Os dois musculosos perto do tatuado dispararam sem hesitação e o som ressoou.
Porém, no momento que atiraram, Luke mudou um metro para o lado. Agachando, saltou para frente para passar pelo tatuado e um dos guardas para que ficasse atrás dele.
Agarrando a M1911 do tatuado, ele sequer levantou e girou o cano para a esquerda e direita.
Bam! Bam!
Os dois guardas só viraram metade do caminho quando suas mãos caíram moles, cada um tendo um buraco na cabeça.
Luke soltou outro suspiro: — Como falei, não é legal ganhar dinheiro fácil? Por que precisa matar? — Dizendo isso, ele levantou a arma.
O homem de meia-idade estava suando litros. Mesmo que houvesse o cheiro de cabelo queimado de onde a arma foi pressionada na sua nuca, ele não ousou se mover.
— S-Sim. Podemos conversar, podemos conversar. — Ele deu um olhar significativo as pessoas na frente e saltou para o lado de repente. O homem sem camisa e um dos sujeitos levantaram as armas ao mesmo tempo.
Bam! Bam!
Um buraco apareceu no centro da testa de cada um.
Luke curvou o lábio e abaixou a arma antes de puxar o gatilho de novo.
Bang!
O tatuado que saltou para o lado levou um tiro na bunda. Ele gritou imediatamente e segurou a bunda enquanto rolava no chão.
Luke olhou para a escadaria. Havia alguém lá.
Ele era a única pessoa no local que não levantou a arma ou fez algo desde o começo. Luke perguntou: — Por que não atacou?
Esta pessoa era o garotão que aceitou o pirulito de Luke. Quando ouviu a pergunta, seus lábios tremeram, mas nada saiu.
Rindo, o pirulito na boca de Luke trocou da esquerda para a direita e estufou a bochecha: — Você é mais esperto que eles…
Quando falou isso, abaixou a arma e disparou de novo.
Bang!
O tatuado soltou um grito mais alto; ele foi baleado no joelho: — Somente uma pessoa esperta sabe fazer a escolha certa na hora certa. E você… — Luke agachou e zombou do tatuado no chão: — Você não é tão esperto quanto um garoto.
Encharcado de suor e gemendo de dor, o tatuado não esqueceu de implorar por misericórdia: — P-Poupe-me. Posso dar o que quiser.
Luke balançou cabeça: — E ainda não vai admitir que é idiota? Já falei o que quero. Por que está fingindo não ter ouvido?
Bang!
O homem gritou de novo. Seu outro joelho foi estilhaçado.
Luke não o deitou lutar desta vez. Pisando no homem, procurou nele até encontrar um carregador para a arma: — Agora, tenho mais sete balas. Você acha que devo atirar na mão direita ou esquerda? Talvez possa explodir seu pau depois disso…
Enquanto falava, ele levantou a arma sem olhar.
Bang! Bang!
Dois homens que invadiram com rifles caíram com um buraco entre as sobrancelhas.
O tatuado gritou de dor: — Espera! Eu vou falar, eu vou falar! O que você quer saber?
Luke balançou a cabeça impotente: — Como sobreviveu tanto tempo com esta memória de peixe? Lisa Morales, aquela médica mexicana. Onde. Ela. Está?!
O tatuado não hesitou desta vez: — Christophe. Os homens do Christophe levaram ela.
— Onde? — indagou Luke. Ele foi até a porta e mirou a arma casualmente sem nem olhar.
Bang! Bang!
— Ah!
— Ah!
Após dois gritos, houve o som de corpos rolando quando dois criminosos se aproximando caíram da escada.
O coração do tatuado ficou gelado a cada movimento e ação de Luke.
Este cara estava relaxado demais. Ele definitivamente era um profissional! O tatuado respondeu rapidamente: — E-Eu não sei…
Bang!
— Ahhhhh!
O homem se contorceu no chão de novo; Luke tinha disparado na mão direita. — Diga-me a resposta, ou morrerá com ainda mais dor.
O tatuado ficou desesperado. Ele não sabia muito e não demorou para falar tudo da gangue de Christophe.
Após receber a informação que precisava, Luke levantou a arma: — Um conselho: na próxima vida, não roube alguém que pode fazer negócio.
O tatuado implorou: — Você pode…
Bang!
— Hm, é claro que não! — Luke respondeu à pergunta inacabada com ação.
Agarrando as armas dos guardas e tirando os dez mil dólares do corpo do chefe, Luke sorriu para o garotão que permaneceu observando tudo no canto.
— Viu isso? Se quiser ser um cara mau, pode me encontrar de novo no futuro; eu amo muito encontrar gente malvada. — Ele saiu do cômodo: — Desejo uma vida de boa sorte.
Bang! Bang!
Outros dois gritos ressoaram quando mais criminosos vindo foram abatidos.
Então, houve um tiroteio caótico. Momentos depois, alguém gritou de fora: — Onde ele está?
— Não o vejo…
— Se apresse e cheque o chefe…
— O chefe… o chefe está morto. Mario e Sanchez também estão! Ah! Estão todos mortos…
O adolescente no canto observou todos entrarem e gritarem enquanto se reuniam ao redor do corpo do chefe.
Olhando para o chefe cuja cabeça foi explodida, o que aconteceu passou pela mente do adolescente, e as palavras pareceram ecoar no seu ouvido: “Eu amo muito encontrar gente malvada.”
Aquele rosto sorridente pareceu surgir de novo com aquelas palavras.
O adolescente estremeceu e saiu silenciosamente do cômodo barulhento. Uma vez longe, bem longe, levantou a mão que ainda estava segurando o pirulito.
Ele não apontou a arma para Luke por causa deste pirulito.
E por causa deste doce, foi a única pessoa sobrevivente no cômodo.
Levantando a arma na outra mão e ouvindo o barulho da casa na distância, o adolescente pensou por um momento e enfiou a arma nas costas antes de voltar para casa.
Enquanto todos estavam em pânico, Luke já havia passado pela abertura entre as casas.
Percorrendo entre uma dezena de construções, ele saiu numa rua “principal”.
Uma ciclovia definitivamente contava como uma estrada principal nas favelas.
No momento que saltou da lacuna entre as construções, Luke voltou imediatamente ao normal e seguiu tranquilamente um grupo de turistas de passagem. O guia falava chinês e havia muitas pessoas do grupo da China, o que fez Luke se sentir próximo deles.
A barulheira a dezenas de metros já era muito fraca e Luke ouviu a explicação do guia com interesse.
Uma mulher de meia-idade no grupo notou Luke de repente. Ela perguntou curiosamente: — Ni hao Xiang bu shi wo men tuan de (você não parece ser do nosso grupo.).
Luke sorriu.
A mulher olhou atordoada seu sorriso, antes de bater na testa: — Wang le. Ni shi wai guo ren. Ting bu Dong zhong guo hua de (Esqueci. Você é um estrangeiro. Você não sabe chinês.).