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My legendary class is Husband of Deathwill Sisters?! – Capítulo 158

Missão Terráquea

No começo, Alex pensou que este idoso estava doente.

Porém, quando começou a pensar sobre demônios, percebeu que o homem estava são e era bastante conhecedor.

O idoso sorriu: — Demônios mentais. Eles aparecem em formas diferentes, muito conectados a experiências da pessoa. Eles pairam principalmente dos traumas da infância, crescendo lentamente em demônios nas mentes das pessoas.

Alex assentiu. Ele teve lições sobre estes casos.

O idoso continuou: — Imagine o cenário… Uma família amorosa. Mãe, pai e filho. Quando a mãe prepara o café da manhã para sua família, ela segura a faca e passa a manteiga no pão… E então, seu filho entra em sua vista. Ela tem um pensamento repentino… “E se eu enfiar essa faca nos olhos do meu filho?” — o idoso falou sobre este tópico enquanto sorria.

Alex suspirou: — Isso é TOC. É provável que pessoas com estes pensamentos não cederão as suas compulsões.

O idoso assentiu: — Mas eles sentirão culpa. Por causa dessa culpa, seu TOC ficará pior. Eles passaram mais tempo em seus pensamentos intrusivos, desenvolvendo seus demônios. TOC não é apenas sobre pensamentos… Isto força as pessoas a fazer algo para impedir coisas terríveis de acontecer. Também não tem que ser morte… pode ser qualquer coisa, jovem. Aquelas compulsões os levarão à loucura e os comerão. Aqueles demônios devorarão sua felicidade, vida e futuro.

Alex respondeu após pensar: — Há maneiras de expor esses demônios.

O idoso riu: — Pessoas com TOC sabem que seus pensamentos e compulsões são demais. É diferente para outros demônios vindo da depressão ou paranoia… Há muitos tipos de demônios. Lamento que estejamos num banco aleatório! Ah, bem, já consegui minha recompensa.

Alex olhou profundamente para o idoso: — Acredito que os demônios podem ser eliminados. Todos merecem ser felizes.

— Oh, é claro, eles podem ser eliminados — o idoso assentiu algumas vezes antes dar uma tragada no cigarro: — Mas se eliminar um demônio, outro aparecerá na vida de outra pessoa… É por isso que todos… Sim, cada ser vivo é tão frágil… Eles se deixam ser afetados pelo passado ou ambiente, sejam pessoas ou suas posições, dão luz aos demônios.

— Cada desordem mental é conectada pelo medo, jovem. Todos têm medo de algo, não? É por isso que somos alvos valiosos daqueles demônios. Você não saberá como ou quando entram no seu coração… Você deve ter cuidado… eles estão por toda parte e são perigosos. Eles ficaram ainda mais gananciosos, sabia? Não é apenas um medo que querem consumir… eles querem mais… só que o medo nunca largará de ser o alvo primário. Esse é o núcleo de sua existência. Eles irão continuar e gananciosamente forçar as pessoas ao limite do medo e futuro.

— Sua ganância é insaciável… pois são demônios famintos — o idoso sorriu.

O outro homem no branco abriu os lábios: — O medo estende sua influência em cada canto, tornando-os em… imortais.

Um silêncio pairou.

O único barulho era do vento ao redor dos três. Alex periodicamente ouviu o senhor soltar a fumaça pela boca… Só que além disso, ninguém emitiu um som. Era como se estivessem pensando na fala do idoso.

E então, Alex olhou para o celular: — Já está tarde, então estou indo. Porém, bem, suas palavras foram muito boas. Você deveria escrever um livro, senhor.

Ele sorriu e se virou, deixando os dois sozinhos.

O homem musculoso encarou as costas de Alex e suspirou.

O senhor zombou: — Você não pode culpá-lo. É tudo o jogo. Somos… o jogo. Pelo menos, por ora.

— Você falou que recebeu a recompensa. Que tipo de missão você recebeu? — O homem mudou seu olhar para o idoso, perguntando.

O idoso não tinha nada a esconder. Deu um tapinha no ar e o sistema do jogo apareceu diante de seus olhos.

Somente ele e o homem conseguiam ver.

[Missão Terráquea #14 — Como o homem que estudou os mortos-vivos e seus comportamentos no outro lado, você tem que espalhar seu conhecimento na Terra.]

— Me tornei um exorcista aqui — o idoso soprou a fumaça: — Aqueles humanos idiotas têm acesso a muita informação, mas acreditam em demônios ou outras religiões de merda que controlaram pessoas no passado. Contudo, minha experiência aqui me permitiu estudar com mais facilidade os demônios famintos. Não posso dizer que estou decepcionado — o idoso concluiu.

— Do Rei do Submundo a um mero exorcista — o homem falou antes de soltar uma leve risada. Seu peito amplo subiu um pouco enquanto ria.

O Coveiro de Almas estreitou os olhos: — Do Rei Dullahan a um sem-teto. Ainda lembro do meu choque quando vi a polícia te tirando de casa.

— Haha! O que exatamente aconteceu aqui? Um rei todo-poderoso não conseguiu se adaptar à nova situação? Você usou sua fala real na pobre senhoria, então ela ficou com medo e expulsou você? — O idoso bateu na coxa enquanto ria alto.

Antes que o Rei Dullahan pudesse responder, uma senhora da casa vizinha abriu a janela: — Seus dois sem-teto malditos! Saiam da minha casa!

— Vadia! — O Coveiro de Almas se levantou, acenando o cigarro para a senhora: — Não chame a polícia! Estamos saindo!

O Rei Dullahan e o Rei do Submundo fugiram da senhora.

No caminho para um banco diferente, o idoso perguntou: — Então?

O Rei Dullahan respondeu: — Não consegui adaptar a minha nova identidade e o corpo humano. Isso é tudo. Após exigir uma explicação do que estava acontecendo, a polícia me prendeu e me levou para algum lugar.

— Haha! — O idoso não conseguiu acreditar que estava certo.

— Desde que podemos retornar por algum tempo ao nosso mundo, presumo que você deu ordens apropriadas no seu reino — o Coveiro de Almas perguntou: — Fiz minha filha fazer a maioria das coisas para mim.

— Disse que estou nos Terrenos Ancestrais… Mas terei que passar a ordem real ao filho mais velho — o Rei Dullahan suspirou.

— Não esperava que este dia chegaria. — O Coveiro de Almas olhou para o céu escuro: — Nunca pensei que me tornaria num humano… que apareceria num mundo diferente sem mana… que conversaria com meu velho inimigo como bons amigos…

— Honestamente… posso matar jogadores com facilidade aqui… — O idoso estalou a língua.

O Rei Dullahan perguntou: — Por quanto tempo pode liberar seu poder aqui?

— Um segundo. Você?

— Cinco segundos.

— A propósito, estava mentindo — o idoso sorriu: —, também tenho cinco segundos.

Por um momento, seus olhos brilharam em azul antes de retornarem à conversa casual.

— Este mundo pode ser uma boa fuga para algumas pessoas.

— Verdade.

— Consigo imaginar o Elias fazendo missões igual louco aqui… O que faria se o encontrasse aqui? — O idoso riu.

— Não toleraria sua presença diante de mim — o Rei Dullahan falou num tom similar ao de Natalia: — Eu eliminaria sua existência.

— Você ficaria com a polícia na sua cola.

— …

— Eles têm armas!

— Calado.

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