Na luz das lâmpadas dos helicópteros, um gigante preto estava segurando um casal em ambas as mãos.
Ambos sentiram estar vendo uma cena da TV, onde um criminoso segurava pessoas reféns, quando estava encurralado.
O jovem gaguejou: — C-Cara, posso te dar quanto dinheiro quiser contanto que me solte.
Luke: — … Sua casa acabou de queimar até o chão.
O jovem: — Tenho meu cartão comigo. Ainda tem algum dinheiro nele…
— Espera, você não falou que não tem dinheiro e por isso estava usando meu cartão? — A garota interferiu. Luke pôde ver veias latejando na cabeça da garota.
Ele virou a cabeça para olhar o jovem: — Você deveria dar seu dinheiro para sua namorada.
Você merece por me chamar de sequestrador! Luke murmurou consigo enquanto corria para o beco ao lado do prédio.
O casal ficou atordoado por um momento. Lembrando o que Luke falou antes de sair, a garota interrogou seu namorado de novo: — Você não falou que estourou o cartão? Além disso, o que falou agora há pouco? “Me” solte? Eu ouvi direito? Você não poderia pelo menos dizer “nos” quando estávamos correndo por nossas vidas?
O jovem: — Foi uma mentira. Você foi enganada também?
A garota zombou: — Ele nos salvou e não extorquiu nenhum dinheiro seu. Você só ficou com tanto medo que falou a verdade por acidente, certo?
O jovem corou, mas havia um olhar de culpa em seus olhos. Claramente, a garota acertou em cheio.
Contudo, eles mal haviam começado a brigar quando duas vans frearam perto deles e dois grupos de repórteres saíram e começaram a entrevistá-los.
Uma das repórteres foi mais decisiva: — Levarei o homem e você a mulher! Vamos separá-los! Você não quer que os outros canais nos derrotem, quer?
O repórter da outra emissora aceitou rapidamente a proposta. A cobertura inicial significava mais audiência. Naquele momento, muitas pessoas estavam prestando atenção ao Anjo Alado de Preto.
Hã? Que tipo de apelido é Anjo Alado de Preto? Que idiota pensou nisto? Parece horrível! Resmungando em seu coração, o repórter puxou a garota para o lado e ofereceu duzentos dólares por uma entrevista.
Naturalmente, a garota aceitou a oferta.
Mesmo que não aceitasse, seu namorado sem vergonha concordaria com a velha repórter.
No final, seu namorado realmente concordou em ser entrevistado e só por cem pratas.
É claro, a repórter não era realmente uma mulher velha. Ela era apenas a típica senhora de escritório e só tinha vinte e nove anos. Por outro lado, Luke ainda estava sendo perseguido por dois helicópteros. Eles eram paparazzi profissionais que estavam seguindo as últimas notícias por décadas e tinham excelente coordenação aérea e terrestre.
As vans das emissoras chegaram e pararam o casal, enquanto os helicópteros não perderam tempo seguindo Luke.
Usando o terreno complicado como cobertura, todavia, Luke logo se livrou deles.
Após ajudar outros quatro oficiais em patrulha a cuidar de um bando de traficantes armados encurralados, os helicópteros apareceram de novo.
Porra, vocês são realmente super paparazzi! Vocês têm Olfato Aguçado também? Xingando internamente, Luke desistiu.
Batman foi a maior notícia daquela noite; não havia como os repórteres deixarem-no escapar.
Luke se escondeu entre os prédios novamente.
Os helicópteros procuraram no céu noturno, mas não conseguiram encontrá-lo.
Vários minutos depois, Luke cuspiu enquanto rastejava de um bueiro e praguejou: — Merda! Vocês conseguiram fazer algo que centenas de criminosos armados não conseguiram! As criaturas mais assustadoras no mundo são espectadores!
Entrando num prédio próximo, tirou rapidamente o equipamento e enviou uma mensagem para Selina: — Onde está agora?
Selina: — Plaza Redick no distrito central.
Luke: — Uma notificação do departamento?
Estava barulhento do lado de Selina: — Sim. Havia uma festa no último andar quando o terremoto aconteceu. Todos os participantes estão presos lá.
Enquanto colocava as roupas normais, Luke disse espontaneamente: — Eles estão presos, não mortos. Por que fomos chamados?
Selina respondeu mal-humorada: — Eles são figurões e não podem descer as escadas. A plataforma de pouso no terraço também foi bloqueada pela queda da estrutura metálica. O departamento agora que os descemos. Realmente não sei para que serve toda aquela comida que os figurões comem.
Luke achou graça: — É para energizar seus cérebros para fazer mais dinheiro.
Selina não estava no clima para piadas no momento: — É melhor se apressar. Várias pessoas já perguntaram por você. Falei que estava ajudando em outro lugar.
Luke trocou de roupas, saltou uma janela e começou a correr: — Chego em cinco minutos.
Ele estava a apenas um quilômetro do Plaza Redick. Cinco minutos eram o bastante para chegar lá.
Percorrendo os becos e prédios que não tinham câmeras de segurança, Luke chegou ao Plaza Redick três minutos depois.
Ele colocou o distintivo e estava prestes a entrar quando seu celular tocou. Era da Claire.
Ele não estava muito tenso; nada poderia ter acontecido com ela.
Quando Selina saiu, ela deixou Gold Nugget em casa para protegê-la.
A habilidade simbiótica do cachorro era um grande salva-vidas ou Luke não teria o aceitado.
Enquanto se movia, Luke atendeu a ligação. — O que é?
Claire: — Luke, você está bem?
Luke sorriu: — Como posso não estar? Não perdi nenhum fio de cabelo.
Claire ficou aliviada no começo, mas então perguntou tensamente: — Onde você está?
Luke: — No centro da cidade, Plaza Redick.
Atordoada por um momento, Claire exalou suavemente: — Isso é ótimo. Você lembra da minha amiga Blake?
Luke: — Aquela da competição de líder de torcida, cujo futuro padrasto é um super magnata?
Claire: — Isso! Ela está no estacionamento subterrâneo do Plaza Redick. Ela falou que ficou presa numa passagem que colapsou. Você pode mandar alguém…
Luke: — Okay, entendi. Aparência, número!
Claire: — Deixe-me checar.
Ela rapidamente recitou um número: — Ela tem dezoito, é muito bonita, cabelos negros e olhos azuis-esverdeados. Eles são grandes e lindos e parecem com um gato.
Luke: — Isso é tudo? — A descrição era bem vaga, mas o bastante.
Claire: — Bem… Ela usa pelo menos um DD e tem lindos seios. Você entenderá quando a ver, você não pode perder.
Você é uma garota, por que está prestando atenção no tamanho do sutiã de sua amiga? Luke zombou internamente.
Ele acelerou o ritmo e falou: — Okay, vou entrar no estacionamento subterrâneo. Direi a Blake para te ligar mais tarde.
Claire: — Ah, você tem que ter cuidado. Se for perigoso demais…
Luke sorriu: — Pare de se preocupar, tenho mais experiência que você. Verdade, ligue para o Robert e a Catherine agora e diga que estamos bem.
Ele entendeu o que esta macaquinha estava tentando dizer. No final, Claire se importava com seu irmão.
Ela ligou só para ver se ele podia fazer algo para resgatar Blake, não para ir sozinho.
Infelizmente, ela não sabia que a polícia estava com as mãos cheias.