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Release that Witch – Capítulo 488

Solo fértil para o mal

— Nós vamos pegar todos os criminosos e impedi-los de espalhar o mal pela Cidade de Primavera Eterna! — Rouxinol disse em voz alta, segurando o ombro de Vera.

— Hã… sim… Lady Rouxinol. — Vera então deu um passo para trás — Mas agora é hora de dormirmos…

— Sim, ainda é cedo. Vamos falar sobre as contramedidas amanhã. — Os olhos de Rouxinol estavam brilhando — Ninguém poderá escapar da nossa caçada, nem mesmo o rato mais esperto! Além disso, você pode me chamar de irmã.

— Sim… irmã Rouxinol.

Oh meu Deus…  — Vera não entendia por que, como uma cidadã comum, ela tinha que caçar criminosos — Isso não é trabalho da patrulha? Além disso, Lady Rouxinol… não, a irmã Rouxinol voltou do escritório tão animada, depois que falou com o Príncipe… E está dizendo o tempo todo que nós vamos “pegar os criminosos”. Ela é realmente uma bruxa que odeia o mal e lida sozinha com seus inimigos. Mas… como eu poderei ajudá-la?

Enquanto Vera pensava sobre isso, ela perguntou com cautela:

— Mas o que devemos fazer? Eu nunca peguei um criminoso.

— Pegar os criminosos é o meu trabalho. — Rouxinol deu um tapinha orgulhoso no peito — E você só precisará reconstruir a cena do crime para nos mostrar quem foi o assassino!

— Você quer dizer o momento exato do assassinato? — Vera hesitou e continuou — Mas… como posso saber exatamente quando o assassino matou?

— Hã… — Rouxinol fez uma pausa — Você está certa. Com que frequência você pode usar sua habilidade?

— Eu pratiquei com a irmã Wendy por uma semana e agora meu limite é quatro vezes no dia. Acho que é o melhor que consigo fazer. — Vera disse com certa frustração — Meu poder mágico é muito limitado e, se a ilusão durar um pouco mais, o número de utilizações diminui também. Além disso, não posso reconstruir uma cena dois dias antes, caso contrário, o poder mágico se esgotará muito rápido.

— Por quanto tempo você consegue fazer a ilusão durar?

— Hã… alguns segundos.

— Hum… isso é realmente pouco. — Rouxinol andava de um lado para o outro ao lado da cama — Teremos problemas se a ilusão não revelar o criminoso. — Ela meditou por alguns minutos e perguntou — Se você reduzir o tempo de duração de cada ilusão, você consegue usar seu poder mais vezes?

— Sim… talvez, mas não tenho certeza. — Vera murmurou — A irmã Wendy me disse que se eu pudesse controlar o poder mágico com precisão, eu seria capaz de controlar o tempo. Mas toda vez que invoco meu poder, eu sempre sinto a magia desaparecendo rapidamente.

— É uma pena que a Condessa Speer não esteja aqui. — Rouxinol disse com um olhar de pesar — De qualquer forma, vamos deduzir o tempo da ilusão e assim nós acertaremos em cheio!

— Acertar… em cheio?

— Sim! — Rouxinol disse gargalhando — Eu sempre tenho muita sorte, caso contrário, eu nunca teria conhecido o Príncipe Roland. — De repente, ela ficou triste com essas palavras —… se ao menos pudesse ter sido alguns dias antes…

Como isso pode ser considerado sorte? — Vera gritou em sua mente — E eu nem posso confiar na minha sorte! Minha habilidade não vai funcionar mesmo se for algumas horas depois… quanto mais dias! Será que realmente seremos capazes de pegar criminosos amanhã?

— Tudo bem… vamos dormir agora. — Rouxinol apagou as velas e a escuridão logo envolveu o quarto.

— Uhum. — Vera respondeu e deitou na grande cama. A roupa de cama macia a cobriu imediatamente.

Céus, esta é a cama de um nobre? É muito confortável. — Vera enterrou a cabeça no travesseiro limpo e sentiu seu corpo afundar na cama. Ela esticou o corpo e rapidamente começou a cair no sono.

Todas as bruxas do castelo dormem em camas tão confortáveis assim? Se eu dormisse numa cama dessas, acho que não gostaria de levantar de novo. — Vera pensou enquanto ouvia Rouxinol resmungando, tentando adormecer:

— Eu sou seu escudo protetor…

E então Vera adormeceu.


Bem cedo na manhã seguinte, Vera foi acordada por Rouxinol.

— Vamos, apresse-se. Devemos ir. — Rouxinol disse energicamente.

— Sim…

Vera lutou para sair da cama, colocar o casaco e descer as escadas com Rouxinol. No saguão, havia um homem alto com cabelos castanhos andando de um lado para o outro. Quando as viu, deu um passo à frente e disse com uma saudação:

— Bom dia. Sou Rene Medde, Conde da Família Alce. Estive esperando por vocês, você deve ser Lady Rouxinol, e você…

— Vera, ela é minha assistente. — Rouxinol disse com o queixo levemente erguido — Ela também é uma bruxa.

— É mesmo? — O homem de cabelo castanho pareceu um pouco surpreso, mas rapidamente acenou para Vera — Isso é ótimo. Os criminosos não terão para onde ir se eu receber a ajuda de vocês.

— Onde está sua equipe?

— Eles estão todos esperando do lado de fora do castelo.

— Muito bem. Peça a eles que esperem um pouco mais, eu ainda não tomei meu café da manhã.

— Claro, por favor, tome o tempo que precisar.

Vera estava com os olhos fixos nos dois até que Rouxinol entrou na sala de jantar. Ela correu para seguir Rouxinol e andava atrás dela, como se fosse uma criança atrás de sua mãe, com medo de se perder.

Céus, essa é a irmã Rouxinol? — Vera pensou — Eu nunca tinha visto a irmã Rouxinol tão digna e séria… não, não é bem assim, ela está agindo com arrogância, como se fosse uma nobre! Isso definitivamente não é algo esperado de um civil. Além disso, o homem é um conde! Em Valência, esse Conde… tão jovem, seria o amante perfeito aos olhos de toda mulher. Se eu fosse a irmã Rouxinol, ficaria nervosa demais para dizer uma palavra. Mas a irmã Rouxinol parece não se importar com isso e ainda fez ele ficar esperando lá fora por ela!

— Hum… está tudo bem? — Vera perguntou, um pouco preocupada.

— Sim, acalme-se. Sua Alteza me disse que um nobre é apenas um título em seu território e até mesmo o conde não vai devorar você. — Rouxinol sorriu — Além disso, o Gabinete de Segurança é superior à Prefeitura e eu sou a chefe responsável. Por que não posso fazê-lo esperar por mim?

Vera de repente sentiu que a mulher à sua frente estava subitamente além de seu alcance.

Depois do café da manhã, eles deixaram o castelo para investigar a cena do assassinato. Ontem à noite, outra vítima morreu em casa. Desta vez, no entanto, foi na esquina entre a Rua Norte e a Rua Oeste.

— Este é o quarto assassinato. — Rouxinol franziu a testa — E o assassino está se movendo para o oeste.

— Isso mostra que o assassino percebeu que o efeito propagador de cometer crimes em apenas em um bloco específico não estava surtindo o efeito que ele queria. — Rene assentiu — Afinal, a organização dos ratos não existe mais.

Caminhando não muito longe por um beco lamacento, o chefe da polícia parou em uma cabana caindo aos pedaços.

— Senhor, é aqui.

Vera entrou na cabana depois de Rouxinol e seu coração acelerou.

Um homem estava deitado no chão com o pescoço cortado e o fluido vital em todo lugar. Havia uma coroa e uma cruz na parede de frente para a porta e o forte cheiro metálico de sangue enchia o quarto.

— Blerg! — Vera teve que cobrir a boca para tentar não vomitar.

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Saga
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Saga
2 meses atrás

Aguente, isso não é nem perto do que a Nana teve que passar sksjjaaakakak

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