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Lightning Is the Only Way – Capítulo 631

Desenvolvimentos Imprevistos

Gravis quase não podia acreditar que Morus estava disposto a sacrificar sua vida por um simples momento de vingança. Ele realmente estava disposto a jogar sua vida fora por tão pouco? Era insano!

No entanto, naquele momento intenso, Gravis não percebeu que já havia feito a mesma coisa no passado. Quando decidiu refinar seu Espírito com o Raio da Destruição, ele também estava disposto a arriscar sua vida por vingança. Ele tinha cometido o mesmo erro.

Agora, Gravis tinha três opções diante de si.

Primeira opção: encontrar e matar um Imperador de nível dois para se tornar um Imperador.

Segunda opção: confiar que seus filhos eram fortes o suficiente para, ao menos, conter Morus.

Terceira opção: pedir ajuda a Orthar ou Meadow.

Nenhuma dessas opções era ideal. Se Gravis encontrasse e consumisse um Imperador de nível dois, precisaria de vários minutos para concluir sua evolução. Durante esse tempo, ele estaria extremamente vulnerável.

Era bem possível que isso fosse apenas um plano de Morus para forçar Gravis a evoluir. Nesse período de vulnerabilidade, Gravis teria dificuldades em resistir, o que poderia acabar em sua morte.

Confiar em seus filhos era incrivelmente arriscado. Mesmo que eles já fossem Imperadores de nível dois e pudessem enfrentar um Imperador de nível três, teriam enormes dificuldades contra Morus.

Morus provavelmente conhecia três Leis de nível dois, o que o tornava muito poderoso para um Imperador de nível três. Gravis não se importava com a força de alguém dentro de seu reino, já que sua Aura de Vontade suprimia boa parte de seu poder de combate, mas outras bestas se importavam muito.

Quanto a pedir ajuda a Meadow ou Orthar? Meadow provavelmente apenas o mandaria se virar. Apesar de ser sua amiga, ela respeitava o poder e não ajudaria Gravis em um problema que ele mesmo havia criado.

Orthar provavelmente ajudaria, mas isso colocaria o caminho de Gravis em grande risco. Confiar em outra pessoa para resolver um problema que poderia ser resolvido sozinho poderia criar o hábito de sempre buscar ajuda externa.

Defender-se de algo completamente avassalador, como o Céu, era uma coisa; ser protegido contra algo que poderia ser resolvido por si mesmo era fatal para a mentalidade de alguém.

— Tenho que arriscar! — Gravis pensou com os dentes cerrados.

Então, Gravis disparou em direção ao Grande Lago em busca de um Imperador de nível dois. Ele não podia deixar seu erro colocar em perigo a vida de seus filhos. Se alguém tivesse que arriscar a vida, seria ele.

BOOOOM!

De repente, uma parede de fogo surgiu diante de Gravis, forçando-o a parar.

— Você é realmente tolo — disse Morus. Ele havia parado de voar em direção ao sul e retornado, agora parado diante de Gravis.

— O que está planejando agora? — perguntou Gravis, estreitando os olhos.

— Mesmo nessa situação, você acredita que tem uma escolha? — perguntou Morus com um sorriso sarcástico. — Você realmente acredita que tem uma escolha agora? Ter uma escolha implica estar no controle, mas você não tem controle algum.

Morus começou a circular Gravis à distância. — Você não está no controle, e é por isso que não tem escolha. Enquanto isso, eu estou no controle e tenho todas as escolhas, e uma delas é permanecer ao seu lado e lentamente destruir você.

— O que você quer dizer? — perguntou Gravis, sentindo nervosismo.

— Sou mais rápido que você, e você não pode me matar enquanto eu lutar à distância e de forma defensiva. Se consumir um Imperador de nível dois, eu o matarei. Se tentar compreender mais Leis, atacarei e quebrarei sua concentração. Se decidir fugir, eu o perseguirei.

— Eu não sou forçado a lutar abertamente com você, enquanto você é forçado a lutar comigo se eu assim quiser. Sua vida está em minhas garras — disse Morus, fechando uma de suas garras.

Pela primeira vez em muito tempo, Gravis sentiu-se suprimido novamente. Um oponente que ele poderia derrotar o estava suprimindo como se fosse mais poderoso. Isso nunca havia acontecido com Gravis antes. Sempre eram aqueles mais poderosos que o suprimiam.

No entanto, Gravis havia aprendido muito e também viu a saída daquela situação.

— Você está no controle — Gravis admitiu — mas não completamente.

Morus sorriu. — E por que não?

— Porque mesmo essa situação de ser suprimido pode me permitir compreender Leis — disse Gravis. — Eu já conheço a Lei da Supressão. Se permanecer nesta situação, posso muito bem aprender a Lei do Controle ou aprimorar minha Lei da Supressão.

— Além disso, você não conhece todos os meus métodos. Tenho uma maneira de me tornar um Imperador sem que você consiga me matar — disse Gravis friamente.

— Então, sim, você está no controle, mas apenas parcialmente — disse Gravis. — Você pode influenciar o resultado, mas não pode garantir o resultado.

CLAP!

Morus bateu as garras uma contra a outra com um som alto.

— E era exatamente isso que eu queria mostrar a você — disse Morus.

Gravis ficou imediatamente confuso. Morus o havia surpreendido várias vezes nos últimos minutos, e agora o fez novamente. — O que quer dizer? — perguntou Gravis friamente.

Morus suspirou, relaxando o corpo. — É verdade que tenho muito ódio por estar sob seu controle por tanto tempo, mas não sou uma besta emocional. Assim como você, sigo principalmente a lógica e busco meus próprios ganhos.

Morus olhou para o Grande Lago, mostrando uma abertura rara. — Quando recuperei meu controle, lembrei-me de sua conversa com o Líder Supremo das bestas marinhas. Você falou abertamente com ele, sem nem perceber minha presença. Ouvi tudo o que você disse.

— Ele é um poderoso Imperador de nível cinco. No entanto, ele não ousa ir contra você. Se ele não fosse extremamente inteligente e astuto, não teria conseguido liderar uma facção tão grande e alcançar tanto sucesso. Admito que ele é provavelmente muito mais astuto e inteligente do que eu.

— Então, se até ele não quer torná-lo inimigo, como eu ousaria? Isso me fez pensar. Você fala de suas experiências e poderes tão abertamente, mas quem garante que você não tem ainda mais escondido? Há fatores desconhecidos demais sobre você.

Gravis percebeu que Morus queria ensiná-lo algo, mas não baixou a guarda. Aquilo poderia ser apenas mais um truque.

— Eu o odeio — disse Morus friamente — mas não deixarei minhas emoções impedirem meu caminho para o poder. A razão pela qual traí as bestas terrestres e fui para as bestas marinhas foi pelo meu poder, e pelo mesmo motivo, trairei minhas emoções hoje.

— Confie em mim quando digo que exige tudo de mim para não matá-lo agora, mas vejo isso como uma oportunidade de me tornar mais poderoso. Emoções são uma fraqueza, e preciso resistir e lutar contra elas para me fortalecer. O sucesso do seu amigo, o polvo, me mostrou isso. Ele conseguiu eliminar suas emoções e seguir a lógica fria. Ainda sou emocional, mas quero resolver essa questão — disse Morus friamente.

— Vá direto ao ponto — disse Gravis, relaxando um pouco.

Morus ainda olhava para Gravis com intenção assassina. — Você venceu contra mim anteriormente, e minha vida esteve em suas mãos. Você decidiu me poupar, e paguei essa dívida sendo seu servo por 700 anos. Minhas emoções não querem aceitar isso, mas minha mente diz que estamos quites agora. Todas as dívidas foram pagas.

— Então — disse Morus friamente — como dois estranhos sem dívidas pendentes entre nós, considere minha lição sobre controle como um adiantamento para nossa futura cooperação.

E mais uma vez, Morus surpreendeu Gravis. — Cooperação?

Morus assentiu. — Se há tanto que seu amigo polvo pode ganhar cooperando com você, deve haver muito também para mim. Meu objetivo não é vingança, mas poder supremo, e se você puder me ajudar a alcançá-lo, estou disposto a quase tudo.

Gravis zombou. — E se eu não quiser?

Morus apenas sorriu. — Você deve — respondeu Morus.

— Por quê?

— Porque eu lhe dei uma lição sobre controle por minha própria boa vontade. Você é uma besta, ou humano, muito honesto, Gravis. Quando alguém ajuda você, sente a necessidade de retribuir — disse Morus com um sorriso.

Então, ele voou para mais perto, sem demonstrar medo de qualquer ataque de Gravis.

— Não sei se isso é uma fraqueza ou uma força, mas, neste momento, é uma fraqueza, e vou explorá-la — continuou Morus. — Quer você queira ou não, está preso à obrigação de me retribuir.

Gravis permaneceu em silêncio, sem saber ao certo o que sentir. Por um lado, estava aliviado que seus filhos estivessem seguros e satisfeito por ter identificado outra fraqueza sua, a ilusão de ter controle excessivo. Por outro lado, Morus estava explorando sua personalidade honesta.

— Certo — disse Gravis. — Vou retribuir esta única vez. O que você quer?

Morus apenas sorriu novamente.

— Uma vez é tudo o que preciso. Quanto ao que quero…

— Eu também quero ir para o Mundo Mais Alto — disse Morus com um sorriso.

Gravis estreitou ainda mais os olhos. Não gostava da ideia de levar Morus para o mundo superior, mas sabia que precisava retribuir de qualquer maneira. Além disso, quando chegasse o momento, Morus já não seria nem de longe um oponente à sua altura. Nesse momento, ele simplesmente o deixaria para trás.

— Feito.

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