A árvore de Yumia era vasta o bastante para abrigar várias famílias sem problema, realizando festas e outros eventos.
Seu salão do torno era similarmente espaçoso. Vários processos aconteceram ao longo dos anos, estendendo-se ao passado distante. No entanto, nunca em sua glória algo como o evento de hoje aconteceu na árvore da rainha.
Diante de Yumia, várias fadas da floresta se amontoaram na sala oficial. Não seria nada estranho se não fosse pelo gênero.
Somente as belas mulheres estavam diante da rainha. Naturalmente, Yumia roubou o holofote, pois mesmo que estivesse usando roupas de batalha, sua beleza ainda reluzia.
Sem dúvidas, ela era a mulher mais linda daqui se ninguém incluísse sentimentos como amor e afeição.
Yumia permaneceu de pé, obrigando todas as fadas lindas e fofas a observarem. Eles eram parentes, carregando um pouco da linhagem élfica. É claro, Yumia não chamou todas, pois o poder de Alex para quebrar a lei do mundo era seu trunfo.
Porém, mesmo que tivesse apenas ordenado alguns dos parentes próximos, a sala tinha mais de trinta fadas maravilhosas.
— Vamos subir de nível hoje — Yumia declarou, sua voz florescendo nos ouvidos das garotas. E mesmo sem olhar, Yumia teria notado a alegria das garotas, pois estavam cientes da crise surgindo em seu reino.
A rainha continuou: — Algumas estão cientes da especialidade de Alexander. Ele é o melhor amigo de nosso povo, futuro marido da minha filha e meu genro. A palavra da sua capacidade de quebrar a lei não pode sair deste lugar.
— Se acontecer, suspeitarei de todas vocês primeiro. Também executarei pessoalmente a traidora ou a tola de língua solta. — A voz de Yumia carregava sua autoridade, um testamento para suas palavras.
Nestes tempos complicados, ela não brincaria e nem bancaria a legal. Ela tinha que falar com crueldade, ameaçar com passos confiantes e governar com a cabeça elevada!
Todas as garotas sabiam disso, porém, ainda tremeram, calafrios percorrendo suas costas.
Yumia avançou, descendo pelas escadarias do trono: — Alexander sacrificará algumas horas por nós hoje. Não percam tempo e nem desperdicem esta oportunidade de ouro.
E quando aqueles olhos verdes varreram todos, as fadas assentiram tensamente, não ousando se opor ou comentar as palavras da rainha.
Elas olharam para Alex, que estava ao lado de Remia, segurando sua mão. Ele sorriu para todas que o espiaram, seguindo a rainha. Seu sorriso fez maravilhas, pois todas as fadas da floresta se acalmaram, seguindo atrás dele e da rainha.
Alex começou a convidar todas para a equipe. Após se juntarem, as forças da rainha pegaram a passagem secreta para a masmorra subterrânea para evitar curiosos e possíveis espiões.
A masmorra inteira estava fechada. Alguns jogadores ficaram com raiva, mas como Yumia poderia se importar com eles?
Ela se importava mais com sua tribo que com os lucros dos bilhetes de masmorra dos jogadores.
E com isso feito, Alex e as fadas da floresta entraram na masmorra.
[Você entrou na Masmorra Prisão Subterrânea Élfica.]
Era hora de aumentar bastante o nível!
A masmorra tinha vários prisioneiros, ex-inimigos da raça élfica.
Antes da masmorra eclodir, Eva Mora assegurou as existências mais fortes para si, pois vinham de um reino superior. Ela foi quem mais ganhou durante o evento, pois também fez amizade com Alex.
Nesta masmorra, ex-prisioneiros tinham um sistema que os permitia sair de vez em quando. É claro, era impossível saírem porque as fadas da floresta vigiavam o portal, convidando constantemente jogadores para caçar monstros.
Os inimigos principais, os prisioneiros, também poderiam morrer pela eternidade. Eles eram existências únicas, dando muitos pontos de experiência e tesouros. Porém, mesmo após suas mortes, seus soldados ainda reviveriam.
Isso era um grande problema. Contudo, agora, Alex e o esquadrão de fadas da floresta aproveitaram cada gota de experiência, matando aqueles soldados com sorrisos!
— Mal conseguimos ver seu marido agora, Remia — Yumia murmurou enquanto controlava os guardiões da floresta, pisoteando com força na prisão subterrânea. Ela não teve que encolher o tamanho deles, pois a masmorra era vasta e ainda inexplorada.
Remia respondeu com uma risada suave: — Ele também é um maníaco por batalha — Em seguida, acrescentou com um sorriso deslumbrante, orgulhosa por seu amado: — Mas seu coração anseia mais pela felicidade das amadas que uma emoção por batalha.
— Amo muito ele… — Remia não pôde deixar de sussurrar.
Sua mãe riu baixinho antes de bater nas costas dela: — Você mal se aguenta para se juntar a ele… Usarei isto como uma chance para fazer várias perguntas íntimas.
— Algum plano para crianças? Sua mãe gosta de crianças. Você se introduziu apropriadamente para seus sogros? O que acha deles? — A rainha afogou sua filha com perguntas, até perguntando sobre as habilidades na cama de Alex.
Se fosse ruim nesta parte, ela ensinaria sua filha dicas valiosas para ajudá-lo.
— Mãe! Você não pode ser mais séria agora?! — Remia gritou, balançando as mãos enquanto olhava para sua mãe com as bochechas vermelhas.
Algumas das irmãs de Remia olharam para ela, estreitando os olhos. A gente avisou, não foi?
Diante de sua mãe, até uma adulta Remia só podia se tornar uma criança, fazendo beicinho e agindo de forma estranha ao redor dela.
Yumia teve uma explosão de alegria enquanto provocava a inocência de sua filha: — Ainda virgem… Ele realmente vai com calma…
— C-Como você deduz isso? — Remia corou mais como se estivesse fervendo.
Sua nova criação também parou de se mover, imitando os movimentos estranhos enquanto sua criadora olhava para Yumia com olhos marejados. Era muito fofo ver Remia e seu garotinho agindo de maneira adorável.
Todavia, a masmorra não era lugar para isto, era?
— Anos de experiência — Yumia sorriu, esfregando o cabelo de sua filha como se Remia fosse uma criança.
Yumia estava bem nos terrenos da masmorra, mas independente do seu ânimo, ela conseguia controlar os guardiões árvore, enquanto provocava sua filha. Suas criações continuaram enfrentando os monstros da masmorra… Por outro lado, Remia exibiu inexperiência porque seu garotinho algumas vezes imitava seus movimentos.
Remia mordeu os lábios, A mãe está me intimidando… Mas se ela soubesse que temos planos de fazer no quarto dela, não falaria assim!
Eu… Eu vou contar sobre isso em quinze anos! Remia jurou, ainda deixando sua mãe acariciar sem cabelo vergonhosamente.
Porém, também era bom… como se retornassem aos velhos tempos.
O toque da mãe sempre seria reconfortante, não?