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Lightning Is the Only Way – Capítulo 725

Planejando para o Mundo Superior

Gravis precisou respirar fundo. Ele sabia que o Céu superior seria poderoso, mas tão poderoso assim? Gravis sabia que ele próprio era muito poderoso, mas não conseguia sequer imaginar alcançar um nível tão insano de compreensão das Leis como um Imperador Imortal.

No entanto, Gravis se lembrou das palavras que seu pai tinha dito ao Céu mais alto. — Mas eu não preciso lutar contra alguém tão poderoso, certo? — perguntou Gravis.

O Opositor assentiu. — Mais ou menos — disse ele enquanto tomava mais café. — A única maneira de você não receber a Marca é lutar contra o primogênito do Velho Bastardo, mas o primogênito não poderá liberar toda a sua força.

— No final, concordamos que o primogênito do Velho Bastardo só teria permissão para usar a Lei do Mundo Vivo — disse o Opositor.

Gravis respirou fundo novamente. Isso ainda era incrivelmente poderoso, mas, ao menos, ele conseguia enxergar uma chance. — Presumo que isso não inclua as Leis Emocionais? — perguntou Gravis.

O Opositor assentiu novamente.

— Apenas a Lei do Mundo Morto combinada com a Lei da Vida. Ainda assim, o primogênito do Velho Bastardo tem a Lei do Mundo Vivo como seu Avatar. Isso significa que todas as Leis Elementais, Materiais e da Vida podem ser utilizadas em um nível superior. Você terá que enfrentar alguém capaz de lançar uma vasta variedade de ataques no nível das Leis de nível sete, também chamadas de Leis Supremas.

Gravis assentiu. As Leis de nível sete eram chamadas de Leis Supremas porque os Cultivadores só entravam em contato com elas no mundo mais alto, e esse Céu seria capaz de liberar uma enorme quantidade delas.

— Quantos Imperadores Imortais conhecem a Lei do Mundo Morto? — perguntou Gravis.

— Depende de qual você está falando e de onde — disse o Opositor. — A Lei de Nível Médio do Mundo Morto não é nada comum, já que os Imperadores Imortais nos mundos superiores não têm como observar materiais mais fracos de um Mundo intermediário. Em comparação, no mundo mais alto, cerca de 1% conhece a Lei de Nível Médio do Mundo Morto. Jake é um deles.

Gravis assentiu.

— A Lei de Alto Nível do Mundo Morto é basicamente inexistente nesse nível. Atualmente, existem dois Imperadores Imortais que a conhecem. Ela só se torna mais comum no Reino dos Deuses Estelares, mas ainda é rara, mesmo entre eles.

— Quanto à Lei de Alto Nível do Mundo Vivo — disse o Opositor, fazendo uma pausa. — Ninguém abaixo do Reino dos Deuses Ancestrais jamais conseguiu aprender essa Lei.

— Bem, exceto por mim, é claro — acrescentou o Opositor enquanto tomava mais café.

Gravis assentiu distraidamente enquanto olhava para o vazio. Sua mente ainda estava tentando processar toda a dinâmica. Ele deveria lutar contra o primogênito do Céu mais alto. Mas, e se ele não quisesse?

Concordar com isso significaria que Gravis estaria seguindo novamente o caminho do Céu mais alto, o que ele definitivamente não gostava. Gravis amava a liberdade, mas sua liberdade estava, mais uma vez, sendo restringida, forçando-o a lutar contra alguém que ele sequer conhecia.

O Opositor sabia com o que seu filho estava lutando internamente, mas, desta vez, permaneceu em silêncio. Gravis era um adulto e precisava encontrar as respostas para suas perguntas por conta própria. Ele deveria ser inteligente o suficiente para tomar a decisão certa.

Depois de quase um minuto, Gravis suspirou. — Investimento de curto prazo para benefício de longo prazo — comentou Gravis.

O Opositor sabia que seu filho tomaria a decisão certa e assentiu. — Exatamente. No momento, você tem apenas uma versão de teste da liberdade ao recusar seguir o caminho do Velho Bastardo, não a real. Se quiser a verdadeira, precisará estar disposto a pagar o preço.

Gravis assentiu levemente. — Desta vez, preciso seguir o que vocês dois concordaram. Caso contrário, nunca conquistarei minha liberdade no futuro. É um sacrifício necessário para meu objetivo final.

Gravis tomou um gole de seu café. — Presumo que este mundo também seja um mundo de batalha? — perguntou.

— Sim — respondeu o Opositor. — Os mundos de batalha seguem técnicas de cultivo e caminhos que proporcionam a maior Força de Batalha entre todas. Os Ascendentes desses mundos são extremamente dominantes quando chegam ao mundo mais alto, e, sempre que um deles aparece, muitas Seitas tentam recrutá-los.

Gravis ergueu uma sobrancelha. — A maior Força de Batalha? — perguntou. — Pensei que isso dependesse do Cultivador individual.

— Principalmente, sim — respondeu o Opositor. — Mas, em média, os Cultivadores nos mundos de batalha são mais poderosos do que os dos outros mundos. As principais razões para esse poder esmagador são as Leis das Armas.

— O que há de tão especial nelas que permite que os Cultivadores se tornem tão poderosos? — perguntou Gravis.

— Cultivar as Leis das Armas é muito diferente de cultivar todas as outras Leis — disse o Opositor — mas não quero te contar mais sobre isso. É melhor quando você entra no mundo e aprende por conta própria. Só posso te dar o conselho de que precisa avançar muito na sua Lei das Armas se quiser ter alguma chance contra o primogênito do Velho Bastardo. Essa parte será essencial para o seu sucesso.

— Tão importante assim, hein? — murmurou Gravis enquanto pensava em seu sabre. — Ter uma Arma Mundial provavelmente ajuda com isso, certo?

O Opositor assentiu. — Ajuda muito. Ter uma Arma Mundial torna muito mais fácil compreender uma Lei das Armas, já que ela tem uma conexão muito mais próxima com você, mas eu aconselharia a manter sua Arma Mundial ou sua capacidade de criá-las em segredo.

Gravis assentiu. — Porque o mundo superior não as possui, certo?

— Não — disse o Opositor, surpreendendo um pouco Gravis. O mundo superior também tem Armas Mundiais? — De tempos em tempos, alguém consegue compreender a Lei de Médio Nível do Mundo Morto e inventar o conceito de uma Arma Mundial por si mesmo. No entanto, esses Cultivadores não compartilham seu conhecimento ou seus serviços com outros.

— Por isso, o público em geral não sabe como funcionam as Armas Mundiais. Há algumas Armas Mundiais espalhadas pelo mundo superior, mantidas sob rigorosa proteção nas Seitas poderosas. Os novos discípulos tentam se adaptar à Arma Mundial, mas, na maioria das vezes, falham. Afinal, a aura deles precisa ser quase idêntica à do dono anterior para que funcione — disse o Opositor.

— Então, quando você mostrar que possui uma Arma Mundial, todas as grandes Seitas vão enlouquecer, e, se revelar sua habilidade de forjá-las, será mantido em cativeiro para sempre, forçado a criar Armas Mundiais. Se se recusar a fazê-las, será morto. Afinal, se eles não podem ter, ninguém mais pode.

Gravis assentiu com uma expressão séria. Isso significava que ele teria que disfarçar sua Arma Mundial e só usá-la quando absolutamente ninguém estivesse por perto. No entanto, Gravis não podia garantir que ninguém estaria observando. Afinal, enquanto o Reino de alguém fosse mais elevado do que a Aura de Vontade de Gravis, ele não seria capaz de senti-los, desde que não quisessem ser encontrados.

— Parece que devo criar todo o meu equipamento com a Lei de Material Puro Duro de Nível Alto e manter minha Arma Mundial escondida. Além disso, só poderei usá-la para treinar em um ambiente seguro — disse Gravis.

Gravis olhou pela janela com os olhos semicerrados, enquanto sua mente tentava encontrar uma solução.

— Entendi! — disse Gravis com um sorriso confiante.

— Qual é sua solução? — perguntou seu pai.

— Clone Relâmpago e um Anel da Vida de alto nível — respondeu Gravis.

No entanto, Gravis logo começou a franzir a testa novamente. — Espere um segundo. Anéis da Vida não têm acesso às Leis — ele disse.

— Não têm — confirmou o Opositor — mas, especificamente para as Leis das Armas, isso não importa.

— Não importa? — Gravis perguntou, chocado. Como era possível que isso não fizesse diferença? Se ele não conseguia sentir as Leis, como poderia entendê-las?

— Não importa — repetiu o Opositor. — Considere isso como um conselho gratuito meu. Sua solução funciona.

Gravis sorriu e assentiu. — Obrigado, pai — disse ele.

— Não há de quê — respondeu o Opositor. — Você é um adulto e deve ser capaz de resolver seus problemas sozinho, mas ainda posso te dar alguns conselhos de vez em quando. Afinal, sou seu pai.

— Obrigado — repetiu Gravis. — Então, agora sabemos o que me espera.

— Está com medo? — perguntou o Opositor.

— Um pouco — respondeu Gravis. — Essa será a luta mais difícil da minha vida, e há uma grande chance de que eu não vença. No entanto, é o caminho que escolhi, e estou disposto a arriscar tudo por isso.

— Vamos ver como será.

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