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My House of Horrors – Capítulo  506

Você Colhe o que Planta

“Isso não é impossível. Temos procedimentos a seguir.” Capitão Yan pegou a ficha que Lee Zheng fez: “No caminho, entrei no arquivo do caso no servidor e o caso que você mencionou tem muitos buracos.”

“Há muitas coisas ocultas neste caso e receio que esteja relacionado a um grande círculo de sequestro de crianças. É por isso que estou tão preocupado.” Chen Ge apressou suas palavras, mas não revelou nada que sabia.

“É por este caso ser tão grande que temos que ter cuidado.” Capitão Yan leu a ficha e tapeou os dedos na mesa distraidamente: “A situação no caso é similar ao que você descreveu, mas há algo que me confunde. Quando o assassino foi largado na porta da delegacia, ele estava completamente inconsciente e o médico disse que ele sofreu de um grande trauma mental…”

Chen Ge percebeu o que o Capitão Yan estava implicando e enfatizou firmemente: “Talvez tenha ocorrido devido a todas às vezes que sequestrou as crianças e a culpa esteve o comendo.”

“Parece que ele já estava meio louco quando você o capturou”, Capitão Yan acrescentou esta observação na ficha.

“Não importa quem pergunte, essa é minha resposta porque é a verdade.” A reação de Chen Ge foi um fato e ele sabia o que Capitão Yan queria dizer.

Assentindo, Capitão Yan abaixou a ficha escrita por Chen Ge e passou para Lee Zheng: “Traga isto. Vou fazer mais algumas ligações.”

Capitão Yan saiu do escritório ao pegar o celular para fazer algumas ligações.

“O gengibre velho é mais apimentado.” Chen Ge olhou para o Capitão Yan e percebeu algo. Quando estava lidando com os outros oficiais como Lee Sanbao ou Lee Zheng, quando se deparavam com um problema que não tinham certeza de como resolver, diriam que precisavam esperar pelas ordens dos superiores, mas o Capitão Yan nunca falou algo assim.

Três minutos depois, Capitão Yan abriu a porta: “Lee Zheng, vá pegar o carro. Iremos com o Chen Ge.”

“Okay.” As coisas foram mais tranquilas do que Chen Ge esperava. Às 8:30 da noite, chegaram na prisão de Jiujiang Oriental. Após mostrar a papelada necessária, foram acompanhados por um oficial até uma cela.

“Ma Fu está temporariamente isolado. Ele está meio idiota e meio maluco, provavelmente sabe que vai ir para a cadeira.” O oficial também sabia por que Ma Fu foi enviado para lá, então não teve pena por aberrações como ele: “Tenha cuidado durante o interrogatório. Pessoas no corredor da morte não tem nada a perder.”

Os poucos compartilharam algumas palavras fora da cela. Ma Fu provavelmente os ouviu porque houve passos na sala e então sons de batida alto na porta: “Socorro! Deixe-me sair! Eles voltaram! Fantasmas! Há fantasmas neste lugar!”

Foi a voz de um homem de meia-idade e as partes de sua sentença não batiam.

“Você se acostumará. Quando o homem chegou pela primeira vez, nem ousava usar as cobertas e usar as roupas. Toda noite escoraria contra a parede e adormeceria pelado.” O oficial franziu a testa para a memória.

“Não queria usar cobertas, com medo de usar roupas?” Esta foi a primeira vez que Lee Zheng ouviu algo assim e se virou subconscientemente para Chen Ge. Este que balançou a cabeça silenciosamente, mesmo que soubesse o que realmente aconteceu com Ma Fu. Naquela noite, após Chen Ge encontrar Ma Fu, o espírito do celular usara seu poder no homem para amplificar o maior medo em seu coração.

À meia-noite, Ma fu, que estava dormindo na cama, sentiu algo mover sob a coberta. Em seu estado meio adormecido, olhou embaixo da coberta e viu uma criança acinzentada o encarando. Ele então despertou completamente e tirou a coberta. Sua cama foi cercada por crianças, estas foram suas vítimas anteriores.

Os vários rostos e mão estenderam na sua direção e rastejaram sob sua pele. Logo, o corpo inteiro foi coberto pelos rostos de crianças. Gritos ecoaram naquela noite. Aqueles que ele uma vez machucou eventualmente retornaram.

“Pare de fazer tanto barulho! Recue!” O oficial gritou na sala: “Você pode querer ficar aqui primeiro. Vamos apreendê-lo para você.”

Três oficiais ficaram próximos da porta para impedir um possível acidente.

“Por favor, me solte! Eu imploro! Me solte! Há fantasmas! Há fantasmas nesta sala!” O homem de meia-idade continuou usando a cabeça e mãos para bater contra a parede. Sua mente foi completamente quebrada.

“Qual é o ponto de conhecer o medo agora? Por que não pensou nisto quando cometeu o crime?” O oficial manteve os punhos cerrados, não fez nada por consideração aos presentes: “Por que não espera lá fora? Farei as pessoas enviarem para a sala de interrogatório daqui a pouco?”

“Você tem uma sala de interrogatório aqui?” Esta foi a primeira vez que Chen Ge falou desde que entrou na prisão.

“Este é?” O oficial não conhecia Chen Ge. A ordem que recebera foi de ajudar a polícia da cidade da melhor forma que podia.

“Me chamo Chen Ge.” Ignorando o oficial, Chen Ge caminhou até a porta e olhou através da janela de aço na porta.  Suas pupilas estreitaram e numa voz que era pouco audível para as pessoas em volta, falou: “Então, seu nome é Ma Fu.”

O homem de meia-idade parou de repente quando ouviu a voz de Chen Ge. Ele levantou a cabeça lentamente e quando seus olhos avistaram o jovem, gritou como se estivesse chocado e recuou vários passos.

“Fantasma! Fantasma!” Seus olhos estavam cheios de pavor. Seus lábios tremeram e repetiu a mesma palavra.

Isto chocou todos os presentes. Apenas um olhar conseguiu assustar tanto o homem. Apenas quem era este jovem?

“Por favor, abra a porta, quero ter uma conversa com ele.” Chen Ge ficou na porta. O oficial hesitou, estava com medo de algo ruim acontecer. Estava preocupado de que Ma Fu pudesse morrer de medo na prisão antes da sentença chegar. A porta abriu e os três oficiais entraram na sala para prender Ma Fu.

“Faça sua pergunta. Você só tem vinte minutos.” Um dos oficiais ficou entre Chen Ge e Ma Fu: “Mantenha alguma distância. Aqui é bom o bastante.”

“Okay.” Chen Ge soube mais informações de Fan Chong — Ma Fu provavelmente havia visto o mentor em Jiujiang Oriental antes: “Você sequestrou um garoto chamado Tong Tong alguns anos atrás?”

“Não consigo lembrar.” Ma Fu se tremeu todo. Não parecia estar mentindo.

“Então, consegue lembrar de matar um garoto e jogá-lo num tanque d’água? Você então usou um grande pedregulho para bloquear a tampa, certo?” Chen Ge falou lentamente. Suas palavras eram como uma serra afiada, cortando o fio de sanidade do homem.

“Eu lembro…” A expressão de Ma Fu estava em conflito.

“Diga-me, quem comprou este garoto de você? Diga-me tudo que sabe sobre esta pessoa!”

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