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My House of Horrors – Capítulo  475

O Som do Necrotério

“Tails?” Hu Ya caminhou na frente da equipe. Ela gritou na porta de aço meio aberta, mas não houve resposta: “Vou dar uma olhada.”

A luz na porta emitia um brilho amarelado suave. Hu Ya seguiu em frente sozinha. Inclinou contra a parede e moveu lentamente na direção da porta. A porta estava coberta de ferrugem e algo que parecia com sangue estava fluindo: “Para o que essa sala é usada?”

Hu Ya moveu o pé para avançar mais um passo. Inclinou o corpo para frente e ajustou a cabeça para olhar na sala sem tocar na porta. Entretanto, antes de dar uma boa olhada, uma gota do líquido caiu do teto e atingiu as costas da sua mão. Era gosmento, parecido com sangue, mas estava misturado com algo mais que emita um fedor estranho.

“Está vazando?” Ela levantou a cabeça lentamente quando as luzes em volta escureceram e a porta de aço vibrou.

“Tenha cuidado!” Yang Chen gritou e as luzes no corredor começaram a apagar novamente. Elas apagaram muito rápido, como se uma besta faminta estivesse correndo para eles!

Sem lhes dar a chance de se preparar, a escuridão engoliu tudo.

“Se abaixem agora! Fiquem onde estão!” Yang Chen ficou agitado, só que não havia solução melhor. Quando as luzes apagaram da última vez, três pessoas desapareceram. Quantos vão desaparecer desta?

O corredor inteiro foi jogado na escuridão e estava tão quieto que conseguiam ouvir a respiração e batimento cardíaco das pessoas próximas. Todos estavam agachados no chão e ninguém se moveu. Na escuridão, o vento aumentou e uma sombra borrada podia ser vista oscilando no final do corredor antes de desaparecer. Parecia ter se juntado nas suas fileiras.

O tempo passou e o batimento cardíaco ecoou em seus ouvidos. Combinado com a música de fundo assustadora, o medo em seus corações foi ampliado.

Creak…

Um som de arranhar o ouvido veio da direção de Hu Ya. A porta diante dela foi aberta: “Quem abriria a porta num momento destes?”

Quando a porta de aço abriu, formalina encheu o ar. Um som diferente agora ecoou do corredor.

Tik tok, tik tok…

Era o som de água pingando. Caiu no chão de uma posição alta. O som se aproximou de Hu Ya antes de parar na sua frente. No escuro, ninguém conseguia ver nada, mas o som de goteira continuou vindo.

“A coisa está parada perto de mim.” A palma de Hu Ya estava encharcada de suor quando uma pressão indescritível a engoliu. Ela reuniu toda coragem que tinha e estendeu a mão para frente, porém, não tocou em nada.

“Deveria estar aqui, o som veio daqui.” Hu Ya tinha certeza e suas mãos continuaram estendendo para frente.

Tik tok…

Outra gota caiu, desta vez, caiu no seu braço: “Não consegui tocar e está se movendo e pigando. Poderia estar… acima de mim?”

Seus olhos se acostumaram a escuridão. Hu Ya levantou a cabeça e viu uma sombra humanoide ligada ao teto acima de si. Estava molhada como se tivesse acabado de sair de uma piscina. Seus quatro membros estavam grudados ao teto como uma lagartixa e seu crânio pendia para baixo. Sua cabeça vazia pairava bem acima da cabeça de Hu Ya, como se estivesse se preparando para morder seu rosto!

O que é isto!” O corpo meio agachado de Hu Ya ficou dormente, mas sua mente estava se movendo rápido. A coragem da mulher deveria ter sido a maior entre os visitantes.

“Está acima de mim!” Hu Ya gritou. Agarrou o celular no bolso e arremessou no lugar acima da cabeça.

O celular atingiu a parede e um flash de luz apareceu atrás dela. Ah Nan ligou a lanterna do celular. A luz surgiu e o monstro no teto fugiu em resposta. Todos puderam ver a sombra deslizando para longe.

*****

 O som do carrinho de mão ficou mais claro. Fan Dade e Fan Chong não conseguiam mais se mover. Os dois já tinham perdido o senso de direção. Não esperavam mais concluir o cenário — só queriam se livrar da coisa os seguindo.

“Rápido, por aqui!” Os dois correram num corredor branco e viram uma porta de aço meio aberta. As palavras ‘Necrotério Nº 2’ estavam escritas nela. Sem parar para dar uma olhada, Fan Dade arrastou Fan Chong e fechou a porta.

“Mano, desacelere.” Fan Chong lutou para sair do aperto de seu irmão. Ofegou e escorou na parede quando deslizou para o chão. Não tinha feito tal exercício fazia muito tempo. Vários segundos depois, o som do carrinho de mão passou pela porta e desapareceu.

“Estamos salvos.” Fan Dade estava encharcado de suor, como se tivesse acabado de ser retirado da água. Suas pernas estavam fracas e desabou no chão: “Isso foi cansativo. Preciso descansar.”

Fan Chong não brigou com seu irmão mais velho porque estava cansado. Apenas sentou próximo e acrescentou: “Por que temos que fazer isto? Vir para uma Casa Assombrada é apenas procurar por problemas para nós. Somos uma família de covardes, então por que fazer isto?”

“Essa sua atitude é o que me faz querer fazer isto. Ninguém nasce covarde, além disso, o motivo pelo qual estamos aqui não tem nada a ver com a Mãe e o Pai. É puramente porque quero que você saia para dar andar. Não fique só em casa jogando, um pouco de exercício faz bem.”

“Mano, isso é mais que um simples jogo.” Fan Chong pensou sobre isto e decidiu deixar claro: “Aquele jogo, segundo as lendas, foi criado por um assassino e a evidência de seus casos de abuso infantil estão escondidos dentro dele. No entanto, ninguém conseguiu resolver.”

“Pare de inventar desculpas. Sou seu irmão mais velho — você realmente acha que não sei o que está pensando?” Fan Dade deu de ombros: “É tudo por causa do término. Se perdeu esta, sempre há uma próxima.”

“Quem te contou tudo isso?” Fan Chong estava com preguiça para discutir com seu irmão: “Não vou perder tempo discutindo com você. Não concluiremos este cenário. Vamos apenas ficar aqui por trinta minutos e esperar pelo chefe vir nos salvar.”

“Isso não é tão legal, certo?”

“Qual é o problema com isso? Independente do que acontecer, não vou sair daqui.” Antes que Fan Chong terminasse, a fileira de freezers nas paredes emitiu um som de repente. Seu corpo inteiro estremeceu de choque: “O que foi isso?”

“Não sei, mas parece que veio dos freezers.” Fan Dade se arrastou do chão. Os irmãos escoraram contra a porta e estavam em pânico.

“Acho que devemos ficar aqui. Nada vai vir enquanto não ativarmos a armadilha.” O suor cobrindo Fan Chong não teve chance de secar antes de mais surgir.

“Você tem um ponto.” Nenhum deles teve coragem de se aproximar do freezer, mas a coisa dentro não parecia querer deixá-los em paz.

A luz na sala oscilou e um dos freezers provocou o som de unhas arranhando na porta metálica. Soava como se a coisa estivesse procurando por uma abertura para sair.

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