Tirando um momento para descansar, Shiro tentou o seu melhor para remendar suas feridas, mas foi bastante difícil considerando sua falta de ferramentas e tecidos. A única roupa que ela tinha agora era um saco de batata que mal se estendia além de sua cintura. Deixando-a completamente exposta se ela pular.
No final, Shiro decidiu apenas dar uma lavada rápida para ter certeza de que as feridas estão limpas antes de procurar por alguns galhos secos para fazer uma fogueira e cozinhar seu jantar.
Passando a próxima hora para armar tudo, Shiro sentou-se em uma raiz de árvore e segurou o pedaço de carne mal cortado sobre o fogo com outro galho.
Enquanto ela estava esperando a carne cozinhar, ela estava pensando em seus próximos passos.
‘Se minha memória estiver correta, uma vez que eu passe por essa floresta, eu deveria encontrar-me em frente a uma pequena cidade. É uma aposta, mas eu deveria ser capaz de atravessar, desde que seja cuidadosa.’ Shiro pensou consigo mesma.
Olhando para o corte em sua coxa, que ela enfaixou com seu vestido de saco de batata por enquanto para parar o sangramento, Shiro suspirou.
Ela teria que ficar pelada por um tempo ou então ela provavelmente morrerá de perda de sangue. Mesmo que fosse vergonhoso, tinha que ser feito em nome da sobrevivência.
Uma vez que a carne foi assada, ela começou a comê-la com vigor renovado. Embora não fosse tão saborosa como a comida que sua mãe e Yin faziam, era muito melhor do que o mingau ralo que ela tinha tomado esta manhã.
Enquanto ela comia, ela não podia deixar de sentir um pouco tonta por causa da perda de sangue, mas sacudiu a cabeça para dispersar.
‘Provavelmente posso ganhar outra luta com um monstro. Depois disso, estarei morta. Felizmente, eu posso usar os ossos deste monstro para fazer algumas armas melhores do que a faca de frutas.’ Ela pensou consigo mesma.
Pelo resto do dia, Shiro se concentrou em fazer um manto improvisado com a pele do monstro e uma espada curta com o fêmur.
Infelizmente, ela não foi capaz de afiá-lo efetivamente, então ela teve que gastar muito mais tempo em torná-lo algo que poderia usar. Durante o processo, ela acidentalmente quebrou a ponta, então teve que ser reaproveitada em uma adaga.
Com a experiência de fazer uma arma a partir do fêmur, ela foi capaz de criar a espada curta efetivamente na segunda tentativa. Com uma adaga óssea e uma espada curta na mão, Shiro estava um pouco mais confiante em matar o próximo que surgisse, mas seus ferimentos ainda lhe causavam alguma preocupação.
No entanto, agora que ela tinha feito um pequeno manto com a pele, ela poderia cortar seu vestido de saco de batata e fazer um curativo mais eficiente.
Enfaixando todas as feridas, depois de limpar e cortar o saco de batata cuidadosamente, Shiro começou a preparar o tendão do monstro para que ela pudesse carregar a carne para ser usada mais tarde. Ela não sabia quando caçaria sua próxima refeição, então ela precisava ter cuidado com o que ela deixou para trás.
Quando o céu começou a ficar laranja com uma pitada de roxo, Shiro tinha acabado de fazer tudo o que precisava no momento e algum abrigo seria bem-vindo.
Olhando ao seu redor, ela tentou procurar uma árvore que fosse adequada para descansar, mas as árvores perto da borda eram todas bem curtas em altura, então ela precisará se aventurar mais fundo para encontrar um lugar decente para descansar.
Como seus ferimentos ainda eram bem frescos, Shiro teve que ter cuidado para não torná-los piores. Procurando por um galho grande que ela poderia usar como muleta, ela então rapidamente encheu os copos de osso com água.
Ela tinha feito isso recolhendo a medula óssea e usou alguns dos tendões para agir como uma tampa para que a água não escapasse.
Enchendo cerca de 15 copos, que ela pendurou em torno de seu corpo com alguns tendões sobrando, Shiro começou a avançar através da floresta.
Depois de andar por uma hora ou mais, ela encontrou uma árvore decente e decidiu usá-la por enquanto. Tentando o seu melhor para subir, ela fez com que o ferimento na coxa reabrisse, o que a fez cambalear, mas ela se empurrou para cima para que pudesse fazer valer a pena.
Sentada no galho, ela pegou um dos copos e bebeu todo o conteúdo.
Apesar dela tentar lavá-los o melhor que pôde, o gosto depois ainda era horrível, mas serviria por enquanto.
Amanhã, ela ia subir ao topo e ver até onde essa floresta se estendia. Esperando que não fosse muito longa.
Olhando para o céu, Shiro suspirou e fechou os olhos.
‘Uma hora se passou lá fora. Eu me pergunto como os outros estão inso.’ Shiro pensou consigo mesma e lentamente adormeceu.
Nos dias seguintes, Shiro tentou evitar o combate se pudesse, já que os monstros que ela viu eram bem grandes em tamanho, já que eles a ofuscavam completamente e se ela tentasse caçá-los, ela estaria assinando sua própria sentença de morte.
Durante este tempo, seus ferimentos foram quase fechados e ela removeu as ataduras que grudaram em sua ferida devido ao sangue seco, mas algumas enxaguaduras cuidadosas e ela foi capaz de removê-las sem reabrir muito a ferida.
Seguindo ao longo do córrego, sua comida estava acabando apesar de suas rações, mas o fim estava próximo. Ela tinha constantemente feito questão de ter uma controle geral da área e sabia que a cidade estava apenas um dia ou dois de distância.
Havia alguns pequenos animais que tentaram fugir dela, mas foram transformados em alguns lanches rápidos. Eles não eram os mais apetitosos, mas eram suficientes.
Como estava quase chegando na cidade, Shiro tomou mais um banho rápido no córrego enquanto fazia questão de limpar suas feridas e não deixá-las na água por muito tempo.
Olhando para seu reflexo, Shiro não podia deixar de balançar a cabeça com o peso que havia perdido, o que foi surpreendente, pois ela já estava desnutrida no Reino Esquecido. Foi uma surpresa que ela pudesse até caçar qualquer besta em seu estado atual.
‘Eu me pergunto se há um lugar como o orfanato na cidade onde eu posso descansar de graça. Se não, eu vou ter que ir descansar em algum canto ou algo assim.’ Shiro pensou consigo mesma.
Como ela não tinha dinheiro na mão, ela não podia comprar nada e isso incluía transporte. Ou seja, ela vai precisar incomodar algumas pessoas pobres em busca de algum dinheiro que pode ou não incluir roubo.
Balançando a cabeça, Shiro enrolou o manto de couro em torno de seu corpo mais uma vez e começou a avançar para fora da floresta.
Enquanto ela estava saindo, ela não podia deixar de ouvir alguns gritos à distância seguido por um rugido monstruoso.
Levantando as sobrancelhas, ela decidiu ir dar uma olhada no que estava acontecendo. Quem sabe, ela poderia ser capaz de obter o favor de alguém se estivesse em perigo.
Fazendo seu caminho o mais silenciosamente possível, ela viu um pai e um filho conversando um com o outro enquanto um monstro rosnava para eles em cautela. O monstro estava atualmente preso em algumas redes e tinha lanças de madeira saindo de seu corpo.
Olhando para o monstro, Shiro podia ver que era semelhante ao que ela tinha matado no momento em que ela entrou na floresta, só que este era muito maior e os espinhos em suas costas estavam piscando com indícios de eletricidade.
Antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, uma flecha foi disparada em sua direção quando ela rapidamente saia do caminho e agarrava a flecha no ar.
“O que você está fazendo?!” O pai gritou enquanto o menino vacilava.
“Mas senti que algo estava lá e pensei que era outro monstro.” O menino respondeu com leve medo. O arco tremia em suas mãos enquanto o pai rapidamente corria para Shiro, que tinha acabado de pegar a flecha.
“Desculpe, você está bem? Meu filho está no limite depois de me ajudar a caçar o Terca.” O pai se desculpou ao perceber que ela não estava ferida. Vendo seu estado, ele não podia deixar de se perguntar o que tinha acontecido com ela já que estava usando um manto feito do couro de uma fera e andava com os pés descalços.
Apesar de não poder ver o corpo dela, ele podia dizer que ela estava desnutrida.
“Eu estou bem. Tem uma cidade próxima?” Shiro perguntou enquanto dava a flecha ao pai. Ele era um homem musculoso com cabelo castanho curto e uma barba bem impressionante. Ele usava roupas simples que se estendiam devido aos músculos.
“Ah! Sim. Se você viajar pelo córrego por mais uma hora e meia, você vai chegar à cidade.” O homem respondeu no que Shiro acenou com a cabeça.
Passando pelo monstro, Shiro o ouviu rosnar para ela e olhou para ele com intenção de matar. Isso fez com que o monstro se acovardasse de medo enquanto choramingos podiam ser ouvidos.
Deixando a dupla com sua caçada, Shiro foi para a cidade.