Não era realmente o estilo de Alex impedir um homem assim.
Seria o bastante para estender a mão, barrando o rosto do rei leão. Desta maneira, Alex evitaria contato físico, chamando a atenção do homem vulgar para si.
Alex também não era uma pessoa que queria fazer inimigos com uma atitude arrogante. Preferiria querer que as pessoas olhassem de maneira amigável, tendo uma boa reputação pelo mundo.
Ele preferia olhar para as pessoas de uma boa maneira, nem neutro ou próximo a amigo.
Ele não era o antagonista, afinal de contas.
— Eu — Alex agiu de maneira arrogante, alterando seus princípios. Após dar alguns passos, o olhar de todos caiu nele.
Eles viram seu nível, que estava um pouco acima do nível 100.
Porém, sua força foi o bastante para arremessar o rei leão, cujo corpo e poder foi nutrido por anos, sendo superior por quase 50 níveis.
Alex não vacilou com tantas pessoas fixando sua atenção nele. Não se incomodou com eles averiguando seu nível, pois teria feito o mesmo no lugar deles.
Ele olhou para o homem que havia se levantado.
— Quebrarei sua espinha e enfiarei sua cabeça na sua bunda, humano! — o rei leão rugiu, seu corpo emergindo com sua mana peculiar. Ele se aprimorou, fazendo suas características de leão aprofundarem.
Sua longa juba ficou maior, presas brotaram de sua boca e sua pele ficou amarelada. Ele ficou mais próximo de seu lado fera enquanto mantinha as características humanas.
Alex permaneceu parado com os braços cruzados, olhando para a transformação, aparentemente imperturbável. Acreditava que o rei leão seria um bom desafio, porém, Alex não podia se abater contra ele.
E mancharia sua imagem já forte caso demonstrasse hesitação.
— Você não é nada, criativo, hein? Isso foi o que falei, só que de forma melhor e rápida? — Alex respondeu enquanto seus poderes disparavam. Asas brancas e quatro braços brotaram de seu corpo, elevando sua força e atributos.
As espadas da mais alta qualidade apareceram me cada mão, pesando a presença já abundante de Alex. E quando canalizou sua esgrima, a pressão ficou insuportável para a geração jovem, cujo nível estava por volta do dele.
O Rei Leão, Burford Fang, estreitou os olhos, uma leve gota de suor escorrendo pela testa porque a presença de Alex alertou seus instintos. Ele não demonstrou inferioridade diante do humano com habilidades peculiares.
Contudo, se este show de habilidades continuasse, a presença de Alex venceria disparado.
Neste caso, Burford pensou numa solução simples, lutar. Ele atacou Alex, o enfrentado com todos observando.
Ter habilidades era uma coisa e usá-las era outra. Havia a chance de que Alex não conseguisse usar adequadamente seu poder.
Todavia, como se visse através dele, uma voz familiar soou: — Poderia diminuir o barulho do seu ranger, Burford?
Anais falou para um de seus amigos reis, sorrindo com elegância. Ela sempre pareceu que poderia ver através de todos; o mesmo ocorreu agora.
Burford piscou, abaixando os olhos: — Eu estava rangendo os dentes?
Enquanto ponderava isto, os lindos olhos de Anais pousaram em Alex. Seu sorriso ficando mais atraente e doce, como se tivesse desenvolvido um interesse nele.
A garota raposa abriu os lábios, encerrando o show entre Alex e Burford com algumas palavras: — Chegamos aqui para jogar xadrez e decidir nosso futuro. Como alguém afiliado com as fadas da floresta, você é parte da geração mais jovem, rapaz.
— Você é livre para nos enfrentar também. Porém, como feras nunca esquecem e perdoam sua vergonha, Burford não deixará você se safar até resolverem isto.
— Portanto, proponho uma exceção. Vocês dois colidirão no tabuleiro. Há alguma objeção? — ela perguntou, refletindo os rostos de Yumia e Alex em seus olhos.
Yumia não comentou, acreditando em seu genro.
Alex assentiu, lembrando das partidas que jogou com sua sogra. Ela era inteligente, forte e acreditava que poderia usar seus métodos para ter algumas vitórias contra as forças do Reino Verde.
— Concordo — Alex disse, seus braços e asas retornando ao seu corpo. Seu inimigo, o Rei Leão, comeu as palavras que queria dizer.
Burford revirou a cabeça antes de cair na gargalhada: — Tenho anos de experiência, humano! Também é mais que apenas um jogo de xadrez normal! Precisamos apostar!
— Se eu vencer, quero aquelas mulheres! — Burford rugiu, travando o olhar nas esposas de Alex, incluindo Remia.
As fadas da floresta olharam para ele enquanto Schnee mostrava o dedo do meio. Yumia estreitou os olhos enquanto a expressão de Sara permaneceu estoica, porém, seus olhos exibiam seu nojo.
Alex inclinou a cabeça: — Recuso.
— Então você não acredita em si, humano — Burford provocou enquanto seu sorriso alargava.
Alex balançou a cabeça, balançando a mão: — Mesmo que eu tivesse as habilidades de Jan-Krzysztof Duda, não apostaria as vidas das minhas garotas, pois eu nunca trocaria elas por algo mais ou qualquer outro poder.
— Elas ficarão comigo até a morte nos separar. Com isso dito, nada me impede de apostar minha vida — Alex declarou, afastando a cadeira para sentar como um chefe: — E você é livre para apostar a sua, sem não estiver com medo, é claro.
— Qual é o seu nome, humano? — Burford perguntou, arrastando a cadeira para perto de si. Ele então sentou como um gângster, não um rei. Sua pergunta alarmou os corações dos vários demihumanos, pois perceberam que ele já via Alex de maneira diferente.
Alex sorriu, revelando seus dentes: — Alexander Deathwill.
Burford sorriu, estendendo a mão, pairando-a acima das peças no tabuleiro: — Sua vida será minha.
Alex sorriu misteriosamente, levando sua mão para perto do relógio: — Veremos.
E quando os dois prepararam para lutar, todos sentaram ao redor da mesa com vários tabuleiros alinhados aparentemente numa fileira.
A batalha então começou.