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My legendary class is Husband of Deathwill Sisters?! – Capítulo 265

Por Qual Preço?

No começo, foi vergonhoso dizer que seu próprio pai conspirou contra ela. Todavia, como Sara sabia que era um tópico importante, transmitiu sem rodeios o que Alex e elas aprenderam.

E enquanto Harvey ouvia sobre Stella voltando ao seu antigo eu, seus olhos estreitaram: — Você não é culpada pelo egoísmo de seu pai.

— Eu sei… — Sara olhou para baixo, ainda ferida pelo comportamento de seu pai. Porém, Harvey a ajudou de novo, então ela sentiu mais felicidade que tristeza.

E enquanto Sara reunia seus pensamentos, Harvey aproveitou o breve silêncio para pensar nas palavras seguintes. Ele não tinha certeza das suas suspeitas sobre o plano de Elias Deathwill. Ainda assim, se tivesse 100% certo, aquelas garotas enfrentariam um desastre ou usariam isto para aumentar o próprio poder.

No final, era hora de continuar a conversa.

— Mundos diferentes tem sistemas, técnicas e pessoas próprias. Porém, algumas coisas permanecem iguais. Uma delas são sentimentos. Sentimos tristeza e felicidade da mesma maneira independente do mundo.

— Isso vale para os outros sentimentos.

E quando Sara ouviu isto, perguntou: — É o mesmo para o conceito do demônio faminto?

— Hmm… Há uma conexão entre eles e aquele mundo — Harvey assentiu, concordando com sua nora.

Ele sussurrou: — O detalhe é que… não escolhi este conceito. E os demônios famintos que você viu durante a última batalha não são iguais.

— Porém, do que consigo ver em você, seu pai temperou sua alma de propósito. Ele escolheu este poder sozinho.

— Embora seja perturbador que ele esteja pronto para sacrificar sua família, há algo pior. Como ele conseguiu isto? — Harvey perguntou, alheio sobre o que aconteceu durante os primórdios de Elias Deathwill.

E como não conseguiu encontrar uma resposta, Sara muito menos. No entanto, ela sabia um pouco mais, pois era uma residente do Mundo de Avander.

— Acreditei no meu pai até Alex ler seu diário. Agora, tenho certeza de que meu pai tramou tudo. Ele usou um diário para controlar os movimentos de Alex e nos usou para seu plano futuro.

— O Reino Perdido também é… algo que sacrificou de bom grado por seus desejos egoístas.

— O Reino Perdido? — Harvey perguntou.

Sua expressão mudou significativamente após Sara explicar sobre o reino engolfado na escuridão. Aquele elemento era algo que ninguém podia aprender ou estudar. Talvez, os demônios famintos usassem isto em sua vantagem.

E quando Sara imaginou isto, Harvey assentiu: — Os demônios famintos encontrarão uma maneira de usar este poder porque é similar ao conceito do antagonista e o de vocês.

— Vocês já se tornaram alvos deles, então não tenho que avisar sobre eles… Mas se seu pai estava disposto a temperar suas almas, e quanto aos outros membros da família?

A mente de Sara tremeu quando lembrou das palavras de Alex.

[Ele nunca amou suas esposas.]

Ela começou a tremer, pois imaginou um cenário diferente. No começo, acreditava que sua mãe havia fugido do reino e voltado para casa por causa da vergonha.

Contudo, o que aconteceria se ela conseguisse ver através do plano de Elias Deathwill. O que aconteceria se ela estivesse num estado muito pior que Stella e Schnee?

O mesmo devia ter acontecido com as outras duas esposas!

Harvey examinou a expressão de Sara, acrescentando suavemente: — Sugiro que se mude do continente com o Reino Perdido. Parece inativo, mas não se sabe o que exatamente acontecerá quando o plano de Elias Deathwill florescer.

— Os demônios famintos podem despertar prematuramente a sombra também — Harvey transmitiu sua maior preocupação.

Ele então sorriu, tranquilizando Sara: — Sua alma ainda é jovem. É verdade que será melhor para Elias Deathwill quanto mais forte você ficar. Porém, se ficar forte enquanto segue o plano dele, você pegará o poder para si.

— Você tem que estar atenta a essa emoção peculiar. Se a Stella é preguiçosa, e você? Pense e sempre fale sobre isto com o Alex.

— Vocês são marido e esposa, não apenas no nome. Há um lago conectando vocês entre os mundos.

— Você é uma esposa neste mundo e ele é um marido no Mundo de Avander.

— Enquanto continue explorando seus corpos e almas nos dois mundos, eventualmente transformarão tudo em seu poder.

— Vocês que darão a última risada — Harvey sorriu.

Sara sussurrou: — Obrigada, sogro.

E então, Alex acordou.

Ele levantou a parte superior do corpo lentamente, sentindo-se vazio de repente. É claro, ergueu a cabeça das coxas de Sara, naturalmente sentindo ter perdido algo suave e valioso.

Sara fez o melhor para controlar suas emoções. Usaria todo seu conhecimento novo para ajudar a guiar Alex e suas irmãs.

Sentiu-se terrível por esconder algo de Alex, mas esse era o desejo de seu sogro. E quando Harvey deixou claro que era pelo bem de Alex, Sara obedeceu como uma boa nora…

— O que aconteceu? — Alex olhou ao redor, vendo sua esposa loira e pai.

Sara sorriu: —Você adormeceu do nada. Acho que deve estar muito cansado pela noite passada.

E quando Sara sussurrou da noite passada, o rosto de Alex corou: — Talvez… — Sua língua ficou dormente e não conseguiu falar mais, pois seu pai estava perto.

Harvey riu, vendo os dois de bom humor. Ele também ficou grato por Sara tê-lo ouvido, pois ela era a melhor garota para carregar esta responsabilidade.

Ele não sabia qual futuro aguardava seu filho. Porém, como ajudou significativamente com seus limites em jogo, Harvey acreditava que seu filho faria o resto com suas amadas ao lado.

E se problemas surgisse, Harvey estava pronto para quebrar os limites, pois Alex era seu segundo e último descendente que poderia ter.

Ding! Ding!

— Oh? O entregador já chegou? — Harvey olhou pela janela, encontrando um caminhão com capsulas virtuais.

Ele sorriu, se levantando: — Vamos ajudar os entregadores, Alex.

— Sim — Alex se levantou, seguindo seu pai como um bom filho.

E quando os dois desapareceram da porta, Sara parou de sorrir.

Sentiu um fardo pesado em seus ombros, perdendo apenas para sua preocupação pelo futuro da filha. Contudo, agora que o futuro de Celia parecia bem e imperturbável, o fardo de sua vida e família pesou mais.

Era estranho uma dullahan rezar, mas esse era mais do lado humano de Sara, esperando desesperadamente que tudo estivesse bem.

*****

Num reino unido com o céu vermelho e castelos espalhados, o grupo em particular se reuniu. Somente os melhores dos melhores se reuniram no castelo principal, que pertencia ao dono deste grupo, Yasir.

E aquele grupo eram obviamente os Antagonistas.

— Filho de um traidor… não esperava que ele tivesse uma conexão com os traidores! — Erik se sentou e um dos assentos honrados, sua cabeça arqueando enquanto olhava para o teto com emoções complicadas.

Porém, quando falou, a raiva tomou conta.

— Se ele tem o sangue de um traidor, como pode acabar tendo uma Classe Lendária? — Erik esfregou as têmporas, não entendendo o fenômeno chamado Alexander Deathwill.

O amigo próximo de Erik, Roy, que também estava na cena contra Alexander Deathwill, sussurrou em seu ouvido: — Encontramos pessoas cuja força não conseguimos entender com frequência. Ele é um daqueles que simplesmente quebra o sistema.

Erik olhou para seu amigo, que já havia apreciado o vinho: — Você… — Então, os passos da pessoa mais crucial soaram no castelo.

Yasir chegou na cena.

Ele caminhou lentamente até seu assento, com vários olhos vermelhos refletindo sua figura. Ele era um homem alto, no começo dos 30. Tinha cabelo branco, os olhos vermelhos mais únicos de todos do lado antagonista e pele levemente bronzeada.

Ele sussurrou enquanto todos ouviam atentamente: — Ouvi sua reclamação do meu banheiro, Erik.

— Haha! Sinto muito! — Erik riu, seus olhos cheios de reverência por Yasir.

No seu estado calmo, Yasir era um homem tranquilo. Todos podiam conversar com ele e até receber orientação, mesmo que fosse o antagonista mais forte no Mundo de Avander.

Erik, assim como os outros, sabiam do seu fardo e quanto carregava, seja dos dias como jogador ou agora como demônio faminto.

Assim, mesmo que Yasir algumas vezes pudesse ficar louco, tendo raiva o bastante para destruir montanhas, as pessoas ainda o respeitavam e interagiam felizes com ele. E quando perdia controle, eles o temiam, mas ainda permaneciam ao seu lado, pois todos sabiam do seu fardo e quanto fez pela sua raça.

Erik respeitava tanto seu líder que queria ser como ele. Sua personalidade foi modelada em Yasir. Ele gostava de estar encarregado de seus movimentos, prever o futuro e agir como se tudo estivesse em seu controle.

Yasir sentou: — Mostre-me a imagem de Alexander Deathwill.

— Sim. — Erik pegou o tablet de Rikka. Ela havia tirado uma foto momentos antes do raio de energia demoníaca atingir.

A expressão de Alex estava tomada por emoções. Aquela carranca forte em seu rosto o fazia parecer com um homem em sua última missão, pronto para sacrificar tudo e matar todos por suas amadas.

O sorriso de Yasir sumiu lentamente. Encarou o tablet enquanto relembrava do passado e do mundo do qual veio.

O mundo que chamava de casa.

— Ele é tão lindo quanto ele, mas consigo ver que se parece mais com a mãe. Por causa da genética dos dois, ele virou um bom homem.

— No entanto, ele tem seus olhos, Harvey — Yasir sussurrou: — Pelo menos seu segundo filho saiu feliz… mas por qual preço? E em qual mundo?

Todos ouviram em silêncio… É claro, o nome Harvey os fez transpirar, todos tendo gotas de suor escorrendo pela testa. Contudo, isso não era tudo…

O monologo de Yasir… anunciou a explosão de raiva iminente.

— Ivonne deve estar com inveja de vocês dois, fervendo no inferno enquanto olha para sua pequena família. Ela não conseguiu dar luz ao seu primeiro filho, então morreu nos seus braços um passo antes de começar uma nova vida em um mundo diferente com você…

— POR QUAL PREÇO?! — Yasir esmagou o tablet, destruindo em pequenos pedaços.

Sua respiração ficou errática, seus olhos quase saltaram do crânio. Encarou o tablet com o corpo trêmulo, parecendo incapaz de controlar as emoções.

— Se não tivesse desistido, nós teríamos vencido! Não estaríamos aqui! — Yasir gritou, lembrando do antigo mundo.

E então, os eventos do Purgatório o silenciou completamente.

E à medida que isso o dominava, sua voz ficava mais suave, mal audível, só que todos ouviram perfeitamente: — Estaríamos num Paraíso… Todos do nosso mundo… ainda estariam vivos…

Os Antagonistas fecharam os olhos, relembrando de seus amados.

E quando revelou em seus olhos vermelhos, eles cintilaram com resolução: — Encontraremos eles de novo.

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