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Re:Zero Kara Hajimeru Isekai Seikatsu – Arco 6 – Capítulo 36

Um Lugar de Alívio

… O que você quer dizer quando fala ‘Mundo Paralelo’.

Subaru: “……………..”

Subaru enquanto ouvia a pergunta sentiu como se sua respiração tivesse sido tirada, afundando-se em silêncio como resultado.

Durante esse momento, os olhares de todos viraram-se para ele. Embora as emoções variassem no rosto de todo mundo, muitos deles exibiram sinais tangíveis de dúvida.

Todos estavam tratando o termo “Mundo Paralelo” com algo desconhecido.

Em outras palavras, significava que o Subaru Natsuki antes de perder suas memórias nunca se incomodou em explicá-lo a eles.

Emilia: “Mundo Paralelo… Parando para pensar, você costumava dizer isso de vez em quando, não é, Subaru?”

Ram: “Soa familiar. Apesar da forma que ele age tendo como o base o dia a dia, eu não prestaria atenção para esse tipo de bobagem.”

Subaru: “Deixado a Emilia-chan de lado, é incrível o quão indiferente a Ram age comigo…”

Ela alcançou um contraste cruel em relação ao de Emilia, a qual estava adoravelmente imersa em profundo pensamento, com um dedo contra o lábio.

Ram bufou um “Há” em resposta ao comentário de rosto irônico de Subaru. No entanto, a surpresa inicial deles havia sido amenizada graças ao deixarem isto como águas passadas.

O Subaru anterior nunca se incomodou em falar sobre o “Mundo Paralelo”, não para Emilia ou Ram, nem mesmo para quaisquer um dos outros com os quais ele supostamente se aventurava. Ele não tinha certeza de o que isso significava, mas…

Subaru: “Tinha algum tipo de restrição em relação a isso? Quando fui jogado neste mundo, jurei a algum Deus ou Deusa não falar sobre isso, ou… Coisas iniciais em primeiro lugar, para que tipo de missão eu estou aqui?”

Ele inclinou a cabeça, todavia, nem mesmo o “m” de missão que lhe foi confiada veio à mente.

Presumidamente, Subaru foi invocado neste mundo paralelo por alguém que trabalhava por detrás dos bastidores e que possuía alguma expectativa para com ele.

Pelo que Subaru supunha atualmente, a probabilidade deste alguém ser algo como um “Deus” era muita alta.

Este “Deus” ou o que fosse o havia dado algum tipo de papel e o enviou a este mundo paralelo… Pensando sobre, isto era o tipo de promessa que se encontraria nessas coisas de Mundo Paralelo.

Portanto, se perder as memórias dele era algo que este “Deus” achava inconveniente, ele felizmente poderia esperar algum tipo de continuidade para melhorar a situação. Subaru queria acreditar que este “Deus” não era do tipo que o jogaria neste mundo de fantasia sem lhe dar algum benefício generoso.

Ou talvez…

Subaru: “… É melhor eu descobrir logo se é isso é algo em que posso tocar, huh.”

Beatrice: “Subaru?”

Subaru lambeu seus lábios ressecados e procurou por uma resposta para esta situação. Ele piscou para Beatrice, a qual olhava para ele com preocupação, tendo escutado o murmúrio dele. Ele havia decidido que abordaria a pergunta que lhe havia sido apresentada — sobre este “Mundo Paralelo”.

Mesmo que por alguma chance falar sobre fosse proibido por este “Deus”, era difícil imaginar que houvesse algum tipo de penalidade drástica a qual ele não conseguiria recuperar-se uma vez que tocado o assunto.

Decerto, assim que ele falasse do tabu, não haveria nada drástico que pudesse ocorrer, tal como ser atacado por uma dor insuportável.

Com um pouco de ansiedade, Subaru gentilmente colocou sua respiração sob controle.

E…

Subaru: “Bem, sobre esse ‘Mundo Paralelo’ que eu falo, a palavra em si é escrita como ‘Mundo’ e ‘Diferente’… em outras palavras, significa que o lugar que estamos agora é um mundo separado.”

Emilia: “Em um mundo separado, um ‘Mundo Paralelo’…”

Subaru: “Uh-huh. É por isso que eu digo ‘Mundo Paralelo’, ainda que…”

Seguindo a explicação de Subaru, Emilia ponderava sobre o que ele disse, desenrolando as palavras por dentre a língua. Ela não era a única que havia reagido de tal forma… os outros na sala também ponderavam acerca da palavra.

Como era a pronúncia de “Isekai”, eles receberam a palavra como algo desconhecido.

(Nota de tradução (Inglês): Eu tenho identificado Isekai como Mundo Paralelo por todo este capítulo, assim como é tipicamente traduzido. No entanto, neste caso, não posso realmente evitar de escrevê-la em Japonês, para que a sentença acima faça sentido. Mantenha em mente pelo capítulo inteiro que Mundo Paralelo = Isekai.)

Embora ele tivesse presumido da fraca compreensão deles da palavra “Mundo Paralelo” que, aparentemente, parecia ser uma ideia que não era comum neste mundo.

Em conformidade com isso, Subaru deu um tapa em seu corpo para verificar quaisquer mudanças.

Subaru: “… Nada parece ter acontecido comigo.”

Colocando em palavras, Subaru garantiu que nada adverso tivesse acontecido com ele.

De acordo com o que poderia falar agora, não havia sinais de que anormalidades ocorreram. Não havia dor nem insensibilidade. Tampouco havia uma voz estranha tristemente se lhe dirigindo com, “Você violou suas instruções”, ou as pessoas ao redor virando um bando de grous, dizendo: “Eu te disse para não fazer isso”.

Ele havia conseguido lidar com todas suas preocupações sem problemas aparecendo.

Subaru: “Isto não é o que eu esperava…”

Certamente, ele havia pensado que não falou sobre o Mundo Paralelo devido a algum motivo; entretanto, nada realmente lhe veio à mente, isso seria algo que ele entenderia, quando se chegasse a tal.

Subaru inclinou a cabeça para o lado à sensação de ter desviado disso. Julius levantou a mão e disse: “Tudo bem…”

Julius: “Agora sei o que significa a palavra ‘Mundo Paralelo’. Posso tomar isso como um termo que você mesmo cunhou, mas há uma parte em mim que está pensando sobre as implicações. Por que você faz menção desse Mundo Paralelo com tanta frequência?”

Subaru: “Oh? Oh, oh, isso mesmo! Só explicar o significado da palavra ‘Mundo Paralelo’ não é muito uma explicação. Por isso, hm, em outras palavras…”

Julius: “Em outras palavras?”

Seguindo a pergunta de Julius, Subaru percebeu que ele havia resumido a própria explicação. E, pigarreando ele continuou a dizer:

Subaru: “Eu vim desse ‘Mundo Paralelo’. Eu não nasci ou fui criado neste mundo, eu sou um tipo de alienígena que se misturou neste mundo no meio do caminho… Por isso este lugar me é um ‘Mundo Paralelo’.”

De fato agora ele havia clareado sua posição e circunstâncias.


Eu sou alguém que veio a este mundo de um mundo paralelo. Prazer em conhecê-los.

Bruscamente dizendo, isto era o que Subaru os havia dito.

Era fácil imaginar Emilia e os outros serem abalados por essa confissão audaciosa. Afinal, devia ter sido uma bomba para eles, uma vez que não sabiam que Mundos Paralelos existiam.

Realmente não era surpresa que todo o senso comum que eles tinham até então tinha sido agora jogado fora como lixo, junto do choque que sentiam com isso, como se o mundo deles tivesse sido virado de ponta-cabeça.

Após terminar sua confissão, Subaru tomou conhecimento da preocupação deles, e amaldiçoou seu próprio descuido.

Se ele tivesse feito Emilia e Beatrice sentirem como se foram preenchidas por um turbilhão de confusão… se ele as tivesse feito sentir dor, nesse caso ele era o responsável por tê-lo trazido à tona.

Como poderia ele confortar tais belas garotas se estivessem prestes a desmoronar em lágrimas? Ele não possuía experiências com isso.

Por isso, com alguns segundo passados, sentindo estas ansiedades, ele as fitou.

Subaru imaginava que as encontraria pálidas, exaustas em seus semblantes, com confusão entalhada em seus rostos. No entanto…

Emilia: “… Uh, então quer dizer que você veio de além da Grande Cascata?”

Subaru: “Eh? A Grande Cascata?”

Os olhos de Subaru arregalaram-se para Emilia, a qual timidamente o perguntou enquanto franzia em contrapartida.

Eram palavras com as quais ele ainda não havia cruzado… “Cascata”, ele pensou que devia ser uma cachoeira ou algo assim, mas essa grande cascata devia ser uma versão maior de uma. Talvez ele pudesse pensá-la como sendo uma cachoeira enorme.

… Na verdade, não, que tipo de conexão essa grande cachoeira tinha com o mundo paralelo em primeiro lugar?

Nota de tradução (Inglês): 瀑布é uma maneira menos usada de referir-se a uma cachoeira, então a forma como Subaru pensa isso deve ser (usei cascata vs. cachoeira para representá-lo).

Subaru: “Não, definitivamente não. Nada a ver com cachoeiras. Tô falando de um mundo que é completamente diferente daqui e do conhecimento comum de vocês…”

Ram: “Então, você é de além da Grande Cachoeira. Como eles a chamam em sua terra natal, Barusu… Na realidade, não, eu chuto que provavelmente é de outra forma dado que é a sua terra natal. Os países aqui cercados pela Grande Cachoeira seriam um ‘Mundo Paralelo’. Seu comportamento selvagem faz sentido para mim agora também.”

Eridna: “Isso mesmo. Esse deve ser o motivo do porquê eu não consegui encontrar nada não importasse o quanto eu investigasse as origens do Natsuki-kun… é porque ele é de além da Grande Cascata.”

Subaru: “Ora, ei, ei, como todos vocês estão convencidos tão rapidamente com isso!?”

Não foi apenas Emilia quem concordou com esta conclusão, até Ram e Eridna, que ambas pareciam ser bastante inteligentes, concordaram com isso.

Para Subaru, os níveis de crença deles com relação a esta misteriosa cachoeira estavam perto do incompreensível.

O pensamento de que havia um mundo paralelo além da grande cascata — do outro lado de uma cachoeira — onde diabos estava esta terra mágica escavada?

Beatrice: “Você pode não ter ideia alguma sobre isso considerando que esqueceu tanto, na realidade. Mas sobre a Grande Cascata… ela se encontra nos limites do mundo, e há algumas histórias deixadas de que pessoas vêm de algum lugar além dela, eu suponho.”

Subaru: “Eu até gosto de como soa… nos limites do mundo.”

Beatrice: “A Grande Cachoeira é dita como impossível de se ultrapassar, com exceção de dragões. É a borda entre aqui e . Não há quem saiba o que existe do outro lado dela… Portanto, nas raras ocasiões em que alguém atravessa daquele mundo, ninguém tem base alguma para negar o que tais pessoas dizem como mentiras ou charlatanismos, eu suponho.”

Nota de tradução (Inglês): Poderia também ser “o dragão” em vez de “os dragões”. Japonês não distingue entre os dois.

Beatrice lhe explicou isso, com base no consentimento das pessoas que escutavam, as quais demonstravam concordância acerca disso.

O material era duvidoso, havia partes que eram difíceis de se imaginar para Subaru, não sendo um especialista nas circunstâncias deste mundo. Entretanto, pensando sobre o termo “Grande Cascata” e sua presente explicação agora…

Subaru: “Então este lugar parece ser algo como um continente flutuante, um lugar que você não pode cruzar para outro continente sem um dragão?”

Ram: “Haa.”

Subaru: “Pare com esses suspiros horrivelmente decepcionados aí. Você vai machucar meus sentimentos.”

Ram olhou com uma sensação de decepção surpreendente para Subaru, o qual tentava justificá-lo o melhor que podia.

No entanto, os outros também pareciam estar do mesmo jeito com respeito a conversa de Subaru, praticamente. No fim das contas, a teoria dele de um continente flutuante estava possivelmente incorreta.

Subaru: “Se não tenho base, então não tenho base, entendi… Mas eu estava meio que esperando ter um grande momento Eureka montado nas costas de um dragão, se fosse dito que a minha teoria de agora estivesse correta.”

Meili: “Se você continuar falando disso assim, a adorável Dragão de Terra do Onii-san vai começar a ficar emburrada, não é~.”

Subaru: “Ah, sim. Aquele Dragão de Terra preto é meu, certo. Vou dar uma volta nela mais tarde.”

Shaula: “Eu vou ficar tambééém! Eu vou ficar emburrada também! Mestre, eu acho que você deveria tomar conta de miiiiim e prezar por mim e me amaaaar mais~. Agora que você perdeu as memórias, vamos deixar nossa relação recomeçaaaar! Do zeruuuu!”

Subaru: “Você é barulhenta e grudenta pra caramba! Além disso, não seja tão ligeira em começar com piadinhas sobre eu ter perdido minhas memórias como se você estivesse falando de outra pessoa!”

Shaula estrondosamente se juntou à conversa, com Meili sentada agarrando-a de joelhos.

Embora Shaula tivesse irrompido bem bruscamente e o dito, isso era algo pelo qual Subaru agora estava na verdade realmente grato… Claro, afligir-se demais por isso era duro.

“――――”

Disso, Subaru direcionou sua atenção aos arredores com um olhar.

Em seu mundo de origem, apesar de depender da situação, Subaru tinha uma reputação de não ser capaz de ler o clima das pessoas a seu redor. No entanto, independente do quão inadequado ele fosse, se as emoções fossem fortes o bastante, elas poderiam ser facilmente lidas ou vistas.

Não apenas Emilia e Beatrice, mas Ram, Julius, Anastasia (i. é Eridna) também — as expressões deles mostravam preocupação para com Subaru.

Para bem ou para mal, antes de perder suas memórias, Subaru estava indo consideravelmente bem com as damas. Quão invejável. O quanto ele gostaria que lhe fosse dito qual tipo de magia ele havia usado.

Mesmo que eles o dissessem, ele não acreditava que pudesse colocá-la em prática agora.

Subaru: “Enfim, para resumir tudo que foi dito… na beira deste mundo tem uma cachoeira chamada de ‘Grande Cascata’ e ocasionalmente pessoas vêm do outro lado dela. Então assim você está dizendo que eu sou uma delas também.”

Emilia: “Dado o que escutei de você, posso apenas assumir que esse é o caso… não?”

Subaru: “Hmmm…”

Subaru trocou olhares com a curiosa Emilia, os braços dele estavam cruzados enquanto ele cuidadosamente gesticulava, “Hmmm”.

Para ser preciso, não era a intenção de linha de ação de Subaru ir contra o entendimento geral o qual todos tinham do mundo. Não obstante, mesmo se Subaru pensasse que o “Mundo Paralelo” e a “Grande Cascata” não eram relacionados, ele sabia que nesta situação não faria progresso algum se continuasse a falar sobre.

Subaru: “Para encurtar uma longa história, é isso.”

Neste mundo não havia conceito de “Mundos Paralelos”.

Ele não sabia se este “Além da Grande Cascata”, como Emilia e os demais reconheciam, sugeria a existência de um outro mundo, ou o mundo de que Subaru era. Na realidade, pode haver coisas sobre um outro continente do outro lado da cachoeira e, de lá, pode haver relatos deixados de uma figura como Columbus o qual chegou lá, tomando-o como um “estranho”.

Se sim, ele seguramente poderia dizer que um entendimento correto de “Mundo Paralelo” para eles era uma causa perdida.

Subaru: “Aliás, eu nunca mencionei nada sobre o Mundo Paralelo, quando eu tinha minhas memórias?”

Emilia: “Pensando agora, de tempos em tempos você fazia menção da palavra ‘Mundo Paralelo’… mas esta é a primeira vez que falamos disso adequadamente.”

Beatrice: “Betty concorda com a Emilia, na verdade.”

Os outros afirmaram a resposta para a questão dele com gestos ao mesmo tempo das palavras de Emilia e Beatrice.

O Subaru anterior não os havia dito sobre o “Mundo Paralelo”. Talvez, ele julgasse que eles não entenderiam isso, se ele o tivesse dito como agora.

Ou…

Subaru: “… Acho que foi porque eu me impedia de falar sobre isso, huh.”

Julius: “Subaru?”

Subaru: “Huh. Uh, não, nada. Ei, se eu não sou o único intitulado viajante de Mundo Paralelo, então deve ter tido algum mais que vocês conheçam? Uma pessoa do outro lado da Grande Cascata, ou náufrago… que quer que seja.”

Porventura pudesse haver muitas pessoas que viessem de mundos diferentes; talvez houvesse uma comunidade do tipo onde tais pessoas se reunissem. Entretanto, as esperanças de Subaru foram negadas por um balançar de cabeça de Julius.

Julius: “Desculpe, a existência de um náufrago, como você diz, é muito rara. A maioria das pessoas que afirmam ser do outro lado da Grande Cascata estão mentindo. O que eles dizem geralmente são sonhos acordados ou fabricações, alguns deles estão de olho em extorquir dinheiro das pessoas enquanto outros estão simplesmente tentando influenciar as crenças excêntricas das pessoas.”

Subaru: “Oh, bom, é, consigo ver isso acontecendo…”

Por mais que se quisesse crer em tais estórias, a maioria era obras de ficção ou rumores enfeitados, dado que não havia como se certificar. Uma vez que a imaginação/criação de alguém era solta com essas estórias sonhadoras ou fábulas, tornava-se um campo de criação de devaneios.

Ainda que com pessoas, como Subaru, o qual era genuinamente de outro mundo existente, a existência de tais pessoas seria enterrada sob incontáveis mentiras.

Eridna: “Honestamente, o meu interesse na Grande Cascata é infindável, mas me parece que não tem relevância alguma na nossa situação atual. Seria uma boa ideia simplesmente acabar com isto estabelecendo que a terra natal desconhecida do Natsuki-kun e o conhecimento que ele tem foram desvendados.”

Eridna quebrou o que tinha sido um silêncio incômodo que se formava. Originalmente ela havia sido quem perguntou Subaru sobre. Embora houvesse partes desconhecidas para ele e ela estivesse muito possivelmente insatisfeita, Subaru acolheu o fechamento da conversa por ali.

Ademais, quanto mais ele falasse sobre seu mundo original mais teria que lidar com os problemas que havia deixado para trás. Isso fez seu coração pesado, e dolorido.

Ao concentrar-se na situação em sua frente, ele poderia distrair a si mesmo destes sentimentos.

Subaru: “É por minha causa. Entendo que vocês se importam comigo e me amam, mas eu sinto que não vamos chegar a lugar algum falando sobre isso vagarosamente. Porque, coisas iniciais em primeiro lugar…”

Ele não sabia o que diretamente havia causado sua perda de memória.

Porém, o lugar aonde o Subaru com suas memórias intactas havia supostamente se aventurado pela última vez… ele queria verificar o que havia acontecido lá.

Beatrice: “Você vai desejar checar a biblioteca 『Taygeta』, eu suponho.”


Dessarte, com tudo isso dito e feito, o grupou rumou em direção à biblioteca『Taygeta』.

Subaru sentia-se bastante nervoso com relação ao que o aguardava lá; o caminho até lá não estava liberto de problemas.

Isso porque…

Subaru: “Um, Emilia-chan, por que você está segurando minha mão tão firmemente?”

Emilia: “Eh? Bem, é porque estou preocupada em te deixar sozinho, Subaru. Preciso deixar você ao meu alcance… então, eu cheguei à conclusão, dito isso, que seria bom ficar de mãos dadas desde agora.”

Subaru: “Tipo, eu gosto da simples e rápida natureza dessa conclusão, mas deste jeito, é muito mais vergonhoso!”

Subaru levantou sua mão que era segurada por Emilia, ciente de que as bochechas dele estavam ficando coradas.

Os finos e fofos dedos dela gentilmente seguravam a mão dele, e ele estava inseguro se suas palmas suavam. Em resposta às palavras de Subaru, Emilia ergueu as sobrancelhas com raiva e disse “Hein…”

Emilia: “Não seja assim. Beatrice também está segurando a sua mão, não é como se só fosse nós dois!”

Subaru: “Há uma diferença entre segurar as mãos de uma criança, comparada às de uma bela mulher! Tem uma grande diferença entre elas, tipo quando chuva fria caí no mesmo dia, ou a diferença entre o paraíso e a terra, ou noite e o dia!”

Emilia: “Desculpa, eu não realmente não entendo o que você está dizendo.”

Emilia não deu chances a Subaru, o qual no interior de si tinha gravado que perder as memórias era um resultado de ser deixado à sorte, mesmo com todas desculpas que elaborava. Malditas memórias. E eu por tê-las perdido.

Beatrice: “Essa afirmação de agora é imperdoável. Mas é como a Emilia disse. Subaru vai ter que seguir obedientemente e será bem cuidado pela Betty e Emilia, eu suponho.”

Subaru: “Oh, é? É agora que a gente coloca a Beatrice no meio, aí eu e a Emilia damos as mãos a você de ambos os lados, no estilo casalzinho! Eu ficaria pra baixo com isso, mas não seria injusto?”

Beatrice: “Subaru não é o Subaru a menos que ele seja injusto, na verdade.”

Subaru: “Que tipo de avaliação é essa?”

Ele acabou levando essa análise de Beatrice também, a qual segurava a outra mão dele.

Julius, que guiava à frente, olhou para Subaru atrás algumas vezes, e Eridna, que seguia logo atrás de Julius, lhes explicaria, um a um, o que tinha a cada esquina.

Ram estava de língua afiada para o quer que falasse; no entanto, Subaru era o único que sabia que apesar da aparência exterior, ela sofria por dentro. Ele perguntou-se se devia falar com alguém sobre ela, contudo não sabia com quem ele possivelmente pudesse falar com relação ao que ela experenciava.

De certa maneira, havia Shaula e Meili, que conversavam juntas na parte de trás do grupo e as quais eram mentalmente tranquilizantes para Subaru no momento.

Subaru: “Bem, elas não vão ser úteis para nada…”

Meili: “… De alguma forma eu acho que você não está sendo educado agora, Onii-san.”

Shaula: “A mente do Mestre sempre é assim. Seria um desperdício ficar quebrando a cabeça com isso. Vocês ficariam chocados com o interior, é tudo rosa de qualquer jeituuuuu, me dá vontade de arrancar. Cérebruuuuu rosa, escola sem vergonhaaaaa~.”

Nota de tradução (Inglês): Shaula está fazendo uma menção a: <https://en.wikipedia.org/wiki/Harenchi_Gakuen&gt; o que ela quer dizer com essa referência, não faço ideia, já que não o assisti.

Subaru: “Duvido que achássemos vergonha ou escolaridade em você…”

Shaula: “É coisa do Mestre… todo meu conhecimento… é coisa do Mestre.”

Uma mera conversa com ela fazia a cabeça dele doer.

Enquanto tinham estes períodos de conversação, o grupo havia subido as escadas e chegado à biblioteca 『Taygeta』 no terceiro andar. Era bastante ampla, quase como se transcendesse tempo e espaço.

Subaru: “Então este aqui é 『Taygeta』… tem muitos livros aqui, assim como eu ouvi.”

Subaru o exalou abismado enquanto olhava os arredores da biblioteca 『Taygeta』, maravilhando-se com número total de livros lá.

De fato, era uma visão que estava além da imaginação de qualquer um.

Subaru era um leitor ávido e tanto (lendo Light Novels, Manga, guias de estratégia etc.), mas ele nunca tinha estado cercado por tantos livros. Naturalmente, comparada à Biblioteca Nacional da Dieta ou qualquer outra, aquelas provavelmente venceriam, ganhando, todavia, devido à disparidade de espaço que havia.

De qualquer forma, o significado por detrás da pitoresca paisagem na frente dele não era menor que a quantidade total de coisas lá…

Subaru: “Se 『Os Livros dos Mortos』 estão aqui… então não significaria que há tantos livros aqui quanto pessoas que morreram? Se estiver guardando sem parar desde o tempo dos Homo Sapiens, literalmente deve ter uma quantidade imensa de registros aqui.”

Subaru não sabia a escala deste mundo, porém se os registros dos mortos eram livros, logo a quantidade de livros seria incomensurável. Mesmo se ele tentasse encontrar um livro, como um com o nome de uma pessoa falecida a qual ele conhecesse, ele não seria fisicamente capaz de encontrá-lo.

Subaru: “Numa livraria moderna, uma função de consulta seria indispensável… mas aqui?”

Beatrice: “Hum, não sei o que você quer dizer por função de consulta ou o que seja, eu suponho. Entretanto, não há aqui ninguém mais próximo de um bibliotecário que a Betty. Não tenho escolha senão verificar, eu suponho.”

Subaru: “Isso é tipo procurar por uma moeda de 100 Yen no meio do deserto…”

Cautelosamente, Subaru posicionou sua mão sobre a lombada de um livro.

Puxando o alfarrábio da estante, que facilmente se encaixou na mão dele, ele não sentiu como se fosse algo especial quando o olhava. Era apenas um simples velho livro. Não havia nenhum desenho em sua capa, além de seu título. Ao todo, poderia ordinariamente ser descrito como um livro muito simples. Em se tratando dos problemas que ele tinha com o livro…

Subaru: “Merda! Eu não consigo ler o título.”

O título era escrito em caracteres irregulares e ilegíveis.

Do que ele havia escutado de Emilia e dos demais, o título do livro devia ser o nome da pessoa que havia morrido. Se o falecido fosse uma pessoa com a qual se compartilhava uma conexão, então aparentemente as memórias da vida deste poderiam ser lidas; no entanto, Subaru nem podia compreender o que as letras significavam em primeiro lugar. Com suas memórias agora em risco, ele duvidava que ter tal conexão fosse ao menos fazer sentido.

Subaru: “Bem… isso vai ser difícil…”

Emilia: “SUBARU!”

Subaru, que estava perdido em pensamentos, olhou ao redor em surpresa ao ouvir o abrupto grito de Emilia. Em um instante, o livro que ele havia pego foi arrancado de seu domínio por Emilia. Ela pisou para trás, distante dele, segurando o livro contra o peito.

Subaru: “Huh… Emilia-chan?”

Emilia: “Não seja tão descuidado! Subaru, você entende? Você deve ter perdido suas memórias aqui, está entendendo?”

Subaru: “Não, uou, isso já é exagerar…”

Emilia o disse enquanto sua expressão mudava; a isso, Subaru coçou a bochecha, acompanhado de um sorriso forçado. Não obstante, pareceu que somente Subaru estava levando a situação levianamente.

Beatrice: “Subaru, escute a Emilia… contenha-se de agir tão impulsivamente, eu suponho.”

Julius: “Eu concordo. Você deve ser cuidadoso e se conter de realizar uma ação apressada.”

Subaru: “Mh…”

Tanto Beatrice quanto Julius rogaram a Subaru prudência. A garganta dele paralisou, incapaz de responder ambos.

Não foi animosidade que brotou em seu coração, mas sim vergonha de seu constrangimento. Certamente ele podia vir agindo um pouco descuidadamente.

Shaula: “Pfffft! Mestre está ficando com raivaaaaa! Tá parecendo tão triste! Mas, mas, eu não ligo se o Mestre ‘tá agindo como uma deplorável criança mal criada.”

Subaru: “Cala a boca! Não faça graça com as pessoas que estão refletindo sobre si mesmas!”

Eridna: “Já chega. Seria um incomodo ser interrompida assim de novo. Na verdade, as ações do Natsuki-kun foram um pouco apressadas, mas… nós já tínhamos reconhecido isso.”

Com sua mão cobrindo a boca, Shaula à distância ria do erro de Subaru. Eridna se colocou entre Subaru e Shaula no momento em que aquele falou rispidamente com ela.

Depois, enquanto gentilmente afagava seu cachecol, ela disse:

Eridna: “Natsuki-kun, você não conseguiu ler o título do livro, correto?”

Subaru: “…? Oh, é, isso mesmo.”

Eridna: “Pelo que parece perder suas memórias de como era vão interferir nas capacidades cognitivas como o alfabetismo. Por isso ele falava de mundos paralelos…”

Beatrice: “Desculpe, mas o Subaru começou a aprender o alfabeto quando chegou à mansão do Roswaal.”

Eridna: “――――”

Eridna, que tentou falar confiantemente sobre, foi deixada pasma pela contestação de Beatrice. Não dando nenhuma consideração à falta de resposta de Eridna, Beatrice cruzou os pequenos braços.

Beatrice: “Subaru não conseguia ler ou escrever o alfabeto I até que viesse à mansão, eu suponho. A irmã mais velha das gêmeas, a qual serviu como instrutora, deve saber disso também, na verdade.”

Ram: “Sim, é como a Beatrice-sama diz. De início, Barusu não conseguia ler ou escrever, então me coloquei a ensiná-lo… parece que meus esforços foram desperdiçados, vendo-o no estado atual.”

Subaru: “Desculpa! Eu não estou ciente de que tal episódio existia!”

Subaru elevou sua voz em desculpas como resposta à reclamação ressentida de Ram. Dando um olhar de soslaio na fala que ocorria, Eridna pigarreou.

Eridna: “Ahem, parece que eu estava bem enganada. Vocês podem esquecer o que eu disse.”

Julius: “Não, não tão enganada quanto você pensa. Ao menos descobrimos que as memórias perdidas de Subaru foram de depois de ter chegado à Lugunica.”

Ram: “Em outras palavras, Barusu é só um peso inútil que não serve de nada nesta biblioteca.”

Ram mordazmente o adicionou à afirmação de Julius… Subaru permaneceu silencioso posto que não queria despertar mais problemas para si. No entanto, foi Julius quem falou com um leve aceno, “As palavras da senhorita Ram estão corretas…”

Julius: “Com a maneira de ela de dizer de lado, é desse jeito. Em qualquer caso, não podemos deixar o Subaru reviver o que ocorreu na noite passada. Devemos ser aqueles a procurar por pistas aqui.”

Eridna: “Sim, isso seria mais seguro.”

Ram: “Não tenho nenhuma objeção. Emilia-sama e Beatrice-sama estão de acordo com isso?”

Beatrice acenou de volta para Ram, dizendo: “Entendo, eu suponho.” Emilia virou-se para Subaru, olhando-o com uma expressão bastante séria nos olhos.

Emilia: “Subaru, por favor aguarde aqui sem fazer nada impensado… As memórias que você perdeu, eu e os demais… nós vamos achá-las.”

Subaru: “Oh, ok, ok, entendido. É irritante não ser capaz de fazer nada, mas confio na Emilia-chan e no pessoal! Esperarei aqui quietinho.”

Emilia: “Você realmente consegue esperar aqui quietinho? Não vai se perder por aí como quiser?”

Subaru: “Não preciso que me lembrem! Vou ficar bem! Não sou uma criança de 5 anos de idade, eu consigo esperar aqui quietamente… posso prometer se você quiser.”

Emilia: “Então talvez você não vá ficar quieto no fim das contas…”

Subaru: “O que você quer dizer!?”

Verdade que ele trouxe uma promessa à tona para mantê-la em paz, todavia acabou apenas semeando mais desconfiança. Olhando os arredores, ele o percebeu, à parte de Julius e Eridna, Beatrice e Ram estavam meramente dando de ombros em resposta como que para dizer, “É assim mesmo”. De qualquer forma…

Emilia: “Subaru vai ficar aqui na frente quietinho esperando, tudo bem?”

Em resposta ao sincero pedido de Emilia, Subaru decidiu que relutantemente esperaria por eles na entrada da Biblioteca. Ele sentou-se abraçando seus joelhos assistindo ao grupo que se dividiu em dois para procurar pela Biblioteca. Em um grupo estavam Emilia, Beatrice e Ram. Noutro havia Julius e Eridna. Observando com um ar de confusão, parecia que Emilia e Eridna respectivamente lideravam esses times desiguais.

Meili: “Fazer times para procurar deve ser um tipo de garantia para que eles não fiquem igual ao Onii-san. Afinal, o ponto forte do Onii-san é que ele atrai problemas.”

Subaru: “Eu posso não ter memórias… Não ter memórias é um problema, então obviamente eu nem posso responder isso… Não, eu não quero que de todas as pessoas uma assassina me diga isso.”

Meili: “Porque eu estou totalmente preocupada com assuntos triviais tipo esse…”

Subaru: “Não acho que se possa chamar isso de um assunto trivial!? Em primeiro lugar…”

Ela estalou a língua para Subaru, interrompendo a linha de pensamento dele. Ele se virou para encará-la. A voz veio de longe das estantes, próxima à parede a qual Subaru se apoiara. Meili encostara lá com uma expressão galanteadora no rosto que era inapropriada para sua idade. O cabelo trançado dela era arrumado para que balançasse pelos seus ombros. “O quê?”, ela o perguntou, inclinando a cabeça para um lado.

Subaru: “Pensei que você teria de se juntar à procura… não vai ir?”

Meili: “É, não vou ajudar porque, no fim das contas, eu não sou uma companhia apropriada para os amigos do Onii-san e da Onee-san.”

Subaru: “Uma companhia não apropriada…”

Meili: “Eu te falei, não disse? Eu sou uma assassina… bom, como eu falhei na minha missão, sou mais como uma ex-assassina. Originalmente, vim para cá para só servir de ajuda, não para me incomodar com qualquer outra coisa.”

Subaru: “Em outras palavras, tenho a impressão de que essa foi a sua fiança… Mesmo se ex ou não, é bem drástico tomar a decisão de se aventurar com uma assassina dentre os companheiros.”

Meili: “… É, é exatamente isso! Suponho que realmente tem algo errado com eles.”

Meili deu uma risadinha e colocou sua mão na boca enquanto o dizia. Subaru bufou à atitude dela e…

Subaru: “Entendo o porquê de a Meili não ir com eles; e você?”

Shaula: “Huh, euuuuu~? Eu não consigo ler ou escrever nada, então não tenho serventia alguuuuuuma. Eu estou com o Mestre, então o conteúdo dos livros é tudo bo-ba-gem pra gente.”

Shaula se inclinara contra a parede, do lado oposto de Meili, que ria enquanto ela respondia. Ela procedeu para mover-se e puxar Subaru pelo braço esquerdo rumo a um voluptuoso corpo.

Uma sensação tão quente e suave… instintivamente, ele se separou dela.

Subaru: “Uwoaa!”

Shaula: “Whaaa, o Mestre é tão malvaduuuu~.”

Subaru: “Não sou malvado, para com isso! É impróprio para uma garota fazer isso… esse tipo de coisa tem que ser reservado para o cara que você gosta… Não, não faça isso porque até o cara que você gosta vai te rejeitar se você vier assim tão abruptamente. Você absolutamente não ‘tá fazendo bem nenhum para si mesma agindo assim.”

Shaula: “Pfffft. Falando sobre o senso de dignidade de uma mulher de novo? O Mestre seriamente nunca muda.”

Nota de tradução (Inglês): A forma como a Shuala diz “O Mestre seriamente nunca muda” é, no original, “お師様、マジ変わんない” lido como “oshi-sama maji kawannai”, que soa muito similar com o “Emilia-tan maji tenshi” do Subaru.

Shaula fez beiço para Subaru enquanto ele protestava contra a atitude dela. No entanto, ouvir as palavras dela fez com que Subaru caísse em embaraço.

Shaula: “Mestre?”

Subaru: “Você também acha que eu não mudei?”

Subaru o desabafou quase instintivamente para Shaula. Ele havia escutado essa frase várias vezes no curso das poucas horas em que tinha estado acordado. Parecia-lhe como uma salvação ouvir isso… mas também, ao mesmo tempo, uma maldição.

… Ele podia sentir-se feliz por não ter mudado, ou ele podia lamentar que não tinha mudado.

Shaula: “Hmm, não tenho tanta certeza.”

Não obstante, apesar de tamanha desordem fermentar-se dentro de Subaru, Shaula o dissera prontamente. Ele estava, como esperado, espantado pela resposta dela. Talvez tivesse sido um erro a deixar escutar um pouco das delicadas preocupações dele.

Subaru: “Você… Não, foi idiotice minha ter te perguntado isso.”

Shaula: “Gha-. O Mestre não é um idiota! Quando você falar assim, vou ficar irritada, sendo o Mestre ou não! Meu Mestre é uma pessoa maravilhosa. Eu quero que você seja confiante consigo mesmo!”

Subaru: “Realmente não entendo a sua posição nisso tudo.”

Ela apontaria para Subaru e riria, e depois ficaria brava quando Subaru ridicularizasse a si mesmo. A única coisa que permanecia consistente era o tópico relacionado a ele.

Ouvindo a questão de Subaru, Shaula empinou seu amplo peito para frente e riu com as mãos nos lábios.

Shaula: “Tendo mudado ou não, o Mestre ainda é o Mestre, então eu estou pouco me lixando! Desde que você seja você, Mestre, eu vou sempre te seguir.”

Subaru: “… Mesmo se acabar em coisas doidas?”

Shaula: “Bom! Até se acabar em situação estranhas, eu sempre posso arrombar as coisas à força! O Mestre pode ter esquecido, mas esse é o relacionamento entre o Mestre e euuuu!”

Subaru: “…”

Todas as palavras cândidas dela, tudo que Shaula tinha dito, mostrando traço nenhum de duplicidade, ou algo do tipo, atingiu-o, várias vezes, fazendo com que Subaru engolisse em seco de leve.

Ele virou seu rosto para longe, para que assim Shaula não fosse capaz de vê-lo.

Meili: “Onii-san?”

Subaru: “…!”

Ao ver Meili olhar-lhe ali, ele virou o rosto para o lado oposto.

Shaula: “Mestre, qual o problema?”

Subaru: “…gha, merda!”

Subaru não conseguiu fugir à esquerda, ou à direita. Ele podia apenas se ajoelhar e olhar para o chão enquanto segurava a cabeça com seus braços, para que ninguém visse seu rosto agora.

Subaru teve a sensação de que Meili e Shaula fitavam uma a outra com ele curvado entre elas.

Elas não entenderiam… não, ele não quer que elas entendam.

Ele sentiu como se tivesse sido salvo por essas palavras insípidas e estúpidas. Ele sentiu como se “Você não precisa se exaltar” se mostrasse mais eloquentemente na atitude dela do que nas palavras dela.

Meili: “Onii-san, você está estranho.”

Shaula: “O Mestre era estranho desde o começo, mas eu amo ele por isso também!”

Subaru não tinha o que pudesse dizer em reposta à fala das garotas, isso havia ido muito além do que ele podia compreender.

Ele meramente sentiu como se os sentimentos de tensão que corriam por sua mente tinham se acalmado, mesmo que em uma quantia insignificante.

Foi apenas há alguns minutos antes de Emilia e companhia voltarem sem resultados que Subaru de alguma maneira afastou os impulsos e levantou-se.

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