A voz veio da tesouraria e entrou em seus ouvidos. A pessoa falou rápido, não o permitindo compreender a situação. Ele não podia dizer se ouviu coisas ou não, mas manteria essa situação em mente.
Com Celia ao lado, Alex foi ao quarto de Stella.
Era uma boa hora para passar algum tempo com suas esposas. Porém, como todas estavam fazendo seus deveres ou apenas não fazendo nada, Alex não conseguiu reunir todas para o café da manhã.
Ele ainda esperava que todas comessem pelo menos juntos no jantar.
Quanto as portas abriram, revelando o quarto de Stella, Alex e Celia se apoiaram para uma conversa unilateral com Stella.
Contudo, quando o vento passou por eles, balançando seu cabelo, Alex e Celia ficaram sem palavras.
Diante deles, Stella se levantou da cama.
Ela levantou as mãos e abriu as janelas! Desta maneira, deixou um pouco de ar entrar em seu quarto. Imediatamente após isso, ela prontamente deitou no seu travesseiro.
Ela se enrolou e foi dormir.
Alex e Celia a encararam boquiaberta.
Então, ambos se entreolharam.
Alex sussurrou: — Eu vi coisas, certo? Como posso ouvir e ver coisas duas vezes no dia?
— Você viu, Alex! Também vi a Stella abrir as janelas! — Celia respondeu com as mãozinhas cerradas.
Eles engoliram em seco, então exaltação os assumiu!
Alex entrou no quarto quando gritou: — Stella! Você é tão fofa! Você é tão adorável! O que foi isso?!
— O que foi isso?! — Celia repetiu, sua voz levemente mais fraca que a de Alex.
Eles não conseguiram acreditar no que aconteceu, mas a realidade estava bem diante deles. O vento fresco passou, os removendo de seu atordoo.
Alex riu: — Ah! Por algum motivo, me sinto tão gratificado! É como se nosso trabalho duro finalmente desse fruto! Certo, Celia?
— Certo! — Celia cruzou os braços e assentiu algumas vezes, como uma líder.
Eles deixaram a felicidade assumir o controle. Num bom humor, a dupla de bons amigos entrou no quarto de Stella, pegaram as roupas e outras coisas em volta. É claro, não era nada comparável ao passado.
Stella, a garota alada preguiçosa, a encarnação da preguiça, deu tantos passos que era inacreditável.
Enquanto Alex e Celia cantarolavam alegremente, Stella os ouviu com as mãos agarradas na coberta.
Seu coração acelerou um pouco, não a deixando entrar no mundo dos sonhos.
É claro, ela abriu as janelas agora há pouco porque sentiu a presença de Alex vindo.
Ela estava aguardando por ele.
E embora não pudesse parecer ou agir como uma garota esperta, ela era, na verdade, a segunda garota mais esperta no Castelo Deathwill, somente atrás de Sara. Sua preguiça só dificultava para Stella processar e atacar.
E o fato que poderia ver através das emoções das pessoas também nublava seu julgamento.
Por causa de seu estilo de vida passada cheia de servas, Stella não sentiu muita vontade de cuidar de si mesma. O outro motivo era seu poder sagrado.
Ela poderia manter a saúde boa ao alavancar seu status exaltado.
Isto ainda não era bom e o que Alex vinha tentando fazer por ela estava certo.
Stella sabia disto, mas sua preguiça era como uma maldição enorme. Entretanto, uma emoção particular que rompia todo o senso comum e julgamento. Aquele sentimento mudava as pessoas e trouxe desastres.
Amor.
Ao sentir uma afeição por Alex e como as outras desenvolveram sentimentos próprios por ele, Stella soube que tinha mudado um pouco. Saber que Alex não queria nada além do melhor por ela também ajudou.
Portanto, ela começou a fazer pequenas coisas que agradariam à pessoa pela qual desenvolveu sentimentos.
Desta maneira, Stella coagiu Alex a cuidar dela.
Ela só abriu a janela, porém, ele reagiu como se tivesse mudado o mundo inteiro. Melhor, ela ainda era a mesma, preguiçosa e dorminhoca.
Se ele desse um tapinha na cabeça…
Pat!
— Você realmente sabe como fazer as pessoas sorrirem, minha deusa. — Alex falou enquanto bagunçava o cabelo de Stella.
Suas mechas brancas eram suaves e sua cabeça parecia mais quente. Alex não pôde deixar de beliscar um pouco a bochecha.
Para essa ação, Stella abriu os olhos e exibiu um olhar adorável.
O coração de Alex acelerou.
Ele afagou mais do que devia!
O cabelo de Stella ficou todo bagunçado!
— Tia Stella! Você jantará conosco hoje? — Celia subiu na cama imperial com a ajuda de Alex e então perguntou.
Stella realmente não sentiu vontade de comer, mas Celia também estava a ajudando muito. Na ausência de Alex, Celia e seu lobo sempre a visitavam.
Portanto, para a pergunta da pequena dullahan, Stella só podia dizer uma resposta…
— Tudo bem.
*****
— Mãe! Aprendi muito hoje! — Celia gritou quando invadiu o quarto de sua mãe.
Alex seguiu atrás. Ele estava sorrindo de felicidade devido ao desenvolvimento de Stella. Já podia vê-la fazendo as próprias tarefas e cuidando do próprio quarto.
Ao ver ambos, Sara parou de ler o livro. Ela congelou momentaneamente quando a imagem diante dela parecia ter sido tirada de um de seus sonhos.
Ela vira sua filha retornando para casa com seu pai nos sonhos. É claro, naqueles sonhos, Sara via um homem diferente. Após o desastre, viu uma expressão irreconhecível, como se aguardasse por alguém realizar o sonho.
E agora, aquele sonho se tornou realidade, com um jovem retornando para casa…
Sara acordou de seu atordoo e sorriu levemente: — O que você aprendeu?
— Você multiplica primeiro! — Celia respondeu com um aceno.
Sara riu enquanto cobria os lábios com um livro: — Eu não ensinei isso?
— Ah! — Celia abriu os lábios chocada.
Alex e Sara riram juntos.
Sentindo-se envergonhada, a pequena dullahan correu para a cama e se enrolou na coberta para se esconder de todos.