Switch Mode
Participe do nosso grupo no Telegram https://t.me/+hWBjSu3JuOE2NDQx

Super Detective in the Fictional World – Capítulo 440

Método, Intermediaria e Entrando nos Sonhos

Por que os olhos?

Por enquanto, Luke não tinha certeza.

Era como quando não conseguia explicar a mudança incomum em seus olhos após o aumento na Força Mental.

Entretanto, a maioria das técnicas de hipnose tinha que a ver com visão e audição.

Estes foram os meios mais fáceis pelas qual seres humanos recebiam informação e percebiam o mundo externo.

Foi provavelmente por isso que a Comunicação Mental poderia ser ativada pelos olhos.

Mais tarde, Luke poderia tentar ativar a Comunicação Mental com palavras, ou uma combinação de palavras e olhos; as duas eram possibilidades. Enquanto estava analisando a habilidade que acabou de adquirir, Selina falou de repente: — Está acontecendo.

Quase ao mesmo tempo, Luke focou sua atenção em Kris. Sua respiração e batimento aceleraram de repente.

Luke suspirou internamente de alívio.

Ele estava preocupado de que aquele cara não pudesse apenas entrar nos sonhos, mas que também usasse o sonhador para sentir as redondezas. Se fosse esse o caso, as chances de Luke pegá-lo com sucesso esperando era basicamente zero.

Porém, parecia que as habilidades da outra parte não eram tão exageradas.

É claro, também era possível que este cara do pesadelo fosse capaz o bastante para ser ousado nisto e não considerar Luke grande coisa, como a maioria dos supervilões agiam.

Luke se levantou, caminhou até Selina e rapidamente digitou algo no celular.

Após Selina assentir em resposta, ele sentou no sofá que Kris estava deitada e colocou a mão na sua cabeça.

Desde que era novo na Comunicação Mental, só poderia usar contato físico para se comunicar com o alvo se contato ocular não fosse possível.

Por que a cabeça? Basicamente porque era o mais conveniente.

Seria muito estranho passar o braço pelo pescoço dela, e ainda mais inapropriado tocar no peito, barriga ou pernas.

Ele teve que passar as pernas dela por cima dele também. Embora as pernas de Kris não cheirassem mal, Luke não estava interessado em ativar a habilidade enquanto segurava as pernas de outra pessoa.

Venha, benfeitora! Deixe este velho servo te abençoar e expulsar os espíritos malignos!

Murmurando aquelas palavras extremamente pouco confiáveis para si, Luke ativou a Comunicação Mental.

——————————————————————————————————————————

Você está tentando estabelecer uma ligação com uma energia negativa desconhecida. Confirmar ligação?

——————————————————————————————————————————

Luke riu internamente; ele não estava errado.

Se a montanha não viesse até ele, ele sempre poderia ir à montanha.

Desde que não era o alvo da ligação mental da outra parte, também recebeu uma notificação do sistema.

A pessoa que realmente precisava ajudar era Kris e, diferente do homem incorpóreo em seu pesadelo, ela estava presente.

Por isso, Kris naturalmente se tornou a intermediaria de Luke para que pudesse ver o homem em seu pesadelo.

Olhando para esta opção, Luke ponderou por um instante antes de fechar os olhos.

Num piscar de olhos, a escuridão por trás de suas pálpebras mudou completamente e outro mundo surgiu na sua frente.

Este ainda era a sala de estar de Kris, exceto que agora tinha um olhar decadente e abandonado.

Água suja cobria o chão em uma camada rasa. As paredes estavam manchadas e descascando, e tinha uma água marrom-claro feia manchadas nelas. Água pingava sem parar do teto.

Luke suspirou. Este cara era dotado! Ele seria um ótimo diretor de filmes de terror.

O cômodo estava vazio e silencioso. Luke estava sozinho.

Ele não estava com pressa de agir. Ao invés disso, tentou ativar Olfato Aguçado. No final, só as coisas que conseguia sentir eram o odor de uma casa velha, decadente e o fedor da água suja.

Não havia sinal de Kris.

Luke abriu os olhos e riu: — Interessante. Parece ser real, mas ainda é falso.

Qualquer um pode ter ficado com medo nesta situação. Todavia, Luke era um detetive veterano e localizou facilmente várias falhas nesta cena.

Em outras palavras, não era o mundo real.

Ele caminhou até a porta aberta e saiu.

Parando no gramado, ergueu a cabeça. Alguns flocos de neve caíram gentilmente do céu preto, e já havia uma camada fina de neve no chão.

Luke agachou e pegou um pouco de neve. Parecia muito realista, exceto que não derreteu e permaneceu gelado em sua mão.

Largando a neve meio autêntica e fabricada, olhou para o chão abaixo dela.

Não era uma grama, mas lama enegrecida.

 Ele se levantou e pisou ali.

Olhando para a pegada profunda deixada na lama, ergueu a sobrancelha: — Isto também é bem real.

Tirando a lama preta do sapato, saiu da neve que estava fora da casa e caminhou pela rua.

A rua também estava coberta de neve, e a cada dezena de metros ou mais havia um poste de luz que mal iluminava o chão.

Dessa forma, a rua foi dividida em pedaços separados de escuridão e luz, como um canal entre os mortos e vivos.

Olhando ao redor, Luke viu uma figura vaga caminhar a dezenas de metros de distância.

Era ninguém menos que Kris.

Ela estava usando camiseta gola V e um boxer azul brilhante; era o pijama que usou para dormir.

A neve caía nela enquanto caminhava descalça, mas ela não parecia sentir nada.

O tamanho das pegadas que deixou na neve parecia pertencer a uma criança de cinco anos.

Olhando para ela silenciosamente, Luke não chamou, apenas a seguiu sem pressa.

Kris parou de repente e se virou para o lado da rua.

Um poste de madeira estava ao lado e uma placa de ferro velha estava pendurada nele.

Kris estendeu a mão para limpar a neve e poeira.

Um nome foi revelado — Escola Primaria de Badham.

Kris abaixou a mão e se aproximou do lugar atrás da placa, como se estivesse sonambula.

— Olá! Krisinha! — alguém falou numa voz rouca baixinho atrás dela. Aterrorizada, ela se virou.

Havia alguém parado ali: — Oh, você já está crescida. — Sua voz estava cheia de nostalgia.

— Você não se lembra de mim? — A pessoa se aproximou lentamente, seu rosto escondido nas sombras.

— Quem é você? — Kris recuou e tentou manter distância entre eles.

A pessoa continuou a caminhar: — Não, você definitivamente se lembra de mim. Você é a minha favorita… Hm, tudo bem, minha segunda favorita, minha Krisinha!

Kris continuou recuando até atingir a parede. Não pôde deixar de fechar os olhos, mas prontamente os abriu de novo.

Ela lembrou de repente de uma voz gentil e calorosa: — A maneira que fala, que se move, lembre-se do máximo de detalhes possível.

Considere fazer uma Doação e contribua para que o site permaneça ativo, acesse a Página de Doação.

Comentários

0 0 votos
Avalie!
Se Inscrever
Notificar de
guest
0 Comentários
Mais recente
Mais Antigo Mais votado
Inline Feedbacks
Ver todos os comentários

Opções

Não funciona com o modo escuro
Resetar