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Super Detective in the Fictional World – Capítulo 603

Esqueci!

Luke voltou de tarde e achou estranho quando viu a sala de estar vazia. Claire já tinha saído?

Mas logo ouviu barulhos da academia.

Ele foi checar através da porta aberta e não sabia se ria ou chorava. Ela não estava aqui de férias? Por que estava treinando agora?

Na sala, Selina estava ensinando Claire um certo bloqueio de articulação.

Após uma olhada rápida, Luke percebeu que era um dos “movimentos proibidos” que ensinou a Selina, o tipo que com certeza iria aleijar o oponente.

Ele pensou por um momento antes de perguntar: — Por que está ensinando isto?

Ao ouvir a voz de Luke, Selina virou a cabeça: — Você falou que esta é uma habilidade salva-vidas. Você não quer que ela aprenda?

Luke assentiu em reconhecimento: — Então, você deve ser clara nas situações em que pode ser usado! Será um problema se ela aleijar permanentemente alguns ladrões pelo resto da vida.

Os olhos de Claire brilharam: — Isso é tão bom assim?

Luke soltou um suspiro: — Não é tão fácil quanto pensa encontrar alguém em quem possa usar a habilidade. Nem mesmo pense em passear numa área perigosa à noite na busca de um oponente.

Claire assentiu, arrependida: — Tá, isso é realmente irreal.

Robert e Catherine a ensinaram desde jovem a não arriscar a vida por nada.

É claro, para algumas pessoas, esportes extremos não eram considerados inúteis, então ninguém impediu Claire de praticar skateboard e patinação.

Claire ficou levemente distraída agora que Luke voltou: — Luke, você e a Selina podem lutar para eu ver? O tipo real, luta corpo a corpo, que a Selina falou.

Luke balançou a cabeça: — Acho que não. — Ele não queria que Selina fosse assombrada pela má sorte, nem queria que ela jogasse blackjack com ele.

Claire ficou decepcionada: — Não?

Luke sorriu: — Selina tem treinamento de ataque. Veja se pode alcançar o nível dela.

Claire ficou interessada de novo: — Sério? Quero ver!

As crianças eram realmente ingênuas! Luke riu internamente.

Ele tirou a camisa, os coldres sob os braços e o cinto de aparatos na cintura. Em seguida, pegou os dois alvos de mão.

Somente então ele sorriu para Claire: — Observe e aprenda com a Selina. — Ele se virou e gesticulou para Selina.

Os dois eram praticamente da mesma opinião e ela soube pelo olhar que era para se conter hoje.

Ela só podia revirar os olhos de volta.

— Comece. — Para a instrução de Luke, os punhos de Selina vieram como uma tempestade.

Bang! Bang! Bang! Bang! Bang! Bang! Bang!

Claire ficou chocada. Você está brincando comigo? Como uma estudante do ensino médio que amava todo tipo de exercício e como a líder da equipe de torcida no último ano, Claire tentou vários esportes. Ela também fez algum treinamento básico de jiu-jitsu brasileiro com Luke e sabia uma coisa ou duas sobre combate.

A força e velocidade que Selina estava demonstrando era muito mais avançada do que os jogadores do ensino médio exibiam em competição.

Isto não era desprezo contra Selina, já que não era raro para boxeadores do ensino médio terem mais de 1,80 de altura e pesarem quase noventa quilos.

Porém, o que Claire não sabia era que, se Selina estivesse tentando o melhor, ela poderia espancar a maioria dos boxeadores profissionais de peso médio.

No final, este show falso que Luke e Selina fizeram foi empolgante o bastante para deixar Claire interessada em treinar combate.

Ela declarou que teria treinamento de combate básico com Selina todo dia.

Luke ficou muito aliviado; desta maneira, não havia necessidade desta macaquinha nunca ficar sem energia.

Os próximos dias foram pacíficos. Luke e Selina trabalharam nos casos como de costume.

Ocasionalmente, Luke ia ao treinamento policial, mas sempre saía mais rápido após aparecer e bater ponto.

Nenhum dos estudantes da sua classe tinha reclamações.

Isso porque, durante este período, eles tiveram sua primeira aula de noções básicas de armas de fogo.

Peterson chamou Luke de novo, não para ensinar a classe, mas para subjugar certos novatos arrogantes.

Desde que descobriu que Luke era um detetive oficial, a atitude de Peterson mudou cento e oitenta graus.

Aqueles que tinham a capacidade deveriam ser tratados como tal.

— Hoje, Luke demonstrará os básicos da desmontagem e montagem de uma arma — disse Peterson solenemente.

Luke deu um olhar questionador. Sério? Não será cruel demais?

Peterson respondeu com um olhar de garantia. Apenas os vença e faça-os calar a boca.

Impotente, Luke apenas deu um passo e desmontou e montou a Glock fornecia na velocidade de um oficial veterano.

Satisfeito, Peterson se adiantou: — Okay, se puderem alcançar este nível, passam nesta aula. Isso é tudo por enquanto, façam uma pausa.

Todos xingaram Peterson secretamente.

Ninguém ficou com raiva de Luke. Afinal, ele só estava fazendo como foi instruído. Peterson não se importava nenhum pouco com os xingamentos dos novatos. Ele já estava acostumado.

Luke se importava menos ainda.

Após aquele incidente, menos pessoas tiveram objeções a Luke saindo cedo.

Este tipo de homem que destruía a confiança dos outros não deveria estar aqui. Ele era um pesadelo para os outros estudantes, como quando seus pais te comparavam com outras crianças.

Após o que Peterson fez, nenhum dos estudantes do lote de Luke tentou fazer amizade com ele.

Somente três garotas na classe vieram pedir seu número.

Luke as recusou educadamente e deu o número do telefone fixo do escritório. Afinal, ele mal ficava lá.

Quando Luke foi ao treinamento, Selina aproveitou a oportunidade para ajudar Claire a se familiarizar com as áreas perigosas em Los Angeles.

Luke e Selina muito rapidamente voltaram à rotina normal, já que Claire não queria perturbar o trabalho deles.

Faça o que precisa fazer! Isto era algo que Robert e Catherine haviam ensinado.

Luke estava menos inclinado a segurar a mão dela e simplesmente deu um colar discreto que tinha um rastreador como último meio de segurança.

Naquela tarde, Luke voltou para casa, só para encontrar o local escuro.

Ninguém estava na sala de estar. Selina e Claire estavam murmurando juntas na cozinha.

Ele falou: — Cheguei.

Para suas palavras, a porta da cozinha abriu de repente e as duas empurraram um carrinho com um bolo de três camadas.

No bolo estavam acesas as velas 1 e 9.

— Parabéns para você, nesta data querida… — Selina e Claire cantaram com grandes sorrisos atrás do carrinho.

Atordoado, Luke bateu na testa: — É meu aniversário? Esqueci totalmente. — Ele não estava interessado em aniversários na sua vida anterior, nem no seu ou no de outras pessoas. Ele melhorou um pouco agora graças à influência das pessoas ao redor, mas não muito.

Ele nunca pensou demais em aniversários após sair de Shackelford e, no final, esqueceu do próprio aniversário.

Do outro lado, Selina e Claire riram tanto que não conseguiram continuar cantando.

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