Após perder contra os prodígios do Reino Verde, as expressões daqueles no Reino Fera estavam horrendas. Ninguém gostava de perder e seus reis queriam que vencessem; esta reação era normal.
Falando em reis, o Rei Leão, Rei Elefante e a Rainha Raposa perderam contra seus adversários. Só o Rei Tigre ganhou a partida de xadrez.
Porém, sua vitória não significava muito, pois a maioria da geração jovem perdeu.
— Não aceito — o Rei Elefante, Botolf Lake, declarou num tom afiado e ameaçador, sua longa tromba balançando devido à mana se reunindo ao redor.
Seus olhos ficaram vermelhos, revelando sua identidade. Vários anciões e jovens da sua tribo sofreram a mesma transformação, com olhos brilhando da cor do sangue e aura sombria dos antagonistas vazando deles.
Anais Foxtail não vacilou. Inclinou mais na sua palma, observando o Rei Elefante com um leve sorriso. Ela estava mais perto dele, mas permaneceu sentada com compostura e elegância, dando confiança aos outros demihumanos feras e insetos.
Porém, como se fosse o momento antagonista, o Rei Formiga revelou seus olhos vermelhos. A mesma aura envolveu seu corpo preto humanoide e longas antenas.
Yumia e os outros reis do Reino Verde olharam para ele.
Nestor, o Rei Aranha Branca, sussurrou num tom o bastante apenas para as pessoas combinando com sua posição: — Você está do lado deles, Clem?
Enquanto as pessoas da mais alta posição e nível agiam com calma. Seu povo causou alguma comoção, pois todos queriam proteger seus reis e rainhas.
Alex reagiu mais rápido que todos, ficando atrás de Yumia como seu guarda-costas. Por causa de sua presença, a rainha assumiu uma postura similar a de Anais Foxtail, sentando na cadeira com os olhos fixos no Rei Formiga.
As fadas da floresta e as irmãs Deathwill os cercaram algumas respirações depois, realizando uma formação que garantiria a segurança da rainha e seus parentes.
— Botolf e Clem… Esperava que vocês dois traíssem os aliados. Realmente estou curiosa sobre como aquelas pessoas conseguiram puxar vocês para o lado deles — Anais Foxtail expressou, com um tom suave acalmando os corações ardentes de todos ao redor.
Entretanto, os dois reis sentiram que ela estava estapeando seu orgulho.
O Rei Elefante estreitou os olhos, respondendo de maneira direta: — Jogadores ou antagonistas? O que há para escolher? Os primeiros visitaram nosso mundo para causar o caos, roubando as maravilhas de nosso mundo por diversão! Eles só pensam em si e nos tratam como ficção!
Os demihumanos elefante ajudaram significativamente os humanos a aumentar sua afinidade a água com os tesouros de sua terra. Em troca, os reinos humanos os ajudaram usando sua ingenuidade, resolvendo vários problemas, como problemas com doenças e comida.
Todavia, não havia nada melhor que sangue de elefante para magia de água e tesouros. Só por isso, alguns humanos decidiram se dividir entre dois reinos, esquematizando contra humanos e demihumanos.
Não havia nada pior que jogadores, no entanto. Aqueles jogadores se tornaram piores malfeitores que grupos criminosos de seu mundo em apenas alguns meses! Com suas táticas suicidas e flagrante, os jogadores enfrentaram os elefantes mais fracos, os matando por recursos.
— Sério, agora? — Anais franziu as sobrancelhas, olhando para Botolf como se fosse um idiota.
O Rei Elefante rangeu os dentes, mal conseguindo conter as emoções ferventes. Porém, quando Anais o provocou com um sorriso, Botolf explodiu:
— Eles vivem conosco!
— Eles têm seu próprio reino! Eles são parte do nosso mundo, enquanto jogadores são forças malignas que devem ser expulsos de nossas terras!
— Eles devem morrer e ficar no seu mundo!
— Os antagonistas realizarão isto! Eles nos libertarão da influência daqueles jogadores bastardos! Não há nada para se adaptar além do sistema! — Botolf explicou com sua voz trovejante, alcançando os corações de todos.
E se Anais não estivesse aqui, suas emoções e palavras já teriam influenciado vários feras e até insetos.
No entanto, como a expressão da garota raposa não mudou, os demihumanos acreditavam que ela esclareceria algumas dúvidas.
Anais olhou para Clem, o Rei Formiga: — Você compartilha da mesma crença?
O homem assentiu com os olhos fixos na linda mulher.
Anais suspirou, apontando para Alex antes de falar: — Os antagonistas e jogadores… não vejo diferença alguma entre eles.
— O que você disse?! — Botolf e Clem se levantaram, batendo na mesa. A pobre mobília rachou, estilhaçando diante seu poder. Seus olhos arregalaram, ficando vermelhos como se os Reis Elefantes e Formiga estivessem prestes a se tornar demônios perfeitos.
Algumas pessoas ao redor ficaram tensas, porém, Anais permaneceu inalterada: — Haha! Bem, há diferenças aparentes entre eles, certo? Os jogadores são sujeitos honestos. Por outro lado, os antagonistas se escondem demais. Por exemplo, o objetivo principal deles. Seu objetivo pode não ser só expulsar os jogadores de nosso mundo.
— Vocês dois e seus cérebros minúsculos não podem compreender isso. Provavelmente ficaram animados pela força e maneiras dos antagonistas de realizar eventos.
— Eles ofereceram a conquista do continente? Deve ser isto. Caso contrário, vocês não teriam deixado passar detalhes simples como estes.
— Eles feriram os demihumanos e humanos de nosso mundo. Conquistaram três reinos, escravizando e se alimentando de seu medo. Só os mantêm vivos pela melhoria, alimentando-se deles como demônios.
— Todos podem se tornar refeição deles.
— Em suma, os antagonistas não podem ser nossos amigos, pois o medo brota no coração de todos, independente da raça.
— Somos todos iguais — Anais explicou com uma expressão confiante e honesta, olhando para algo fora deste mundo.
Infelizmente, Botolf não aceitou seu raciocínio.
— Não somos iguais! — Botolf gritou enquanto seu corpo aumentava de tamanho. Ele ficou mais perto de suas características bestiais. Sua pele ficou cinza, seus músculos mais robustos, orelhas maiores, batendo enquanto a mana bestial girava ao seu redor.
Ele avançou como um touro enlouquecido, enquanto o punho mirava o rosto maravilhoso de Anais.
A dama sorriu, não se movendo. Seu povo gritou com preocupação em suas vozes, porém, Anais apenas esperou pelo homem elefante se aproximar.
E quando chegou perto o bastante, suas caudas de raposa saíram da cadeira que estava sentada. Apenas três caudas saíram, usando as pontas para bloquear o punho.
Anais estreitou os olhos, olhando para o homem: — Besta idiota. Volte para o circo.
SLAP!
— Urgh! — Botolf sentiu uma força imensa saindo das caudas felpudas, empurrando-o para longe. Antes de notar, seu corpo voou como uma estrela-cadente, pousando com força na parede de teia de aranha.
Seu peso e força por trás do golpe da cauda eram tão poderosos que a parede quebrou, expulsando o Rei Elefante da reunião.
— Merda — o Rei Formiga sussurrou, usando as antenas para chamar seu povo.
E quando Botolf caiu no chão com sangue vazando dos lábios, o povo de Clem iniciou o plano.
A capital inteira tremeu como se o chão abaixo rachasse.
Anais se levantou, olhando para Alex: — Rápido e eficiente, não foi?
Alex corou, sentindo seu coração parar por um instante, pois a dama estonteante fez alusão as suas palavras anteriores, claramente o reconhecendo. Sua aparência era maravilhosa, porém, seu desempenho foi o bastante para encantar um homem com quatro esposas!
Após rir para a reação inocente de Alex, Anais varreu o ar com a mão: — Estamos no território da Aranha Branca, mas as formigas são seus vizinhos. Eles devem ter preparado para demolir a capital faz algum tempo.
— Formem equipe com as Aranhas Brancas, pelo menos tenha uma delas nos seus grupos. Escravize todos os demônios famintos sem os deixar renascer! — Ela assumiu comando, organizando os demihumanos, independente de sua raça.
Nestor e os outros reis concordaram: — Clem já fugiu.
— Olhe para frente — Yumia respondeu, olhando para o buraco feito pelo corpo do elefante. Aqui, todos viram um exército de demônios com olhos vermelhos inundando a área.