Dominic não perdeu tempo com conversa fiada: — Vamos lá. — Os dois imediatamente sentaram no banco de trás do Toyota, que virou e apressou na direção do Rio.
Após o Mustang preto cruzar a ponte e entrar em Niterói, Luke parou numa estrada quieta e arrastou o homem de cinza para fora do porta-malas.
Tirando o capuz e máscara, Luke suspirou após ver o rosto do homem: — Sim, você realmente é hediondo de se ver.
Dito isso, ele não cobriu o rosto do homem de novo.
O homem grunhiu com raiva, mas não falou nada com a toalha enfiada na boca.
Seu rosto era extremamente feio. Sua pele era cinza e preta, como de um lagarto e tinha inchaços, o que o fazia não parecer humano.
Luke não se incomodou com sua fúria. Ele tirou a faca e cortou o ombro do homem algumas vezes.
Olhando para a ponta cega da faca e as marcas brancas no ombro do homem, Luke assentiu: — Você realmente tem ótimas habilidades defensivas. Não só carros, até facas mal podem perfurar você. Você tem uma ótima proteção física. — Enquanto estudava a ponta da faca, um traço de empolgação apareceu nos olhos do homem de cinza. Um pequeno espinho cinza saiu da testa e cresceu dez centímetros em menos de três segundos.
— Wu! Wu! Wu! — O homem soltou um rugido abafado.
O espinho cinza disparou na cabeça de Luke num raio cinza.
— Hehe. — Rindo, Luke levantou a mão direita sem pressa e pegou o chifre com os dois dedos na frente da sua testa.
O homem de cinza ficou atordoado.
Luke girou o objeto entre os dedos e observou com muito interesse.
Contra suas luvas pretas, o espinho cinza brilhava com um toque metálico.
— Então é por isso que se chama Ouriço — Luke murmurou antes de girar o pulso.
Swoosh!
Ainda havia choque no olho esquerdo do homem antes da luz sumir lentamente enquanto o olho direito virava um buraco.
Luke devolveu o espinho cinza ao homem de sua própria maneira — bem no fundo de sua cabeça.
Olhando para a notificação do sistema, Luke zombou e foi embora.
Ao mesmo tempo, Dominic e Brian se encontraram com todos e voltaram a fábrica abandonada. Todos se reuniram na fábrica.
Após examinar seu irmão e marido, Mia sorriu: — Graças a Deus. Nenhum de vocês tem feridas graves. — Após um longo silêncio, todos suspiraram de alívio.
Se algo acontecesse aos dois líderes, teria sido um preço alto demais para pagar pela operação, mesmo tendo sido um sucesso.
Felizmente, embora suas vidas tenham estado em perigo várias vezes, eles conseguiram voltar em segurança.
Dominic sorriu feliz enquanto observava sua irmã abraçar seu cunhado. Ele gritou: — Okay, vamos descarregar o saque primeiro.
Ouvindo as palavras de Dominic, Roman, o negão alto, correu para o caminhão: — Eu faço isso.
O contêiner se abriu e se inclinou para baixo. Então, um caminhão blindado saiu lentamente do contêiner para pousar no chão.
Na traseira do caminhão estava um cofre enorme. Vanessa usou o mesmo esquema em Nova York. Ainda foi útil. Brian, que estava dirigindo o verdadeiro caminhão blindado carregando o cofre que roubaram da delegacia, entrou no caminhão de carga que estava na beira da estrada logo antes de cruzar a ponte. Vanessa estava ao volante do caminhão de carga.
Um caminhão blindado falso já estava esperando na frente do caminhão de carga e Dominic o dirigiu pela ponte.
No momento que as polícias se aproximaram da ponte, a traseira do caminhão de carga foi fechada e estava sendo dirigido numa velocidade normal. Naquele momento, as viaturas, que perderam de vista o caminhão blindado mais cedo, não notaram a troca.
O motivo dos truques mágicos nunca ficarem velhos foi porque o mesmo princípio de engano podia ser implementado de diferentes maneiras.
Eles se aproveitavam dos preconceitos da maioria das pessoas.
Foi por isso que Dominic, que claramente poderia ter fugido, se arriscou em voltar e investir direto nas viaturas e no carro de Hernan.
Além de se vingar, não havia dinheiro algum no caminhão que caiu no mar com um cofre falso.
Era apenas um adereço para distrair todos.
Após este incidente, a atenção da polícia e quem mais estivesse interessado nos duzentos milhões de dólares estaria completamente focado no caminhão blindado que caiu no mar.
Quanto como iam pegar o cofre vazio que estava a dezenas de metros na água, não tinha a ver com Dominic.
— Taj, é com você. — Dominic bateu no ombro do baixinho negro ao lado.
Taj assentiu e pegou um bando de ferramentas.
Conectando o laptop ao cofre com um cabo, ele se ocupou por um tempo antes de tirar um plástico filme translucido com a marca da palma de Hernan. Ele respirou fundo e disse: — Vamos, bebê, não me dê trabalho.
Se tivessem as mãos de Hernan, seria mais fácil de passar no teste de impressão de palma.
Esta impressão foi copiada no filme e havia a chance de falhar.
Observando Taj colocar o filme sobre a tela de reconhecimento e pressionar com sua mão, todos prenderam a respiração.
A luz azul escaneou o filme na tela.
Deng!
Com um som, o indicador vermelho num lado da tela ficou verde.
Todos tiveram calafrios e estremeceram um pouco.
Taj suspirou. Ele olhou para todos e levantou a mão para girar a roda na porta do cofre. Com um clique suave, ele abriu lentamente.
No momento que a porta abriu, pilhas de dinheiro caíram numa onda.
O peso nos corações de todos suavizou. Era como se algo explodindo abruptamente preenchesse todos com alegria indescritível. A menos que experienciasse por si, seria difícil de imaginar qual era a emoção de ver vários metros cúbicos de dinheiro na sua frente assim, especialmente quando o dinheiro pertencia a você.
Roman, o negro alto, cerrou os punhos e gritou empolgado. Taj limpou o suor frio. Os dois irmãos latinos deram um soquinho em celebração.
Han e Vanessa estavam parados no canto com grandes sorrisos.
Brian e Mia também estavam se abraçando e beijando.
Apesar da calma normal, os lábios de Dominic também estavam tremendo enquanto tentava conter a vontade de rir.
Por último, havia Vincent, que estava limpando as lágrimas e suor enquanto gritava para si, Finalmente tenho dinheiro para alimentar meu filho e minha esposa!
Um momento depois, a fábrica abandonada foi preenchida com comemoração e risada.
A atmosfera no lado de Luke, todavia, não estava nem perto de ser tão alegre.