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Reincarnated With The Strongest System – Capítulo 63

Viajando Juntos [Parte 1]

“Est, você consegue se encarregar desta tarefa?”

“Eu consigo.”

“Bom.” Uma mulher que parecia estar no começo dos trinta anos acenou com a cabeça. “Seu pai espera grandes coisas de você. Não o decepcione.”

“Farei meu melhor, mãe”, o garoto olhou para sua mãe com seriedade. “Não vou decepcionar nem você nem meu pai.”

A mulher suspirou e abraçou o menino. Ela, então, acariciou sua cabeça carinhosamente por algum tempo antes de deixá-lo ir.

“Nana, Herman, eu deixo Est aos seus cuidados.” Ela olhou para seus dois leais retentores. “Certifiquem-se que ele retorne são e salvo dessa missão.”

“Sim, minha Senhora.”

“Como queira, minha Senhora.”

Dez minutos depois, uma carruagem de madeira saiu da cidade e viajou para a escuridão da noite. Seu destino era o Templo Sagrado. O jovem rapaz olhou para o exterior da janela da carruagem conforme se afastavam da gloriosa cidade atrás deles.

‘Não se preocupem, mãe, pai, eu vou completar minha missão’, Est jurou enquanto olhava para as estrelas distantes. ‘Vossa Excelência, Lady Astrid, por favor, cuide de mim.’

“Brrrr! A água está tão fria!” William estremeceu quando a água do rio tocou seu rosto. Ele acordou poucos minutos atrás e decidiu lavar o rosto para remover qualquer resquício de sonolência existente em seu corpo.

Ella até seu lado e o cumprimentou.

“Meeeeeeeeeeeh.”

“Bom dia, Mama Ella.”

“Meeeeeeeh.”

Depois da saudação diária deles, William retirou uma tigela de madeira do seu anel de armazenamento e ordenhou Ella. Mesmo que já tivesse dez anos, ele ainda bebia o leite dela todos os dias. Por quê? Porque é delicioso.

Ademais, Ella iria reclamar com ele caso não bebesse seu leite diariamente. William poderia beber direto da fonte, mas optou por usar uma tigela. Ela não parecia se importar com essa mudança. A única coisa com que se importava era se William bebia ou não o leite.

< Missão Diária: ‘Beba Leite’ foi concluída! >

< Recompensa: 6 pontos de experiência. >

‘Ainda não entendo o porquê desta missão ainda estar ativa até agora’, William divagou enquanto olhava para sua tela de notificação.

Quando ele era ainda um bebê, ele dependia desta missão diária para ganhar alguma experiência. Agora, ela só o fazia se lembrar do tempo em ainda era um bebê fraco e dependente que só poderia ficar parado e esperar que o alimentassem.

Um sorriso nostálgico apareceu no rosto de William ao se lembrar das travessuras que ele e Ella fizeram durante sua infância. Ele estava prestes a entrar em transe quando sentiu uma sensação molhada na sua bochecha.

“Meeeeeeeeeh.”

“Desculpe, Mama Ella.” Ele se desculpou enquanto acariciava o pescoço dela. “Estava relembrando o passado.”

“Meeeeeh?”

“Uh, a época em que era só um bebê.”

“Meeeeeeeeh.”

“O tempo voa. Parece que tudo aquilo aconteceu ontem”, William fechou seus olhos ao abraçar o pescoço da cabra. “Eu tenho sorte em ter você, Mama.”

“Meeeeh.” Ella fechou os olhos e pressionou o lado de seu rosto contra a bochecha dele. O par se manteve assim por alguns minutos. Eles só se separaram quando notaram que o restante das cabras estava acordando.

William preparou uma pequena fogueira, onde esquentou seu café da manhã e o leite. Ella e os outros beberam a água do rio e pastaram um pouco de grama até estarem cheios.

Depois de comerem, William, Ella e as outras cabras continuaram sua jornada.

Já faz três dias desde que saíram de Lont. Até agora, não se encontraram com nenhum bandido ou monstro pelo caminho. Contudo, eles se depararam com diversas ruínas. Elas pertenciam aos vilarejos e cidades que costumavam prosperar na Região Ocidental do Reino Hellan.

Toda vez que William passava por alguma, o garoto pararia por alguns minutos e ofereceria uma oração silenciosa para os falecidos. Como alguém que possuía memórias de sua reencarnação, ele sabia que outra chance seria dada a estas pessoas para viverem.

A única diferença é que eles não se lembrarão desta vida.

“Rezo para que encontrem felicidade em sua nova vida”, William orou ajoelhado no chão. “Que seus dias sejam belos e iluminados.”

As cabras ficaram ao seu lado enquanto olhavam as ruínas. Elas não fizeram qualquer barulho e estavam esperando que ele terminasse sua oração.

Foi quando ouviram o som de uma carruagem sendo puxada atrás deles. William não se moveu e continuou a orar. Ele não sentiu malícia vindo da carruagem, então decidiu continuar o que estava fazendo.

O garoto pensou que eram apenas viajantes que estavam de passagem e, por causa disso, apenas ignorou sua presença.

Quando finalmente terminou sua oração, ficou surpreso ao descobrir que ela estava parada a alguns metros de distância. Ele franziu e olhou para as cabras. Por um momento, pensou que elas estavam bloqueando o caminho e, por conta disso, a carruagem teve que parar.

Vendo que seu rebanho estava comportado em uma linha reta longe da estrada, a preocupação em sua mente desapareceu. O garoto olhou para a carruagem e notou um homem de meia-idade sentado no assento do cocheiro sorrindo para ele.

“Rapaz, você conhece a região?” O homem com cabelos grisalhos perguntou.

“Desculpe, mas não sou um morador desta área”, William respondeu. “Só estava passando por perto e vi as ruínas.”

“Entendo.” O homem acenou em concordância com a cabeça. “Então, você pode nos dizer onde o Templo Sagrado está localizado?”

“Vocês estão indo ao Templo Sagrado.” William sorriu. “Que coincidência. Eu também estou indo para lá.”

“Oh? Já o visitou antes, garoto?”

“Ainda não. Esta é a primeira vez que viajo para fora da minha cidade natal, mas tenho um mapa comigo.”

“Posso dar uma olhada nele? Só quero saber a direção certa para o templo.”

“Claro.”

William caminhou em direção à carruagem enquanto tirava o mapa do seu anel de armazenamento. Ele o entregou para o homem de uma forma amigável.

“Criança, você não deveria confiar tanto nos outros”, ele disse com uma expressão séria. “E se eu fosse uma pessoa ruim? Poderia simplesmente roubar o mapa e te deixar aqui.”

“Minhas cabras são boas em julgar a personalidade”, William respondeu. “Como elas não estão fazendo um tumulto, significa que você não é uma pessoa ruim.”

“Você confia nelas tanto assim?”

“Confio nelas com minha vida.”

O senhor não sabia se ria ou chorava da ingenuidade do menino, mas a atitude despreocupada dele o deu uma boa impressão. Ele acenou com a cabeça algumas vezes ao examinar o mapa.

Fazia alguns anos desde a última vez que visitou a Região Ocidental e a calamidade recente mudou o cenário drasticamente. Os pontos de referência que se lembrava não existiam mais, então ele estava tendo dificuldade em encontrar o caminho para o templo.

Felizmente ele sentiu a presença de William de longe e decidiu ir na direção dele. Sua aposta foi um sucesso e foi recompensado com um mapa que o levaria para seu destino.

“Obrigado.” O homem disse ao devolver o mapa de William. “Você disse que também está viajando para o Templo Sagrado, por que não nos acompanha?”

“O destino nos reuniu”, William comentou. “Vou aceitar a oferta. Quanto mais, melhor.”

“Hahaha! Você é um garoto interessante.”

“Não só interessante, como incrivelmente bonito também.”

“HAHAHAHA! Gostei!” Ele deu um sinal positivo para William.

William sorriu e montou em Ella. O homem era uma pessoa bem sociável e continuou conversando com o rapaz enquanto a carruagem e o rebanho viajavam lado a lado.

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