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Super Detective in the Fictional World – Capítulo 496

A Relação Mútua de Amor e Ódio dos Carecas

— Bu, quan shi Jie dou zai liu Xing shuo zhong guo hua (Não, chinês é popular no mundo todo). — Luke sorriu e falou em chinês sem sotaque, antes de acenar e entrar num beco.

A mulher ficou atordoada antes de rir: — Zhe lao wai Hai zhen you yi si. Zhong guo hua shuo de Hai zhen liu (Este estrangeiro é interessante. Seu chinês é muito bom).

Após esta pequena conversa, Luke continuou se movendo enquanto considerava as informações que o tatuado passou.

Christophe, também conhecido como Mikhail Tejkovic, estava ativo na América do Sul, nos locais como México, Honduras, Costa Rica, Colômbia e Brasil. Ele fez uma fortuna vendendo armas de fogo e drogas. Isto combinava com a informação do figurão do DEA; Lisa Morales, uma agente ou informante, estava investigando rotas de droga.

A coisa problemática era que, embora o tatuado tenha pegado Lisa, ele não sabia o que aconteceu após ser enviada ao Christophe.

O tatuado era apenas um dos líderes lacaios de Christophe. Ele não sabia nenhuma informação interna real.

Luke tinha certeza disto.

Afinal, se o homem fosse importante, não estaria perdendo tempo na favela bebendo cerveja e vendendo droga.

Porém, o tatuado tinha algumas outras informações sobre a gangue, por exemplo, as localizações do cara diretamente acima dele: Ele poderia ser encontrado num clube chamado Selva Rebelde.

Luke comprou um mapa de turista de uma barraquinha de jornal na beira da estrada e olhou por um tempo, mas não conseguiu encontrar Selva Rebelde. Olhando para o dono inofensivo da barraquinha, Luke tirou um dólar e entregou a ele: — Pode apontar a Selva Rebelde para mim?

O dono da barraca olhou para o dólar antes de sorrir e apontar para um certo ponto no mapa: — Aqui.

Luke ergueu a sobrancelha: — Certeza?

O homem só deu uma olhada no mapa e parecia ter apontado aleatoriamente. O dono da barraca sorriu inocentemente: — Pelo dólar que me deu, garanto que é ali. Além disso, as garotas lá têm bundas grandes. Vocês americanos gostam de lá.

Luke riu: — Tem certeza?

O dono da barraca assentiu: — Um garoto solteiro e forte como você viria ao Rio para ver a estátua do Cristo? Tudo bem, você é muito generoso e agradável, por isso fui direto.

Luke sorriu e deu outros cinco dólares: — Você também é muito honesto. Tenha um bom dia.

O dono da barraca pegou o dinheiro e observou Luke ir embora: — Uau, os jovens americanos são realmente generosos. Ele me deu mais por elogiá-lo que por mostrar o local.

Luke checou o mapa enquanto caminhava, cruzando referências com o mapa que memorizou na cabeça.

Ele ouviu um barulho de repente.

Sua expressão mudou e levantou a cabeça para olhar.

Várias pessoas apareceram num terraço a dezenas de metros. Enquanto o tiroteio soava, ficou claro que um grupo estava perseguindo o outro na direção do sopé da montanha.

Luke estalou a língua. Como esperado das favelas no Rio; alguém saiu na frente enquanto ele não fez nada.

Parecia que dois homens e uma mulher estavam correndo e um bando de atiradores estavam os perseguindo.

No começo era apenas algumas pessoas perseguindo, que se tornou uma dezena ou mais que se separaram para atacar o trio dos dois lados.

Luke encontrou um canto tranquilo com uma boa visão. Segurando o corrimão, inclinou para ver a perseguição.

Enquanto estavam sendo perseguidos, o trio rapidamente se separou em duas equipes.

Um dos homens, que era careca e musculoso, atraiu a maioria dos perseguidores. Ele correu pelos telhados das favelas e Luke lembrou do gênio do parkour Leto na França.

Do outro lado, o outro homem e a mulher aproveitaram a chance para fugir. A distância aumentou lentamente e parecia que iriam conseguir escapar.

Contudo, no momento seguinte, Luke ouviu um disparo soar perto do careca. Uma janela quebrou um momento depois quando outro careca apareceu como um touro para ficar no encalço do primeiro careca.

Luke ficou um pouco surpreso. O que é isto? Todos são carecas e musculosos? Não me diga que este é um drama de amor e ódio mútuo de amizade de infância?

Porém, rapidamente voltou aos sentidos.

Deixando de lado o careca na frente, aquele atrás claramente tinha o equipamento de operações padrão.

Olhando para o distintivo pendurado no pescoço com uma corrente, Luke ficou sem palavras. Ele encontrou um colega aqui?

Naturalmente, com uma coragem de mostrar o distintivo abertamente aqui, tinha que ser do FBI. O DEA preferia manter suas identidades secretas, enquanto a CIA não tinha o hábito de se revelar.

O FBI era a polícia federal. Não estava errado dizer que eram colegas de Luke, mas provavelmente não estavam aqui pelo mesmo caso.

Não havia muitos suspeitos no caso de Luke.

Poderia ser dito que havia casos demais no Rio.

Luke suspirou e observou enquanto a perseguição caótica e tiroteio se distanciava. Por fim, com uma última explosão do tiroteio concentrado, tudo se aquietou.

Somente então Luke desceu sem pressa.

Passando pelo final de uma rua, ele ficou na ponta dos pés atrás da multidão como se fosse um transeunte curioso e inocente qualquer.

Os corpos dos quase dez criminosos mascarados estavam deitados no chão com suas armas. Vários homens em coletes estavam discutindo algo. O segundo careca era um deles.

Luke só deu algumas olhadas rápidas antes de ir embora. Ele não estava errado; estas pessoas eram da América.

Suas ações, comportamento e modo de falar era típico do padrão de equipes de aplicação da lei. Suas armas também eram de alta qualidade. Os mercenários não usariam distintivos do FBI. Se fizessem uma caçada no Rio em plena luz do dia com distintivo do FBI, era pedir por problemas.

Havia casos demais no Rio. Ele cruzaria aquela ponte quando fosse necessário.

Ele subiu num ônibus e estudou as rotas do mapa.

Um momento depois, saiu e pegou outro ônibus.

Ele estava bem tranquilo enquanto se aproximava da vista pela janela.

No mínimo, começou bem e tinha algo para apreciar.

Enquanto tivesse um rastro da localização de Lisa, seria fácil de lidar com os problemas restantes.

A coisa que mais odiava em casos era a falta de pistas.

Contanto que houvesse algumas, nada seria difícil para ele.

Vendo que era quase meio-dia, Luke pegou o ônibus para a praia e almoçou num pequeno restaurante.

  A higiene pública no Rio não era ruim, ou pelo menos, nas áreas turísticas e o centro da cidade. Não havia doenças generalizadas aqui.

Além disso, enquanto não planejasse entrar na selva, uma vacina para a febre amarela não era necessária.

Enquanto observava as garotas de biquíni se reunindo lentamente na praia perto do restaurante, sentiu pela primeira vez que sua visão extraordinária não era boa o bastante.

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