Ele se sentou no escuro.
Ele está aqui há bastante tempo.
Como uma parte da paisagem, como a própria escuridão.
Ele estava bem acima deles.
Pyo-wol estava olhando para baixo, assimilado pela escuridão. Abaixo dele, Jeong Hwa, Geum Ha-ryeon e Jang Mu-Ryang estavam reunidos para discutir contramedidas.
Os grandes mestres de Sichuan se reuniram em um só lugar, mas todos não perceberam que Pyo-wol estava no mesmo espaço que eles.
Em primeiro lugar, Pyo-wol nunca deixou a Casa das Cem Flores. Mesmo quando a Casa das Cem Flores e os artistas marciais da seita Emei revistaram o local, ele não se moveu nem um único passo de seu lugar.
Alguns guerreiros até procuraram perto de onde Pyo-wol estava sentado. Mas eles ainda não notaram sua presença e simplesmente passaram por ele.
Pyo-wol observava tudo de seu lugar.
O nível de resposta da Casa das Cem Flores.
As decisões dos guerreiros da seita Emei.
A conversa entre Jeong Hwa e seus discípulos.
E até o encontro com Jang Mu-Ryang.
Pyo-wol assistiu a tudo do começo ao fim.
Entre eles, Pyo-wol se concentrou particularmente em Jeong Hwa. Muito tempo se passou, mas Pyo-wol ainda se lembra claramente dela. Ele tirou um dos olhos de Jeong Hwa com a própria mão, então não seria estranho para ele se lembrar dela.
Foi ela quem perseguiu tenazmente Pyo-wol.
Eles traíram e atacaram o grupo que eles mesmo fizeram a encomenda de assassinato, o que causou a aniquilação do Grupo Fantasma de Sangue.
Pyo-wol não tinha nenhuma afeição pelo Grupo Fantasma de Sangue, mas ele queria ter certeza de que eles pagariam o preço pelo que fizeram naquele momento.
É por isso que achou difícil voltar.
Ele poderia simplesmente entrar e matar Jeong Hwa de uma vez. Mas isso seria uma morte confortável demais para ela.
Ela nunca deveria morrer facilmente.
Ela tem que viver até o fim e ver os resultados do que fez.
Então Pyo-wol matou sua discípula, Gongseon, em vez de Jeong Hwa. Alguns o acusariam de matar uma pessoa inocente, mas Pyo-wol não se importa com as acusações do público.
Jianghu era o tipo de lugar onde as pessoas morrem e matam o tempo todo.
A romântica Jianghu, onde estranhos se encontravam e compartilhavam amizades, há muito havia desaparecido. E as emoções de Pyo-wol eram muito secas para falar sobre romance e amizade.
Srreuk!
Pyo-wol saiu da sala sem fazer um único som, semelhante a uma cobra. Até então, ninguém dentro e fora da sala, havia detectado a existência de Pyo-wol.
A Casa das Cem Flores e os discípulos da seita Emei disseram que iriam vigiar a área de perto, mas não perceberam a fuga de Pyo-wol.
Depois de deixar a Casa das Cem Flores, Pyo-wol voltou para sua residência sem fazer barulho. Ele não sentiu mais o olhar de Maun e seus colegas. Pyo-wol percebeu que a vigilância sobre ele havia parado.
Pyo-wol tomou um banho de maneira relaxada depois de muito tempo. Ele passou um tempo relaxante mergulhando na água morna.
Então, de repente, olhou para sua mão.
Enquanto ele operava seu qi, o Fio Ceifador de Almas se formou na ponta de seu dedo.
Foi isso que tirou a vida de Gongseon.
Ele acabou com a respiração de Gongseon operando o Fio Ceifador de Almas como um laço. Embora houvesse apenas um único fio que poderia ser usado à vontade, seu poder era aterrorizante. Mais do que ele pensava.
Gongseon nem sabia como ela morreu. Ela simplesmente parou de respirar. Essa foi a última misericórdia de Pyo-wol com a seita Emei.
Após o banho, Pyo-wol saiu e vestiu suas roupas.
Depois de colocar o cinto contendo as Adagas Fantasmas, ele desceu para a sala de jantar no primeiro andar.
— Você vai sair?
Quando Pyo-wol se sentou, o garçom voltou a correr.
— Dê-me algo rápido para comer.
— Sim! Por favor, espere um minuto.
O garçom correu para a cozinha como um esquilo.
O interior da pousada estava quieto. A maioria dos hóspedes já havia terminado a refeição e saído. Graças a isso, Pyo-wol pôde desfrutar de uma refeição tranquila depois de muito tempo.
O café da manhã estava bem gostoso. Como a anfitriã prestava atenção especial à sua comida, Pyo-wol pôde desfrutar de uma refeição satisfatória. Pyo-wol bebeu chá e aproveitou a manhã agradável.
A cidade inteira estava zumbindo sobre o que ele tinha feito, mas aqui estava ele bebendo chá enquanto aproveitava o sol e o vento.
Pyo-wol que estava tomando chá com os olhos semicerrados era como uma pintura em si. Todo mundo estava ocupado se movendo, mas ele sozinho parecia ter seu tempo parado.
Pyo-wol desfrutou completamente de algum tempo sozinho depois de muito tempo. Ele passou o tempo tomando chá, olhando a paisagem lá fora e observando as pessoas que passavam.
A paz foi quebrada quando Pyo-wol tomou seu último gole e estava prestes a se levantar.
— Belo oraboni.
Alguém se aproximou, chamando-o. Só havia uma pessoa que o chamaria assim.
— Heo Ran-ju.
Quando ele virou a cabeça na direção de onde a voz veio, ele viu Heo Ran-ju se aproximando.
— Posso me sentar?
Heo Ran-ju sentou-se enquanto pedia permissão. Quando Pyo-wol olhou para ela sem dizer uma palavra, Heo Ran-ju riu e disse…
— Você continua lindo.
— O que foi?
— Estou aqui só para ver como você está. Eu também quero me desculpar.
— Se desculpar?
— O capitão foi rude naquele dia. Você ficou muito envergonhado?
— De jeito nenhum.
Heo Ran-ju estreitou os olhos com a resposta de Pyo-wol.
Ao recordar as memórias daquele dia, a vergonha a invadiu novamente. No entanto, ela olhou para Pyo-wol sem mostrar seus sentimentos internos.
Com Heo Ran-ju à sua frente, Pyo-wol não demonstrou muita emoção.
“Não foi ele?”
Na verdade, ela suspeitava que Pyo-wol foi quem matou Gongseon e foi por isso que ela veio vê-lo.
Este foi um caso em que um discípulo de segunda geração da seita Emei havia morrido. Naturalmente, todos os artistas marciais em Sichuan eram considerados suspeitos. Pyo-wol estava incluído nisso.
Heo Ran-ju tentou encontrar vestígios do assassinato de ontem à noite em Pyo-wol. Não era uma dúvida razoável.
Talvez fosse por causa de sua autoestima magoada. Mas mesmo assim, Heo Ran-ju ainda estava obcecada por ele.
Heo Ran-ju não conseguia entender sua própria reação. Esta foi a primeira vez que ela ficou tão obcecada por um homem.
“É como ser possuída por um fantasma.”
Uma luz de desejo apareceu nos olhos de Heo Ran-ju. Ela, que olhou para Pyo-wol por um momento, reuniu coragem e falou…
— Belo oraboni. Por que você não repensa?
— Sobre o quê?
— A proposta do nosso capitão.
— Você quer que eu me junte ao Grupo Mercenário da Nuvem Negra?
— Sim! Eu vou cuidar bem de você.
— O que quer dizer com isso?
— Ah, eu posso fazer qualquer coisa!
— Qualquer coisa?
— Sim, qualquer coisa que você possa imaginar.
A expressão de Heo Ran-ju tornou-se sedutora. Não importa o quão ignorante o homem fosse, não havia como ele não saber o que a expressão dela significava. No entanto, Heo Ran-ju não conseguiu ouvir a resposta de Pyo-wol.
— Huh! Você saiu sem dizer uma palavra. Então estava aqui!
De repente, uma voz alta foi ouvida. As pessoas na pousada taparam os ouvidos, angustiadas com a voz que parecia estar vibrando.
Os olhos de Heo Ran-ju ficaram frios.
Porque ela percebeu a identidade do convidado indesejado que interveio em um momento importante. Quando ela virou a cabeça, um homem com um corpo grande estava parado na entrada da pousada.
— Oh Yuk-pyo!
— Hehehe!
— Você veio atrás de mim?
— Vir atrás de você? Eu vim aqui porque o capitão me pediu para chamar você.
Oh Yuk-pyo, junto com Heo Ran-ju, era um membro do Grupo Mercenário da Nuvem Negra. Ele estava conversando com Heo Ran-ju, mas o olhar de Oh Yuk-pyo estava fixo em Pyo-wol.
Em um instante, a expressão de Heo Ran-ju mudou completamente. Porque ela se lembrou do fato de que Oh Yuk-pyo gostava de sodomia.
— Esse homem é Pyo-wol? Ele é tão bonito quanto ouvi… Muito bonito de fato. Hehe!
Uma aura vermelha brilhou nos olhos de Oh Yuk-pyo. Heo Ran-ju sabia o que isso significava.
— Não seja ganancioso.
— O que quer dizer com ganancioso?
— Oh Yuk-pyo!
— Por qual tipo de ganância você acha que eu sou ganancioso?
Apesar da voz alta de Heo Ran-ju, Oh Yuk-pyo não parecia se importar. Seu olhar ainda estava fixo em Pyo-wol.
Pyo-wol é obviamente um homem, mas sua aparência sensual e corpo liso sem uma única gordura estimulou a luxúria de Oh Yuk-pyo.
Ele estava salivando.
— Se você não desviar o olhar daqui três segundos, nunca mais verá o mundo com seus próprios olhos.
Naquela hora, a voz fria de Pyo-wol chegou aos ouvidos de Oh Yuk-pyo. No entanto, Oh Yuk-pyo não ficou descontente e se aproximou de Pyo-Wol.
— Você vai fazer o que comigo agora, docinho?
— Um.
— Hehe!
— Dois.
— Uou, uou! Eu não sou uma pessoa assustadora.
— Três.
Ciit!
Naquele momento, um som agudo de estalo ressoou na pousada. Pyo-wol jogou os hashis que foram colocados na frente dele.
— Droga!
Oh Yuk-pyo concentrou sua força nos braços e cobriu o rosto.
Pouck!
Os hashis estavam profundamente cravados em seu antebraço por causa do forte disparo. Pelo fato de ter usado seu qi a tempo, ele conseguiu se mover rapidamente para cobrir seu olhos, caso ao contrário, ele teria ficado cego.
— S-Seu desgraçado!
Oh Yuk-pyo abaixou o braço que cobria seu rosto e olhou para a mesa onde Pyo-Wol estava sentado. No entanto, Pyo-wol estava longe de ser visto.
— Hã?
Naquele momento, Pyo-wol apareceu de repente na frente dele.
— Não!
Heo Ran-ju soltou um grito e tentou empunhar o chicote que estava usando na cintura. Quaisquer que fossem as circunstâncias, ela não podia apenas ver seu colega Oh Yuk-pyo sofrer.
Ela sabia o quão forte Pyo-wol era porque ela mesma havia lutado com ele.
A crueldade que se esconde atrás de seu rosto bonito.
No entanto, antes que Heo Ran-ju pudesse soltar seu chicote, os gritos desesperados do Oh Yuk-pyo soaram.
Pouck!
Os hashis foram profundamente cravados em seu olho direito.
Oh Yuk-pyo, que perdeu um de seus olhos em um instante, rugiu como uma fera e se debateu.
Bang! Baang!
AAAAAAAAAAAAARGH!!!!!
Os objetos na pousada foram quebrados por ele estar se debatendo, e os hóspedes saíram correndo gritando.
“Tarde demais.”
Heo Ran-ju deu uma expressão desapontada. Mesmo com os olhos bem abertos, ela não conseguia ver como Pyo-wol havia se movido da mesa e aparecido na frente do Oh Yuk-pyo em um instante.
As restrições de espaço não pareciam ser um obstáculo para ele. Então, parecia ainda mais aterrorizante.
— AAHH! Eu vou te matar, seu desgraçado!
Oh Yuk-pyo estava ficando louco.
Todo mundo estava com medo dele, mas Pyo-wol ainda estava o olhando sem nenhuma mudança em sua expressão.
Os punhos de Oh Yuk-pyo continham um grande poder, mas com ele enlouquecendo pela dor e humilhação, eram as mesmas coisas que nada.
Bueng!
Os punhos de Oh Yuk-pyo foram desviados por Pyo-wol por uma curta distância. Pyo-wol moveu seu corpo o mínimo necessário para evitar o punho.
Heo Ran-ju sentiu arrepios ao ver os punhos de Oh Yuk-pyo sendo desviados por uma distância de apenas uma única folha de papel.
Pyo-wol estava brincando com Oh Yuk-pyo.
Seus movimentos eram como uma cobra. Uma grande cobra que desliza até pela menor abertura.
Foi então que Heo Ran-ju percebeu que não foi coincidência que ela foi suprimida por Pyo-Wol em um instante.
— Merda!
A força de Pyo-wol era real. Atrás de seu rosto bonito havia uma crueldade inimaginável.
Heo Ran-ju tinha uma mente forte devido ter passado por muitas coisas desde criança, mas a crueldade de Pyo-wol ainda a fazia sentir medo.
De repente, uma adaga estava na mão de Pyo-wol.
Era a Adaga Fantasma.
Ciit!
A Adaga Fantasma perfurou os joelhos de Oh Yuk-pyo. O sangue jorrou de seus joelhos, e seu grande corpo desmoronou.
— Eurgh!
Oh Yuk-pyo ajoelhou-se e olhou para Pyo-Wol com o olho restante. Havia medo em seus olhos. Ele percebeu que o homem que estava tentando usar como brinquedo era na verdade o deus da morte.
— Ugh! M-me perdoe!
Oh Yuk-pyo esqueceu sua reputação e implorou por sua vida. O homem que ele pensava ser um brinquedo era um mestre além da imaginação. Oh Yuk-pyo não queria morrer aqui.
— P-por favor!
Ele implorou com lágrimas nos olhos. Naquele momento, Heo Ran-ju balançou seu chicote e interveio entre os dois. O chicote envolveu a cintura de Oh Yuk-pyo em um instante.
— Hup!
Heo Ran-ju puxou seu chicote. Então, o grande corpo de Oh Yuk-pyo voou para o outro lado da parede.
Heo Ran-ju saltou no ar e agarrou Oh Yuk-pyo.
— Seu desgraçado! Não deveria ter se intrometido…
Heo Ran-ju olhou para Oh Yuk-pyo de lado com desprezo. Ela agora abandonou a ideia de seduzir Pyo-wol.
Porque Oh Yuk-pyo estragou a possibilidade que restava. Heo Ran-ju pegou Oh Yuk-pyo e se refugiou em um telhado alto fora do alcance de Pyo-wol.
Por alguma razão, Pyo-wol não a perseguiu e apenas olhou para ela.
Heo Ran-ju disse a ele…
— Oraboni é realmente extremo. Se você fizer o que quiser sem pensar, não conseguirá se livrar de problemas. Então, é melhor ter cuidado no futuro.
Heo Ran-ju pensou que este incidente era apenas uma coincidência.
Um acidente infeliz que aconteceu por acaso, causado pela colisão do hábito de sodomia de Oh Yuk-pyos e a radicalidade de Pyo-wol.
Ela não sabia…
O fato de que um assassino nunca é movido por coisas como emoção ou impulso.
Quando um assassino se move, é somente após uma série completa de cálculos.
Vamos ver oque ele planeja fazer tendo feito isso
Sendo sincero acho ele um protagonista insuportável, “ele é um assano frio e calculista” ah me poupe ele é um merda que não pensa direito e faz rudo por impulso é isso, cansei, pensei que ele ia melhorar, mas só piora, o novel bosta, quem ta gostando boa sorte para aguentar esse merda