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Super Detective in the Fictional World – Capítulo 605

Custará mais para chegar mais cedo e não aceito cheques

O cachorro curvou os lábios e virou a cabeça para ver fora do carro.

Luke finalmente ligou para Selina e contou a situação básica.

Selina: — Sem problemas. Cuidarei de tudo aqui. Tenha cuidado.

Luke: — Gold Nugget está comigo. Você…

Selina não achou grande coisa: — Tudo bem. Aquele cara é incrível. Será bom se puder te ajudar.

Luke apenas assentiu de acordo e desligou.

Ele e Selina eram próximos demais para ele agradecer por algo tão pequeno.

Ele chegou a um aeródromo privado na periferia em vinte minutos. Se disfarçando, ele simplesmente falou o nome de Jenny e foi levado até um avião pela comissária de bordo.

Luke não estava com vontade de conversar com a linda comissária. Ele simplesmente agradeceu e falou: — Podemos partir agora. Estou com pressa.

A comissária não perdeu tempo com palavras também. Poucas pessoas que precisavam voar com urgência à noite não estariam com pressa.

Luke não era o empregador, mas a pessoa que a contratou era muito poderosa, então alguém que pudesse pegar este avião emprestado não podia ser comum.

No avião, Luke pegou o laptop e checou as informações.

Ele sabia qual era o plano de viagem de Robert e Catherine, mas não estudou em detalhes. Naquele momento, franziu a testa quando descobriu a localização do navio.

O navio, que saiu de Nova York para a Europa, estava no meio do nada, como Robert disse.

Estava a centenas de quilômetros do continente mais próximo e quase dez mil quilômetros de Nova York.

Considerando o que Robert falou sobre as pessoas estarem preparadas, Luke sentiu que as coisas não pareciam boas.

Não havia sentido em relatar isto à polícia.

Num grande caso como este, onde mil pessoas foram mantidas reféns num navio, a primeira escolha da polícia seria a negociação.

Não importava de verdade quem era a pessoa, contanto que não fossem pessoas importantes.

Luke, por outro lado, só queria garantir a segurança de Catherine e Robert. A segurança dos outros turistas não era algo que podia cuidar. Ele não podia proteger mais de mil terroristas sozinho.

Enquanto o avião seguia rumo, Luke checou as mensagens que Robert enviou de vez em quando pelo celular via satélite.

A situação não estava boa e nem ruim.

Os sequestradores no navio pareciam ter um alvo claro. Eles não atacaram os turistas, mas os reuniram em grupos em locais diferentes, como se estivessem procurando por alguém.

Porém, como os turistas foram conduzidos a vários locais para serem trancafiados, havia cada vez menos locais para os dois se esconderem.

Havia mais de duzentos sequestradores, cada um tinha o próprio papel; eles foram muito cuidadosos e profissionais.

Eles montaram um perímetro e averiguaram piso por piso do navio.

Robert não ousou fazer nada.

Todos os criminosos tinham walkie-talkies. Eles também estavam se movendo em grupo e checando um ao outro regularmente.

Se matasse algum deles, seria descoberto em menos de dez minutos e os outros criminosos procurariam por ele.

Ao mesmo tempo, os sequestradores selaram os locais criativos do cruzeiro.

Se Robert estivesse sozinho, aquelas barricadas não seriam nada.

Contudo, Catherine estava junto e ele não estava confiante de que poderia voltar e se esconder nas áreas já averiguadas pelos assaltantes. Felizmente, o navio era muito grande e os criminosos não estavam com pressa. Uma busca geral levaria algum tempo.

Luke calculou silenciosamente o tempo e ainda estava um pouco preocupado. O melhor resultado seria ele chegar primeiro.

Dessa maneira, conseguiria assegurar a segurança de Catherine.

Ele não se preocupava com Robert, que não era uma pessoa comum também.

O pior resultado seria os dois serem descobertos. Luke só podia esperar que Robert não fosse imprudente quando isso acontecesse.

Entretanto, após três horas de voo, Robert enviou uma má notícia: a polícia já havia aprendido que o navio foi sequestrado.

Claramente, ele não era o único com um celular via satélite no navio.

Os sequestradores, assim, aceleraram o ritmo e ficaram mais brutos. O primeiro bastardo azarado a ser baleado também apareceu.

Ele era um policial que estava viajando com sua esposa. Ele ficou furioso quando sua esposa foi empurrada pelos assaltantes e brigou com eles. Um dos sequestradores então abriu fogo. Luke franziu a sobrancelha.

Esta era exatamente a situação que temia.

Numa viagem isolada, os sequestradores estariam mais tranquilos e menos preocupados com o mundo externo e não agiriam com pressa.

Porém, a ameaça da polícia estava fadada a causar uma reação em cadeia.

Além disso, agora que os criminosos balearam e feriram alguém, eles não hesitariam em disparar no próximo rebelde.

Finalmente, à meia-noite em Nova York, Luke rapidamente saiu do avião e embarcou em outro pequeno no aeródromo privado.

O piloto era um homem barbudo. Ele simplesmente ligou o avião e partiu após Luke dizer o número do pedido e as coordenadas do seu destino.

Ele realmente não se importava por que este cliente, que estava de preto, cobrindo até o rosto, ia ao oceano no meio da noite.

Afinal, o cliente pagou dez vezes o preço normal.

Para esta fortuna inesperada, o piloto não se importava de assumir alguns riscos.

Ele não era exatamente um cidadão cumpridor da lei. Este avião foi modificado e era contra a lei usá-lo para negócios, mas voava mais rápido e ia mais longe que os outros do seu tamanho.

Uma viagem de quase dois mil quilômetros não era algo que um aviãozinho normal poderia fazer. Além disso, este cliente estaria saltando na metade, o que era muito raro. Porém, e daí? De qualquer forma, o cliente já pagou. Na escuridão da vasta noite, o avião subiu rapidamente, deixando para trás a metropolitana cidade de Nova York, que estava cheia de luzes.

Olhando para o velocímetro, Luke perguntou: — Quantas horas até o destino?

O barbudo: — Três horas.

Luke checou a hora. Era meia-noite e dez. Ponderando por um momento, questionou: — Quão rápido pode ir sem arriscar nossa segurança? — Embora desejasse que o avião pudesse voar como um foguete, infelizmente apenas desintegraria no ar se isso acontecesse.

Após um breve silêncio, o barbudo respondeu: — Custará mais para chegar lá mais cedo.

Luke: — Posso pagar.

O barbudo: — Posso chegar lá em duas horas e meia. Quanto pode dar?

Luke: — Duzentos mil.

O barbudo olhou para ele: — Não aceito cheques.

Luke procurou na mochila casualmente e tirou um saco preto. Então, jogou para o barbudo: — Comece a contagem. Se não chegar lá às vinte para três, você não receberá nada.

O barbudo não prestou atenção alguma. Ele apenas checou rapidamente os maços de dinheiro com uma mão antes de enfiar o saco no espaço sob o assento: — Com dinheiro, é possível.

Dizendo isso, pressionou várias coisas no painel e o avião acelerou de repente.

Luke entendia completamente a maneira de fazer as coisas do piloto barbudo.

Por que ele aceitaria um trabalho privado no meio da noite para voar até o oceano a mil quilômetros de distância se não fosse sobre dinheiro?

Por que ele se fingiria de cego para o cliente, saltando do avião no meio se não fosse ganância?

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