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Reincarnated With The Strongest System – Capítulo 62

Hora de ir ao Templo

Quando William voltou para a casa de Celine, a bela moça estava deitada no sofá cochilando. James foi embora porque não queria incomodá-la e simplesmente disse a William para se cuidar.

Desde que aceitou que seu neto era, agora, aprendiz dela, isso significava que ele estaria residindo na casa da Maga por enquanto. Era assim que o aprendizado era feito no mundo deles.

Aceitar alguém como discípulo era o mesmo que adotar um filho. Como Mestre, era responsabilidade deles cuidar do aprendiz até que o aprendizado acabasse.

William e James também discutiram durante o caminho que um curral para cabras deveria ser construído fora da casa dela. Ele precisava cuidar do seu rebanho, então trazê-lo para a propriedade de Celine era o ideal.

Cinco dias depois, um novo curral foi construído perto da residência da Maga Negra. James pagou pela mão-de-obra e pelos materiais e, também, fez questão do curral ser confortável o bastante para William e o rebanho residirem.

Ele sabia que esta seria a base secreta de William quando estivesse utilizando o Anel da Conquista. Com isso em mente, James pediu aos carpinteiros para fazê-lo relativamente seguro com a intenção de ninguém conseguir entrar, a menos que utilizassem a porta da frente.

Após duas semanas de tortura, William e Ella começaram a desenvolver alguma resistência à Maldição da Fúria. Apesar de sofrerem, eles também ganhavam muito através da experiência. Mesmo que tivessem entrado em estado de fúria, houve vezes que eram capazes de manter sua consciência até determinado ponto.

Vendo que o treino era bem eficaz, o garoto pediu à Celine para adicionar Chronos, Aslan e o resto do rebanho no regime de treinamento. Ela não se importou muito e simplesmente achou a ideia interessante.

Oliver ainda era aquele responsável pelo treinamento, então acrescentar algumas cabras a mais não seria algo complicado.

Depois de dois meses de treino extensivo, William e o rebanho conseguiram limpar o Décimo Quarto Andar com sucesso. Nas suas primeiras tentativas, o Goblin Xamã foi capaz de neutralizá-los com feitiços de Cegueira e Fúria. Mesmo que William e Ella aumentassem sua imunidade, ele ainda era um mestre da Magia Negra.

Além de maldições, era também capaz de utilizar o poder das trevas até o Quarto Círculo. O que isso significava? Que eles tiveram que lidar com um mago elemental genuíno, um adversário muito perigoso de se enfrentar.

Um Hobgoblin Xamã tinha o poder de fogo equivalente ao de William. Mesmo Ella em sua forma de Íbex de Guerra não podia se dar ao luxo de ser atingida diretamente por seus ataques elementais. Felizmente, só levou dois meses antes do grupo conseguir superar esse obstáculo.

William, Ella e as cabras avançaram de modo contante em seu caminho para os andares inferiores. O Décimo Quinto Andar foi bem desafiador devido ao fato de que cada grupo de Hobgoblins era composto por um Hobgoblin Líder e um Hobgoblin Xamã.

Claro, depois das cabras desenvolverem imunidade a certos feitiços, a batalha não foi tão desastrosa quanto antes. O estilo de batalha de William também se aprimorou grandemente e ele tinha se tornado um Quase-Mago de Batalha.

Apesar de não ter se focado em polir suas habilidades de combate corpo-a-corpo, ele não era impotente quando se tratava de lutar contra inimigos próximos.

Com o passar de mais um mês, William fez seu caminho até o Décimo Sétimo Andar. Ele podia continuar a avançar em sua exploração, mas decidiu deixar em espera, pelo menos por enquanto.

A razão era por causa dele decidir finalizar a missão concedida à ele – a de ir ao templo para conversar com Gavin.

Desde que a maioria dos monstros remanescentes da Maré de Bestas haviam sido erradicados, a região Ocidental era segura novamente para viajar. Tudo que precisava era da permissão da sau Mestre e do seu Avô para deixar Lont e finalizar sua missão pendente.

“Tudo bem, eu aprovo o seu pedido de ir ao templo”, Celine disse com uma voz preguiçosa. “Porém, você tem que me trazer um souvenir quando voltar.”

“Obrigado, Mestre”, William respondeu. “Que tipo de souvenir a senhora quer?”

“Qualquer um, desde que seja bom.”

“Entendido.”

Depois de conseguir a aprovação de sua Mestre, William procurou por seu avô.

“Visitar o templo?” James acariciou sua barba enquanto media os prós e os contras de mandar William para fora da cidade.

“Não está tudo bem?” O garoto insistiu. “Já lidamos com a Maré de Bestas e os monstros que vagavam pelo território já foram caçados. Além disso, eu não estarei indo sozinho. Mama Ella e as outras cabras vão me acompanhar na jornada.”

“Bem, eu acho que você pode ir”, James cedeu à insistência de seu neto. “Mas, você deve me prometer uma coisa. Caso se depare com um monstro impossível de derrotar, você deve fugir o mais rápido possível. Estou sendo claro?”

“Eu prometo.” William concordou com a cabeça desesperadamente. “Obrigado, Vovô. Serei cuidadoso.”

“Vá e encontre Helen”, James mandou. “Ela vai te ajudar a preparar as coisas que irá precisar para a viagem. De acordo com as minhas estimativas, você vai chegar ao templo em quatro ou seis dias. Diga a ela para te dar suprimentos o bastante para dez dias.”

“Ok!” William rapidamente se retirou e foi procurar sua tia Helen. Ele estava com medo de James mudar sua decisão e o impedir de sair de Lont.

O velho assistiu o garoto correr enquanto ria.

“Ezio”, James disse suavemente.

Uma sombra apareceu dentro do quarto e um homem vestido com um manto preto se revelou, ficando em frente a James.

“Senhor.” Ezio curvou a cabeça.

Vigie meu neto nas sombras e garanta a segurança dele.

“Eu escuto e obedeço, meu Soberano.”

Ele desapareceu do quarto. James olhou para fora da janela e focou seu olhar na direção do Templo Sagrado. Ele esperava que seu neto não encontrasse nenhum contratempo na sua primeira jornada fora das fronteiras de Lont.

“Certifique-se de prestar atenção aos seus arredores”, Celine disse enquanto ficava parada no Portão Norte de Lont para se despedir de William. ”Além disso, se você se encontrar com bandidos ao longo do caminho, simplesmente mate todos. Matá-los vai garantir que nenhum inocente tenha que sofrer.”

“Hmm, Mestre, você está seriamente pedindo a um garoto de dez anos de idade para matar pessoas?” Ele perguntou com um beicinho.

“Eu matei meu primeiro bandido quando tinha oito”, Celine olhou para ele. “Você é um homem? Por que é tão fraco?!”

“Matei meu primeiro quando tinha nove”, James comentou. “Como meu neto, você deve fazer seu melhor para matar esses bastardos na primeira oportunidade que tiver.”

‘Q-Quão bárbaro!’ William pensou. ‘As pessoas deste mundo são realmente tão indiferentes a matar alguém?’

William veio da Terra, então sua mentalidade, quando se tratava de matar pessoas, era bem diferente da dos habitantes de Hestia. Se possível, ele não gostaria de tirar a vida de um ser humano. Matar monstros estava de boa, porque, para ele, eles não eram humanos.

(N/A: Hestia é o nome do mundo atual de William.)

Contudo, sabia que se fosse colocado contra a parede, ele estava preparado para realizar tal ato, mesmo contra sua vontade.

“Pequeno Will, cuide-se”, Helen disse enquanto o ajudava a colocar o manto de viagem. “Eu embalei para você comida e água o bastante para dez dias. Tenha certeza de comer e descansar na hora certa, ok?”

“Obrigado, tia Helen.” William sorriu e acenou com a cabeça. “Vou voltar o mais rápido que conseguir.”

“Bom. Vou estar esperando.”

“Certo!”

William acenou em despedida antes de montar nas costas de Ella. “Mestre, Vovô, cuidem-se!”

“Volte rápido”, Celine disse ao mesmo tempo em que retribuia o aceno.

“Sinta-se livre para escolher uma garota e trazê-la de volta como sua esposa quando retornar”, James gritou. “Não importa quantas forem. Nós vamos acolhê-las todas.

William quase caiu das costas de Ella quando ouviu as palavras sem um pingo de vergonha de seu avô. O velho ainda não tinha desistido da função de ser um casamenteiro para William. Ainda insistia que quanto mais esposas ele tivesse, melhor.

Ele pensava que garotas bonitas cresciam na natureza como repolhos?!

Conforme a cidade de Lont foi desaparecendo atrás dele, William sentiu antecipação. Era a primeira ver dele indo em uma aventura distante de casa e isso o fazia se sentir excitado e ansioso ao mesmo tempo.

O que ele não sabia era que durante esta viagem para o Templo Sagrado, ele se encontraria com uma pessoa que teria uma função muito importante em sua vida em um futuro não tão distante.

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