Fazendo planos silenciosamente, Luke voltou a praia. Ele hesitou um momento fora do restaurante que estava familiarizado. Então, dirigiu por mais cem metros para um restaurante diferente e pediu o especial ali.
Ele pode ter trocado de local, mas fora do restaurante ainda estava seu vôlei de praia favorito.
Como um fã leal do jogo, assentiu para as garotas de biquíni que exibiram habilidades maravilhosas enquanto comia.
Uma hora depois, pagou a conta e saiu.
Tendo perdido o carro, seria melhor arranjar um novo hoje.
Qual local tinha os melhores carros? Luke não se incomodou em perguntar ao taxista desta vez. Ele simplesmente pegou um ônibus para o seu destino.
Sob o céu noturno, perto de uma estrada à beira-mar, havia uma área aberta, luzes, bebidas, música, fileiras de carro e várias garotas lindas.
A maioria das garotas tinha pele bronzeada ou cores de trigo que era tão suave quanto ceda.
A maioria delas usavam roupas reveladoras como cropped, tops e shorts muito curtos, exibindo seus corpos jovens e animados. Luke sorriu enquanto passava pela multidão, e várias garotas olharam para ele.
A mais apaixonada e franca até deu um pedaço de papel: — Você é lindo. Me ligue hoje à noite. Tenho bastante amigas.
Luke agradeceu com um sorriso. Ele colocou o papel no bolso e continuou se movendo.
Atrás dele, a garota gata voltou para as amigas e todas conversaram e riram enquanto olhavam para o traseiro de Luke.
Sentindo os olhares atrás dele, Luke achou engraçado.
Ele não estava aqui para pegar garotas, veio ver Guadano, o baixinho que Vanessa introduziu da última vez e que era um dos grandes chefes no mercado clandestino de carros no Rio.
Mais importante, o mercado clandestino de carros e Hernan não concordavam. O único motivo pelo qual não lutaram ainda foi porque seus negócios dificilmente entravam em conflito.
Quando Hernan tentou estender suas garras para este mercado, ele teve algumas batalhas com os contrabandistas de carros e houve dezenas de perdas dos dois lados.
Mais tarde, Hernan sentiu que as perdas superariam os ganhos se isto continuasse, então decidiu pedir trégua.
Desde então, o conflito basicamente parou, mas com a rixa de sangue entre eles, nenhum dos subordinados queria parecer fraco na frente do outro lado. Assim, os contrabandistas de carros permaneceram hostis a Hernan, mesmo que não lutassem mais. Um momento depois, Luke sorriu e se virou de repente: — Surpresa! Nos encontramos de novo.
A pessoa que ele estava prestes a dar um tapinha nas costas ficou tão chocada que quase o socou. Felizmente, ela se conteve, antes de perguntar baixinho: — Por que está aqui?
Luke sinalizou e foram para trás de uma fileira de carros. Ele então falou com um sorriso: — Quero comprar outro carro. Não posso mais dirigir aquele. Você sabe o motivo.
Aqueles olhos eletrizantes distintos olharam para ele: — Foi você de manhã, certo?
Luke sorriu e não falou nada, fazendo aquele olhar eletrizante cintilar de novo.
Ele disse com um sorriso: — Vanessa, passado é passado. Temos que seguir em frente.
Vanessa passou os dedos pelo cabelo: — O que há para ver quando você avança? Por que recusou minha oferta…?
Luke balançou a cabeça: — Sou um policial; não farei nada ilegal como roubo. Em Nova York, recuperei o dinheiro e ignorei vocês. Esse já é meu limite.
O motivo mais importante é que não posso gastar o dinheiro mesmo se eu roubar. É mais fácil conseguir dinheiro que pontos de crédito! Luke resmungou internamente.
Vanessa ficou em silêncio.
Ela tinha adivinhado vagamente que Luke diria isso. Também foi o motivo dos sentimentos complicados dela.
Por um lado, ela sentia que Luke a tratava um pouco bem demais.
Porém, por outro lado, sentia que Luke estava um pouco incomodado pelo que ela falou antes.
Ela acreditava que este era o motivo deste jovem policial manter distância dela.
Sua maior impressão de Luke era que ele era misterioso e formidável.
Diferente da maioria dos homens que conhecia, o jovem policial era completamente imprevisível.
Ele tinha a soltado em Nova York, resgatado ontem de manhã e após tocar no seu traseiro ontem de tarde, espancou Hernan. Ela sentia que estas eram coisas que não deveriam ter acontecido.
Porém, aconteceram.
Vanessa era uma caçadora de emoções por natureza.
Caso contrário, considerando seu conhecimento e inteligência, bem como habilidades de modificação de carro e direção, poderia facilmente ter uma vida de classe média nos Estados Unidos.
Se estivesse disposta a se vender para algum velho rico, era possível dela se tornar a esposa de um bilionário.
No entanto, ela sempre rejeitou esse tipo de vida chata.
Ela amava emoção, a sensação do seu sangue ferver e de aventura. Era por isso que roubava bancos.
Caso contrário, ela poderia ter roubado dinheiro de alguns magnatas idiotas com sua esperteza e movimentos. Isso seria muito mais fácil de fazer.
Porém, isso era chato demais. Ela amava brincar de pique-esconde com a polícia. O próprio crime não era seu objetivo e era somente uma maneira dela procurar por emoções.
Agora, um homem que dava o senso de novidade e empolgação apareceu. Exceto pelo fato de que era um pouco jovem, todo o resto era extraordinário, incluindo a questão que levou a melhor sobre ela.
Senão, ele não teria conseguido chamar seu interesse.
Pensando nisso, ela se aproximou e colocou a mão no ombro dele, enquanto olhava do seu ponto de vista elevado: — Então, quando salvou o Dominic e os outros de tarde, não foi por minha causa?
Luke ficou impotente.
As pernas longas desta mulher eram dominadoras demais. De salto alto, ela alcançava um atordoante 1,90 de altura, que a tornava muito maior que Luke.
Ele abriu os braços: — Estava salvando os agentes do FBI. Eles são meus colegas, afinal de contas… mmph.
Sua boca foi bloqueada.
Arfando após um momento, Vanessa murmurou um xingamento: — Seu… Maldito… Patife, você não pode fizer algo… legal?
Aceitando sua paixão repentina, Luke murmurou: — Então… fiz isso pela nossa amizade?
Vanessa olhou para ele mesmo quando sua boca estava ocupada: — Você…
— Vanessa, você encontrou um “velho conhecido”? — alguém perguntou casualmente.
Luke e Vanessa finalmente se separaram e se viraram.
No momento que o rosto de Luke foi revelado, um certo asiático bateu nas costas da pessoa que fez a pergunta.
O negão alto que levou o tapa nas costas falou alto: — Caralho! O que está fazendo?
Han, todavia, sorriu de trás dele e acenou: — Olá, Skywalker.
O negão alto esqueceu de fechar a boca quando se virou para olhar para Luke perto de Vanessa: — SKYWALKER?
Luke nunca mencionou seu nome para a gangue de Dominic. Vanessa também nunca revelou.
Então, todos se referiam da maneira que ele se introduziu, “Skywalker”.
Luke riu e assentiu: — Olá, Han.
Dominic olhou para ele por um momento antes de se aproximar e estender a mão.