BANG!
— Alexander! — Yumia gritou, reunindo todo poder para apoiar seu genro. Suas fadas da floresta fizeram o mesmo, circulando o demônio faminto.
Todos podiam dizer a identidade de Erik. Ele era o demônio perfeito, o antagonista do outro reino, ou até outro mundo.
Ele segurava uma espada vermelha, feita de um elemento em particular, só disponível para os antagonistas e guardiões.
Sua arma era tão vermelha que Erik não conseguia refletir seus olhos sangrentos nela. E ela brilhava, pois canalizava sua mana em abundância!
Alex não conseguia se mover, pois sentia um peso imenso no corpo.
Quando a rainha e os outros agiram, Erik olhou na direção deles, desaparecendo da cena como vento. Ele apareceu atrás de algumas fadas, sua espada as matando de uma vez!
Toda vez que a floresta tentava pegá-lo, Erik usaria seus atributos superiores e movimentos incríveis para evitar cada tentativa, tornando-as fútil.
— Deixarei minhas amadas com você, Yumia — Alex disse antes de travar os olhos em Erik. Ele não desperdiçou um segundo quando o inimigo reapareceu atrás de outro bando de fadas da floresta.
Com as asas e velocidade elevada ao máximo, Alex disparou para impedir o antagonista de matar as fadas.
E quando as espadas colidiram, Alex usou as mãos livres para socar. Ele trouxe um vento afiado da linhagem de Stella, transformando seus punhos em armas pesadas.
Erik zombou desta tentativa, estendendo a mão: — Você tem talento para esgrima. Por que desperdiçar isso com magia de vento?
Ele viu a batalha de Alex contra Liam Muralha, afinal de contas. Erik estava confiante se Alex se limitasse a este estilo de batalha de Asura tão estranho. Entretanto, quando o vento atravessou, Erik percebeu como estava terrivelmente enganado.
— Intenção da Espada? Não… Mana da Espada? — Erik sussurrou enquanto sentia as feridas abrirem em seus braços. Ele parou o vento de ir além ao balançar a mão coberta em mana vermelha diante de si.
Pouco sabia que Alex usou esta habilidade para um movimento diferente.
— O Céu está muito vazio! Vamos torná-lo em nosso campo de batalha, Erik! — Alex gritou, enviando o antagonista direto ao céu. Com o bater de suas asas, seguiu como uma águia voraz.
Erik sorriu, esperando parar no alto de um céu sem nuvens. Ele recuperou o equilíbrio quando viu que não havia nada ao redor além do cenário azul.
Ele permaneceu como se houvesse um piso invisível abaixo de seus pés.
Alex apareceu, olhando para o distante demônio: — Por que me chamou de filho de um traidor? Qual é o objetivo dos antagonistas?
Erik piscou algumas vezes, incrédulo, pois não esperava que Alex perguntasse algo de forma tão ingênua, sem falar de não saber das suas origens.
Lembrando de Harvey e histórias sobre ele, Erik deduziu o motivo por trás dele esconder a verdade do filho.
Ele sorriu amplamente, abaixando a espada vermelha: — Você não pertence à Terra, Alexander Mao… Seus pais vieram de um mundo diferente… Eles traíram a humanidade e nós, fugindo para a Terra para se tornarem guardiões.
— Eles protegem os humanos de lá das existências de alto nível do Mundo de Avander — Erik revelou a identidade do pai de Alex sem pestanejar.
O motivo de Alex não saber de nada era porque Harvey planejava algo para ele. Talvez, só queria que Alex continuasse uma vida de jogo normal.
Porém, isso não importava.
Alex não aprenderia sobre tudo mesmo e expor os planos de Harvey o deixou feliz, pois eram inimigos naturais.
— Nosso objetivo? Queremos ir ao Paraíso — Erik sorriu, lembrando de um lindo rosto que não conseguia mais ver na vida. Ela sempre o repreendia, cuidando dele com olhos severos. Entretanto, às vezes, sorriria sinceramente.
Ela era sua irmã mais velha, uma dama que sacrificou avida por ele.
Erik acrescentou com olhos estreitos: — Para ver nossa família.
Alex olhou para o homem com várias perguntas. Podia dizer que Erik falou a verdade devido à linhagem e talento inato de Stella de ver através das emoções das pessoas.
Tudo que Erik falou estava repleto de um desejo genuíno.
Ele estava falando sério.
E enquanto Alex observava com uma expressão peculiar, Erik revelou cada vez mais. Aquela notícia era algo que Harvey contaria ao seu filho num momento apropriado.
Porém, Alex aprendeu prematuramente, fazendo seus olhos ficarem vermelhos.
Erik sorriu, erguendo a espada: — Venceremos. Como o portador da Mana do Guardião, você não receberá chance de uma segunda vida. Entretanto, não muda muito de verdade, muda?
— Você é como seu pai… Não quer uma segunda chance, pois tem mais de uma amada — Erik expressou, correndo e tentando cortar o pescoço de Alex.
Alex reagiu imediatamente, movendo a espada para interceptar a lâmina do inimigo. Eles colidiram igual ao primeiro contato, acabando num impasse enquanto se entreolhavam.
No entanto, à medida que cada vez mais mana era despejada na espada de Erik, mais o deus da guerra lhe favorecia, tirando um pouco da força de Alex.
— O que acontece quando você vencer? — Alex perguntou enquanto controlava sua desconhecida Mana do Guardião. Ele aprendeu que tinha isto por causa de seu pai. E como acreditava nele, não usaria agora.
Levou algum tempo para a trancar em seu coração. Após fazer isso, sua espada brilhou com as esgrimas únicas.
Erik se distanciou, sentindo uma frieza ao redor do braço. Para não ficar com marca de frio alguma, Erik mudou o estilo, alterando os movimentos do inimigo: — Então não posso mais aproveitar uma competição de força, hein?
— Que tal velocidade agora? — Erik riu, indo atrás de Alex com um amplo sorriso. Desta vez, não manteve sua espada em contato com Alex por mais de um segundo. Após um corte, adicionaria mais alguns, aquecendo continuamente seu corpo contra a frieza de Alex.
O vento de Alex girou ao seu redor, misturado a Mana da Espada. Respondeu a todos os ataques na maior velocidade possível, se adaptando lentamente a velocidade do inimigo. Melhor ainda, o vento se tornou mais ofensivo após alguns movimentos, indo atrás de Erik enquanto voavam em círculos no céu.
Eles estavam se ferindo continuamente e se distanciando, lutando como pássaros no céu.
— Você perguntou o que acontecerá se vencermos? Vocês morrerão! Vocês morrerão enquanto nós iremos ao Paraíso! — Erik gritou enquanto aproveitava a batalha contra Alexander Mao.
Foi tão divertida que ele não foi atrás de uma vitória rápida, o que acreditava que sempre ter em mãos.