Desta vez, Gold Nugget não gritou para Luke se desculpar. Ele também sentiu vagamente que realmente poderia ter a ver com a simbiose. Após este incidente, Luke e Selina compraram uma peça extra de equipamento com eles quando saíram para trabalhar nos casos — uma bolsa de petiscos. A bolsa não era muito grande, mas estava cheia com lanches de alta caloria como todos os tipos de doces e chocolates. Luke até foi ao supermercado chinês comprar frutas em conserva para misturar.
Na verdade, não foi só Selina, até Luke precisava disto.
Um corpo forte significava um alto consumo. Se fosse só ele, poderia substituir sua energia com soluções nutritivas.
Porém, agora que tinha Selina, Luke decidiu que os dois poderiam comer mais juntos.
Se tornou normal para eles trabalharem nos casos com um pirulito na boca ou mastigando chocolate. Após comer e beber aquilo por uma semana, Selina finalmente viu sua porcentagem retornar aos 17%. O espaço no sutiã finalmente sumiu.
Porém, Selina enfatizou repetidamente que seu sutiã ainda parecia um pouco frouxo, então seus seios definitivamente ainda não voltaram ao normal.
Quanto a isso, Luke só poderia dizer: — Coma! Continue comendo!
Esta também era uma ótima oportunidade para Gold Nugget se empanturrar. Luke não achou seguro deixá-lo em casa, então ele saia com eles no banco de trás. Sempre que Selina comia algo, ela nunca esqueceria de dar uma mordida ao Dollar.
Naturalmente, ela estava principalmente alimentando Dollar.
Dollar era um comilão quando jovem e o coração de Selina doeu quando ele envelheceu e perdeu o apetite.
Agora com a ajuda de Gold Nugget, ela obviamente compartilharia tudo que era delicioso com Dollar. Para o cachorro, está definitivamente era uma vida maravilhosa.
Ele estava com sua dona todo dia e tinha muita comida gostosa para comer.
Exceto pelo fato que perderia o controle do corpo de vez em quando, e que havia uma voz que continuava o repreendendo por ser um cachorro idiota, tudo o deixou feliz. É claro, Dollar não conseguia entender a voz na sua cabeça. Não era diferente das vozes externas, então apenas ignorou; estava tudo bem enquanto sua dona não o repreendesse. Assim, uma semana passou.
Luke recebeu uma ligação de Dustin de repente, que falou para ir ao escritório sozinho.
No caminho do departamento, ele se perguntou se Dustin estava com um problema sério, já que o chamou ao seu escritório.
Da última vez foi quando Luke descobriu uma pilha enorme de dinheiro ilegal nos caminhões de lixo. Após chegar no escritório, Luke perguntou: — Chefe, algum problema?
Dustin apoiou o rosto com uma mão e estava tamborilando a mesa com a outra como se estivesse pensando em algo. Ele apenas acenou quando ouviu Luke.
Luke fechou a porta imediatamente.
Após um momento de silêncio, Dustin perguntou: — Você sabe um pouco sobre a situação do Martin e do Roger, não é?
Luke assentiu: — Elsa mencionou algo.
Dustin suspirou: — O que estou prestes a dizer é um pedido pessoal. Não é uma ordem, entendeu?
Luke assentiu de novo.
— Martin e Roger causaram uma bagunça enorme, mas o DEA assumiu a culpa por tudo que fizeram de repente, salvando seus empregos — falou Dustin. Luke não ficou nada surpreso, já que Palmer enviou notícias. Dustin continuou: — No entanto, também devo um favor ao DEA por causa disto. Ele tem um pedido pessoal.
Luke ouviu silenciosamente. Naturalmente, não revelaria que contribuiu muito para a bagunça.
Dustin não ficou incomodado pelo silêncio.
Sabia que Luke não era comunicativo quando se tratava de negócios: — Este homem quer que encontremos uma pessoa. O alvo não está nos Estados Unidos, e você terá que ir como um civil.
Luke entendeu instantaneamente: — Onde está o alvo?
— Rio de Janeiro, Brasil — respondeu Dustin.
Luke ergueu a sobrancelha: — Quem é o alvo?
Dustin: — Uma fonte ou um agente secreto. Estas são as únicas possibilidades.
Luke perguntou: — Por que estão pedindo nossa ajuda? O DEA tem muita gente lá.
Dustin: — Eles suspeitam de um traidor. Quando enviaram um pequeno grupo, os homens sumiram; quando enviaram mais pessoas, não conseguiram encontrar nenhuma pista.
Luke assentiu: — Okay. Cuidarei do caso se não houver surpresas.
— Hã? — Dustin ficou um pouco atordoado. Espera! Nem terminei e você está assumindo o caso?
Ele antecipava que não fosse fácil persuadir Luke. Afinal, não havia nada de ganho para ele.
Para salvar os trabalhos de Roger e Martin, a pessoa cujo Dustin devia um favor queria que Luke viajasse numa missão especial, que não era justo para ele. Porém, Luke era a pessoa escolhida. Dustin sabia que Luke era o candidato que provavelmente realizaria a missão. Se pedissem por outro detetive, Dustin teria rejeitado, mesmo que quisesse retribuir o favor, já que seria fácil de algo dar errado.
Ele estava um pouco mais tranquilo se fosse Luke, cuja capacidade de combate estava fora do comum e que resolveu inúmeros casos; ele era de longe mais capaz que os detetives normais. Além disso, era muito mais maduro que qualquer outro da sua idade e nunca assumiria riscos desnecessários.
Havia só um problema: o máximo que Luke receberia disto era Dustin lhe devendo um favor pessoal. Todavia, isso não era bom o bastante para fazer seu subordinado ir a uma missão perigosa. Isso era o que mais incomodava Dustin. Ele pensava bem de Luke e não queria pressioná-lo a aceitar a missão como chefe. Assim, tentaria persuadir o homem. No entanto, não esperava que Luke concordasse assim que Dustin abrisse a boca.
Atordoado por um tempo, Dustin então falou com um sorriso estranho: — Seria melhor não passar mais de duas semanas nesta missão. Se não conseguir encontrar a pessoa até lá, não se culpe. Afinal, você não está familiarizado com o local.
Luke assentiu.
— Você tem os arquivos, chefe?
Dustin balançou a cabeça: — Não sei os detalhes. Você pode contatar o homem no DEA. Este é o número dele.
Ele então entregou um cartão.
Luke assentiu e caminhou até a porta: — Chefe, se perguntar, por que pediram por mim?
Após um breve silêncio, Dustin respondeu: — Porque ouviram que você era bom em encontrar suspeitos.
Luke ficou sem palavras. Então, encontrar um informante não deveria ser um problema?
Refletindo sobre isto, só poderia admitir que não havia nada de errado com esta linha de pensamento.
Ele saiu, entrou no carro e contou a Selina sobre a viagem de negócios.
Selina não ficou muito empolgada desta vez.
O Rio era ótimo, mas Los Angeles também não era ruim. Mais importante, com Dollar e Gold Nugget em casa, ela com certeza não poderia ir. Após voltarem para casa, Luke contatou o DEA. Alguém atendeu e desligou após algumas sentenças. Luke estalou a língua e balançou a cabeça.
Olhando para o seu rosto, Selina perguntou: — Qual é o problema? É problemático?
Luke respondeu: — Parece que o DEA tem muitos problemas. Esta pessoa trará os arquivos para eu ler e levará de volta.