Switch Mode
Participe do nosso grupo no Telegram https://t.me/+hWBjSu3JuOE2NDQx

Super Detective in the Fictional World – Capítulo 578

Espancar Pessoas Não é o que Fazemos Todo Dia?

Weyland não estava usando dinheiro para comprar o silêncio de Lex; estava compensando as famílias das vítimas, como dizia no contrato.

Nas palavras de Weyland, a tragédia já aconteceu e os mortos não podiam voltar à vida, mas ele faria o melhor pelas suas famílias.

O que Lex poderia dizer?

Sua condenação não era tão prática quanto o dinheiro que Weyland estava oferecendo.

Dinheiro pode não resolver tudo, mas definitivamente poderia cuidar da maioria dos problemas.

O velho e astuto Weyland aplacou esta santa e a convenceu a ir ao seu quarto para descansar um pouco. Depois, caminhou até Luke, que estava comendo o doce em silêncio.

Luke não estava nada interessado na conversa deles. Ele estava olhando para o teto com as pernas cruzadas e pensando nos próprios assuntos enquanto mexia o pirulito ao redor da boca.

Puxando a cadeira para sentar-se, Weyland olhou para o relaxado Luke e finalmente falou: — Obrigado, Luke.

Luke virou a cabeça e sorriu: — Está tudo bem, Sr. Weyland. Fiz o que fui pago para fazer.

Weyland sorriu amargamente. Não seria tão problemático para ele se todos fossem tão razoáveis quanto Luke.

Quando a equipe de exploração foi contratada, foi explicado a eles que a missão seria extremamente perigosa antes de oficialmente assinar o contrato.

Agora que o acidente aconteceu e várias pessoas morreram, Weyland estava sendo culpado por isto.

Porém, como Luke falou, eles foram pagos de cinco a dez vezes a quantidade normal.

Uma missão com esta alta remuneração estava fadada a ser muito perigosa. Até Weyland não conseguia prever o que poderia acontecer.

Weyland apreciou ainda mais Luke — este era alguém que viu através da natureza das coisas.

Pessoas assim eram fáceis de lidar.

Eles eram muito difíceis de influenciar, mas quando prometiam, sempre continuariam até o fim.

— Vi seus esforços desta vez e adicionarei um bônus de cinco milhões. Que tal? — perguntou Weyland.

Luke assentiu com calma: — Os quinhentos mil estipulados no contrato já foram depositados na conta. O bônus que me dá não importa, Sr. Weyland.

Weyland não ficou surpreso.

Ele tinha lido o arquivo de Luke antes de contratá-lo.

Este jovem não era como os outros; aos dezoito, já ostentava vários milhões e não era extravagante. O bônus de cinco milhões foi para outra coisa.

Ele acreditava que Luke era esperto o bastante para entender seu significado.

Ao não recusar o dinheiro, Luke estava concordando tacitamente com certas coisas. Sobre o item desconhecido, por exemplo, e as consequências desta expedição — ele evitaria causar algum problema a Weyland.

Os cinco milhões de dólares eram um bônus e a compra do silêncio de Luke.

Após assegurar sua garantia, Weyland se levantou: — Descanse um pouco agora. Sua cabine é a Zero Três. Pergunte a qualquer um no barco e eles te levarão lá.

Luke: — Obrigado.

A jornada de volta foi muito mais rápida. A camada fina de gelo que se formou quando chegaram foi muito mais fácil de esmagar no caminho de volta. Depois de percorrer várias centenas de quilômetros, o gelo também afinou rápido.

Levou apenas cinco dias para o quebra-gelo voltar a Ushuaia.

Luke não ligou para Wales ou Flegg.

As ruínas foram explodidas e enterradas sob centenas de metros de gelo. Mesmo que contasse a Wales que seres extravagantes apareceram no Polo Sul, onde estavam os monstros para serem encontrados?

Os Aliens foram totalmente eliminados, explodidos a nada pela bomba extraterrestre.

E os Predadores? Eles voaram numa nave espacial. Isso simplesmente não soava como uma piada?

Desde que Luke prometeu deixar Weyland cuidar de tudo, ele ficou quieto. Após chegar a Ushuaia, Luke e Weyland voaram de volta a Los Angeles no avião privado de Weyland.

O carro empresarial de Weyland o levou para casa. Ao abrir a porta, Luke soltou um suspiro aliviado: — Lar doce lar.

Já eram sete da noite, mas ninguém estava em casa.

Luke coçou a cabeça: — Aqueles dois estão fazendo algo maluco de novo? — Ele estava com muita preguiça para se importar com o que estavam fazendo. Desde que já estavam fora, se preocupar agora era inútil.

Após enviar uma mensagem de texto a Selina, ele foi tomar banho.

Ele estava no sofá assistindo às notícias e já havia bebido dois copos de chá quando a porta finalmente abriu e os dois sujeitos de preto entraram correndo.

Era Selina e Dollar!

Uma pessoa e um cachorro estavam de preto com capuzes sobre a cabeça, eles quase pareciam mãe e filho.

Vendo Luke no sofá, os dois se encolheram inconscientemente.

Luke continuou vendo as notícias: — Okay, feche a porta primeiro.

Após a porta ser fechada, ele perguntou: — Limparam os rastros?

Os dois assentiram.

Luke: — Tudo bem, vão se limpar e então conversaremos. 

Alguns minutos depois, Selina voltou usando roupas casuais e com um sorriso na cara. Gold Nugget se acovardou atrás dela.

Ela se sentou perto de Luke e perguntou: — Você voltou mais cedo, não é?

Luke assentiu: — Concluí meu trabalho, então vim direto para casa. O que você fez?

Selina hesitou por um momento antes de responder honestamente: — Saí e espanquei alguns caras.

Luke ergueu a sobrancelha: — Ninguém morreu?

Selina balançou a cabeça: — É claro que não. Só espanquei eles.

Luke murmurou: — Tudo bem, então, vá para a cama se for tudo.

Selina e o cachorro deitado sob os pés dela arregalaram os olhos: — Hã?

Luke bebeu o chá e expressou sem pressa: — Espancar pessoas não é o que nós, policiais de Los Angeles, fazemos todos os dias? Quando pararmos de bater nelas, será o dia em que estaremos no noticiário.

Selina e o cachorro se entreolharam e não conseguiram encontrar nada de errado no que Luke disse.

 Porém, ela não pôde deixar de perguntar baixinho: — Está realmente tudo bem?

Luke sorriu: — Não esqueça das regras de segurança: avalie sua operação pelo menos três vezes após voltar e não deixe rastros. Na verdade, não me oporia se você quisesse espancar todos os gângsteres em Los Angeles.

Esta resposta estava além do que imaginavam novamente: — Todos?

Isso seria dezenas de milhares de pessoas.

Luke deu de ombros: — Os caras que fazem coisas ruins não merecem levar uma surra?

Sem interesse em continuar o tópico trivial, Luke deixou de lado e falou com um sorriso: — Estava ocupado demais nesta viagem para comprar um presente. Compensarei você quando eu tiver resultados.

Selina ainda estava chocada com a ideia de “espancar todos os gângsteres de Los Angeles” e apenas assentiu bobamente.

Os olhos do cachorro no seu pé, todavia, iluminaram e este começou a ganir.

Olhando para a expressão expectante e os olhos negros e brilhantes, Luke bateu na testa.

Ele estava falando com Selina, mas “você” também poderia significar “todos vocês”.

Este cachorro alienígena claramente estava se elogiando.

Mas quando Luke pensou sobre isto, não quis desapontar o cão.

— Não acho que você consiga usar aquela coisa. — A cabeça do cachorro caiu com as palavras de Luke.

Faça uma Doação e contribua para que o site permaneça ativo! Conheça nossa Assinatura VIP e seus benefícios!!

Comentários

0 0 votos
Avalie!
Se Inscrever
Notificar de
guest
0 Comentários
Mais recente
Mais Antigo Mais votado
Inline Feedbacks
Ver todos os comentários

Opções

Não funciona com o modo escuro
Resetar