Switch Mode
Participe do nosso grupo no Telegram https://t.me/+hWBjSu3JuOE2NDQx

Sevens – Volume 5 – Capítulo 14

Epílogo

… A força expedicionária recebeu despedidas dos aldeões acenando enquanto partiam.

Tendo protegido o vilarejo do ataque de um Grifo, eles foram tão longe a ponto de ajudar a consertar os danos, e a impressão civil deles estava drasticamente melhor do que quando haviam chegado.

Baixas surgiram, mas era muito mais decente que aniquilação.

Não, pedir por mais que isso seria puramente ganância.

Dentro disso, Aria sentou-se no Portador com um cobertor em torno de si.

“… É… realmente pesado.”

Dentro do Portador junto a ela, estavam Shannon, Miranda e Mônica.

Shannon estava brincando com a Mônica, e Miranda estava caída, morta de cansaço.

Tudo tinha ido bem até o banquete.

Os Cavaleiros e soldados celebraram sua vitória, e os aldeões se juntaram, bebendo e fazendo farra…

O problema surgiu no dia seguinte.

Uma enorme mudança apareceu na Aria e Miranda.

A princípio, elas pensarem ser simples fadiga, mas seus corpos pareciam pesados.

O ânimo delas também piorou, e não queriam se mexer.

Pelo fato do Lyle e o resto estarem fazendo várias coisas no vilarejo, elas tiveram permissão de se deitar e descansar.

Mas após isso continuar por um par de dias, perceberam que certamente havia algo estranho.

Enquanto Aria começava a se sentir pior, Mônica falou para ela:

“Se for vomitar, peço que faça isso do lado de fora. Não tenho cabeça para limpar uma bagunça que não seja do meu frangote.”

Enquanto Mônica dizia isso com toda sinceridade, Aria fixou seu olhar nela.

“Oh, você realmente gosta do Lyle, não é mesmo?”

Aria levantou-se dentro do Portador e olhou para fora.

Na parte de trás, o Grifo estava sendo preservado em um bloco de gelo.

Ele tinha poucos ferimentos e foi abatido com um único golpe, então foi cuidadosamente preservado com seus altos prospectos de lucro.

Mas era muito provável que nunca chegasse aos quinhentos ouros que eles haviam perdido.

Na frente, Norma estava montada em um cavalo, liderando as tropas com uma expressão debilitada em sua face.

Aqueles que ainda haviam de passar por uma recuperação, completa.

Aqueles mortos em ação foram carregados em uma carroça puxada por cavalos, e levados. Lyle e o resto do grupo estava caminhando próximos ao Portador.

Novem estava falando conforme caminhava, enquanto Clara se sentava no teto do Portador, operando o Golem.

Mas o grupo do Marcus não estava junto com eles.

(Mas não se podia fazer nada.)

Após o banquete, várias coisas aconteceram, e eles começaram a se distanciar.

Aria olhou para Novem conversando com o Lyle, e relembrou o que havia acontecido quando deixaram o vilarejo.

Na hora da partida, Lyle estava conversando com o garoto do vilarejo. Aquele que ele havia cuidado durante toda sua estada, e até foi tão longe ao ponto de conceder sua arma.

Vendo seu rosto bondoso com uma criança, Aria achou inesperado.

(Então ele não é só bondoso com mulheres.)

Terminando de olhar para fora, ela se sentou em um caixote de madeira dentro do Portador, e viu Miranda se contorcendo.

Sua face apareceu, e ela estava fazendo uma expressão terrivelmente sombria.

Pondo de forma direta…

(Uwah, que medo!)

Até a Aria fez uma expressão de repulsa.

Ela estava sempre toda sorrisos, mas desde o fim da batalha, não parecia ter folga para tal.

Ela apenas dirigia um sorriso forçado sempre que o Lyle estava por perto.

E tendo perdido sua cortesia de sempre…

“… Shannon, água.”

“S-sim!”

Shannon apressadamente preparou água, e a Miranda se levantou para beber.

Seu vestido leve estava ensopado de suor, provavelmente não na melhor das condições. Sua expressão não continha qualquer elegância.

Após o banquete.

Miranda havia severamente repreendido Marcus e seu grupo.

Provavelmente por não ter gostado da maneira como o Lyle não havia lhes pressionado mais por seus erros, e até submeteu um relatório que poderia levar a uma promoção como prometido.

O Hipogrifo não havia causado qualquer baixa, e no final, Lyle foi aquele a dar o golpe final.

A maneira como ele não parecia se importar demais deve ter lhe irritado.

E além das conversas de negócios, Lyle não mais se envolvia com o grupo do Marcus.

Tendo terminado a água, Miranda limpou seu rosto, olhou para Aria, e falou:

“O que foi?”

Ela normalmente diria isso com um sorriso, mas agora encarava com olhos cortantes.

Isso poderia ter lhe assustado no passado, mas a atual Aria havia crescido um bocado.

“Nada não. Você parece estar com dor, então estava te observando. Nesse estado, estou surpresa que ainda consiga fazer um sorriso na frente do Lyle.”

Aria havia falado isso de brincadeira, mas como a própria também não estava se sentindo bem, não foi capaz de fazer isso transparecer em seu tom de voz.

E incapaz de sorrir, Miranda reagiu com um repuxar em suas sobrancelhas. Shannon começou a tremer de medo.

Vendo isso, Mônica…

“Oh, isso é uma cena de carnificina? Que legal. Eu já estava ficando entediada, então queria ver uma pessoalmente, sabe. Agora lutem vocês duas, de forma limpa e justa, a luta sombria e digna de telenovelas de duas mulheres apaixonadas… Lutem!”

Quando ela começou a se animar, Shannon tentou impedir uma sorridente Mônica.

“Sua, não saia iniciando brigas em um lugar desses! E o que infernos é uma ‘telenovela’!?”

“É algo similar a uma peça. Agora avante com a carnificina ao vivo!”

“Essa daí tem problemas na cabeça!”

… Ela estava quebrada desde o começo, então era apenas natural…

Quando Miranda tentou se levantar, elas ouviram uma batida no Portador.

Após um tempo de silêncio, Lyle abriu a porta.

O golem havia parado de se mover, então provavelmente era hora de descansar.

Aria falou:

“Já é hora de parar? No caminho até aqui, nós só paramos no almoço, certo?”

Quando o Lyle enfiou sua cabeça para dentro, Miranda continuou fazendo sua expressão de dor enquanto formava um sorriso no rosto.

“Eu propus que descansássemos mais frequentemente. E também, há alguns que querem derrotar monstros pelo caminho para acumularem alguns números.

Ao derrotar monstros pelo caminho, aqueles que mal foram capazes de atuarem no campo de batalha podiam ganhar alguns méritos.

E o Lyle decidiu comprar os materiais e pedras mágicas resultantes disso.

Lyle falou:

“Vocês duas estão bem? Eu assumo a vigia hoje também, então apenas descansem bem.”

Miranda respondeu:

“Desculpa por isso.”

(… Miranda, ela é bem falsa.)

Enquanto olhava para Miranda, Aria pensou isso. De repente, Shannon fixou seus olhos no peito do Lyle.

“… A luz se moveu…”

O que essa garota está dizendo?

A questão surgiu em sua mente, mas sem sua compostura de sempre, Aria acabou se deixando depender do Lyle.

“Conto com você. E nossa, dessa vez está realmente pesado. Estou com medo do que está por vir…”

A alta tensão resultante do Crescimento.

Os resultados variavam de acordo com o indivíduo, mas talvez Aria e Miranda tenham ultrapassado o nível permitido de experiência, já que estava levando um bom tempo para seus corpos processarem.

Aria não deixou escapar a reação sutil que o Lyle teve por um instante.

(Ele certamente está relembrando seu próprio Crescimento.)

Com um sorriso em seu rosto, Lyle falou para com as quatro dentro do Portador.

“Se quiserem sair para uma mudança de ares, então altamente recomendo. Mônica, Shannon, vocês duas vão ajudar com o trabalho lá fora.”

Normalmente, Shannon odiaria isso, mas por causa do clima ali dentro, ela quase disparou para o grandioso lado de fora.

Ela implorou para que o Lyle lhe desse algum trabalho enquanto ele fazia uma cara surpresa.

Mônica caminhou para fora, e enquanto fechava a porta…

“Nos certificaremos de não atrapalhar vocês, então levem o tempo que precisarem.

… disse isso.

Talvez ela estivesse aguardando ansiosamente que as duas brigassem. Seu sorriso era bastante irritante.

Nem a Aria ou a Miranda desejavam brigar por escolha própria.

Ambas se cobriram e descansaram seus corpos.

Separando-me do Portador, olhei para a Clara.

“Tem certeza que está tudo bem?”

“Sim. Seria problemático se elas fizeram algazarra dentro do Portador.”

Shannon e Mônica assumiram o trabalho delas, e eu falei para a Clara.

Era algo que eu já sabia, mas esse grupo tinha falta de pessoal.

Em toda seriedade, eu queria recrutar algumas pessoas.

Em nosso redor, havia muitos soldados com a mesma expressão de dor que a Aria e Miranda-san.

Nós saímos da trilha, e nos deitamos pela beira da estrada para descansar.

Eu ouvi a voz do Quinto:

『Você está usando a Skill do Quarto para compensar pela velocidade de movimento. É uma força bem grande, mas sua Mana deve ser capaz de lidar com isso, Lyle.』

Talvez eles tenham ganhado confiança em suas habilidades, já que um largo número de soldados e voluntários tomaram iniciativa para sair e enfrentar monstros.

Nossa movimentação como grupo estava muito melhor que no começo, e obtivemos uma vitória, então o ânimo não estava ruim.

A Terceira Geração, despreocupadamente…

『Eu queria jogar tudo pra cima da Norma no começo, mas olhando os resultados, as coisas acabaram perfeitamente bem.』

Do meu ponto de vista, como tivemos baixas, não podia realmente chamar isso de perfeito.

Eu acredito que reduzimos os danos ao mínimo que podíamos, mas ainda assim, mortes surgiram.

(Se ao menos eu tivesse agido um pouco melhor…)

Quando fiz uma expressão complexa, o Quarto falou para mim:

『Lyle, espero que não esteja pensando que poderia ter conseguido fazer melhor, não é? Mesmo se você fizer o que é necessário, haverá mortes e danos. Pensar que seus esforços poderiam ter prevenido tudo isso não é nada além de arrogância.』

O Sexto concordou.

『Isso. Se arrepender depois de tudo ter acabado não vai te levar a lugar nenhum. Se você fez as coisas do melhor jeito que pôde, então estufe seu peito.』

Eu não estou no clima pra isso.

(Aqueles que ficam no topo certamente têm suas dificuldades.)

Quando obtive um gosto dessa sensação, experimentei exatamente o quão pesado era ter responsabilidade.

O Sétimo…

『Essa foi outra boa experiência. Pensei que seria um trabalho chato, mas parece que o Lyle aprendeu uma lição essencial.』

… No começo, foi um pedido do Chefe da Casa Circry.

Uma frágil unidade enfrentaria um Hipogrifo, e era esperado que muitas baixas ocorressem.

Mas na verdade, o oponente era um Grifo, e aniquilação era mais que possível.

Eu reconheci mais uma vez minha própria ingenuidade.

(As vozes que posso ouvir diminuíram…)

A voz do Primeiro e, agora a do Segundo não mais existiam.

Quando peguei a Joia em minha mão, Clara me chamou.

“Lyle, alguma coisa aconteceu?”

Eu não podia sair oferecendo toda a verdade, então ofereci uma desculpa para ela.

“Eu só estava um pouco curioso sobre o Luka. Me pergunto se ele estudará propriamente.”

Quando eu disse isso, Clara sorriu.

“Ele estava bastante entusiasmado, e após ter aprendido um pouco, ficou bastante alegre. Ah, outra coisa…”

“O que foi?”

Enquanto Clara fazia sua cara inexpressiva de sempre, percebi que sua tez estava um pouco pálida.

“Está se sentindo mal? Então descanse logo…”

“Sinto muito. Eu, bem… parece que chegou para mim.”

Chegou?

Quando eu comecei a ponderar as palavras dela, Novem veio correndo.

“Lyle-sama! Mais de sessenta por cento das tropas foram atingidas com as degradações a seus estados físicos. Nós obtivemos uma larga quantidade de experiência, então talvez isso vá se espalhar para toda a tropa.”

Para uma quantidade de experiência grande demais, ou uma experiência pela qual a pessoa nunca tenha passado antes, há vários padrões comuns de como o corpo lida com isso.

O Segundo havia dito isso, mas há o meu caso, onde minha condição física colapsa completamente, e depois disso, eu revivo.

E também há o caso onde o corpo leva tempo processando essa experiência.

“Isso é mal. Vamos nos apressar para a próxima cidade. Lá, ficaremos uma ou duas noites, e observaremos os…”

Depois de dizer tudo isso, recebo a sensação de que alguns olhos cheios de expectativas se dirigiam a mim de dentro da Joia.

Em uma voz baixa, o Terceiro…

『… sr. lyle…』

Sussurrou.

(T-tá tudo bem. Eu não sinto nada diferente dessa vez. Sou do tipo que precisa de uma quantidade enorme de experiência para passar por um Crescimento.)

Respirei fundo e me acalmei.

Não há uma mudança dessas ocorrendo no meu corpo.

Eu também não me sinto pesado.

“D-De qualquer jeito, vamos apertar o passo. Despachar um Cavaleiro para explicar a situação, e montar preparações seria o melhor.

Eu tinha alguma folga com meu pagamento anterior, então ainda estou bem em questão de ouro.

Quando comecei a pensar se gastaria dinheiro ou não…

O Quarto ofereceu uma proposta.

『Ah, certo… Enquanto estamos nisso, por que não espalhar um pequeno rumor?』

O Sexto falou com tom de conspiração.

『Oh? Talvez isso seja bom. Não é ruim que nosso retorno se atrase um pouco.』

Seguindo o fluxo, o Terceiro…

『Então está decidido. É em horas como essas que os trovadores… que aqueles cantores facilitam bastante as coisas.』

O Sétimo…

『Sim, antes daqueles ratos imperiais poderem agir, vamos cimentar isso em lendas. Vai se espalhar rapidinho na Capital. Mesmo se ficarmos incapazes de nos mover por um tempo, poderemos pelo menos espalhar alguns boatos. Quando eles partirem para controlar a situação, será tarde demais… maravilhoso!』

Trovadores eram aqueles que contavam dos assuntos do mundo e histórias. Certas horas cantariam, e outras, com suas performances.

Uma maioria deles eram elfos.

A raça deles vivia principalmente na floresta, mas como uma nação de caçadores, não formavam assentamentos de verdade. Não, talvez fosse mais correto dizer que não podiam.

Por causa disso, cantariam suas canções enquanto viajavam, e ganhariam algum dinheiro polindo suas habilidades e as exibindo.

A maneira de viver dos elfos era fácil de se zombar, e havia uma boa quantidade de espiões estrangeiros que se infiltravam entre eles, então lhes era recusado o direito de se assentarem.

“Lyle-sama.”

Novem olhou para mim preocupada.

“N-Não é nada. Vamos mandar alguém na frente primeiro. Depois disso, se houver um trovador no vilarejo, vamos tentar espalhar os detalhes do incidente para eles.”

Novem levou sua mão ao queixo em pensamento.

“Talvez isso seja bom. Mas não há garantia que encontrará um.”

“Nós só estamos no nível de, ‘vai ser bom se tiver um por lá’. Não precisa se preocupar demais com isso. Se o vilarejo parecer faminto por bom entretenimento, podemos espalhar por conta própria se quisermos.”

Decidindo agir de tal maneira, enviamos o Clark-san sozinho para encontrar o vilarejo mais próximo.

(Mesmo assim, vai ficar problemático se até a Clara ficar incapaz de se mover.)

Antes de retornarmos à Capital Imperial, eu gostaria que todos voltassem ao normal.

Após gastar duas noites no vilarejo e partir, como esperado, um ar estranho começou a envolver força expedicionária.

Aria…

“Eu… quero virar um pássaro. Eu quero voar e voar pelos céus abertos.”

Miranda-san estava de acordo:

“Ah, te entendo totalmente aí. Lyle, você não quer ser minha gaiola?”

Eu dei uma resposta imediata.

“Eu não tenho ideia do que você tá falando.”

Clara levou sua mão à boca enquanto ela…

“Ah, compreendo, então você quer pegar aquela lança como suas asas, e sair saltitando pelo campo de batalha um pouco mais? Compreendo. Miranda-san, que tal você ir se encarcerar de uma vez, então?”

Clara não é uma garota que fala essas coisas!

Isso era o que eu pensava, mas os soldados em volta…

“Quando eu voltar, vou pedir a garota lá da minha região em casamento!”
“Se for agora, acho que posso agradecer a mainha por tudo que fez por mim! Obrigado por mi dá a luz!”
“… Caras, vou fingir que não ouvi isso.”

O soldado final olhava para os homens alegres com uma expressão desanimada.

Vendo a cena, Mônica falou:

“Me pergunto o que é isso. É interessante, mas não é nem de perto no nível do frangote quando encontrei ele pela primeira vez. Cada um deles têm um pé nos freios.”

Ela parecia um pouco cansada, mas mais que qualquer coisa, ela estava lançando alguns olhares expectantes na minha direção.

No lado da Shannon…

“Me ajuda! A Aria começou a recitar algum poema estranho, e a onee-sama começou a tagarelar sobre o significado do amor, da vida e toda essa merda! É insuportável!”

Ela se gruda em mim em lágrimas, mas eu desvio o olhar.

“Você só pode estar de brincadeira! O que exatamente você espera que eu faça!?”

De repente, Aria…

“De Dama Nobre de Viscondes descendente, à aventureira caí. Ó, lamentável sou… Impotente estou. Minha lança balança ao vento, porém tal aparência galante é um fingimento. Se em minha palavra acreditar, alguém mais delicada que qualquer mulher encontrará, sedenta por amor, igual a todas as mulheres sou.

Enquanto dirigia olhares de relance para mim. Eu desviei meus olhos.

A Clara…

“Mesmo sendo antiga Dama, alguém que se excita com a visão de sangue, e provavelmente agora seria um general caso fosse homem não pode ser considerada impotente. Ao invés de sedenta por amor, você não tá sedenta por sangue?”

Miranda-san…

“Ah, por que é que esses sentimentos ardentes em meu peito nunca conseguem ser transmitidos ao Lyle!?”

Ela olhava para mim, e sua expressão era bastante séria, então desviei meus olhos mais uma vez.

Clara…

“Não é que eles não são transmitidos, mas que você foi brutalmente rejeitada, não é? A realidade é realmente cruel.”

Esmagada pelas objeções bruscas da Clara, as duas pareceram afundar em eventos passados que desejavam esquecer.

Novem falou:

“A da Aria-san dessa vez está bem severa. Lyle-sama foi um teste e tanto da última vez, mas o dela ser assim… no máximo, ela cantaria alguma de suas canções compostas, e isso seria o fim.”

Eu olhei para Novem, e falei:

“Eh? Eu nunca ouvi nada disso.”

“Não, você estava desmaiado, Lyle-sama.”

Se eu soubesse, teria sido capaz de saber sua fraqueza… enquanto pensava isso, nós chegamos ao exato meio caminho até Centralle.

E…

(Inimigos? Dois orcs.)

Pensando isso, olhei para a direção em que os inimigos estavam.

Nós tínhamos vigias em posição, então a reação das tropas foi rápida.

“Dois orcs! Eles estão vindo na direção do corpo central!”

Parecia que os dois estavam indo para o centro do grupo.

Nós paramos e entramos em formação de batalha, mas todos estavam em um perigoso estado pós-Crescimento.

Os Cavaleiros também.

“Se for agora, eu posso derrotar um orc com uma única faca!”

Teve até um idiota que falou algo assim.

(Acho que terei que lidar com eles nessa.)

“Novem, eu cuido deles. Force todos a ficarem aguardando aqui.”

“Eh? … S-sim!”

Ao invés de surpresa, parecia que ela queria dizer algo, mas deixou isso de lado e respeitou minhas ordens.

Se forem só dois orcs, não vai custar tempo nenhum.

Isso foi o que pensei quando parti para derrotá-los.

Após a conclusão da batalha contra os Orcs.

Eu estava deitado estirado no vagão de carga do Portador.

“P-por queeeeê!!!?”

Eu de repente não tinha força nenhuma no corpo, e isso foi acompanhado por uma dor que nunca havia sentido antes.

Além de músculos doloridos por todo meu corpo, minha Mana também estava gasta, e eu sentia que minha consciência vagaria para algum lugar distante.

Até falar alto trazia dor ao meu corpo e, cuidando de mim, Mônica parecia bastante exultante.

“Cuidar do frango maldito até melhorar… não concederei tal papel importante a mais ninguém.”

Shannon falou:

“E ninguém mais quer.”

Dentro do Portador, eu, Mônica e Shannon viajávamos.

Do lado de fora uma animada força expedicionária marchava, e os sintomas do Crescimento vieram me visitar logo após a batalha dos orcs.

O Terceiro soltou sua voz repleta de expectativa:

『Finalmente! Está finalmente aqui! O sr. lyle !』

O Quarto realizou alguns cálculos.

『Nesse ritmo, vai ser antes de conseguirmos chegar a Centralle? Não, talvez assim que acabarmos de chegar…』

O Quinto…

『Os momentos desse garoto são…』

O Sexto:

『Lyle certamente tem. Além da sorte, esse tipo de… pff…!』

Prosseguindo pelo risonho Sexta Geração, o Sétimo também.

『O primeiro Melhor Lyle em algum tempo… tenho a impressão que posso elevar minhas esperanças.』

Eu murmurei.

“N-não fodam comigo… dessa vez, eu não vou interagir com ninguém. Definitivamente. Eu definitivamente vou me trancar!”

Minha voz se elevou na segunda metade, e Shannon olhou para mim, incomodada.

“Tem certeza que sua cabeça está bem?”

A Mônica…

“Mesmo se você tentar fazer isso, ficarei ao seu lado até o final. Digo, esse é o dever da Mônica, a melhor obra prima autômato!”

Resolvendo a trancar-me quando chegássemos a capital, eu aguentei as dores pré-Crescimento, e esperei o tempo passar.

Eu havia visto os lamentáveis espetáculos da Aria e das outras não muito tempo atrás, então me certificaria de forma absoluta que nada aconteceria dessa vez.

(Eu num vou sair de jeito nenhum! Definitivamente não haverá nada pra fazer meus Ancestrais explodirem em risadas! Isso, eu nunca cometerei os mesmos erros de novo!)

Faça uma Doação e contribua para que o site permaneça ativo! Conheça nossa Assinatura VIP e seus benefícios!!

Comentários

0 0 votos
Avalie!
Se Inscrever
Notificar de
guest
0 Comentários
Mais recente
Mais Antigo Mais votado
Inline Feedbacks
Ver todos os comentários

Opções

Não funciona com o modo escuro
Resetar