Depois de cuidar dos dois que tentaram roubá-la, Shiro ficou triste ao ver que eles eram pobres e que não carregavam nada de valor.
Suspirando suavemente, Shiro enterrou seus corpos na floresta.
“Me fazendo passar por todo esse trabalho e nem sequer ser paga por isso no final.” Shiro balançou a cabeça.
Estreitando os olhos, ela não queria fazer nenhum movimento para revelar a terceira pessoa oculta que a observava ainda. Afinal, apesar de saber onde ela está asperamente, ela não podia vê-la realmente o que significava que ele ou ela tinha pelo menos uma Divindade. A pior parte foi que ela só descobriu a presença dela depois de matar os dois, então ela não sabia o que a outra parte viu.
Se ela fosse lutar com ele ou ela, poderia acabar mal, então sua melhor escolha era partir por enquanto e ver o que acontece.
Voltando à aldeia, Shiro achou que provavelmente seria melhor se partisse assim que recebesse os mapas.
“Eu vi algo interessante esta noite. Eu não esperava que a jovem enterrasse dois cadáveres neste momento.” A pessoa que estava observando Shiro murmurou com um sorriso interessado.
Revelando seu corpo no galho não muito longe de onde Shiro havia enterrado os cadáveres, ela olhou para a aldeia com um sorriso antes de saltar para baixo.
Desenterrando os cadáveres, ela olhou para as feridas e levantou as sobrancelhas em surpresa.
“Suas feridas são idênticas, o que significa que ela tem um grande controle com sua arma. Um tiro no pescoço e um tiro na cabeça entrando pelo olho. Implacável.” A mulher murmurou com um sorriso.
Enterrando os corpos mais uma vez, a mulher escreveu algo em um bilhete antes de dobrá-lo em uma grua. Jogando-o no ar, ela viu como a grua desapareceu e sorriu.
“Vamos ver o que os outros fazem sobre isso.” Ela riu e deixou a área.
Acordando de manhã, Shiro se certificou de que não esqueceu nada e pediu a refeição mais barata na pousada. Afinal, ela comprar uma refeição cara fez com que duas baixas aparecessem na primeira noite de sua estadia aqui. Ela não queria matar mais pessoas ao sair se pudesse, já que nunca se sabe se ela enfrentará alguém com Divindade ou não.
Esse risco aumentará quanto mais perto ela chegar das cidades, então ela precisava ter cuidado enquanto ainda é fraca.
Depois de terminar o café da manhã, Shiro se perguntou quanto tempo levará para o mensageiro chegar com seus mapas.
Pensando por um momento, ela decidiu ir para o ferreiro por enquanto para que pudesse conseguir algumas adagas decentes.
Andando pela aldeia, ela finalmente encontrou o ferreiro, mas o lugar estava bastante degradado.
Levantando as sobrancelhas, Shiro se perguntou se ele poderia realmente fazer uma arma decente.
Batendo na porta, ela esperou por um curto momento antes de ouvir alguns passos do outro lado da porta.
“Quem é?” Uma voz áspera soou.
“Sou uma cliente. Queria saber se você faz adagas de arremesso.” Shiro respondeu enquanto as portas eram destrancadas.
Surpresa que a dona da voz era, na verdade, uma garota musculosa que tinha cerca de 1,80 m de altura, Shiro teve que inclinar a cabeça ligeiramente para trás para encontrar seus olhos.
“Então você quer uma adaga de arremesso?” A mulher perguntou no que Shiro acenou com a cabeça.
“Adagas normais também servem se você for mais proficiente nisso.”
“Bem, é mais fácil fazer adagas normais do que fazer aquelas de arremesso. Adagas normais serão 1 prata cada, enquanto as de arremesso serão 2 pratas, já que demoram muito mais para fazer. O equilíbrio precisa estar certo, caso contrário, é difícil arremessá-las corretamente.” A mulher respondeu enquanto gesticulava para Shiro entrar no local.
“Vou querer quatro adagas normais.”
“Será 4 pratas e estará pronto até o final do dia, a menos que você queira comprar algumas das já prontas. Você também pode pagar mais para que sua adaga seja feita a partir de alguns materiais melhores.” A mulher respondeu enquanto gesticulava em direção a uma tábua de madeira com adagas exibidas na superfície.
Olhando para as adagas, Shiro poderia dizer que a maioria delas era bem mediano e não atendia seus padrões. No entanto, o melhor par de adagas dentro deste lote foi um par de adagas feitos a partir de um metal azul prateado que parecia piscar com uma luz suave.
“Quanto custa essas adagas?” Shiro perguntou enquanto apontava para elas.
“São 2 pratas cada.” A mulher respondeu no que Shiro acenou com a cabeça.
“Eu vou levar as duas então.”
“Serão quatro pratas. Você quer mais? Você disse que queria quatro adagas né?” Perguntou a mulher.
“Hmm…”
Escolhendo mais duas adagas para agir como reposição, bem como adagas de arremesso, ela pagou à mulher 6 pratas e deixou o local.
Descartando as adagas de osso, ela colocou suas novas adagas em seu cinto de armas com suas bainhas para que não se esfaqueasse acidentalmente na perna enquanto pulava de árvore em árvore.
Sentindo o peso da adaga em sua mão, Shiro sorriu suavemente. Provavelmente não iria ajudá-la a lutar contra criaturas grandes, mas era definitivamente algo que será útil para pequenos e médios monstros junto com humanos.
Andando por aí por um tempo, Shiro decidiu sentar em um banco e esperar pelo mensageiro.
Depois de esperar por cerca de meio dia, ela viu uma carruagem se aproximando da cidade. Algumas pessoas estavam se aglomerando enquanto Shiro se perguntou para que era a carruagem.
Uma vez que a carruagem chegou na cidade, eles começaram a descarregar algumas caixas que estavam cheias de comida, roupas e alguns outros itens, como armas, mas elas eram poucas desde que as pessoas tão fundo na Área não precisavam muito de armas.
Uma das pessoas que pulou da carruagem começou a caminhar em sua direção e puxou um pequeno pacote.
“Você pode me mostrar a sua ficha apenas para ter certeza?” O homem perguntou no que Shiro acenou com a cabeça. Apresentando sua ficha, Shiro observou como ela se partiu em partículas de luz enquanto o selo no pacote era desfeito.
“Aqui estão seus itens.” O homem acenou com a cabeça e entregou-lhe o pacote.
“Ah, antes de ir, meu amigo disse que eu posso perguntar-lhe sobre como configurar este serviço, já que nunca o usei antes. Como eu pediria algo do outro lado do mundo e o entregaria a uma cidade?” Shiro perguntou.
“Siga-me, eu vou te mostrar como fazê-lo.” O homem acenou com a cabeça.
“Veja, cada cidade tem um pequeno prédio para o nosso serviço. Raramente há uma cidade sem este edifício, mas isso geralmente é resolvido rapidamente, já que este serviço é extremamente útil. No prédio há várias tabuletas de comunicação que são feitas a partir de um tipo especial de pedra que foi encantada por uma Divindade.”
‘Você pode se comunicar conosco nessa tabuleta e então vamos verificar se somos capazes ou não de obter o seu item. Uma vez que você confirme que encontrou o item que quer, precisamos que você escolha uma cidade para que nosso mensageiro possa levar uma carruagem para aquela cidade. Depois disso seria o pagamento e há um tipo de bandeja separada onde você pode colocar o pagamento. Uma vez feito isso, uma ficha aparecerá no lugar do pagamento e o pedido teria sido concluído.” O homem explicou no que Shiro acenou com a cabeça.
Seguindo-o até o prédio, ela viu a pedra que ele tinha mencionado. O processo em si era bastante simples, pois era semelhante aos pedidos online da Terra. A única diferença era que, em vez de ter a internet, encantamentos divinos e características de diferentes Divindades eram usados para se comunicar em longas distâncias.
“Muito obrigada.” Shiro sorriu enquanto o homem acenou com a cabeça e voltou para a carruagem.
Vendo sua atitude, Shiro imaginou que ele provavelmente foi questionado sobre isso algumas vezes então era compreensível.
Balançando a cabeça, ela saiu do prédio e abriu o mapa.
Atualmente, ela estava nas bordas externas da Área da Vida. Para chegar à Área do Céu, ela precisará viajar para o norte, o que não foi tão ruim, já que a Área do Céu estava ao lado da Área da Vida.
O único aspecto problemático foram os perigos que ela encontrará no caminho, já que há zonas marcadas que têm monstros que causam problemas mesmo para aqueles com duas Divindades.
Para ela chegar com segurança à Área do Céu, levará cerca de um mês e meio se ela evitar o perigo. Se ela viajasse sem se importar com o perigo, então só levaria cerca de duas semanas de viagens constantes.
Pensando por um momento, Shiro suspirou e se decidiu por um mês e meio de viagem. No entanto, era necessário, já que ela não estava muito interessada em acidentalmente correr para um ciclope a caminho de lá.
Armazenando o mapa em segurança, ela deixou a aldeia e começou sua jornada de quase dois meses em direção à Área do Céu.