— Além disso, a recepcionista da Google me falou que nosso sistema de navegação dificilmente é prático a não ser que o usuário carregue um monitor consigo, então nosso produto é inútil para eles — Bobby relatou honestamente.
Luke riu e falou de novo: — Apenas continue tentando entrar em contato com a Google e a Easygo. Isso é tudo por enquanto.
Ouvindo Luke encerrar a ligação, Bobby ficou confuso. Isso é tudo?
Luke ponderou por um momento e então ligou para Jenny: — Olá, Jenny? É o Luke. Há alguns arquivos que preciso que dê uma olhada. É o seguinte…
Um momento depois, encerrou a ligação e balançou a cabeça para a porta do banheiro que ainda estava fechada: — Tudo bem. Este é só o primeiro dia. O treinamento foi realmente muito intenso. Provavelmente devo dá-la mais tempo para se adaptar.
Ele caminhou até o banheiro e falou: — Okay, isto é tudo para o treinamento de hoje. Vamos continuar amanhã.
Ele mal disse as palavras quando ouviu gritos felizes no banheiro.
Um momento depois, Selina saiu e disse: — Não volte com sua palavra. — Então se jogou no sofá.
Vendo que Selina estava prestes a dormir, Luke balançou a cabeça com um sorriso: — Seu corpo pode descansar, mas seu cérebro não. Leia os arquivos. Não quero perder tempo demais neste caso.
Selina perguntou: — Você quer pegar mais casos?
Luke balançou a cabeça: — Não, precisamos de mais tempo para treinar.
Selina ficou apática: — Acho que é melhor focar mais nos casos.
Luke retrucou: — E se encontrarmos criminosos estranhos como Stu de novo? Ele usou sua habilidade para escapar, mas o que aconteceria se usasse para te atacar? Você morreria facilmente por alguém assim se não se melhorar.
Selina pensou por um momento antes de assentir impotente: — Tudo bem, garanto que não vou relaxar, mas não tenho tanta estamina quanto você!
Luke não sabia o que podia fazer sobre isso. Seu vigor vinha do sistema, e não era algo que podia ser entregue a outro alguém.
Ele só podia ver se conseguia fazer algum equipamento que poderia fortalecer Selina e aumentar suas chances de sobrevivência.
Então, seu telefone tocou.
Não era seu celular regular, era o falso.
Ele checou, só para ficar confuso. Por que aqueles dois queriam encontrá-lo?
Pensando por um momento, digitou algo no celular e enviou a mensagem.
Numa fábrica abandonada em Los Angeles, Damon entregou o celular para Mindy: — O que ele disse?
Mindy olhou pata a mensagem e respondeu: — Ele está concordando em nos encontrar, mas decidirá quando e onde.
Damon assentiu: — Ele é cauteloso como sempre.
Naquele momento, Damon ainda estava vestido como um homem de casa e Mindy parecia com uma garotinha fofa em sua camisa e jeans rosa.
No entanto, as armas e equipamento na frente deles não era nada caseiro.
Após jantar com Selina, Luke saiu no carro.
Selina não perguntou aonde ele estava indo. Ela sabia que Luke saia com frequência à noite, só que nunca perguntou sobre isto.
Luke deve ter um bom motivo para nunca mencionar e ela sabia melhor que não devia perguntar.
Na verdade, os dois tinham uma rotina em casa regular.
Fora dessa rotina, seja trabalhar na garagem ou sair de casa silenciosamente, Selina nunca perguntaria.
Era um entendimento mútuo que eles tinham formado após trabalhar por tanto tempo.
Luke parou o carro à distância e caminhou por um quarteirão que não tinha câmeras de segurança antes de acabar num estacionamento. Um momento depois, um Ford velho saiu.
Trinta minutos depois, numa fábrica abandonada no sul de USC, enviou uma mensagem no celular falso.
Dez minutos depois, Mindy e Damon apareceram.
Ambos estavam com os rostos cobertos e mantiveram distância para que não caíssem numa armadilha ao mesmo tempo.
Luke saiu de um canto e enunciou: — Prazer em conhecê-los. Já faz um tempo.
Damon e Mindy ficaram sem palavras.
Mindy não pôde deixar de comentar: — Nos conhecemos por um tempo. Você ainda precisa ser tão cauteloso?
Sua reclamação era compreensível, já que Luke não estava usando a própria voz, porém, a voz familiar era de um âncora famoso da NBC para falar com eles
Sorrindo, Luke digitou rapidamente: — Não é que não confie em vocês, é que não confio em suas habilidades para se esconder.
Damon e Mindy se sentiram constrangidos.
Eles não sabiam quem o cara era, ou se era um cara, mas este sabia suas identidades e nomes.
Damon decidiu deixar o constrangimento de lado e perguntou: — Gostaríamos de um conjunto do seu equipamento de vigilância e antivigilância.
Erguendo a sobrancelha, Luke digitou de novo: — Já não enviei um conjunto?
Damon e Mindy se entreolharam: — Isso não é o bastante. Quase fomos pegos da última vez.
Luke disse: — Não ofereço serviço pós-venda.
Mindy bufou: — Que homem mesquinho.
Luke revirou os olhos: — Desculpe, o que disse?
Mindy ficou em silêncio.
Damon entrou na conversa: — Ela é apenas uma criança, não se importe com ela.
Então continuou: — Vamos pagar tudo, incluindo o que devemos, mas queremos o melhor equipamento que puder oferecer neste pedido.
Luke retrucou: — O melhor? Isso vai custar um milhão no mínimo. Você tem certeza de que precisa?
Damon hesitou e respondeu: — Bem… Isso é um pouco além do nosso orçamento.
Luke perguntou: — Qual é o seu orçamento?
Damon respondeu: — Meio milhão.
Luke falou: — Bem, parece que você encontrou alguns problemas desta vez. — Caso contrário, não estariam pagando tanto dinheiro no equipamento.
Vendo que ele não concordou instantaneamente, Mindy fez beicinho: — Ei, você não vai nos rejeitar, né?
Luke não ficou com raiva, pois a garota era amável demais: — Tudo bem. Por meio milhão, posso fornecer um conjunto de equipamento razoavelmente bom, contudo, levará dez dias.
Damon falou: — Dez dias? Okay, serve.
Luke expressou: — Pela sua generosidade, posso oferecer alguns aparelhos complementares.
Mindy perguntou: — Hã? Quais aparelhos?
— Veja por si mesma. — Luke tirou um laptop.
Mano, whatafuck, uma menininha véi, vigilante, parece aquela guria do Kick ass