My Dragon System – Capítulo 382

“Você está livre para ir.” –  disse Ray.

Ao ouvir essas palavras, Bob começou a se beliscar. Ele agarrou uma parte da gordura saliente da barriga em volta do estômago e apertou com força. “Ai!” Ele estremeceu.

A dor que sentiu era real, não era um sonho, Ray realmente havia dito essas palavras para ele. Depois de entregar a carruagem. Bob conversou com o leiloeiro. Não demorou muito para convencer, já que Ray já era um membro VIP e devido ao interesse que já havia sido levantado sobre o item, colocá-lo à venda na área VIP seria fácil.

A carruagem foi então levada para um local separado na parte de trás pelos Cavaleiros Amarelos e um cartão foi entregue a Bob com um número um. Assim que a venda foi concluída, tudo o que se precisava fazer era entregar o cartão e eles revisariam seus fundos assim que a casa de leilões pegasse sua parte.

Quando Bob voltou, esperava receber outra tarefa escrava de seu chefe, mas em vez disso, Ray disse que ele estava livre para partir.

Um estranho destino reuniu os dois e Bob desejou que nunca acontecesse novamente. Andar com Ray era claramente um problema, ainda mais depois de descobrir quem ele realmente era.

Ao sair da cena, Bob olhou para trás, para Ray e Steven, que entraram na casa de leilões: “Acho que não foi tão ruim estar com ele nesse tempo.” Ele começou a rir para si mesmo. “Talvez tenha sido até divertido. Boa sorte, seu maluco.”

Os dois que entrariam no leilão VIP seriam Steven e Ray. A razão para isso era que, caso algo acontecesse, Ray ainda teria contato com o exterior. Afinal, Jack tinha acesso ao Sistema, enquanto Steven não. Jack ficaria com os outros que pareciam estar prontos para entrar em guerra.

Ser tão sanguinário em uma idade tão jovem era uma visão triste para Jack, mas ele entendia se o que aconteceria com Rachel era uma fração do que aconteceu com ele naquele porão.

Depois de ver o que eles planejaram vender no Leilão, Steven começou a ter mais confiança nesta pessoa misteriosa que Jack havia apresentado. No caminho para cá, Steven perguntou a Jack várias vezes quem era essa pessoa que ele sempre se referia como chefe.

Devido ao fato de Jack não ter certeza de quantas informações ele poderia compartilhar, ele permaneceu em silêncio, mas insistiu que essa pessoa seria capaz de ajudar.

Olhando para Ray agora, Steven sentiu como se ele fosse um comerciante muito rico com um apoio poderoso, talvez Jack o tivesse salvado durante suas viagens e agora o contratado como guarda. Ele transmitiu a confiança que fez Steven se sentir melhor sobre a situação.

A única coisa de que não gostava era o fato de não ter alguém forte o suficiente para cobrir suas costas. Pelo menos com Jack, se uma luta estourasse, eles poderiam ter sido capazes de deixar o lugar com vida.

Os dois continuaram a andar até chegarem ao conjunto normal de portas de leilão. Ray começou a mostrar seu cartão a um dos trabalhadores, que imediatamente os acompanhou até a área oposta. Uma seção completamente diferente da casa de leilões.

‘Parece que ele realmente tem um cartão VIP. Quem é essa pessoa?’ – Pela própria experiência de Steven, aqueles com cartões VIP não eram pessoas particularmente boas. Principalmente se eles soubessem o que estava sendo vendido ali, mas sem ele saber que era a primeira vez de Ray também.

Depois de verificar os cheques e confirmar que o cartão e o proprietário, Ray, eram reais, eles entraram na sala. Era difícil dizer o quão grande o quarto era, pois estava bastante escuro por dentro, com um leve brilho laranja saindo das luzes nas paredes. O palco, embora fosse menor do que a casa de leilões regular, parecia ser mais refinado.

Espalhados pela sala, onde vinte poltronas confortáveis, se espalhavam em forma de U ao redor do palco. A casa de leilão, para ele, parecia mais personalizada, pois era possível ver de perto as mercadorias que estavam comprando.

O número do painel que lhe foi atribuído era o número 20, os assentos também continham um número e foi-lhes dito que se sentassem nas mesmas poltronas. A poltrona de Ray estava bem no final da formação U. Havia apenas uma cadeira enquanto o chamado Guarda era obrigado a ficar de pé.

Eles esperaram até que o resto chegasse e todas as cadeiras estivessem quase ocupadas, exceto a número dezenove, a mais próxima de Ray. Quando os outros entraram na sala, todos olharam para quem estava sentado no assento vinte. Isso porque até hoje nunca houve um assento vinte antes.

Era uma nova adição à casa de leilões, o que era bastante raro. Depois de dar uma olhada, eles não tinham ideia de quem estava sentado na cadeira. Normalmente, alguém que se juntou à seção VIP da casa de leilões seria conhecido em toda parte.

Depois que o grupo de pessoas deu alguns palpites, a curiosidade de um dos homens tomou conta e ele decidiu que tinha que se aproximar.

E nesse momento, as portas se abriram mais uma vez e o número dezenove entrou na sala. Era a figura parecida com um Príncipe seguida pelo homem ossudo. O líder do grêmio Anéis Negro.

“O que você acha que está acontecendo aí, Fenny?” O homem magricelo perguntou enquanto seguia atrás dele.

Fenny, o líder do grêmio Anéis Negro, não tinha ideia, mas se eles estavam nesta sala, ele sabia que deveriam ser uma pessoa poderosa, era sempre melhor ficar do lado bom em situações como essa. Especialmente como um grande grêmio como eles.

Depois de perder o contrato com o Império para impedir o Asas Carmesim de sair e entrar em sua própria cidade. Eles precisavam fazer novas relações para recuperar suas perdas.

Enquanto Fenny se aproximava, ele podia ouvir a conversa entre os dois homens.(o curioso que se levantou) 

“Se você não se importa que eu pergunte, os outros e eu estaríamos nos perguntando quem você é e de onde você veio?” O homem perguntou.

“Acho que não há necessidade de esconder.” –  disse Ray, Slyvia disse a ele que se ele queria vender a carruagem, eles precisavam se certificar de que os outros soubessem que era do Asas Carmesim, e ele sabia a maneira mais rápida de fazer isso. Dissipando sua habilidade Metamorfose, seu cabelo preto começou a mudar para vermelho. Mesmo quando os outros viram isso, eles ainda não sabiam quem ele era. O vermelho era apenas um símbolo de má sorte, então era de se esperar que alguém tentasse escondê-lo.

“Meu nome é Ray Talen, do Reino Asas Carmesim.” – Depois de dizer essas palavras, Ray começou a pensar quantas vezes mais surgiria a ocasião em que ele teria que se revelar a essas pessoas desse jeito. Ele estava começando a ficar cansado e achando isso chato.