Celia se tornou uma garota humana.
Ela perdeu suas características dullahan, o que a incomodou por um tempo até compreender isto.
Ela não perderia mais a “cabeça” enquanto se curvava ou corria. Assim, como não podia mais ficar sem cabeça, se sentiu meio vazia.
Era como se todo seu trabalho fosse por nada!
Alex riu: — É apenas neste mundo. Todos aqui são humanos, então você deve se tornar uma garota humana também. Provavelmente mudará no futuro.
— Okay… — Celia mordeu os lábios, deprimida. Ela não conseguia aceitar a situação tão fácil, mas enquanto olhava em volta, descobrindo novos itens e um novo mundo, seus olhos brilharam e a curiosidade tomou conta.
Ela subiu numa cadeira peculiar: — É tão diferente!
— É uma cadeira de jogo — Alex explicou, mostrando as características da cadeira confortável! Ele puxou a cadeira para trás lentamente, transformando numa “cama”, então mostrou outras características como mudar a altura.
Celia se divertiu enquanto as meninas olhavam calorosamente.
— Você agora é apenas uma humana fraca, Celia. Então não tente nada estranho ou perigoso — Sara lembrou sua filha, que estava ficando ousada com o passar do tempo. Ela viu um cachorro perigoso fora e queria abraçá-lo!
Porém, uma garotinha de quatro anos abraçando um Pitbull desconhecido parecia muito perigoso, certo?
Celia assentiu: — Ok, mãe!
— Vou preparar o café da manhã — Remia ofereceu, deixando o casal sozinho. E como Schnee sentiu-se como uma vela, decidiu demonstrar um pouco do seu conhecimento.
Ela pegou o mouse, clicou num motor de busca popular, digitou o nome de um anime para crianças sobre princesas mágicas: — Olhe aqui. A tia preparou o melhor show para você.
Os olhos de Celia cintilaram quando viu o show. Ela subiu na cadeira e assistiu ao show sem piscar.
Alex e Sara olharam para Schnee com olhos semicerrados, fazendo-a emitir um “te-he”. Ela pegou a pequena dullahan no colo e viram o show juntos.
No entanto, estava tudo bem. Não era como se Alex planejasse mostrar tudo de uma vez. Além disso, sua mãe e pai ainda estavam no trabalho, então não estavam em casa.
Também não tinha como Celia ver anime o dia todo com Schnee, certo? Eles mostrariam a casa em uma hora, certo?
Alex olhou para Sara: — Certo?
— Acho que sim… — Sara sussurrou, bem incerta, ao lembrar do artigo sobre crianças ficando viciadas em celulares e tecnologia.
Até ela gostava de navegar pelas notícias e rede social, então sabia que sua garotinha poderia se tornar uma presa da tecnologia logo!
Sara acrescentou com um sorriso estranho: — Acho que será melhor comprarmos um celular com controle parental.
— Claro — Alex respondeu, pegando um celular do bolso: — Também planejava checar ofertas de casas, então farei enquanto isso.
— Eh? Você quer comprar uma casa? — Sara perguntou surpresa, pois não esperava isso.
Alex explicou com um sorriso: — Precisamos comprar uma casa grande para todos. Não me importo de comprar uma vasta terra com várias casas, assim todos terão espaço o bastante.
— Acho que é hora disto… Queremos aproveitar nossas vidas ao máximo nos dois mundos.
— Não quero esperar pelo nosso trabalho na vida real ficar lucrativo para comprar uma casa e pagar as contas. Usarei os ativos do Castelo Deathwill, trocarei por dinheiro e terei uma boa vida com todas vocês na Terra.
— A Celia terá muita diversão também… É claro, não desistirei de ter uma carreira na Terra. Acho fazer e editar vídeos será divertido — Alex explicou os planos para o próximo mês.
À medida que aprendia sobre o mundo e suas origens, mais queria começar a ter um bom tempo em família. Ele ficou com medo de que a situação ficasse perigosa demais em alguns anos e que ninguém tivesse tempo para si.
Sara assentiu após ouvir seus pensamentos, Schnee também prestou atenção, ouvindo cuidadosamente.
As duas entenderam e concordaram com Alex.
Assim, trocou o dinheiro do jogo pelo do mundo real e realizou uma maratona de compra!
Remia voltou com o café da manhã, assumindo o lugar de Schnee.
Ela colocou a pequena dullahan no colo, alimentando-a enquanto via o show. Schnee decidiu que ficaria mais séria com seu futuro na Terra, então foi ao quarto e começou o plano de se aproveitar dos virgens.
Sua beleza com certeza golpearia vários tolos.
Sara e Alex estavam no mesmo quarto, escolhendo o celular e observando as casas juntos.
— Este deve ser bom para ela — Alex mostrou uma oferta sobre o celular. Sara não era tão experiente, então apenas procurou por características de “controle parental”.
Quando achou, deu um sinal de OK ao seu marido.
Alex se levantou, indo até sua filha, que estava aproveitando o tempo com sua tia enquanto via anime: — Papai comprará isto para você. Você conseguirá ver princesas até na cama.
— Okay! Obrigada, papai! — Celia respondeu com as bochechas cheias, não sabendo nada sobre celulares.
Ela só se importava com anime e se conseguiria assistir. Quando Alex disse que era o caso, aceitou feliz.
Alex também entendeu seu erro, esquecendo que Celia não sabia de nada sobre a tecnologia e outras coisas ainda.
— Papai! — Celia agarrou a manga de Alex, o impedindo: — Quando o vovô e a vovó virão?
— Logo — Alex sorriu brilhantemente, afagando o cabelo dela.
E algumas horas depois, quando Celia sentiu vontade de tirar um cochilo, o som do carro surgiu! Os pais de Alex chegaram em casa.
— Vovôs! — Celia despertou, ficando cheia de animação!
Ela saltou da cadeira, correndo até a porta. De alguma forma, encontrou o caminho; mesmo que não conseguisse localizar os pais de Alex da maneira que o localizava no Castelo Deathwill.
Quando a porta abriu, Lavinia e Harvey entraram na casa. A primeira estava muito cansada, querendo só deitar no sofá.
Porém, quando Celia estendeu as mãos, gritando palavras perigosas, o corpo de Lavinia tremeu com uma sensação desconhecida, lhe dando energia.
— Vovó! — Os grandes olhos de Celia cintilaram.
Lavinia e Harvey ficaram paralisados. Porém, só um deles ficou perplexo o bastante para não se mover.
Quando a energia percorreu seu corpo, Lavinia exclamou: — Você deve ser a Celia! Você finalmente está livre das mãos do governo!
Alex estreitou os olhos quando ouviu aquelas palavras: — É uma desculpa de um filme, não é?
Sara corou.