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Seoul Station’s Necromancer – Capítulo 01

Finalmente em Seul! (1)

Seu corpo foi cercado pela luz que fluia do Administrador Dimensional. Ele inteiro foi reduzido a nível molecular e, em seguida, sentiu uma experiência curiosa de suas células se dispersando conforme a escuridão surgia.

Estava em um lugar distante, fazendo-o perder a noção do tempo. Ele tentou arduamente, mas mal pôde manter sua consciência.

Kang Woojin! Acorde.

Não tinha a mínima ideia de quanto tempo se passou, mas uma luz surgiu da escuridão. A luz o alcançou e o absorveu. Em seguida, o mundo tornou-se brilhante e o cheiro de lixo chegou ao seu nariz.

Oooh ooh

Ele gemeu, mas não conseguiu produzir qualquer outro barulho. Mal conseguia abrir seus olhos, tudo o que via era um desgastado telhado de ardósia. Após um longo tempo, passou a sentir seus dedos novamente.

Woojin tateou o local ao seu redor. Ele estava em cima de sacos recicláveis de aniagem. O cheiro de lixo não identificado vinha disso.

— Estou de volta… — Ele havia pensado em onde estaria. Em suas memórias tinha relembrado que caiu na superfície.

“O local de incineração do colégio.”

Ele já tinha passado por esse local, vinte anos atrás. De qualquer forma, ele retornara ao ponto de partida.

“Faz vinte anos, mas nada mudou.”

Parecia um pouco mais desgastado, mas o local de incineração do colégio não mudou. Enquanto aguardava lentamente o retorno de seus sentidos, esperava seu corpo se recuperar.

— Caralho, vê se apressa, filho da puta.

Quando ouviu súbitos barulhos, Woojin mal foi capaz de virar a sua cabeça. Colegiais vestidos com uniformes familiares desceram pelo local de incineração do colégio.

“Os uniformes são os mesmos.”

Ele não ficaria surpreso se o design dos uniformes tivesse mudado nesses vinte anos. Entretanto, não mudou, era uma visão acolhedora. Quando viu as pessoas, não conseguiu controlar suas emoções.

Em um vislumbre, três colegiais uniformizados estavam arrastando um outro. Ele parecia muito normal para sofrer bullying. Era realmente um colegial bonito.

— Vamos começar assim que te dermos uma surra, seu arrombadinho.

— Por que é que eu deveria apanhar?

— Como é que é, seu puto?

Os dois começaram a se socar, parecendo mais uma briga de cachorros. Os outros dois delinquentes, ao lado, se uniram e a briga acabou resultando na surra do colegial bonitinho.

— Você realmente ousou me desafiar, seu zé buceta do caralho?

— Caralho, você realmente é um fodido irritante. Bastava ir às aulas calado.

Kang Woojin se divertia olhando para os três pisando no menino. De alguma maneira, isso o fez pensar no passado. Talvez por causa de uma experiência miserável que teve durante aqueles vinte anos, contudo, para ele, o que estavam fazendo não passava de uma fofa brincadeira de criança.

Espancaram tanto o garoto que Woojin pensou que morreria. Todavia, o grupo parou, ofegantes. O colegial cobriu a cabeça com os braços. Se contorcia e estava cheio de feridas e arranhões. Porém, seus olhos ainda emitiam uma luz feroz.

O líder do grupo, Lee Soonhyuk, não gostava do olhar de Jaemin. Os estudantes tinham medo disso e evitavam contato visual. Contudo, esse desgraçado o encarava dessa maneira.

— Hah. Porra. E aí, Jaemin, está doendo? Deve tá doendo para caralho. Não te disse para parar de fazer coisas irritantes na minha frente? Apenas vá caladinho para aula, beleza?

— Foda-se. Seu merda — respondeu Jaemin.

Coisas irritantes? Ele estudava serenamente e não fazia nada de errado. O real problema era que Jaemin era muito bonito. Foi espancado por uma garota ter uma quedinha por ele, e essa menina era justamente quem Lee Soonhyuk estava a fim.

— Huh. Esse filho da puta ainda não se tocou? Parece que precisa de uma boa surra. Agarrem esse puto e não deixe ele fugir.

Os delinquentes agarraram Jaemin e o jogaram no chão. Soohyuk deu um chute perigoso. Parecia como um jogador de futebol dando um chute a gol, só que o alvo eram ‘duas bolas’.

Nesse momento, todos os sentidos do Woojin retornaram.

— Ah, já chega.

Com o som súbito, as ‘crianças olharam ao redor em surpresa. Eles viram um homem vestindo roupas estranhas, levantando-se dos sacos de reciclagem de aniagem.

— Porra. O que você quer? Há quanto tempo você está aí?

— ‘Huh, porra’? Pelo visto, a única coisa que vocês, pirralhos, sabem dizer é porra quando veem um veterano?

Woojin saiu dos sacos de aniagem como se estivesse montado em um cavalo. “Ah, a superfície da Terra.” Fazia vinte anos, e ele foi capaz de pisar nela novamente.

Mesmo que fossem delinquentes, eram apenas crianças na frente de um adulto. Eles ficaram surpresos e, em seguida, olharam ao redor furtivamente. Normalmente, os delinquentes eram mais austeros no que diz respeito à origem escolar…

— Porra. E acha que ligamos se você é um veterano?

“Acho que não…”

— Que tal você parar de nos olhar e continuar a porra do seu caminho? Não sei porque diabos um mendigo está se intrometendo. Nós não temos medo de você, tiozão. Só vaza.

Soohyuk era muito franco. Sua arrogância desprezava a incerteza de seus companheiros. Ele ponderou um pouco de tudo. Como o homem estava aqui nesse momento, significava que não era um professor. Além disso, estava no local de incineração. Tinha certeza que esse cara era algum idiota do bairro. Ele também estava vestindo poucas roupas.

— Huh. Por que as crianças são tão rudes hoje em dia, especialmente na frente de um veterano vinte anos mais velho?

Agora, ao ouvir os murmúrios de Woojin, Soohyuk tinha certeza. No mínimo, esse maldito devia ser um universitário em seus vinte anos. Certamente esse cara era um retardado mental.

— Se não quiserem levar uma surra, saiam daqui, seus viadinhos.

Ele achava que esses idiotas fugiriam se os assustasse um pouco. Em vez de ficarem com medo, eles responderam com expressões de descrédito diante da mão levantada ameaçadoramente.

— Huh. Isso não vai acontecer.

Woojin estendeu sua mão para frente, fazendo Soohyuk dar meio passo para trás.

Os outros dois delinquentes ficaram sem entender.

Woojin ficou surpreso quando estendeu a mão novamente. “Por que não se formou a Mágica de Ligação?”

Soohyuk franziu a testa para o atordoado Woojin. — Merda. O que você está fazendo?

— Uh? O que está acontecendo? Vincule!

Woojin, que estava surpreso, estendeu a mão continuamente enquanto gritava. No entanto, a magia não se formou.

Soohyuk o insultou: — Porra. Me assustei por causa de um otaku de merda — disse confiante.

Ele ficou assustado por um momento e, por causa de um idiota, seu orgulho havia sido ferido. Então, correu e, reflexivamente, lançou um soco.

Antes que o punho de Soohyuk pudesse chegar na cara de Woojin, ele se inclinou e deu um passo ao lado.

Woosh.

— Quê? Como caralhas você desviou?

Woosh.

— Seu filho da puta. Você tá mesmo querendo morrer. Você tá fodido, mermão!

Com a raiva de Soohyuk, os lacaios vieram de imediato.

— Huh? Não consigo sentir a maldita magia.

Woojin ficou surpreso quando a energia mágica, que basicamente esteve em todo seu corpo pelos últimos vinte anos, não o respondeu. No entanto, mesmo se perdesse sua magia, ele não era fraco o suficiente para ser atingido pelo punho de um delinquente do colegial.

Os magos eram conhecidos por serem fisicamente mais fracos do que os guerreiros, mas isso só era verdade no outro mundo. Neste lugar, sua capacidade física derrotaria até as Forças Especiais completamente.

Se desejasse sobreviver em um mundo repleto de monstros, era necessário que sua capacidade chegasse até um certo patamar.

Puh-puh-puk.

Ook.

Com três ataques precisos, ele deixou os três delinquentes no chão. Aconteceu tão rápido que Jaemin esqueceu de seu corpo ferido e ficou com um olhar estúpido no rosto.

— Uou… Incrível.

Depois de deitar os pestinhas, Woojin pressionou a mão em suas têmporas. Quando seus pensamentos eram complexos, ele tinha o hábito de fazer involuntariamente esse movimento.

— Bem, acho que isso não importa?

Talvez fosse um efeito colateral da viagem dimensional. Woojin não tinha certeza se perdeu sua magia ou se foi selada. Entretanto, poderia ser irrelevante.

Esse lugar era Seul.

Os monstros não eram mais uma ameaça, e não precisaria lutar até a morte para sobreviver… Ou assim pensava.

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