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Super Detective in the Fictional World – Capítulo 585

Esta é a América, Este é o Nosso Mundo

A expressão de Sonia ficou um pouco estranha. Ela parecia querer rir, mas conseguiu se conter: — Tudo bem, minha explicação não foi precisa. Na verdade, o “membro” mais curto não foi quebrado, foi inchado.

Luke coçou a cabeça: — Tão brutal assim?

Sonia finalmente riu baixinho: — Essas pessoas estavam tentando estuprar quando encontraram este “vigilante”. A outra parte os chutou na virilha por trás e então quebrou seus quatro membros.

Luke sorriu amargamente por dentro, mas sua expressão não mudou: — Honestamente, eu faria o mesmo. Não tem pistas deste Sr. Vigilante?

Sonia balançou a cabeça: — Não. As vítimas são bandidos que gostam de entrar em brigas. Não tem prova de que foram feridos pela mesma pessoa. Além disso, você sabe que o promotor de justiça e os juízes estão pedindo muito para pegarmos leve…

Luke estalou os lábios: — Tudo bem. Vamos tratar este Sr. Vigilante como se não existisse. E a outra coisa?

Sonia: — Você ouviu as notícias ontem? Três bandidos foram pendurados numa roda gigante num parquinho no lado leste.

Luke assentiu: — Vi. O “Sr. Vigilante” tem parte nisso também?

Sonia balançou a cabeça: — Não. É só que o incidente explodiu hoje. Creio que os promotores de justiça e os juízes ficarão mais ocupados depois disto.

Luke ergueu a sobrancelha: — Muitos morreram? Ou foram pegos?

Sonia: — Segundo as informações no departamento desta manhã, um advogado, um promotor de justiça e um juiz da vara criminal recentemente aposentado morreram ontem e hoje.

Luke franziu a testa: — Crime de ódio?

Sonia assentiu: — O advogado foi encontrado afogado na própria piscina. A casa do promotor foi incendiada com ele dentro. A casa do juiz aposentado foi explodida; nem havia partes o bastante para preencher um saco de evidências.

Luke bateu na mesa.

Isso foi realmente brutal. A maneira como o juiz morreu, em particular, indicava ódio forte. Queimar uma casa, por outro lado, não era surpreendente, já que era uma tática comum que gangues usavam para destruir cenas de crime.

Sonia olhou ao redor cuidadosamente antes de se aproximar de Luke para sussurrar: — Dizem que os três mortos estavam relacionados a um caso de cinco anos atrás e que a única vítima sobrevivente daquele caso voltou.

Luke suspirou: — Então, após tudo isso, você está aqui para dar um tapa na cara, não é?

Sonia ficou atordoada: — Do que está falando?

Luke abriu as mãos: — Você mesma disse, um Sr. Vigilante está ajudando a espancar gângsteres e uma vítima está se vingando de alguns oficiais corruptos; é como se nós fossemos os vilões.

Os lábios de Sonia se moveram, mas ela percebeu que não havia nada que pudesse dizer. Colocando dessa maneira, realmente parecia isto.

Ela se levantou com raiva para sair com os dois sacos de comida: — Esta é a América! Este é o nosso mundo! O que posso fazer?

Luke, todavia, soltou um “ei” e sorriu após ela se virar: — Obrigado pela informação.

O rosto de Sonia congelou por um momento antes de acabar sorrindo enquanto levantava os dois sacos: — Você já não pagou por isto? Adeus.

Observando Sonia ir embora, Luke refletiu sobre a primeira informação.

A segunda informação sem dúvidas seria um caso grande em LA, mas aconteceu no lado leste, o que não era sua jurisdição.

Mais importante, as mortes de um advogado, promotor de justiça e um juiz significava que a corrupção e suborno poderiam estar envolvidos. Ele não estava interessado em enfurecer pessoas que não tinham limites.

Quanto à primeira informação…

Luke estreitou os olhos e olhou para a hora.

Já passava das nove e vinte, mas sua parceira ainda não havia chegado.

Mas mesmo antes dela aparecer, ele não poderia fazer nenhuma pergunta aqui, então não estava com pressa.

Naquele momento, recebeu uma ligação de outro número. Ele olhou para o número, que não parecia familiar.

Ele atendeu e falou casualmente: — Alô, quem você está procurando?

Uma voz rouca e seca veio da chamada: — Sou eu, Tony Stark. Onde conseguiu a coisa que me deu ontem?

Luke se endireitou enquanto sorria: — Acha que está tudo bem falar sobre isto pelo celular?

Após um breve silêncio, Stark respondeu: — Enviarei um carro para te pegar às dez.

Luke: — Okay. Estou no departamento.

A ligação foi encerrada.

Luke coçou o queixo e riu. Fazer esta boa ação foi muito difícil.

Enquanto ponderava como interagir com o figurão, o celular tocou de novo.

Ele atendeu, só para ver que era outro número que não conhecia. Além disso, era um número da América do Sul.

Ainda assim, Luke atendeu: — Alô, quer falar com quem?

— Luke? — Foi uma voz feminina.

Pensamentos surgiram na mente de Luke: — Se quer dizer o Luke que te comprou uma bebida, então, sim, sou eu.

A mulher ficou em silêncio por um instante: — Tudo bem, o guaraná e o suco de framboesa não estavam ruins.

Luke achou engraçado: — Em que posso ajudar?

Era Rebecca.

Ele não achava que ela ligaria por motivo algum.

A Fraternidade ainda deveria estar caçando e ela deveria evitar o máximo de comunicação possível.

Um momento depois, ele desligou com uma expressão estranha: — Sério? Tenho que me envolver nisso também?

Tirando o pirulito de chocolate, tirou o invólucro lentamente e colocou na boca enquanto contemplava a informação que acabou de receber e que tipo de benefícios ele poderia receber disto.

Ajudar era uma coisa, mas o que poderia ganhar era outra.

Como um homem que nunca tinha pontos de experiência e crédito o bastante, ele já era bom em ganhar mais e gastar menos e virou um hábito que planejava manter.

Naquele momento, houve o som de passos e alguém remexeu na caixa de comida na mesa.

Luke nem se incomodou em olhar. Ele simplesmente perguntou: — Você não comeu?

— Você tem que perguntar à Elizabeth sobre isso. — Era a voz de Selina.

Luke virou a cabeça: — Então você não comeu também?

Elizabeth sorriu estranhamente enquanto segurava o saco de papel que Selina acabou de dar: — Ainda não.

Devorando o sanduíche de caranguejo e dando um para o expectante Dollar, Selina elogiou: — Não tem nada na geladeira dela além de algumas garrafas de água com gás. Nem tem uma fatia de queijo. — Elizabeth se sentiu um pouco estranha, mas não muito envergonhada.

Ela estava muito familiarizada com estas duas pessoas.

Luke: — Ela vive sozinha e muitas vezes trabalha até tarde e acorda cedo. Não é perfeitamente normal ela não ter comida em casa?

Selina pensou por um momento e percebeu que fazia sentido.

Algumas pessoas gostavam de estocar os ingredientes iguais a Luke.

É claro, também havia gente como Elizabeth que não preparava comida em casa.

Logo, Elizabeth fugiu com seus sanduíches de caranguejo.

Quando se tratava de cozinhar, sentiu que precisava estudar mais. Por enquanto, ainda não estava qualificada para se juntar a uma discussão culinária de alto nível.

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