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Super Detective in the Fictional World – Capítulo 438

Conforto e Pedido de Ajuda

Soluçando, Kris aceitou o lenço e assentiu: — É ele, é ele! Também vi o Dean. Ele estava pendurado e queria que eu o salvasse.

Luke balançou a cabeça: — Isso é apenas uma ilusão.

Vendo Kris abrir a boca para falar, ele ergueu a mão: — É uma ilusão que o monstro te deu, não algo que você inventou. Ele está tentando te assustar.

Atordoada, Kris não entendeu o que ele queria dizer: — O quê?

Ponderando por um momento, Luke explicou: — Desde o momento que você dormiu ao instante que acordou, passou cerca de três minutos. Ele não te machucou. Você só estava muito assustada. Então, o propósito dele é plantar o pânico em você.

Kris ficou perdida: — Por quê?

O medo pode ser fé e poder, Luke comentou internamente.

Vários monstros eram adorados no folclore antigo. Foi porque faziam coisas boas?

Não. Era porque as pessoas tinham medo deles.

Quanto mais assustadas as pessoas estavam, mais desenfreados os monstros se tornavam.

Diante da confusa Kris, Luke só podia dizer com um sorriso: — Está tudo bem. Pelo menos sabemos como te acordar. Não se preocupe. Cuidaremos dele.

Kris assentiu aturdida.

Luke olhou significativamente para Selina tranquilizar a garota.

Porém, comparado ao que falou, ele não tinha uma solução.

Quando Kris encontrou o sujeito no pesadelo, Luke não sentiu nada após tocá-la. No máximo, só podia chacoalhar até ela acordar.

Essa era a parte estranha.

Kris ficou com tanto medo do pesadelo que chegou a chorar, mas Luke nem conseguiu localizar o inimigo.

Odeio inimigos intangíveis! Você não pode conseguir um corpo real como do Jason? Luke resmungou em seu coração.

Se levantando e indo até a janela, ele contemplou por um momento antes de discar para um número: — Bobby? Preciso que venha aqui…

Ele desligou um momento depois.

Bobby chegaria em algumas horas. Luke relaxou levemente e começou a analisar o cara no pesadelo.

Primeiro de tudo, independente da coisa caçando Kris e sua amiga, ele não escolheu os adultos da cidade.

Isso pode ser porque não podia, ou era incapaz.

Segundo, a coisa só podia aparecer nos sonhos das vítimas quando estavam dormindo.

Luke e Selina estavam alerta no momento, e ficar acordados por uma ou duas noites não era um problema; era um problema menor ainda para Luke, que só precisava de duas horas de sono por dia. Se tivesse, poderia ficar acordado por três dias sem dormir, embora inevitavelmente ficasse mentalmente cansado.

Se não conseguisse resolver este problema agora, ele e Selina recuariam.

Assim, a noite se aproximou lentamente.

Luke preparou sanduíches e leite na cozinha e deu para Selina e Kris.

Olhando para a surpresa Kris, ele expressou com um sorriso: — Não se preocupe. Reabasteceremos sua geladeira antes de irmos. Sua mãe não saberá.

Kris riu: — Não precisa, só tenho que dizer a minha mãe que comi tudo.

Seu olhar recaiu nos pratos de Luke e Selina enquanto prosseguia: — Desculpe, só fiquei… um pouco surpresa. — A comida nos pratos era mais que o dobro da quantidade dela.

Luke deu de ombros: — Como detetives da Divisão de Crimes Graves, precisamos manter nossos níveis de energia alto o tempo todo; seria ruim se encontrássemos um fugitivo e não tivéssemos forças para persegui-lo.

Kris perguntou: — É mesmo? Mas a maioria dos oficiais que vi são gordos.

Luke assentiu solenemente: — Isso significa que não capturam tantos fugitivos quanto a gente diariamente, e eles precisam de mais exercícios.

Kris encarou atordoada por um momento antes de seus lábios erguerem de novo.

Selina olhou de soslaio para os dois e não disse nada.

Embora possa parecer que um certo alguém estava flertando com Kris, Selina sabia que ganhar a confiança da menina seria útil para a investigação.

Caso contrário, teriam que passar a noite num hotel.

Após os três terminarem de comer, Kris bocejou.

Vendo isso, Luke disse: — Você pode dormir um pouco no sofá.

Kris tremeu abruptamente: — Não.

Luke deu um tapinha nas costas da mão dela: — Não fique com medo. Acordaremos você se algo der errado. Verdade, você vê isso? — Ele apontou numa direção com o queixo.

Kris virou a cabeça e perguntou: — O que é?

Luke respondeu: — Os cubos de gelo naquele balde de vinho estão derretendo lentamente em água gelada. Confie em mim, quando usar isso, você não conseguirá dormir mesmo se quiser.

Kris ficou sem palavras.

Ela viu Luke agarrar o balde de gelo na cozinha um momento atrás e pensou que ele ia colocar cerveja ou vinho nela. Não sabia que este era o seu plano.

Ela não pôde deixar de estremecer quando viu aquele balde de gelo.

Não foi porque estava com medo, foi só que quando imaginou a água e gelo sendo despejada na cabeça, sentiu as costas esfriarem.

Olhando para a expressão de Kris, ele gesticulou para ela, e os dois foram se sentar no sofá na sala de estar novamente.

Ele estendeu a mão lentamente para segurar as mãos dela.

Kris não resistiu e apenas o encarou estranhamente.

Apertando um pouco as mãos dela, Luke expressou solenemente: — Kris, agora que estamos aqui para te ajudar, você deve ter mais coragem para encarar ele, certo?

As mãos de Kris tensionaram, mas no final, assentiu.

Luke então continuou: — Então, quando ele aparecer no seu sonho de novo…

Ele esfregou lentamente as costas das mãos dela com os dedões, que deram um pouco de conforto a ela: — Você tem que fazer o melhor para observar tudo sobre ele. A maneira que ele fala, que se move, tentar perceber o máximo de detalhes possível, mas você não precisa se esforçar. Apenas dê o seu melhor. Okay?

Kris hesitou e não respondeu.

Luke olhou com calma nos olhos dela. Após olhar por um momento, Kris finalmente assentiu: — O-Okay.

Dez minutos depois, Luke e Selina trocaram olhares consternados.

Luke não pôde deixar de revirar os olhos e se perguntar se aquele cara descobriu.

Selina olhou para ele com simpatia e suspirou antes de gesticular, fazendo uma pergunta com o olhar.

Luke pensou por um momento antes de assentir.

Um momento depois, Selina sentou-se ao lado do sofá e fechou os olhos para descansar um pouco.

Ela não era Luke, ficar tensa por tanto tempo a deixou cansada mais rápido, e a exaustão levava facilmente a sonolência.

Ninguém sabia quanto tempo isto duraria, mas eles ficariam provavelmente acordados esta noite, então ela precisava conservar sua força.

Ela não dormiria, mas fechar os olhos para descansar poderia aliviar um pouco do cansaço.

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