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Lord of Mysteries – Capítulo 1333

Usando sua experiência como exemplo

De repente, os músculos das costas de Wendel começaram a ficar tensos, como se ele estivesse prestes a explodir.

Ele ficou chocado e em dúvida quando vários palpites passaram por sua mente.

“Os moradores de Utopia são monstros em pele humana. Geralmente parecem normais, mas ao encontrarem pontos cegos na lógica, mostrariam um lado diferente de uma pessoa comum, ignorando os pontos que são obviamente problemáticos?”

“Ou talvez aquele pessoal tenha percebido que eu estava mentindo e não estava disposto a lidar comigo, então fingiu não me ver e me deixou ir? Mas por que?”

“Sim, carregar minha bagagem até o banheiro pode ser explicado porque tenho medo de perder minha bagagem, mas toda a plataforma está protegida. Não há necessidade de levar guarda-chuva. Além disso, a chuva já havia parado…”

Wendel instintivamente desviou o olhar para fora da janela, apenas para ver a luz do sol brilhando na plataforma em que estava. Um por um, os passageiros esperaram em ordem atrás da linha de segurança, completamente diferente das vibrações sombrias que Utopia emitia.

Ufa… Ele exalou e de repente relaxou.

“Aqui não é Utopia… Eu já fui embora…” Wendel murmurou para si mesmo enquanto enxugava o suor frio que escorria de sua testa.

Quando se lembrou de seu descuido anterior, foi como se tivesse caído em um pesadelo do qual não conseguia acordar, por mais que tentasse.

Depois de um tempo, Wendel se levantou e decidiu fumar na plataforma para acalmar seu humor.

O tabaco o confortou muito, permitindo-lhe relembrar suas experiências passadas na Utopia.

Durante esse processo, ele se inspirou em seu encontro:

“Talvez seja porque eu sinceramente ajudei Tracey, então aquele membro da equipe ignorou intencionalmente minhas ações problemáticas e me deixou ir?”

Comparado com toda a população de Utopia sendo monstros escondidos sob a pele humana, Wendel estava mais disposto a aceitar esta explicação.

Nesse momento, pelo canto do olho, ele viu o condutor conversando com um grupo de pessoas em um canto.

Wendel deu alguns passos à frente, tentando ouvir o que diziam.

Com a ajuda de sua audição que transcendia os limites normais da audição, ele ouviu vagamente a conversa a uma distância que não levantaria suspeitas.

— Ontem à noite, a estação… Utopia…

— Não existe… no reino…

— Por favor, mantenha isso em segredo…

As sobrancelhas de Wendel se contraíram ligeiramente. Com base na descrição do documento próximo ao seu peito, ele entendeu aproximadamente do que o condutor do trem estava falando.

Eles estavam dizendo que o reino não tinha nenhuma estação conhecida como Utopia, e ontem à noite a locomotiva a vapor havia desaparecido!

Naquele momento, uma forte sensação de horror surgiu novamente no coração de Wendel. Ele sentiu que era sua maior bênção poder deixar Utopia com vida.

Alfred passou quase uma semana antes de retornar do porto de Eskelson para Backlund.

Isso porque ele visitou a família de seus camaradas falecidos, seus velhos amigos, os idosos que retornaram ao feudo nas férias e alguns dos parceiros de negócios de sua família ao longo do caminho.

— Isso é ainda mais cansativo do que participar de uma batalha, — Alfred resmungou para seu pai, Conde Hall.

Conde Hall sorriu e apontou para a escada.

— Volte para o seu quarto e descanse um pouco. Conversaremos no escritório mais tarde.

Ele estava bastante satisfeito com o estado mental e o progresso de seu segundo filho.

Alfred examinou a área e perguntou com um sorriso: — Onde está a joia mais deslumbrante de Backlund?

Ele parou por um momento antes de acrescentar: — E quanto ao Hibbert?

Conde Hall riu e disse: — Audrey foi para a fundação dela e só voltará à tarde. Ela ficava reclamando que você não conseguia definir um horário certo, impedindo-a de saber quando você chegaria.

— Hibbert é agora secretário de gabinete. Ele está muito ocupado.

Alfred assentiu e voltou para seu quarto para tomar banho. Ele vestiu uma camisa, colete e terno formal.

— Prefiro a casualidade de Balam Leste. — Ele se olhou no espelho e sorriu para seu ajudante.

— Essa roupa faz você parecer mais um nobre, — disse seu ajudante enquanto lhe entregava o documento em suas mãos. — General, isto é do MI9.

— MI9? — Alfred destruiu cuidadosamente o selo do envelope. — Há um resultado em relação à investigação da Utopia tão rapidamente?

Antes que pudesse terminar a frase, pegou o documento e o folheou.

Durante esse processo, Alfred folheava as páginas cada vez mais devagar. No final, leu novamente da primeira página.

O conteúdo principal desta investigação foi dividido em duas partes:

A primeira dizia respeito ao membro do MI9 que despachou o relatório de Alfred. Ele acidentalmente entrou na Utopia e testemunhou um caso de assassinato. Ele conseguiu escapar à força no meio da noite e retornar para a locomotiva a vapor. A segunda era que as ferrovias na Baía de Desi que levavam a Backlund não tinham uma parada chamada Estação de Utopia ao longo do caminho, nem havia um porto conhecido como Utopia no Mar Berserk. Os investigadores subsequentes não encontraram nenhum vestígio.

Os dois casos não ultrapassaram os limites da imaginação de Alfred. O que o surpreendeu foi a criminosa envolvida no assassinato.

O nome dela era Tracey, era dona de um hotel. Ela recebeu educação de classe média e se formou no ensino fundamental. Depois disso, ela se tornou amante de um empresário. Recentemente, estava tentando se libertar dessa identidade.

Era idêntica à proprietária do hotel no porto, Tracey, que Alfred conheceu. Cada detalhe combinado.

Como resultado, Alfred determinou que a culpada pelo assassinato era Tracey, a bela mulher que recebeu um certo grau de educação, que era capaz de produzir música triste no meio da noite.

“Essa é a história dela?” Alfred murmurou para si mesmo silenciosamente.

Isso fez com que os moradores da Utopia parecessem muito realistas. Não era o que Alfred esperava: uma ilusão.

Em outras palavras, depois que os estrangeiros partiram, os habitantes da Utopia continuaram a levar suas próprias vidas. Eles tinham seu próprio amor, ódio, dores e tristezas. Eles tinham todos os tipos de experiências.

Além de Utopia parecer não existir no mundo real, era semelhante a qualquer cidade comum do Reino de Loen.

“Talvez a Utopia seja real. Todo mundo lá é real. Porém, se alguém quiser entrar na cidade, tem que estar no lugar certo na hora certa…” Alfred assentiu indiscernivelmente e guardou o relatório de investigação que recebeu do MI9.

Para ele, mesmo que o assunto terminasse aqui, ele não tinha intenção de investigar mais.

Era preciso saber que, no Continente Sul, ocorreram inúmeros incidentes e fenômenos bizarros. Se alguém fosse muito curioso, isso só lhe traria um perigo maior do que imaginava.

Depois de ajustar as roupas e o humor, Alfred foi ao escritório do pai e bateu na porta com o dedo.

— Entre. — A voz de Conde Hall soou.

Alfred arrumou o cabelo loiro, abriu a porta e sentou-se.

Conde Hall sorriu para ele e disse: — Você já é um homem.

— Ninguém diria tais palavras a um homem, — respondeu Alfred sem quaisquer reservas.

— No meu coração, você ainda é aquele jovem rebelde, — disse Conde Hall com um sorriso. — Você já é um Beyonder da Sequência 5?

Alfred respondeu com duplo sentido: — Sim, sou um verdadeiro cavaleiro.

Conde Hall assentiu e suspirou de repente.

— Você deveria ter passado por muitas dificuldades.

— Pelo que eu sei, não importa se são as poções ou a guerra, elas trarão sérios danos às pessoas, desde seus corpos até suas mentes.

— Todo mundo passa por muita dor em suas vidas, — disse Alfred com um suspiro.

Ele usou um eufemismo no estilo Loen.

Após uma pausa, acrescentou: — Em comparação com quando saí de Backlund, meu estado atual é ainda melhor. Contanto que eu compreenda um método corretamente, não preciso me preocupar muito com o impacto da loucura no meu nível.

Conde Hall não continuou com esse assunto e, em vez disso, disse: — Sua irmã também se tornou uma Beyonder.

— Oh? — Alfred ficou chocado a princípio, mas depois se lembrou de algo. Ele disse com certo aborrecimento: — Achei que ela tivesse acabado de mudar de hobby.

— Pelo que parece, a aventura de Audrey contou com um pouco de sua ajuda, — disse Conde Hall, aparentemente esclarecido. — Espero que você possa conversar com ela sobre como é perigoso, louco e doloroso as poções da Sequência. Deixe-a permanecer em seu nível atual.

Alfred respondeu sem hesitação: — Eu farei isso.

À noite, na pequena sala de estudo de Audrey.

— Alfred, por que você está procurando por mim? — Audrey, que vestia roupas de casa, conduziu Susie e abriu a porta para o irmão.

Ela estava esperando por seu irmão há alguns minutos.

— Tenho algo para avisar você. — Alfred entrou no escritório e casualmente puxou uma cadeira.

Audrey sorriu e apontou para a golden retriever.

— Você precisa que Susie vá embora?

Alfred não pôde deixar de sorrir ao olhar para a obediente golden retriever que estava sentada ao lado, com os olhos cheios de uma expressão de senciência.

— Não há necessidade disso. Acredito que ele não vai escutar nossa conversa.

— Ela, — Audrey o corrigiu casualmente.

Depois que a nobre garota se sentou à sua frente, Alfred suspirou interiormente.

Depois de alguns anos sem vê-la, sua irmã mais nova não era mais tão terna como antes. Independentemente de sua aparência ou temperamento, ela já havia atingido um nível que causava espanto. Ela não era mais a garotinha do passado.

Alfred retraiu o olhar e perguntou casualmente: — Ouvi dizer que você se tornou uma Beyonder?

— Sim. — Audrey assentiu francamente.

Alfred planejou originalmente perguntar que Sequência ela era, mas depois de pensar um pouco, sentiu que era muito direto. Seria fácil começar uma discussão, então ele ponderou sobre suas palavras e disse: — Você deveria ser uma Beyonder do caminho do Espectador, certo? A Salamandra do Arco-Íris tem poderes semelhantes.

A Salamandra do Arco-Íris foi um presente de Alfred para sua irmã.

Depois que Audrey deu uma resposta afirmativa, Alfred brincou: — Você pode fazer tratamento no domínio da mente agora? A maioria dos Beyonders, inclusive eu, precisa de ajuda nesse aspecto. Sim, esqueci de dizer que já sou um Sequência 5: Paladino da Disciplina do caminho do Árbitro.

Audrey franziu os lábios e sorriu.

— Sou uma psiquiatra qualificada que passou por treinamento profissional. Você pode verificar isso com o pai e a mãe.

“Ela já está na Sequência 7…” A expressão de Alfred gradualmente se tornou solene.

— Audrey, devo lembrá-la de que as poções não trazem apenas força.

Dito isto, ele fez uma pausa e observou a reação da irmã. Ele percebeu que Audrey não estava nem um pouco impaciente e estava ouvindo com muita seriedade.

— Toda poção contém loucura que pode levar à perda de controle… Já vi situações semelhantes antes. Mais de uma vez… Aconteceram com meus inimigos e aconteceram com meus amigos. Ninguém é poupado… — Alfred reuniu suas experiências em Balam Leste e começou a explicar os perigos da poção em detalhes.

Durante esse processo, ele percebeu que sua irmã, Audrey, não era a única que ouvia com atenção. Além disso, Susie, a golden retriever, parecia extremamente quieta.

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Gomes Sousa
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Gomes Sousa
1 mês atrás

Coitado do Iludido, se soubesse que Susie já e possivelmente beyonder nível 5 e sua irmã uma semi deusa. kkk

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