguns deles. Gravis conhecia a Lei Verdadeira da Realidade Percebida, o que o tornava sensível a mudanças na realidade, e os outros três eram vastamente mais poderosos.

Outra pessoa que percebeu a mudança foi o Filho do Céu, na Companhia do Céu.

Quando sentiu a mudança na realidade, o Filho do Céu focou sua atenção na loja de Mestre Linus.

Então, ele desviou o olhar novamente.

O nascimento de um novo Magnata Celestial era interessante para ele, mas já havia visto muitos Magnatas Celestiais surgirem e desaparecerem.

Esse Magnata Celestial não seria diferente. Ele nasceria em breve, mas também desapareceria antes do próprio Filho do Céu.

Eles vinham e iam.

Ainda assim, a ascensão de um novo Magnata Celestial era uma raridade extrema.

Com que frequência novos Magnatas Celestiais surgiam?

Aproximadamente uma vez a cada dez milhões de anos.

Gravis já estava vivo há cerca de três milhões de anos, mas, nesse período, nenhum novo Magnata Celestial havia surgido.

— Chegou a hora — disse Gravis a seu pai.

Seu pai apenas assentiu.

— Observe com atenção — disse ele.

Gravis também assentiu.

Num instante, Mestre Linus saiu de sua loja e voou para o céu.

Naquele momento, ele estava invisível.

A realidade percebida se distorcia ao seu redor, tornando-o imperceptível para quase todas as pessoas do mundo.

Gravis também não seria uma exceção, mas seu pai manteve Mestre Linus visível para ele.

No ar, Mestre Linus olhou ao redor da cidade.

Todos seguiam com suas vidas cotidianas, e ninguém olhava para ele.

Naquele momento, Mestre Linus sentiu como se tivesse deixado o mundo.

Ele existia, mas ninguém o via.

Era como se ele fosse apenas um visitante desse mundo.

Mestre Linus estendeu a mão lentamente, e a realidade pareceu se distorcer ao seu redor. A cidade abaixo dele se contorceu, tornando-se uma bagunça irreconhecível de distorções.

O Filho do Céu abriu os olhos ao olhar para Mestre Linus.

Se Mestre Linus assim desejasse, a Cidade Opositora poderia colapsar em diferentes realidades percebidas, essencialmente sendo rasgada e espalhada pelo nada da irrelevância.

No entanto, Mestre Linus fez o mundo voltar ao normal. Ele só queria testar a sensação de poder incomparável. Queria saber como era.

As pessoas na Cidade Opositora não notaram nada disso.

Elas não perceberam que haviam sido distorcidas e comprimidas em formas inumanas.

Para elas, tudo havia permanecido normal.

Mestre Linus olhou para sua mão direita por um momento.

Esse poder…

Havia tanto dele!

Depois de alguns segundos, Mestre Linus ergueu o olhar.

WHOOOM!

Um buraco negro apareceu atrás de Mestre Linus, vibrando violentamente e brutalmente.

— Essa é a Estrela de um Deus Divino — explicou o Opositor. — Ela se transforma em um buraco negro, sugando todas as outras Leis ao seu redor.

Gravis assentiu. Ele já esperava por isso.

Nem todos os Magnatas Celestiais sabiam disso, mas o objetivo final era criar um Cosmos.

O primeiro passo nesse caminho era a criação de um Avatar.

Um Avatar era apenas uma imagem ilusória de um conceito.

Então, esse Avatar se transformava em uma Estrela.

Um Avatar era um conceito em uma forma ilusória, enquanto uma Estrela era um conceito em uma forma sólida.

O conceito ilusório se solidificava e se tornava uma entidade real.

Deuses Ancestrais expandiam sua Estrela com seu avanço. Eles precisavam de uma Lei de nível oito para reunir poder suficiente em sua Estrela para o próximo passo.

O próximo passo era o buraco negro. O buraco negro era o incubador, o ventre do futuro Cosmos. O conceito da Estrela seria suprimido em um ponto minúsculo. O próprio buraco negro puxava uma quantidade aterrorizante de Energia e Leis para o centro, alimentando o Cosmos ainda não nascido.

O Cosmos estava sendo criado dentro do buraco negro.

Gravis observou Mestre Linus com interesse.

Mestre Linus fechou os olhos enquanto o buraco negro se expandia.

Primeiro, ocupava alguns metros, mas em pouco tempo, tomou vários quilômetros.

— Eles chegaram — disse o Opositor, puxando a percepção de Gravis para um local diferente.

Gravis viu várias pessoas desconhecidas flutuando no ar.

Todos observavam Mestre Linus com interesse.

— Esses são os outros Magnatas Celestiais? — perguntou Gravis.

— Sim, infelizmente — disse o Magnata Negro atrás de Gravis. — Está vendo esses três velhos? Eles eram meus antigos ‘amigos’. Amigos, uma ova! São apenas um bando de idiotas deprimidos e suicidas que tentam arrastar os outros para baixo com eles!

Gravis olhou para o grupo.

Havia três anciões. Um deles tinha cabelo preto e branco, e Gravis imaginou que esse indivíduo provavelmente havia sido um membro do Conselho do Crepúsculo.

Outro tinha cabelos grisalhos e observava Mestre Linus com tédio, como se o tempo não tivesse mais significado para ele. Gravis supôs que esse Magnata Celestial havia sido um membro da Seita da Eternidade.

O último parecia um jovem com cabelos loiros e um sorriso no rosto. Em certo sentido, ele lembrava Arc, mas seus sorrisos eram muito diferentes. Arc tinha um sorriso despreocupado e tranquilo, enquanto o sorriso desse Magnata Celestial parecia mais uma máscara vazia. Era como se ele não estivesse sorrindo porque estava feliz, mas sim porque estava acostumado a sorrir.

Gravis não fazia ideia de qual Seita esse homem poderia ter vindo. Talvez fosse um Cultivador não afiliado?

— Esses são os velhos rabugentos — disse o Magnata Negro com um resmungo. — Eles são Magnatas Celestiais há muito tempo, mas nunca conseguiram compreender a Lei da Energia. Em vez disso, ficam lutando contra os novos Magnatas Celestiais quando sua tribulação chega. Não faço ideia de como conseguiram viver tanto tempo.

— Também são os únicos três que não conhecem a Lei da Energia. Acho que um dos motivos dessa atitude derrotista deles é o fato de não conseguirem mais progredir. Em vez de buscarem um futuro melhor, agem como se ficar mais forte fosse irrelevante.

— Eles dizem que nunca poderemos alcançar o próximo Reino. Sempre afirmam que não há razão para ficarmos mais poderosos, que chegamos ao fim do caminho.

— Tch — o Magnata Negro cuspiu para o lado. — Covardes!

Gravis olhou para o Magnata Negro com um olhar complexo e então voltou-se para seu pai.

O Opositor não reagiu.

Gravis não podia revelar os segredos do Céu para ninguém. Infelizmente, isso incluía o Magnata Negro.

De certa forma, aqueles três anciões estavam certos. Era impossível para um Magnata Celestial alcançar o próximo Reino.

Não importava o quanto lutassem, eles nunca conseguiriam.

Era simplesmente impossível.

Na verdade, era o Magnata Negro quem vivia em uma ilusão.

Ele acreditava que havia um caminho adiante.

Mas não havia.

O Céu mataria qualquer um que tentasse alcançar o próximo Reino.

Com sua recente ascensão, o Magnata Negro havia recuperado uma nova motivação para seu futuro.

Finalmente, ele saíra da sombra de seus antigos amigos depressivos.

Infelizmente, ele não sabia que estava seguindo exatamente os planos do Céu.

Neste ponto, tanto o progresso quanto a estagnação eram irrelevantes.

Se alguém não progredisse, morreria para sua tribulação.

Se alguém progredisse, morreria para o Céu.

Ambos os caminhos levavam ao mesmo destino.

Gravis queria contar tudo ao Magnata Negro, mas não podia.

Se o fizesse, o Céu mataria tanto o Magnata Negro quanto ele próprio.

Em vez disso, Gravis focou nos outros Magnatas Celestiais.

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