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Lightning Is the Only Way – Capítulo 493

Gerenciamento Mundial

Gravis imediatamente entendeu por que esses Errantes existiam. Com seu conhecimento, isso não era difícil de discernir. Obviamente, um número tão grande de Imperadores de nível cinco congregando sem lutar entre si não era o resultado de bestas normais procriando. Havia uma razão mais profunda para sua existência.

Normalmente, toda besta almeja poder, e isso também deveria incluir os Errantes. Em circunstâncias normais, já deveriam ter se enfrentado até a morte, ou então desafiado outros Imperadores de nível cinco até que um deles conseguisse ascender. Mas eles não faziam isso.

Então, por que eles estavam simplesmente ali?

Obviamente, foram criados pelo Céu para um propósito específico. Esse motivo era bem simples: essas bestas atuavam como uma espécie de exame final para Imperadores de nível cinco antes de sua ascensão.

O Céu criou esses Errantes por duas razões. Primeiro, sua Força de Batalha acima da média forçaria cada ascendente a ser poderoso. Se as bestas ascendentes fossem fracas demais, não serviriam nem mesmo como refinamento para os humanos assim que chegassem ao mundo superior. Além disso, havia uma grande chance de que um Imperador mediano nem conseguisse sobreviver ao mundo superior.

Devido a esses Errantes, apenas os Imperadores que se tornassem excepcionais alcançariam o próximo mundo. Além disso, cada Imperador que falhasse seria reabsorvido por este mundo. Um Imperador de nível cinco possuía uma quantidade aterrorizante de Energia em seu corpo, e se sua qualidade não fosse alta o suficiente, seria melhor simplesmente reciclá-los diretamente.

A outra razão era a quantidade imensa de Energia que os Imperadores de nível cinco precisavam para atingir o Reino Imortal. Pelo que Gravis sabia, a quantidade necessária de corpos consumidos não diminuía com o aumento de um Reino. Baseado nisso, cada Imperador de nível cinco precisaria devorar oito outros Imperadores de nível cinco.

Quantas bestas alguém precisa consumir para se tornar um Imperador de nível cinco? Quantas bestas as bestas consumidas já haviam comido? Por todos os cálculos, um Imperador de nível cinco precisava de oito vezes mais comida que um Imperador de nível quatro.

Esse mundo era grande, mas Gravis não sabia se era grande o suficiente para criar Imperadores de nível cinco continuamente, um após o outro. Talvez nem houvesse oito Imperadores de nível cinco nesse mundo atualmente. Se o Céu não fizesse nada sobre essa situação, haveria apenas um ascendente a cada sabe-se lá quantos anos.

O Céu usava sua própria Energia para criar esses Errantes com esse propósito exato. Assim que alguém se tornasse um Imperador de nível cinco, só precisaria matar os Errantes para ascender. Então, absorveria a Energia e a levaria para o mundo superior, e o Céu superior enviaria a mesma quantidade de Energia de volta para o mundo médio.

O Céu intermediário não perdia nenhuma Energia durante esse processo, já que receberia mais do Mundo Superior.

Essa situação podia ser comparada à gestão de dinheiro. A Energia pura era um ativo líquido para o Céu, e ao criar esses Errantes, ele convertia esses ativos líquidos em ativos fixos. A quantidade total de Energia para o Céu não diminuía, apenas existia em uma forma diferente.

Assim, surgia um ciclo. O Céu transforma a Energia em Errantes. Os Errantes são consumidos, e sua Energia entra em outra besta. A besta ascende. O Céu superior devolve ao Céu intermediário uma quantidade de Energia igual à que a besta possuía. O Céu transforma a Energia em Errantes, e assim por diante.

Esse ciclo permitia ao Céu intermediário aumentar o número de ascendentes várias vezes. Gravis achou esse sistema bastante impressionante e bem pensado.

— Eles estão ali para aumentar o número de ascendentes sem desperdiçar uma quantidade ridícula de comida — disse Gravis à Imperatriz, após alguns segundos de silêncio.

A Imperatriz sorriu e assentiu.

— Era o que eu imaginava — confirmou ela. — Um Imperador de nível cinco precisa de uma quantidade aterrorizante de comida para alcançar o próximo mundo. Todos no mundo acham que esses Errantes são uma espécie de soberanos poderosos que querem viver em paz e têm medo do mundo superior, mas, aparentemente, isso não é verdade.

Gravis assentiu.

— Alguém já conseguiu falar com algum deles? — perguntou.

A Imperatriz balançou a cabeça.

— Não, eles não falam com ninguém. Além disso, se alguém ataca um deles, os outros não interferem. O consenso geral é que esses Errantes são orgulhosos demais para intervir em lutas ou conversar conosco. No entanto, agora acho que eles simplesmente não têm a capacidade mental para se comunicar. Talvez nem estejam conscientes de sua própria existência.

Gravis concordou com o que a Imperatriz disse e também se lembrou de outro detalhe. Seu pai havia mencionado que esse mundo médio estava entre os 10% mais poderosos dos mundos médios. Esse tipo de método genial poderia ser uma das razões para a força dos ascendentes deste mundo.

Enquanto pensava sobre isso, Gravis começou a refletir sobre outros mundos médios naturais. Seu pai também havia dito que esse mundo era mais de três vezes maior que a média dos mundos médios. Um mundo maior permitia o surgimento de mais bestas. No entanto, mesmo um mundo tão grande tinha dificuldades em criar comida suficiente para que surgisse um ascendente.

O que os mundos médios naturais menores usavam para criar seus ascendentes?

Um mundo menor obviamente tinha bem menos recursos do que um maior. Assim, para criar alguns ascendentes, esses mundos precisariam ser muito mais micromanejados.

Frequentemente, corpos eram destruídos, uma besta mais forte matava uma mais fraca sem devorar o corpo, ou ambos os combatentes morriam, deixando os corpos sem serem consumidos no chão. Esse mundo tinha recursos suficientes para ignorar esses desperdícios, mas os mundos menores definitivamente não.

Gravis supôs que os mundos médios naturais menores provavelmente tinham seu Céu ditando as lutas. Isso significaria que as lutas não seriam tão injustas para não desperdiçar recursos. Isso talvez permitisse que os mundos médios menores criassem tantos ascendentes quanto esse mundo, mas a qualidade seria completamente diferente.

Um ascendente passava por várias batalhas um contra um contra oponentes igualmente poderosos, enquanto o outro lidava com lutas insanas e injustas. Quanto mais difícil a luta, melhor o refinamento. Devido aos diferentes ambientes, os Imperadores desse mundo provavelmente eram muito mais fortes que a média.

Gravis balançou a cabeça para recobrar os sentidos.

— Desculpe, estava perdido em pensamentos — disse ele à Imperatriz, após alguns segundos.

— Sem problemas. Desde que você terminou sua história, também tenho pensado muito sobre o nosso mundo — disse a Imperatriz, acenando de forma displicente.

Gravis respirou fundo e fechou os olhos para se preparar. Os mecanismos de outros mundos não estavam no topo de sua lista de prioridades no momento. Ele havia adiado esse momento por tempo suficiente, e finalmente era hora de enfrentá-lo.

Gravis virou-se para a Imperatriz e a encarou nos olhos.

— Como e quando acontecerá a procriação? — perguntou ele, com seriedade.

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