Selina riu: — Chefe, sou apenas uma formada do ensino médio. Ela definitivamente será melhor que eu.
Elsa riu e disse em voz baixa: — Se você e o Luke quiserem, podem se registrar numa faculdade de terceira classe e receber um diploma em alguns anos. Até então, vocês podem ser promovidos facilmente.
Luke não respondeu a isso. Não queria trabalhar no escritório. Quando a Selina… ele olhou para ela.
Selina olhou de volta cautelosamente: — Quando eu teria tempo para faculdade?
Luke pensou sobre todo o treinamento de sobrevivência que arranjou para ela, e percebeu que realmente não tinha tempo.
No entanto, decidiu perguntar a Jenny se havia alguma faculdade onde poderiam receber um diploma gastando um pouco de dinheiro e menos tempo em classe.
Ignorando-os enquanto se entreolhavam, Elsa falou: — Porém, só posso dar uma semana no máximo para este caso e isso inclui a viagem de ida e volta.
Luke deu de ombros: — Sem problemas.
Se não pudesse resolver o caso em uma semana, seria sem sentido permanecer mais tempo ali.
Era uma questão de atitude se fosse ou não, enquanto era uma questão de sorte se conseguiriam resolver o caso ou não.
Luke e Selina então foram expulsos do escritório.
Meia hora depois, Elizabeth retornou feliz: — Luke, Selina, minha mãe está feliz em receber sua ajuda.
Luke olhou para ela: — Elizabeth, diga-nos a verdade. A atitude de sua mãe determinará quais métodos de investigação poderemos usar.
Elizabeth abaixou a cabeça: — Eu a persuadi. Ela está disposta a ajudar vocês no que precisarem, exceto…
Selina perguntou: — Exceto que só estamos ajudando neste caso e não podemos perturbar a ordem local?
Elizabeth abaixou a cabeça numa confirmação silenciosa.
Luke disse: — Levante a cabeça, Elizabeth.
Elizabeth levantou a cabeça subconscientemente e olhou para ele.
— É sua família — Luke falou calmamente: — Não há vergonha em querer ajudar sua família. Então, não aja como se estivesse fazendo algo errado.
Elizabeth assentiu lentamente: — Okay.
Luke riu de repente: — Além disso, foi a Elsa que me pediu este favor. Você acha que poderia recusar?
Selina simplesmente bufou.
Ela certamente não acreditava nisso. Se Luke não quisesse ir, Elsa não o forçaria a trabalhar neste caso.
Elizabeth assentiu, pois também estava ciente disso.
Ela sabia que não era Elsa, mas Luke que tinha a palavra final no assunto.
Todavia, Elsa mostrou seu apoio ao pedir Luke para ajudá-la e Luke também aceitou o caso.
Ambos eram muito gentis.
Luke continuou: — O que exatamente está acontecendo lá? Diga-nos tudo que sabe. Não queremos bagunçar nada.
Elizabeth contou sobre o caso em detalhes e Luke franziu a testa: — Sua mãe pode contatar completamente o FBI agora, não pode?
Considerando a severidade do problema que Elizabeth descreveu, o que importava era manter todos em segurança ao invés de preservar a dignidade do xerife local.
Elizabeth sorriu amargamente: — Ela deveria ter feito isso, mas nos últimos dias, Wade, o prefeito da cidade, falou a todos que a cidade não é segura e que deveriam aceitar os termos de Vitello e se mudar. Agora, várias pessoas suspeitam que o Wade está por trás de tudo. Minha mãe também não tem certeza.
Luke perguntou: — Você acredita no seu irmão?
Elizabeth ficou solene: — Mike e eu sempre fomos próximos. Ele dificilmente mente e não faria algo tão horrível. Então, pensei que você pode conseguir ajudar.
Porque os dois são os detetives mais capazes da LAPD, ela pensou secretamente consigo.
Luke e Elsa apreciou Elizabeth não só porque ela era bonita, mas também porque era esperta.
Ela sabia que Luke uma vez derrotou cinquenta criminosos sozinho, além de resolver os dois casos de Jennifer Perry no mesmo dia. Ninguém podia garantir a segurança de sua família melhor que ele.
Após conversar por vinte minutos, Elizabeth entregou os arquivos de sua cidade natal para Selina analisar no caminho.
Luke e Selina não perderam tempo e simplesmente partiram.
Eles ainda estavam dirigindo a viatura que o departamento deu. Após as modificações de Luke, era mais útil que qualquer outro veículo.
A mãe da Elizabeth também enviou um fax com um pedido de ajuda.
Embora fosse um pouco inacreditável que uma cidade no Arizona pedisse ajuda a LAPD, o faz tornou tudo oficial.
Após encerrar a ligação, Selina olhou para Luke e bufou: — Preciso te lembrar que você não deve sair em encontros com sua estudante?
Luke: — Quê?
Selina: Além disso, você não deve sair com sua colega também.
Luke permaneceu absolutamente impassível: — Okay.
Entediada, Selina suspirou: — Sua boa aluna fez toda a papelada. Agora estamos numa viagem de trabalho oficial.
Luke assentiu e não falou nada.
Selina: — Você estava dando em cima dela naquela hora? “Não aja como se tivesse feito algo errado”? Não teria acabado bem para ela se tivesse tentado isto com um detetive veterano em nossa divisão.
Luke: — Mas você não acha que sou velho. Ainda sou jovem.
Atordoada por um momento, Selina então percebeu o significado e falou com raiva: — Também sou jovem. Só tenho vinte e quatro!
Luke: — Claro que tem, mas fará vinte e cinco logo.
Selina suspirou: — Lembro dos bons e velhos dias em Shackelford quando alguém me chamava de anjo.
Luke riu: — Sim. Você é um anjo, e sempre será.
Selina bufou e focou nos arquivos.
Após adquirir Autocura Elementar, Luke dirigiu a maior parte do tempo porque não ficava cansado.
Selina ficou exausta após ler os arquivos, então tirou um cochilo. Eventualmente, chegaram no território da Cidade de Prosperity no brilho do pôr do sol.
Uma placa próxima à estrada dizia: — Cidade de Prosperity à 22 quilômetros.
Esta cidade costumava ser uma cidade mineira prospera, por isso seu nome. Porém, após as minas de ouro secarem, a cidade caiu num declínio inevitável.
Agora, o prefeito estava se comunicando com uma corporação na esperança de vender a cidade como um todo.
No entanto, os residentes que viveram aqui por décadas estavam relutantes em sair. As duas partes estavam num impasse.
Acabei de assistir clube da luta, achei um filme incrivelmente incrível, não tenho mais nada a falar neste comentário.