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My House of Horrors – Capítulo  740

Entre Andando, Saia Rastejando

“Não se preocupe, Chefe. Prometo completar a missão!” Qu Changlin bateu no peito e prometeu. Ele não se importava mesmo que seu chefe não estivesse pessoalmente para ver e prometeu.

“Gosto da sua atitude, Changlin. É por isso que você é um dos melhores empregados da nossa Casa Assombrada. É por isso que te designei para um local importante como o banheiro. Espero que não me decepcione.”

“Contanto que ele entre neste cenário, garanto que entrará andando e sairá rastejando.”

“O homem é atento aos detalhes e muito perigoso. Desconectarei minha comunicação com você depois para impedir sua localização de ser exposta, mas seguirei seus movimentos pelas câmeras.”

“Chefe, não decepcionarei você.” Após Qu Changlin prometer novamente, se lembrou de algo e sussurrou: “Chefe, o cenário mais perto do meu é o Espírito da Caneta. Algo aconteceu com Xiao Die?”

“Xiao Die está bem. Não se preocupe com os outros, foque no seu trabalho! Ele está vindo. Esperarei por boas notícias na sala de vigilância.” O homem de meia-idade desligou. Ao mesmo tempo, a porta do banheiro abriu.

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“Por que o banheiro na Casa Assombrada fica separado conforme o gênero? Isto é muito pouco profissional.” Chen Ge abriu a porta para o banheiro e um cheiro pungente imediatamente invadiu: “Este fedor espeço de desinfetante. O que aconteceu aqui que precisou de tanto desinfetante?”

Ao tirar o diário da mochila, Chen Ge tentou encontrar a resposta, mas ficou decepcionado, não havia nada de útil sobre o local. Só mencionava vagamente que algo estava escondido no quarto cubículo.

“Segundo o diário, o trabalhador deve estar escondido no quarto cubículo. Quando o visitante passar, a pessoa saltará para fora, mas não diminuirá o fator de susto?”

Quando Chen Ge leu o diário pela primeira vez, encontrou facilmente uma solução. Se o trabalhador estivesse escondido no quarto cubículo, ele ficaria no terceiro e observaria a situação do quarto antes de decidir. Porém, quando entrou no banheiro no final do corredor, mudou de ideia. O cheiro de desinfetante ali era realmente pesado demais.

Precisava ter um motivo para o banheiro ter sido organizado dessa forma. Poderia ser para esconder algo? Para usar o cheiro de desinfetante para esconder o cheiro de algo…

“Que tipo de coisa é assustadora e fedorenta?” Chen Ge tentou pensar numa resposta enquanto entrava no banheiro. Havia várias rachaduras no piso e várias sentenças assustadoras foram escritas desigualmente na parede. Ocasionalmente, lagartos rastejavam pelas paredes e teto, fazendo um som estranho.

Não havia janela e um velho abajur liberando uma luz vermelha no canto. Embaixo do abajur estava uma caixa preta pequena.

“O que é isto?”

Normalmente, estas coisas não seriam encontradas num banheiro. Chen Ge passou pelo primeiro cubículo e parou perto do abajur. Ele estendeu a mão para abrir a caixinha preta e dentro estava uma nota com a frase — Gostou da nossa pegadinha?

Sob a nota estava uma foto em grupo. Um bando de crianças estava olhando para a câmera nervosamente, e só a criança da extremidade estava sorrindo como louca. Atrás da foto, Chen Ge encontrou outra sentença — Foi só uma pegadinha, mano.

“Uma pegadinha, é?” O diário deu pequenas pistas. Chen Ge não sabia qual era o tema deste cenário. Ele pegou a caixa estranha e colocou na mochila — ele teve a sensação de que teria um uso para isto mais tarde.

A ação de Chen Ge estava sendo observada silenciosamente por um par de olhos no escuro. A pessoa não conseguiu entender o motivo por trás disto. Num banheiro fedorento e montado com uma cena do crime, por que alguém enfiaria um objeto aleatório na mochila?

Segurando a mochila com um braço, Chen Ge examinou o abajur de novo. Ele ligou e desligou várias vezes e saiu após garantir que não havia nada de errado.

“O banheiro é composto da pia e seis cubículos. Não tem outros itens aqui e nada de errado com a luz. Então, a pessoa ainda deve estar escondida no cubículo.” Chen Ge vivenciou algo similar no Colégio Mu Yang. Ele não sentiu medo, mas seu coração estava farto deste sentimento de déjà vu.

Ele abriu a porta do primeiro cubículo. Estava lotado com o cheiro de desinfetante. Chen Ge apertou o nariz e examinou as paredes dos cubículos.

Ele encontrou reclamações escritas nas paredes.

“Ele fez minhas roupas ficarem molhadas de novo. Odeio Xiao Lin!”

“Xiao Lin puxou a cadeira quando tentei sentar e me fez cair no chão.”

“Xiao Lin colocou um sapo na minha gaveta! Vou vomitar!”

Elas foram mencionadas mais cedo como pegadinhas, mas todas mencionavam Xiao Lin. O garoto parecia ser o brincalhão da classe e vários colegas viraram vítimas.

“Não parece ter algo de realmente assustador.” Chen Ge analisou as palavras. As mensagens no cubículo pareciam muito inocentes, comparado as mensagens deixadas na Terceira Enfermaria.

Ele abriu a porta do segundo cubículo. Ainda havia muitas reclamações, mas diferentes daquelas do primeiro cubículo, as crianças pareciam estar mais raivosas e uma pequena porção delas beiraram o perigo.

Então, Chen Ge abriu a porta do terceiro cubículo. Algumas das mensagens pensavam em pegadinhas para se vingar de Xiao Lin. Eles inventaram uma história de terror sobre o quarto cubículo no banheiro e revelaram ‘acidentalmente’ para Xiao Lin. Todos então pensaram em várias ideias para colocar no banheiro, tentando se vingar de Xiao Lin de uma vez por todas.

Através dos trechos das mensagens na parede, Chen Ge teve uma ideia da situação toda. As mensagens não seriam muito assustadoras sozinhas, mas combinado com a terceira entrada do diário, fazia parecer muito assustador.

“Xiao Lin conseguiu sair do quarto cubículo no final?” Chen Ge parou diante do quarto cubículo. Este cubículo foi especialmente mencionado no diário, então a coisa mais assustadora deveria estar ali. Talvez quando abrisse a porta, a pegadinha dos alunos aconteceria, ou talvez quando a porta abrisse, Xiao Lin retornasse.

No entanto, nada disso aconteceu. Quando Chen Ge abriu a porta do quarto cubículo, para sua surpresa, havia um espelho lá.

“Estas crianças são criativas.” Chen Ge olhou para o espelho no cubículo. Quanto mais estudava, mais percebia que algo estava errado. Seu reflexo não foi mostrado no espelho: “Interessante, eles colocaram uma foto na superfície do espelho?”

Chen Ge estendeu a mão para tocar no espelho. Quando seu dedo estava prestes a tocar na superfície, ouviu uma voz suave vindo de cima, e então sentiu o pescoço coçar. Ele abaixou a cabeça para estudar o espelho — não havia nada na superfície. A coceira na nuca ficou mais forte como se um inseto tivesse caído e estivesse rastejando lá.

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