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Second Life Ranker – Capítulo 258

Crescimento (8)

Oito Trigramas foi o poder que o Rei Marcial completou depois de levar seus Oito Punhos Extremos ao limite. Yeon-woo queria imitar o poder com seu Fortalecimento de Espada. Ele reuniu a Consciência nos vestígios da Baioneta Mágica, replicando os movimentos que lembrava.

Um brilho intenso de Aura surgiu, mas nada aconteceu. A luz da Aura começou a desmoronar como um castelo de areia destruído por uma onda, se espalhando facilmente em partículas. Yeon-woo murmurou para si mesmo enquanto olhava para a Baioneta Mágica que estava quieta. “Como eu pensei, não funciona.”

O Rei Marcial havia dito a ele, “Não é o seu caminho.” Naquela hora, ele não entendeu o que o Rei Marcial estava falando. Ele achou que tinha algo de errado com o modo que estava fazendo as coisas, então tentou encontrar outros jeitos. Ele até pediu ajuda a Galliard para abrir o Caminho do Vento.

Porém, depois de treinar tanto a sua Consciência e aprender a controlar seu corpo, Yeon-woo entendeu o que o Rei Marcial queria dizer. ‘Os Oito Trigramas e os Extremos Marciais não são o caminho certo para mim.’

Os Oito Trigramas e os Extremos Marciais usavam a energia da Consciência como base. Era uma arte marcial baseada no Rei Marcial, já que foi um novo Mugong que ele criou das experiências da sua vida inteira e os Oito Punhos Extremos.

Yeon-woo estava trilhando um caminho completamente diferente do Rei Marcial, então por que ele deveria copiar os Oito Trigramas e os Extremos Marciais? Em primeiro lugar, seria impossível. Não era a mesma coisa que o Phante querendo aprender o Relâmpago de Sangue do Ancião Chefe. Eles usavam Mugong similares e Phante estava pronto para desistir de tudo que aprendeu em troca do Relâmpago de Sangue.

Yeon-woo não queria fazer isso. Ele já tinha aprendido muitas coisas. Ele não tinha nenhuma intenção de descartar tudo só para aprender os Oito Trigramas e os Extremos Marciais. O Rei Marcial também nunca esperou que ele fizesse isso e se Yeon-woo tentasse, o Rei Marcial tentaria convencê-lo do contrário.

‘O meu caminho com a espada acaba aqui.’ Quanto mais entendia seu corpo, mais Yeon-woo podia julgar suas habilidades. Ele sempre soube que não era talentoso naturalmente e que só tinha ficado forte rápido por causa do potencial do Corpo Dracônico e das vantagens da Diferença de Tempo. A quantidade de esforço que ele investiu em tudo isso foi igual à quantidade de talento que não tinha.

No entanto, ele tinha atingido seu limite. Não era como chegar no limite do terceiro passo do despertar, que significava progredir para um nível diferente. Ele realmente tinha chegado no fim e não podia mais avançar. Não importava o quanto ele balançasse sua espada, ele não conseguiria mais ficar forte nesse quesito. Não era uma simples parede, era um penhasco.

Apesar da espada não ser o seu caminho, Yeon-woo percebeu que o Rei Marcial estava dando uma dica para outra coisa: ‘Ele estava dizendo para eu combinar tudo na espada. Se quero crescer, não posso simplesmente aprender um pouco de cada coisa como estive fazendo até agora. Preciso juntar tudo.’ Já que estava diante de um penhasco, ele tinha que criar asas.

O que essas asas seriam? A resposta é simples: energia da Consciência.

Assim como o Rei Marcial criou os Oito Trigramas e os Extremos Marciais, Yeon-woo poderia criar sua própria arte marcial. ‘Mas não sei por onde começar.’ Ele se perguntava se deveria entrar na Sala Myunbyeok como Phante e pesquisar a Espada Yin e a Espada Tai Chi Brilhante de Pangu. Ele poderia encontrar um novo caminho assim e até reorganizar a magia que aprendeu até agora.

Ele pensou nisso por um tempo. ‘Não, posso continuar com calma.’ Yeon-woo balançou sua cabeça. Entrar na Sala Myunbyeok seria deu último recurso. Além disso, ele não tinha nenhuma ideia do que queria fazer e entrar lá sem um plano seria desperdício de tempo. Só porque ele tinha chegado no limite das suas técnicas de espada e seu corpo tinha parado de ficar mais forte, não significava que não havia outras soluções. Mesmo que as coisas parecessem impossíveis agora, ele encontraria um jeito algum dia. Não tinha necessidade de apressar as coisas.

‘Eu devia completar a Onda de Fogo primeiro.’ Já que ele tinha dominado a Consciência, completar a Onda de Fogo não seria difícil. Era uma habilidade que Yeon-woo sempre falhava em controlar e ele precisava trabalhar nesse problema. Ele também queria desenvolver uma forma final. ‘Se esse poder imenso for combinado com Aura, vai ser uma visão incrível.’ Ele tinha certeza de que não teriam muitas pessoas que conseguiriam lidar com sua Aura. Até mesmo o Rei Marcial ficou surpreso de ver o que ele fez com a Rainha do Verão.

Ele queria testar agora mesmo, mas precisava descansar por enquanto. O seu corpo inteiro estava protestando para que ele desse uma pausa. Plop! Yeon-woo caiu no chão e suspirou.

Galliard sorriu enquanto olhava para Yeon-woo. “Parece que não é tão fácil quanto parece.”

“Sim. Provavelmente é o que o Rei Marcial queria dizer. Sinto como se minha força toda foi sugada só de tentar.”

“Não apresse as coisas. Você já está ficando mais forte rápido. Além disso, se for rápido demais, você pode tropeçar.”

Yeon-woo concordou com um aceno de cabeça.

“E já não está na hora de ir cumprimentar a sua visita? Não é legal deixar os outros esperando.”

Yeon-woo assentiu de novo. Alguns dias atrás, ele ficou sabendo que tinha uma visita. Ele enviou uma mensagem dizendo que demoraria um pouco porque estava quase fazendo um avanço com a Consciência. Já que ele conseguiu dominá-la agora, era hora de se encontrar com a visita. Mas antes disso, ele precisava tomar um banho. Yeon-woo não tomava um banho há dias e ele podia sentir um cheiro desagradável vindo do seu corpo. Ele suspirou.

***

“Uau! Que foda!”

“Nunca vi isso antes. Magos realmente têm cabeças estranhas. Como eles conseguiram pensar nisso?”

“Como eu vou saber o que se passa na cabeça deles? Kekekeke. Ei, como estou? Fica bonito em mim?”

“Você parece um porco com um colar de pérolas.”

“Que que cê disse, arrombado?!”

A atmosfera na Tribo dos Unichifres estava cheia de entusiasmo por causa da chegada de um mercador com vários tipos de itens. Já fazia um tempo desde a última visita de um mercador e os olhos dos membros da tribo brilhavam enquanto eles abaixavam para ver os itens.

A maioria dos mercadores sorriria com essa visão, mas Atran ficava nervoso a cada minuto que passava. Nesse ritmo, ele ficaria neurótico.

“Uau! Como isso funciona? É tão complicado! Onde se usa isso?”

“Idiota! Por que está usando desse jeito?”

“E como que se usa?”

“Dá um tapa nele. Pra fazer máquinas complexas funcionar é só dar um tapa.”

“Ah, entendi!” Bam! Bam!

‘Eles devem ter minhocas na cabeça ao invés de cérebro! Por que estão batendo nas coisas assim?’ O rosto de Atran mudava para cores diferentes. Toda vez que os membros da Tribo dos Unichifres tocavam um artefato caro, ele sentia que ficaria louco. Era um milagre eles ainda não terem quebrado nada pelo jeito que manuseavam os objetos.

Porém, a memória dos guerreiros pisoteando o Dragão Vermelho sem se sentir ameaçados ainda estava clara em sua mente e ele não conseguia dizer nada. O cara que parecia idiota que não sabia como ativar o artefato era a mesma pessoa que Atran viu esmagando a cabeça de um dos Oitenta e Um Olhos. Atran ainda tinha pesadelos que o faziam lembrar do guerreiro de cara idiota gargalhando para o céu, coberto de sangue.

O que estava ao lado dele era a pessoa que cortou uma perna de um dos Nove Filhos do Dragão e o outro era o maluco que pegou a perna pra mastigar, dizendo que a carne tinha um gosto bom. A guerreira atrás deles parecia normal à primeira vista, mas na verdade ela era a pessoa mais doida dali. Ela empilhou os corpos dos jogadores do Dragão Vermelho e escalou até o topo, dizendo “Eu fiz a maior pilha!” Ela era pirada da cabeça.

Os guerreiros da Tribo dos Unichifres tinham feito uma competição para ver quem faria a pilha mais alta e também fizeram apostas para ver quem esmagaria mais cabeças e quem faria os outros saírem voando mais longe. Quando ele viu o cara que espancou a Rainha do Verão sorrindo para ele, o corpo inteiro de Atran tremeu.

“Huh? Isso tá quebrado!”

“Ei! Vai explodir!”

Naquele momento, aconteceu algo não muito longe dali. ‘Ack!’ Felizmente, antes da explosão acontecer, outro guerreiro a impediu e ninguém se machucou. O guerreiro prometeu pagar o valor do artefato, mas Atran sentia como se fosse desmaiar.

Ele já estava esperando por Yeon-woo fazia quatro dias e não tinha ideia do porquê ele estava demorando tanto. Músculos! Músculos! Músculos! Para todo lado que ele olhava, tudo que podia ver eram músculos volumosos e só conseguia sentir o cheiro de suor. Se isso continuasse, ele provavelmente ficaria preso nessa prisão de músculos se não morresse de estresse antes.

“Obrigado por trazer esses itens incríveis. Foi ótimo para melhorar o humor de todos.” O Rei Marcial deu um tapinha no ombro de Atran, sem entender como ele estava se sentindo. A memória do Rei Marcial arrancando as asas da Rainha do Verão passou rapidamente por sua mente. Se o Rei Marcial acidentalmente colocasse muita pressão em seus ombros, o que aconteceria com ele? Ele quase se mijou pensando nisso.

“Diga a Frésia que vou usar isso bem.”

Atran voltou para o mundo real quando ouviu o Rei Marcial mencionar um nome que ele não estava esperando: Frésia. Atran olhou para o Rei Marcial instintivamente, mas ele já estava se afastando enquanto examinava a luva em sua mão.

É claro que alguém como ele a conheceria. No entanto, até mesmo aqueles que a conheciam sempre a chamavam de “Mestre”. Ninguém nunca falava seu nome. Na verdade, a maioria das pessoas nem sabia qual era o nome dela. Atran só descobriu por acidente e até foi avisado para apagar esse conhecimento de sua mente pelas pessoas ao redor dele.

Porém, o Rei Marcial disse o nome dela tão facilmente que parecia que ele estava dizendo para Atran entregar seus cumprimentos a uma velha amiga. Qual era a relação entre os dois? Ele estava curioso, mas Atran não conseguia reunir a coragem para ir perguntar ao Rei Marcial. Seus instintos de mercador disseram a ele que as coisas ficariam complicadas se perguntasse. Ele não tinha a intenção de encurtar sua vida só para satisfazer sua curiosidade.

Ele ainda estava olhando sem expressão para as costas do Rei Marcial quando viu um rosto familiar, ou melhor, uma máscara familiar que era tão negra quanto o rosto de um demônio. Na verdade, ela pertencia ao desgraçado que realmente era como um demônio para ele. Atran esperava nunca o ver de novo, mas o que ele podia fazer? Atran era do tipo de pessoa que pularia de um precipício por dinheiro.

“O que aconteceu?” Yeon-woo foi direto ao ponto sem nem dizer ‘olá’. Atran estava prestes a cuspir todos os xingamentos que estava reprimindo até agora, mas continuou a segurá-los. Ao invés disso, ele deu um aceno de cabeça.

“Eles aceitaram.”

Yeon-woo assentiu. “Certo. Vamos para outro lugar.”

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abajurpobreD
Membro
abajurpobre
7 meses atrás

Maldito dia que o Mercador conheceu o prota KKKKKKKKK foi só ladeira abaixo

Danilo Torres
Membro
Danilo Torres
10 meses atrás

“O que estava ao lado dele era a pessoa que cortou uma perna de um dos Nove Filhos do Dragão e o outro era o maluco que pegou a perna pra mastigar, dizendo que a carne tinha um gosto bom. A guerreira atrás deles parecia normal à primeira vista, mas na verdade ela era a pessoa mais doida dali. Ela empilhou os corpos dos jogadores do Dragão Vermelho e escalou até o topo, dizendo “Eu fiz a maior pilha!” Ela… Ler mais »

Igor
Visitante
Igor
1 ano atrás

Coitado do Atran

Última edição 1 ano atrás por Igor

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