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My House of Horrors – Capítulo  169

Porta!

“Estou curioso sobre tudo com relação a essa criança, mas também estou preocupado em saber demais. A criança é como um pântano, quanto mais você chegar perto, maior é o alerta em sua mente.”

“A mãe tem transtorno bipolar e apenas quando ela está na companhia do seu filho que não agirá assim. Para facilitar o tratamento, os médicos levam o filho para vê-la com frequência. Toda criança tem uma confiança natural em suas mães. Mesmo que ele seja pequeno, sabe que é sua mãe.”

“Porém, a coisa mais estranha foi que quando a criança viu sua mãe, a primeira coisa que disse não foi mãe ou seu próprio nome, mas sim ‘porta’.”

“No começo, pensei que que estava enganado, ou talvez fosse apenas um murmúrio sem sentido da criança, mas quando a enfermeira o levou embora, ele usou seu dedinho para apontar para a porta no quarto de sua mãe e repetiu a mesma palavra – porta.”

“Ele parecia estar nos dizendo que queria ficar perto daquela porta. Essa é a coisa mais curiosa porque perguntei ao hospital inteiro e ninguém ensinou essa palavra a ele antes!”

“Sem orientação, ele conseguiu vocalizar a palavra e até sabia o que significava. Quem lhe disse isso? Há realmente mais alguém dentro do hospital?”

“Então, ficou ainda mais estranho. Quando a enfermeira que carregava a criança entrou no Quarto 3 para ver sua mãe, a criança olhou para o corredor e balançou os braços como se estivesse cumprimentando alguém. Tenho certeza que não havia mais ninguém além de nós naquele corredor.”

“É claro, se fosse só isso, não teria ficado tão preocupado. A enfermeira também notou isso, então ela perguntou o que ele estava fazendo. Para quem ele estava acenando?”

“Naquela hora, a criança gaguejou esse nome – He Yajun.”

“A enfermeira não sabe o que significa e presumi que a criança só estivesse trabalhando suas cordas vocais. Ela não levou a sério e continuou a carregar a criança. Naquela hora, eu realmente queria parar ela porque He Yajun era uma pessoa de verdade. Antes da terceira enfermaria ser construída, um pedreiro sofreu um acidente e o nome dessa pessoa era He Yajun.”

“Isso é algo que até os médicos e enfermeiras não sabem, então como ele aprendeu esse nome?”

“Fiquei na porta e vi a enfermeira levá-lo embora. Quando ela estava subindo as escadas, a criança acenou novamente para o canto que estava vazio. Honestamente, tratei muitas crianças com doenças mentais, mas nunca tive medo. Porém, naquele dia, naquele corredor, fui dominado por um medo intenso.”

“Depois daquele incidente, prestei bastante atenção no garoto.”

Esse foi o final da primeira carta. Até o final, o diretor não mencionou a quem a carta foi endereçada. Chen Ge terminou a coisa toda e a única coisa relevante na identidade do destinatário era o Doutor Chen no começo.

Sobrenome Chen? Poderia ser o Pai? Mas ele é um operador da Casa Assombrada, não um médico!

Chen Ge inicialmente ficou contente por ter encontrado uma pista relacionada aos seus pais, mas pensou sobre isso e acreditou que estava sendo um pouco otimista demais. Ele abriu a segunda carta e o conteúdo era ainda mais inacreditável.

“Doutor Chen, temos que nos encontrar pessoalmente. As coisas estão ficando fora de controle.”

“Quando a criança aprendeu a engatinhar, ele foi até sua mãe sozinho. Ninguém na terceira enfermaria descobriu como ele conseguiu sair do escritório e acabou fora da porta do Quarto 3.”

“As outras enfermeiras e médicos também notaram o comportamento estranho da criança. Ele raramente chora e sorri em locais aleatórios. Ele fica mais animado conforme o dia anoitece e não está agindo como uma criança comum.”

“Ele tem grande capacidade de aprendizado e mesmo numa idade tão jovem, ele consegue vocalizar as palavras com clareza, embora as coisas que saem de sua boca muitas vezes causam arrepios nas pessoas.”

“Talvez o mundo nos olhos da criança seja diferente dos nossos. Ele vê os pacientes que tomam pílulas e tranquilizantes como brinquedos e a maneira como olha para eles é como se já eles já estivessem mortos.”

“Ele também acena e encara os pacientes que ficaram loucos, mas nunca os olha no rosto. Ao invés disso, ele olha na área acima de seus ombros como se houvesse algo nos ombros dos pacientes.”

“A coisa mais estranha é que ele gosta de ficar sentado fora do Quarto 3. Ele nunca entra, só fica sentado ali, olhando para a porta. A tarde inteira pode passar com ele só fazendo isso. Alguns médicos e enfermeiras sugeriram enviar a criança ao orfanato. Eles ficaram com medo dela, mas enviá-la para longe influenciaria a recuperação da mãe. Usamos um ano para estabilizar a condição dela e não podemos desistir agora.”

“Rejeitei a sugestão deles e depois de vários meses, houve boas notícias da polícia. Usando a placa do carro como guia, eles acharam o pai biológico do menino no sul. Na época, a condição da mãe tinha sido praticamente curada. Contratamos um advogado para levar o pai à corte, exigindo que ele pague pela taxa de tratamento e do hospital e ao mesmo tempo, dar à mãe da criança um casamento e nome oficial.”

“Vencemos o caso. Não estava claro se o medo da prisão ou a culpa mudou o pai. Tudo foi melhorado de forma positiva e a mãe estava ficando melhor. A jovem mostrou força excepcional quando estava diante do filho.”

“O tratamento continuou por meio ano e a doença da mãe foi totalmente estabilizada. Ela não tem muitos amigos ou família, então além de alguns médicos que a acompanharam, sua partida não causou muito efeito. A criança foi embora com ela, mas três anos crescendo no hospital psiquiátrico já deixaram cicatrizes. A noite antes dele partir, fugiu para o corredor e continuou dizendo coisas que as pessoas não conseguiam entender para a porta.”

“Depois que foram embora, presumi que tudo havia acabado, mas quem teria pensado que as coisas prosseguiriam por uma rota completamente inesperada?”

“Apenas um ano depois, quando a criança tinha quatro anos, ele foi enviado de volta ao centro pelo seu pai!”

“De acordo com ele, a mulher foi morta em casa e a criança testemunhou a coisa toda. Quando vi a criança de novo, ele tinha mudado muito. O único pilar em sua vida tinha desabado e sua condição era similar à de sua mãe quando eu a vi pela primeira vez.”

“Devido aos motivos anteriores e história, nosso centro não ousou admiti-lo. Persuadimos o pai a enviá-lo em um hospital oficial. Na noite que rejeitamos ele, quando deu meia-noite, a porta branca do Quarto 3 começou a vazar sangue.”

“Isso durou por um minuto inteiro antes de parar. Descobri sobre isso depois de uma semana e naquela uma semana, muitas coisas inacreditáveis aconteceram no hospital.”

A segunda carta parou do nada. Lendo o conteúdo da carta e a descrição do diretor, Chen Ge se lembrou de alguém que experienciou a mesma coisa.

Ele abriu a terceira carta com urgência e dentro estava uma foto da mãe e da criança. Quando Chen Ge viu essa foto, ele foi sobrepujado pela emoção. Isso ocorreu porque ele tinha visto essa foto antes, era a mesma foto que viu quando estava ajudando o Doutor Gao e pegar as coisas do Men Nan nos Apartamentos Hai Ming!

Uma mulher com o traje de paciente estava apoiada na cama e um garotinho tímido estava sentado perto dela.

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Cassiele
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Cassiele
2 meses atrás

Credo que coincidência louca rsrs

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