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My House of Horrors – Capítulo  372

Se Beleza é um Pecado

Han Bao’er sofria de Transtorno Dismórfico Corporal e não deixaria nenhuma falha aparecer em seu corpo. Quando as marcas de mão dos bebês surgiram em sua pele, ela as arranhou loucamente e gritou de loucura, tentando ao máximo arrancar as marcas de mão de sua pele. Infelizmente, mesmo após desmaiar, as marcas ainda permaneceram no corpo como se fossem de nascença.

O sangue deslizou pela sua pele perfeita até o chão. A ferida Han Bao’er permaneceu deitada no meio da sala com arranhões por todo o corpo. Quando perdeu a consciência, Lee Zheng, que também foi controlado mais cedo, também desmaiou. Ao mesmo tempo, o celular preto vibrou, só que Chen Ge não teve tempo para olhar. Ele precisava lidar com o outro culpado antes da polícia chegar.

Qiu Meng, que estava com os braços quebrados, era como um cordeiro esperando para ser abatido. Ele era mais forte que Chen Ge, só que não tinha conhecimento prático de sobrevivência como este último.

“O que mais tem a dizer?” Chen Ge olhou para Qiu Meng e sentiu uma dor de cabeça. Se Zhang Ya estivesse ali, poderia transformar a alma do homem numa boneca e isso não exporia Chen Ge. A guerra foi vencida. O incapaz Qiu Meng olhou para a colapsada Han Bao’er e as emoções em seus olhos eram complicadas.

“Ela foi uma das vítimas. Se soubesse o que ela passou, entenderia o significado por trás de cada palavra dela.”

“Então, diga-me, pelo que ela passou?” Chen Ge ainda estava curioso sobre esta pessoa conhecida como Han Bao’er.

“Ela viveu com sua mãe quando era jovem. Era assim como aquelas crianças engatinhando no chão, ligada àquela mulher venenosa. Ela era uma pessoa, mas para sua mãe, não era nada mais que mercadoria. Beleza se torna um pecado, leva ao desespero indescritível. Era o mundo que estava errado e ela só queria revidar quando estava encurralada.”

O som de passos entrou no apartamento pelo corredor, a polícia estava vindo. Chen Ge não tinha tempo a perder. Tentou se comunicar com Xu Yin para perguntar se havia uma maneira de nocautear Qiu Meng e limpar a memória da noite sem tirar sua vida. Xu Yin entendeu errado Chen Ge. Ele colocou as mãos na cabeça de Qiu Meng e as feridas em seus braços abriram. Sangue vermelho encharcou o corpo de Qiu Meng.

Os olhos do homem foram tingidos de vermelho. No momento em que Chen Ge pensou que os olhos de Qiu Meng iam explodir, a cor desapareceu dos olhos e ele desmaiou. Xu Yin parecia ter roubado algo da mente de Qiu Meng e o coração que lhe faltava recuperou levemente o tom vermelho.

A chave para se tornar um Espectro Vermelho está relacionado aos humanos vivos? E se for isso que o coração de Xu Yin estiver faltando?

A porta foi derrubada e Chen Ge sabia que a polícia havia chegado. Chamou de volta todos os fantasmas. Então, escolheu o lugar mais confortável para “desmaiar” e começou a descobrir como lidar com próximo interrogatório.

“Rápido, temos feridos! Chame a ambulância!” As vozes dos policiais ecoaram em seus ouvidos. Quando Chen Ge sentiu seu corpo mover, espiou levemente e percebeu que os policiais da Equipe 1 chegaram. Ele se sentiu estranhamente confortável.

Han Bao’er e Qiu Meng haviam desmaiado e era desconhecido quando Lee Zheng acordaria. Para evitar problemas desnecessários, Chen Ge escolher fingir estar inconsciente. A falta de descanso dos últimos dias fez Chen Ge adormecer na ambulância que o levou ao hospital.

No hospital, o médico inspecionou os corpos de Lee Zheng e Chen Ge. Ambos estavam bem, mas Han Bao’er e Qiu Meng foram enviados à UTI. Deitado na cama, Chen Ge ainda se lembrou de colocar o alarme para si silenciosamente antes de voltar a dormir.

Às 7 da manhã, o alarme soou e Chen Ge espreguiçou. Ele não teve uma boa noite de sono há tempos. Afastou a coberta e olhou em volta. Lee Zheng já havia saído, então estava sozinho no quarto.

Lee Zheng foi hipnotizado pela Han Bao’er ontem à noite, então não deve se lembrar do que aconteceu depois disso. Chen Ge se levantou e inspecionou a mochila deixada na mesa. O gravador e o quadrinho estavam lá, mas o martelo tinha desaparecido. Ele colocou as roupas com pressa e saiu do quarto.

“Você acordou?” Parado do lado de fora da porta estava o Velho Wei, que havia o acompanhado à Aldeia do Caixão: “A identidade da assassina foi confirmada e o Lee Zheng deu todo o crédito a você. Você provavelmente aparecerá na televisão de novo em alguns dias.”

“Me deu todo o crédito?” Chen Ge sorriu: “Então tenho que perguntar, há uma recompensa por resolver este caso?”

“Sei que é proprietário de uma empresa, mas tudo que pensa é em dinheiro? A honra pode ser medida pelo dinheiro?” Velho Wei sentiu que a maneira de pensar de Chen Ge era um problema: “Venha comigo. O Capitão Yan está esperando por nós na UTI. Ele tem algumas perguntas.”

Chen Ge seguiu o Velho Wei pela escadaria e de longe, viram um quarto que tinha oficiais parados na porta. Após receber permissão, o Velho Wei disse ao Chen Ge para entrar. A atmosfera não estava certa, contudo, Chen Ge não pensou que nada aconteceria com ele à luz do dia.

Ele abriu a porta, havia apenas uma cama no quarto. Qiu Meng estava deitado na cama com um respirador. O médico explicou a situação ao Capitão Yan. Eles deram o melhor, só que não conseguiram ressuscitar Qiu Meng. Quando o Capitão Yan viu Chen Ge, fez o médico sair do quarto antes de fechar a porta.

“Capitão Yan, o Velho Wei disse que está procurando por mim?” Chen Ge olhou para Qiu Meng na cama. Sua cabeça, braços e pernas estavam envoltos em bandagem. O homem parecia lamentável.

“Isto é seu, certo?” Capitão Yan tirou o martelo assustador do armário próximo. Tinha um selo da polícia nele.

“Pode parecer assustador, contudo, é apenas um pequeno adereço na minha Casa Assombrada.”

“Um pequeno adereço?” O Capitão Yan precisava usar as duas mãos para firmar o martelo: “Checamos as feridas no corpo do Qiu Meng. Ele sofreu de ossos quebrados e músculos rasgados. Sem atenção medica imediata, ficaria deitado na cama pelo resto da vida.”

“Ele me atacou primeiro — você pode perguntar ao Lee Zheng — só estava tentando me defender.” A maneira como Chen Ge não parecia se arrepender de nada fez o Capitão Yan se sentir impotente.

“Sei disso, mas algumas vezes espero que tente algo mais racional, como me chamar quando tiver uma pista ou esperar por reforço.” O Capitão Yan tirou o selo do martelo: “Agora que a assassina e o cúmplice estão inconscientes, não podemos obter testemunho, então pessoas com intenção maliciosas podem virar isso contra você.”

Ele devolveu o martelo a Chen Ge e sussurrou: “Esconda na sua mochila e certifique-se de que ninguém descubra quando sair. Não me importo de onde conseguiu esta coisa, mas é um item banido, então tente não trazer com você no futuro.”

“Entendido.”

“Vá falar com o Velho Wei e o Lee Zheng. Eles ainda precisam da sua declaração completa.”

Após deixar o quarto, Chen Ge refletiu sobre cada palavra que o Capitão Yan disse e não conseguia conectá-lo ao presidente da sociedade.

Talvez eu esteja enganado.

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