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Super Detective in the Fictional World – Capítulo 254

Dois Atiradores

Diferente de Luke, que podia fazer dezenas de cupcakes em dez minutos, a maioria dos policiais optava por comer donuts.

Afinal, donuts tinha muitas calorias, podia ser comido com uma mão, e mais importante, era barato e muitas vezes vendidos 24 horas por dia.

Então, os policiais que tiveram que trabalhar à noite se tornaram clientes leais do donut.

Foi também por esse motivo que o caso que Luke deveria ajudar acontecera numa loja de donut.

Luke e Selina não entraram, apenas observaram a loja fechada de fora.

As janelas de vidro da loja foram quebradas, permitindo-os ver a maior parte do interior, mesmo que estivessem de fora.

Enquanto estavam observando a cena, um carro parou próximo e alguém falou: — Ei, Luke e Selina. Vocês chegaram.

Os dois se viraram e cumprimentaram com um sorriso: — Bom dia, Roger, Martin.

Roger era negro e Martin era um homem branco de meia-idade que tinha uma barba bagunçada.

Foi Roger que os cumprimentou. Ele levantou a fita e todos entraram na loja: — Aconteceu às cinco da manhã de ontem. Dois atiradores abriram fogo neste lugar com armas automáticas de nove milímetros em uma motocicleta. Os dois clientes foram mortos no lugar e a trabalhadora da loja foi ferida pelo vidro quebrado. Os assassinos não entraram. Segundo a trabalhadora, havia outro cliente que desapareceu. Ele estava na mesma mesa com as vítimas e veio com um deles.

Luke assentiu, mostrando que entendeu.

Foi descrito no arquivo do caso, mas Roger não sabia muito mais que eles, então repetiu as informações principais para seu benefício.

Olhando para os contornos do corpo e o ambiente próximo, Selina imaginou o ataque em sua mente.

Luke, por outro lado, encarou os buracos de bala na parede. Ele perguntou: — A balística fez os testes?

Roger respondeu: — Sim. Duas armas foram disparadas, mas…

Luke interferiu: — Mas uma das armas não disparou tantas balas?

Roger ficou surpreso: — Você já falou com o departamento forense?

Luke balançou a cabeça: — Não, estava chutando.

Então, uma mulher falou da porta: — Bem, parece que estou atrasada.

Todos se viraram. Ela acabou sendo uma jovem morena linda com o cabelo amarrado.

Ela estava usando um terno, e o terno e camisa dentro não estavam totalmente abotoados, revelando um toque de sua clavícula sensual.

Roger disse: — Agente Palmer, você não está atrasada. Estes são Luke e Selina, nossos colegas. Eles vão nos ajudar com este caso.

A detetive chamada Palmer apertou a mão deles cortesmente: — Realmente poderíamos usar sua ajuda.

Ela então perguntou diretamente: — Encontraram algo?

Ela estava fazendo a pergunta para Luke, porque ela e Roger já investigaram este lugar ontem, quando os corpos ainda estavam no chão e o sangue ainda nem tinha secado.

Agora, somente os contornos permaneceram. Ela estava genuinamente curiosa para saber o que Luke e Selina poderiam ter encontrado.

— Houve alguma testemunha? — Luke perguntou.

Roger balançou a cabeça: — Não, foi às cinco da manhã. Havia uma mulher sem-teto atraída pelos disparos, mas só viu o cliente sobrevivente saindo da loja.

Luke perguntou: — E quanto a duração do ataque?

Roger balançou a cabeça: — Aquela mulher sem-teto… Não tem uma mente sã, e a trabalhadora ainda está em choque, então não pode dizer nada. Portanto, só podemos fazer um palpite da duração do ataque.

Luke assentiu, pensativo.

Palmer não pôde deixar de indagar: — Há um problema?

Luke respondeu: — Se os assassinos não pararam a motocicleta quando dispararam, há um grande problema.

Os olhos de Martin brilharam: — Você notou?

Luke riu: — Vamos parar de falar em enigmas. Você vai primeiro.

Martin rompeu o silêncio quando aprendeu que um colega estava pensando o mesmo: — Cheguei nessa conclusão depois que li o relatório forense esta manhã.

Roger reclamou: — Uau! E você nem pensou em dizer ao seu parceiro mais cedo?

Martin retrucou: — Bem, teria que me repetir para todos se eu dissesse para você mais cedo, certo? Somente um dos atiradores era o verdadeiro assassino, e as balas que atingiram as vítimas vieram de sua arma. Se o trabalhador nervoso for credível, o ataque pode ter durado apenas dois segundos.

Palmer achou isso estranho: — Ela não disse que não conseguia lembrar de nada?

Martin respondeu: — Suas palavras exatas são, “Senti ter passado um ano no Afeganistão.” Então… — Todos ficaram sem palavras.

Esta trabalhadora obviamente foi super estimulada pelo seu cérebro para funcionar normalmente.

Contudo, as duas pessoas foram mortas por uma saraivada de trinta balas. Teria sido estranho se a trabalhadora não sofresse o trauma mental disso.

— No entanto, a maioria das balas foi disparada de uma arma. Eles destruíram a maior parte da loja, mas errou as vítimas. — Martin continuou: — Da maneira que vejo, é difícil de disparar quando está dirigindo uma moto a cinquenta quilômetros por hora. Então, foi a pessoa sentada na garupa que agiu. Ele só disparou duas vezes e as vítimas foram baleadas na cabeça.

Palmer ficou surpresa: — Sua mira era tão precisa?

Atingir dois alvos na cabeça só com dois disparos enquanto se movia em alta velocidade era inacreditável.

— Sim, e fica pior — disse Martin.

Ele apontou para a estrada: — As vagas de estacionamento estavam ocupadas, e os dois atiradores só podiam disparar de um alcance de cerca de dez metros da loja. O motorista até disparou nos carros estacionados.

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